Renascimento - parte 2

Um conto erótico de Gabriel
Categoria: Gay
Contém 1528 palavras
Data: 13/07/2024 17:31:49
Última revisão: 13/07/2024 17:43:55

O falecimento de Santiago parou a cidade. Luto por 7 dias. O velório durou horas, pois todos os funcionários queriam se despedir do patrão. Bernardo estava inconsolável, arrependido da briga ter sido o último contato com o pai. E também, o que ele faria para administrar vários negócios, incluindo uma fábrica com muitas famílias dependendo do seu funcionamento.

Ao se direcionar a fazenda, Armando o acompanhou e disse:

- Sobrinho querido, você precisa ser forte. Temos negócios a tratar. Mas não se preocupe, estarei por perto sempre que precisar.

- Obrigado tio. Tenha certeza que vou precisar da sua ajuda e conselhos para tocar em frente.

Armando deixa o Sobrinho na sede e vai embora. Dinda pergunta se Bernardo quer alguma coisa. Ele diz que não, só precisa de um banho relaxante e um calmante. Dinda diz que fará um chá de camomila e preparará um bom banho de banheira.

Bernardo deita no sofá de qualquer forma e começa a chorar. Chico vem ao seu encontro.

- Bernardo, você precisa de algo?

- De um abraço, Chico. De carinho, colo, proteção.

- Vem aqui, então.

Os dois se abraçam.

- Chico, você promete que não vai me deixar? Preciso do teu amor, mais do que nunca. Você vai ser meu braço direito.

- Senhor, só saio daqui se me mandar embora. Conte comigo pra tudo. Vamos entender o que aconteceu com seu pai.

- Você acha que ele foi assassinado?

- Os policiais comentaram que sim. Ele estava com duas perfurações de bala mas não encontraram arma no salão. As salas superiores estavam trancadas por fora. Sem sinal de pessoas.

- E meu pai não iria tirar a própria vida. É estranho. Vou me informar com o delegado Guedes.

Dinda aparece.

- Bernardo, teu banho está pronto!

- Obrigado Dinda.

- Vai lá, senhor. Qualquer coisa que precisar, estarei no meu quarto.

- Obrigado Chico.

Bernardo se banhou, tomou o chá e dormiu profundamente.

Os dias passaram, mas o delegado Guedes não avançava na investigação. Os empregados não tinham visto nada. Convidados estavam bêbados e a todo tempo no salão. Ao mesmo tempo, Bernardo assumiu os negócios da família e foi tocando a fábrica com a ajuda do tio. A preferência pelas artes ficou restrita aos quadros que ele pintava todos os sábados à tarde. Mas algo que nunca diminuiu foi o desejo e a paixão por Chico. Bernardo teve uma ideia e pede para Chico encontrá-lo no seu ateliê no sábado a noite.

- Senhor, senhor.

- Entre Chico.

- Está precisando dos meus serviços?

- Sim, preciso que tire a roupa.

- Eita. Pra quê?

- Você vai saber. Anda logo!

- Certo.

Chico se despe. Aquele corpo estava melhor do que o dia do rio. Mais forte, com poucos pêlos. O pênis estava maior mesmo sem ereção.

- Agora, deite ali. Vou fazer um retrato seu.

- Nu? Quem vai ver isso?

- Calma, este vai ser o nosso segredo.

- Minha nossa…

- Relaxe e olhe pra mim.

Chico deitou no sofá.

- Isso. Está perfeito. Não se mexa.

- Vou tentar.

- Que corpo lindo, Chico.

- Obrigado, é o trabalho…

-Não se mexa. Fique quieto.

À medida que os olhares se encontravam ia se construindo uma atmosfera de desejo, paixão e tesão entre os rapazes.

- Não se mexa.

- Estou quieto.

- Seu pênis está crescendo.

- É claro, estou perto do meu amor. Ele não é bobo.

- É enorme, Chico.

- Mas cabe direitinho.

- Onde?

- No buraco quente da sua bunda.

- Jesus amado.

- Vem, não estou mais aguentando de desejo.

- Estou terminando a pintura. Não atrapalhe o artista.

Chico levantou. O pênis estava ereto. Era descomunal.

- Você vai estragar o quadro.

- Prefiro estragar o quadro mas viver esta noite com você. Me beija.

Os dois se beijaram. Um beijo ardente. Intenso. Chico rapidamente beijou o pescoço, mordeu a orelha, lambeu o pescoço, beijou novamente. Bernardo gemia baixinho, aos poucos as amarras deixaram de existir. Estava entregue. Chico arrancou as roupas do rapaz. Beijou seu peito, axilas, desceu e introduziu o pênis de Bernardo na boca.

- Ah, ah, ih, ih. Chico, Chico, arf, arf.

Chico carrega Bernardo até o sofá. Bernardo fica de quatro e Chico começa a lamber seu orifício anal.

- Chico, ah, ah, ah, delicia.

Depois, eles se beijam. Bernardo vai em direção ao pênis de Chico. Coloca na boca inteiro. Engasga, e tosse logo em seguida.

- Vai aos poucos.

Ele volta, mas seguindo o conselho do amado. Chico urra de prazer.

- Devagar, senão vou gozar.

Chico coloca Bernardo na posição de frango. Introduz o pênis lentamente. Depois, as estocadas aumentaram.

-Que buraco apertado e quentinho. Que delícia.

- Ah, ah, ah Chico.

- Te amo. Te amo. Você é só meu. Pra sempre.

- Chico, meu homem.

- Vou gozar. Ahhhhhhhh.

Chico deita em cima de Bernardo. Cansado. Relaxado. Eles repetem as cenas mais 4 vezes durante a noite. Param com o galo cantando e o dia começando a raiar.

- Chico, te amo. Quero partilhar a vida toda com você.

- Também te amo, Bernardo.

Uma parte da cena, durante a noite o casal estava acompanhado por olhos astutos e com planos futuros.

- Bernardo, temos que voltar. Dinda vai estranhar sua saída.

- Calma, hoje é domingo. Dinda vai a missa e volta às 08h.

- Então, podemos fazer mais um pouco?

- Não! Chega seu esfomeado. Tô dolorido.

- Um beijo e passa.

- Safado.

Eles se vestem e Bernardo vai tomar banho e se preparar para o café. Dinda volta da missa e repara na felicidade de Bernardo.

- O que aconteceu para esse rosto está brilhando?

- Nada, Dinda. Vi passarinho verde.

A fábrica ia avançando com os lançamentos do inverno. Armando planejou uma grande festa para futuros investidores paulistas. Festa privada. Ele chamou algumas prostitutas para alegrar os convidados. Bernardo foi à festa mas com a intenção de retornar logo, pois iria dormir com Chico.

- Tio, quanto luxo. Não estamos gastando demais para investidores?

- Não, meu garoto. Precisamos mostrar que somos fortes e damos festas de qualidade.

- Venha conosco, tome um drink.

- Não, tenho que voltar pra casa.

- Você não vai fazer desfeita para investidores, não é?

- Tudo bem, só um drink.

- Ótimo. Venha!

No saguão do hotel, Armando entrega um drink para Bernardo.

- Um brinde à Delícia Doce! Ao futuro!

- Saúde!

Bernardo toma o drink juntamente com os outros.

- Vamos dançar!

De repente, luzes se apagam. As dançarinas saem das cortinas e começa um show de striptease.

- Tio, preciso ir.

- Calma garoto. Fique mais um pouco.

Luzes. Dança. Drinks.

Na manhã seguinte, os raios de sol invadem o quarto onde Bernardo estava dormindo.

- Aí, aí, minha cabeça está rodando! Onde estou?

Ele olha para o lado e se assusta.

- O que é isso?

- Bom dia, amor.

- Amor?

- Sim, foi o que me chamou durante a noite toda. Aliás, que noite! Você tem um fogo insaciável.

- Não acredito. Não lembro de nada.

- Não se preocupe. Eu sei guardar segredo.

- Quem é você? Nunca te vi na vida.

- Sou um garoto da capital, que você chamou para a festa de ontem. Não se lembra?

- Claro que não. Só lembro de tomar um drink com uns homens e...aí minha cabeça.

- Já entendi. Você não é assumido.

- Assumir o quê?

- Esquece. Só preciso que pague o combinado e nunca mais me encontrará na vida.

- Combinado?

- Sim, os dez mil réis. Me pague ou faço um escândalo neste hotel.

- Ok, te pago. Mas espere sair primeiro e depois você vai embora.

- Combinado.

Bernardo pagou mesmo sem entender o motivo. Foi para evitar escândalos mas o que não sabia era que um jornalista ficou na esquina do hotel, num barzinho. Quando ele saiu, cabisbaixo e preocupado, o jornalista prontamente perguntou:

- Pelo visto a noite foi boa!

- Não é da sua conta.

- Da minha não, mas será de todos os paulistas.

- Vá embora!

Bernardo entrou no carro e se dirigiu a sede. O jornalista percebeu minutos depois a saída do garoto.

- Noite boa?

- Bem investida, diria.

- Sorte grande? Quem é o peixe?

- Um jovem industrial.

- Não me diga?! Da região?

- Sim, um chocolateiro de primeira.

- Ele é?

- Muito. Tá bem disfarçado.

- Pois então, vamos deixá-lo livre!

No dia seguinte. A Gazeta Paulista informava num canto direito da primeira página, “Industrial do chocolate do interior esconde atração sexual por garoto, saiba mais”. A matéria foi explosiva. Os telefones não paravam de tocar. Investidores querendo uma posição de Bernardo sobre o fato. Armando entra na sala da diretoria aos berros:

- Bernardo. O que você fez ontem a noite?

- Tio, não faço a menor ideia. Estava com você e os investidores.

- Sim, mas depois você se retirou para o quarto do hotel.

- Que quarto? Eu só ficaria para o drink e depois sairia. Não tinha reservado nada.

- Mas você falou que tinha.

- Não é possível. Será que estou enlouquecendo?

- Calma, sobrinho. Vamos resolver isto. Vou dar uma declaração para acalmar os ânimos e depois você concede uma entrevista apresentando a namorada.

- Que namorada?

- Não sei. Você não conhece alguma colega de escola?

- Para, tio. Isto é loucura. A mentira vai ganhar mais raízes até ficar insustentável.

- Precisamos tirar essa fama de afeminado.

- Prefiro me isolar.

- Pode ser. Peça licença da empresa, fique fora um mês até as coisas acalmarem.

- Combinado. Vou para o Rio de Janeiro.

Bernardo seguiu o plano direitinho. Cavando a própria cova. Era questão de tempo para a peça ser deslocada do tabuleiro.

_Fim do capítulo_

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Comentários

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Você tem talento pra criar histórias cativantes, Gab!

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Por favor não faça seu conto as histórias de novela, mocinho perde pai, tios ou alguém próximo o traí, rouba seu dinheiro e empresas, ele fica pobre e vai tentar recuperar tudo ou viver e viver ou am9r real ate conquistar tudo novamente, aí não por favor.

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