"Bom dia, meu amor. Feliz Dia dos Namorados!", Bia diz, os olhos brilhando de alegria.
Acordo com a euforia de Bia. Ela sorri calorosamente enquanto me abraça, e seu afeto traz um pouco de alívio para minha alma, mesmo com todo o peso da situação com Sofia sobre meus ombros.
"Bom dia, amor. Feliz Dia dos Namorados para você também", respondo, tentando parecer o mais animado possível, apesar da situação.
"Como está a minha princesinha enjaulada?", ela pergunta, acariciando meu pênis na gaiola de castidade.
"Está bem... apertada, mas está bem", respondo, sorrindo levemente.
"Não está não... Princesinha usa calcinha", ela responde com um olhar malicioso.
Percebo para onde a conversa está indo. Bia vai até o guarda-roupas buscar o conjunto de hoje para eu usar.
“Aqui! Em homenagem ao dia dos namorados!”, Bia mostra o conjunto, sorridente.
A calcinha seguia a mesma linha da de ontem, fofa e sensual. Feita em tule, sua frente era toda bordada com corações. E sua lateral, rendada, terminava em um pequeno triângulo vazado na parte traseira, segurado por um delicado coração de metal dourado na parte de cima, e finalizado em um único fio, que me pressionaria o dia inteiro, na parte de baixo.
“Você gosta mesmo que eu use essas calcinhas pequenininhas, né?”, Reclamo em forma de brincadeira.
“Eu te dei a chance de comprar as próprias calcinhas… Mas ja que você gosta tanto das minhas…”, pontua Bia com astúcia, ela tinha um ponto válido.
“E qual a sua desculpa para esse sutiã apertado?”, Indago novamente.
“Porque gosto dos seus peitinhos arrebitadinhos, ué”, Bia se diverte com a própria resposta.
O sutiã tinha estrutura firme e taças bem acolchoadas, perfeito para levantar até mesmo os meus peitos masculinos. Ele era coberto pelo tule de padrão de corações, e era decorado com o mesmo coração de metal da calcinha, bem no meio do busto, tornando uma peça muito adorável.
Eu visto a lingerie ainda não acostumado com o tradicional desconforto dessas peças sensuais, mas mesmo assim, no final a escolha de Bia mais uma vez fica encantadora no meu corpo.
“E as meias?”, pergunto curioso.
“Mmmm… A mocinha tá gostando de usar meia-calça, é?”, Mesmo depois de tantas, Bia ainda se diverte comigo colocando lingerie.
“Não… Eu só imaginei que você iria querer...”, Tento me defender.
“Haha… Pera ai que eu já vou buscar."
Bia me entrega um delicado par de meias pretas. Ansioso, não demoro a coloca-la, diferente das anteriores, essa meia calça tinha uma costura na parte de trás, formando uma elegante linha que se estendia por toda a minha perna. A renda que se prendia nas minhas coxas até criava uma resistência, mas não tão firme como as das duas anteriores que eu tinha usado.
“Tenho mais uma novidade, bebê, olha só o que vai segurar as suas meias hoje.”, diz Bia alegre me trazendo mais uma peça de roupa.
Era uma cinta-liga com o mesmo padrão de corações do meu conjunto, só que também tinha um tule em poá nas laterais criando um contraste feminino e delicado.
Bia passa a cinta por volta da minha cintura, e amarra as pontas nas minhas meias, que agora ficam bem sustentadas.
“Você caprichou mesmo hoje, hein?”, digo encantado, observando meu corpo todo decorado no espelho.
“Hahaha… Tá muito lindinha, amor!”, Bia exalta observando e ajeitando cada pedacinho minimamente fora do lugar.
Me pergunto o que Sofia irá achar. Lembro de seu rosto malicioso e isso me trás calafrios.
Depois de um café da manhã rápido, me preparo para sair, fingindo que estou indo para o trabalho. Respiro fundo, pego o plug exigido por Sofia, e me despeço de Bia com um beijo.
“Preciso ir, Bia. Tenho um dia cheio pela frente”, digo, tentando parecer convincente.
Ela me dá um beijo de despedida, seu olhar carinhoso me acompanhando enquanto saio de casa.
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