Léo e Caio. Parte 2

Um conto erótico de Novatinho
Categoria: Gay
Contém 3554 palavras
Data: 02/07/2024 19:17:49
Última revisão: 03/07/2024 12:00:28

Ouvimos o som da porta da suíte se abrir. Léo calou-se. Olhamos simultaneamente pra porta quando através dela apareceu Caio completamente nu. Estava suado e agitado. A primeira vez que os vi, achei os dois muito parecidos; ao ponto de pensar que eram irmãos. Caio era mais comunicativo. Seus cabelos eram longos e meio ondulados com os olhos escuros e sobrancelhas grossas que davam a ele um ar de dúvida sobre sua maturidade.

Caio estava com um aspecto claramente de alteração no rosto, seu corpo não era o que a imaginação associava quando vestido. Seus músculos apesar de aparentes, pareciam atrofiados e sem a rigidez de quem pratica atividade física regularmente. Seu corpo era característico de um ectomorfo, mas notei um volume considerável na sua bunda. Analisei rapidamente os aspectos de seu corpo e congelei apenas quando cheguei no pênis (estava meia bomba), parecia que acabara de gozar, calculava uns 16 cm naquele estado. Parecia muito peso pra seu corpo frágil. Ultrapassava o meu e o de Léo quando duro, tranquilamente. Ele sorriu pra mim com um ar promiscuo. Voltou seus olhos para Léo e disse alternado o olhar entre nós dois:

- Falei com Luiz, ele disse que voltaria só na hora do almoço. Dispenso ela, agora?

Léo me olhou logo que eu voltei os olhos pra ele. Nós dois queríamos saber um do outro o que queríamos de verdade. Eu não estava no clima de me aventurar mais aquela noite com outro cara, era muito pra minha cabeça. Em alguns reflexos de pensamentos via tudo aquilo como uma grande viadagem., mas sabia que estava um pouco distante disso. Aceitar outra aventura daquela com outro boy ao qual não havia trabalhado a tensão sexual, estava em desacordo com meu corpo naquele momento. Aquele dia tinha sido demais pra mim, então continuar naquilo assim seria exigir muito de mim. Léo sabia disso. Até aquele momento do relato dele, absorvi uma certa semelhança comportamental entre a gente. Como não havia dúvidas, Léo respondeu seu amigo:

- Não, mano, vá lá. Dorme com a boy. Pedro vai já descer e eu já tô cansado também.

Eu balançava a cabeça, concordando tão sincronicamente, que até parecia uma reação amadora de minha parte. Caio não notou, pois logo bateu com a mão no batente da porta e saiu com um breve “Falooou”. Ouvimos a suite ser trancada. Léo se movimentou em direção a porta pra fecha-la. Olhei pra relógio. já eram mais de três da madrugada. Aquele papo parecia demorar mais do que o esperado. Estava a fim de uma conclusão. Queria saber o que fazer depois daquilo. Me levantei ainda e aspirei o pó duas vezes. Notei que estava com muita sede. A água na garrafa térmica que Marcelo tinha no quarto tinha secado. Léo notou e saiu do quarto trouxe dois litros de água da geladeira do andar.

- É bom tomar um suco. Você se alimentou bem hoje? - disse sem me olhar ao encher os copos.

- Sim, me alimentei – e tomei dois grandes goles no copo.

Léo queria enrolar, já parecia cansado. Eu o lembrei do que disse antes de sermos interrompidos.

- Como assim? O que essa viagem de vocês pra cá tem a ver com tudo isso.

- Nada demais - falava ao usar o canudo no prato.

- Sai fora, Léo. Você nem terminou a história.

- Quer saber de detalhes agora é? Já não falei demais não?

- Você não falou o que faz pra ganhar dinheiro. E porque queriam me envolver nisso.

Nessa hora Léo reagiu de forma defensiva falando e me olhando fixamente:

- EI!!! Eu, não, viu! Caio que deu as ideias. Eu só fiquei calado – respondeu cirurgicamente.

-Tem razão... foi mal. Mesmo assim quero a história toda. O Luiz que você falou é o seu tio.

-Aquele idiota lá é meu tio. Aquilo é uma praga na minha vida. -Sua voz transparecia ódio e medo. Não sei como explicar como, quem o escutava sentia em suas palavras.

- Mas ele é o mesmo da história?

-é!

- E porque vocês fingem que ele é tio? – indaguei - Irmãos você e Caio dá pra passar, mas porque dizer que ele é tio?

- Vamos dizer o que? Que é pai? O cara é novo. Tem 32 anos só. Se disséssemos que somos amigos talvez fosse ficar estranho.

- E vocês fazem vídeos pra ele ainda?

- Não necessariamente pra ele. Ele é um “conector” - falava fortificando a palavra. – É assim que ele se chama.

- Ainda não tô entendendo...- falei

-Tu é lento hein.... -balançou a cabeça de um lado ao outro e continuou:

- Já que tu quer continuar, vamos lá pra meu quarto. Quero fumar um cigarro de verdade.

-Beleza, mas vamo ajeitar o quarto aqui.

-Deixa! Marcelo só vem a tarde. Respondeu enquanto eu o encarava com duvida.

-Perguntei naquela hora que falei com ele. Antes de você subir na segunda vez.

Eu tava meio lento mesmo. Saímos do quarto. Léo com o kit de drogas na mão e eu com a camisa no ombro direito. Fechei a porta.

-Seria massa uma cerveja agora – Leo falou enquanto abria as janelas do seu quarto.

-Esse home quer? Eu tenho lá embaixo. Alias meu pai nunca deixa faltar.

-Vá lá, então – respondeu acendendo um cigarro a beira da janela.

Eu assenti e por hábito vesti a camisa. Quando voltei a luz do quarto de Marcelo estava ligada e a porta aberta. Entrei no quarto de Léo olhando pra trás tentando entender.

- Pra não ter que ligar a luz daqui – respondeu antes mesmo da pergunta.

Leo estava correto. Os vizinhos poderiam ver movimentos suspeitos pelas janelas do quarto, sem falar que o clima ficou mais condizente com o momento. Levei a caixinha de cerveja pra geladeira na sala entre os quartos. Quando voltei trouxe duas. Leo abriu a cerveja e começou a falar. Dessa vez a voz dele tava mais suave.

Depois da comemoração Léo resolveu voltar pra casa. Passou o Pix da parte de Caio e foi embora terminar o descanso. Nesse dia, Léo não trabalhou e o resto da semana também não. Os dois amigos ficaram apenas indo a praça dos esportes.

Quando chegou a sexta estavam querendo tomar umas cervejas, mas não tinham contato de nenhum traficante pra comprar o "remédio". Então foram investigar na praça. “Lá tem gente de todo tipo” dizia Caio ao tentar se consolar. Sem sucesso, Caio sugeriu que Léo mandasse uma mensagem pra Luiz.

Luiz passou um contato e disse que o chamasse golfinho. Orientou que dissesse que era conhecido de Luiz. Léo fez tudo como recomendado. Após uma meia hora chegou um entregador lá na praça. Pra surpresa de Léo era um dos conhecidos de delivery que usava a bolsa de entregas pra disfarçar o tráfico. Ele o cumprimentou e recebeu a mercadoria sem puxar assunto. Já havia pago por Pix. Em seguida os dois foram a um bar próximo à praça, que estava com uma banda local. Bebiam, iam no banheiro. Léo se surpreendeu ao notar que o uso lá era mais comum do que imaginava. Era normal dois caras entrarem nas cabines pra se drogar. Quando se está de fora, certas coisas passam despercebidas, porem quando se entra a primeira vez o radar já se calibra.

Depois de um tempo resolveram ir pra casa de Caio pra ficarem mais à vontade. Para os amigos estava ficando muito sem graça todo aquele vai e vem no banheiro. Afinal o intuito não era beber e sim usar droga. Era compreensível o vício de Caio já estar se manifestando, porem Léo via aquilo como algo recreativo. Seu pensamento era só acabar com o compromisso do dia seguinte pra poder diminuir o ritmo. Ele não acreditava que aquilo iria dar pra ele por muito tempo. Era apenas uma fase.

Ao chegarem na casa de Caio, seus pais estavam ainda acordados. Léo deu boa noite e passou com Caio que só fez um legal pra eles. Colocou duas caixinhas de cerveja na geladeira e foram pra o quarto nos fundos do quintal.

Caio tinha comprado uma caixinha de som. Colocou o funk lá e resenharam por um bom tempo. Jogaram baralho, mas não tardou pra iniciarem o assunto sobre o sábado que já seria no outro dia.

- ei, mano! como vai ser amanhã heim? Tô meio sem saber como começar. (Caio)

- Não pensei nada sobre. (Léo)

- Será que ele vai querer filmar a gente de novo? (Caio)

- Não foi esse o combinado né? A filmagem ele já tem. (Léo)

- Mesmo assim eu comprei um negócio pra gente. (Caio)

Léo olhou pra Caio sem entender. Acendeu um cigarro enquanto ele ia ao quarto dele. Voltou com um saco muito pequeno. Dava pra perceber que era duas peças de tecido.

Quando ele abriu, Léo estendeu a mão e pegou um deles e vi que eram duas balaclavas pretas. Léo achou interessante a ideia: era uma forma de cobrir o rosto. Ao ver Caio colocando, Léo o copiou. Caio colocou o celular no modo selfie pra verem como ficava. Resolveram ambos tirar as camisas. Caio e Léo se olharam.

- Ficou massa, mas fica ruim pra respirar e usando pó é pior ainda. (Léo)

- A gente pode adaptar com um rasgão. (Caio)

-Se a gente for pedir a alguma costureira, ela vai achar estranho. (Léo)

-Minha mãe sabe fazer. Vou dizer que é pra os treinos de patins. Ela não entende, então vai fazer. (Caio)

-Então dá bom disse Léo removendo a balaclava. (Léo)

Após algum tempo calado, Caio pergunta:

-Mano… tava pensando aqui... Uma forma de arrancar mais dinheiro do cara. (Caio)

-Diz ai (Léo).

-E se a gente fizesse um oral? (Caio)

Dava pra perceber que caio estava alterado. Leo fez cara de negação mexendo a boca pra o lado e levantando pra acender um cigarro. Leo permaneceu calado.

-Coisa de viado ne, parceiro? (Caio)

Caio permaneceu sem resposta enquanto via Léo tragar o cigarro gradativamente e com aparência de nervosismo.

- Só dei a ideia por que... (Caio)

-Eu topo – Léo interrompeu Caio enquanto jogava o cigarro pela metade fora do quarto e indo em direção ao prato. Fez duas fileiras grossas do pó enquanto Caio se aproximava.

-Como vai ser, meu fi? (Caio)

-Sei não. Vamo ficar muito doido aqui e vê se vai dar certa essa parada aí. Se a gente vai fazer tem que treinar logo hoje pra não fazer feio amanhã. (Léo)

Caio notava hesitação em Léo, mas abria um sorriso safado já apalpando o pau com a mão.

-Perae! Vou pegar mais cervejas. (Caio) - E saiu do quarto.

Quando voltou o celular de Léo estava reproduzindo um pornô hetero, com um cara sendo chupado por duas mulheres. Leo estava em pé em cima do colchão que ficava encostado ao chão e só de cueca enquanto apalpava seu pau. Ao lado em uma das cadeiras ao qual uma usavam pra apoiar o prato com a cocaína e a outra as cervejas, Caio viu que ele tinha aspirado as duas. Ao notar que o parceiro estava altamente lombrado, Caio logo abriu uma das cervejas, engoliu ela em dois longos goles e logo foi fazer sua porção de pó. Léo parecia hipnotizado com o filme, mas caio notou o olhar dele quando fez duas fileiras tão grossas quanto as que estavam no prato há poucos minutos. Logo quando aspirou, foi fechar a porta e apagou a luz. O quarto não ficou totalmente no escuro por causa da iluminação natural externa e do visor do celular. Ao contrario de Leo, caio tirou a roupa toda e foi com o pau já bombado em direção a Léo. Começou descendo a cueca dele, mas Léo terminou por si só.

Caio esfregou seu pau no de Léo e os dois começaram a movimentar os quadris com uma frequência maior do que a esperada em uma situação de menos alteração de droga. Os dois por um momento se olharam, mas logo Léo, muito louco, tomou a iniciativa e pegou pelos cabelos de Caio e conduziu ele pra baixo. Caio sem nenhuma resistência desceu e começou sentindo o cheiro dos pentelhos ralos de Léo, em seguida pegou na tora dele e começou a manejar em ato de punheta. Iniciou lentamente e depois acelerou. Sua boca já estava babando de tanto tesão naquela hora. Quando ouviu Léo:

- Vai puto! Mete a boca nela vai! Chupa com jeito. Faz a moral ai pra seu mano -falava com uma voz grossa e alterada do pó.

Caio meio que de imediato colocou com tanta vontade e velocidade a pomba de Léo em sua boca que engasgou. Quando Caio se recompôs, Léo pegou o rosto de Caio com as duas mãos, meio que em câmera lenta e a levou as suas bolas. Caio começou a chupar o saco todo enquanto punhetava a si mesmo em meio a uns gemidos másculos. Léo direcionou sua lapa de piroca no rosto dele e deu uma chibatada no rosto dele. Caio gemia e pedia pra foder a boca dele. Leo então colocou o pau pra trabalhar e gemia com um tesão forte. Permaneceram nessa brincadeira um bom tempo ate a lombra diminuir. Deram um tempo pra abastecer o sangue com pó. Dessa vez Léo que tomou a outra cerveja, que por sorte estava no isopor. Foi quando, depois de se lombrarem novamente, Léo reiniciou a putaria louca:

- Agora mostra esse pau pra mim. Deixa eu mostrar como é ser chupado por um macho.(Léo)

Leo se ajoelhou e mamou com vontade a pomba de Caio, que urrava tao alto que algum vizinho deveria ter escutado.

- Agora geme gostoso enquanto eu mamo essa vara.(Léo)

O tesão ali estava fora do comum. Era muita testosterona nos dois machos. O quarto de repente estava pequeno pra os dois. Enquanto Léo mamava seu amigo, suas mãos estavam conduzindo a velocidade da bombaçao com elas agarradas nos glúteos de caio, que apesar de magro tinha um volume bom de bunda. Seus dedos foram indo em direção ao cuzinho do amigo, mas Caio logo afastou. “Estava louco mas nem tanto” (pensava Caio). Nesse momento, Leo manda ele se deitar e reinicia a mamada.

- Gostou de mamar meu cacete num foi seu puto? (Caio)

- Massa, mano. Deixa eu chupar esse ovo de macho deixa.(Léo)

- Mama parceiro, mas vai punhetando, que quero ver tu gozar com a boca atolada no meu pau. vai... chupa... chupa... porra! (Caio)

Leo ia aos poucos conduzindo o tesão de Caio com sua língua. Aos poucos abria as pernas dele pra poder chupar os ovos e dar a visão de seu pau que Caio pediu. O tesão estava surreal ali e Caio totalmente de perna aberta, só conseguiu perceber que a língua de Léo estava no seu cuzinho quando gemeu alto.

- Mano que massa, para não parceiro. Continua vai. (Caio)

- Quer mais, quer? (Léo)

-Vai meu parceiro. (Caio)

-Fica de quatro pra mim fica. (Léo)

-Fico agora, porra! (Caio) – sem pensar se posicionou.

Leo ficou punhetando Caio por entre as pernas enquanto seu rosto estava afundado na bunda do amigo. Caio estava quase estourando de tesão.

-Brinca com seu pau aqui no cu do seu brother, vai. (Caio)

Leo, já esperando o pedido, foi ficando de joelho e colocou a cabeça do pau na entrada. Ficou pincelando o rego de Caio enquanto cuspia e se punehtava. Provocou o amigo por alguns minutos.

-Mete a cabeça vai. Veja se esse seu macho aguenta essa vara. (Caio)

-Aguenta sim. Vou meter só a cabecinha. ( Léo) – falando em sussurro.

Leo forçava, mas estava difícil aquilo. O cara era cabaço, apesar de estar incorporado no papel de uma puta naquela hora. Depois de muito cuspe, Leo conseguiu enfiar a cabeça, mas logo Caio contraiu e expulsou o mastro pra fora. Se virou e deu um grito baixo.

-Porra, parceiro. Dói demais essa porra. (Caio)

- Quer tentar de novo? (Léo)

Caio se levantou e acendeu um cigarro. Voltou pra cama com um leve empurrão em Léo. Conduzindo-o a se deitar. Leo entendendo a situação escorou-se na parede, como se impondo pra controlar a situação. Queria ver ate onde o amigo iria. Caio com o cigarro ainda na boca puxou Léo um pouco pelas pernas e subiu em cima dele depois de uma chupada de leve e varias cuspidas. Então recomeçou, mas dessa vez pediu pra Léo não forçar nada que ele ia tentar ir no tempo dele. Leo cheio de tesão de ver seu amigo fazendo careta enquanto tentava sentar na sua piroca e tragava o cigarro sem tirar da boca, pegou o saco de pó e aspirou uma quantidade e levou outra ao nariz de Caio. Quando a lombra bateu Caio pressionou a bunda contra o pau de Léo que entrou além da cabeça. Aí foi descendo mais um pouco e depois mais um pouco e aí quando viu já estava com aquela pica no rabo dele. Caio deu três chapuletada com seu pau no tanquinho de Leo e passou o cigarro pra ele. Enquanto Léo olhava seu amigo e tragava, Caio começava uma leve cavalgada. Bem lento.

- Caralho, mano isso dói. (Caio)

- Quer tirar? (Léo)

- Quero não. Dói, mas ta gostoso, parceiro. (Caio)

E ai caio foi acelerando a cavalgada em cima de Léo.

- Toca uma punheta pra mim vai. (Caio)

Caio estava transformado. O cara era o maior marrento e naquela hora lá cavalgando pra seu parceiro de esporte com mais vontade que todas as putas que ele já comeu. O tesão estava alto demais e não dava pra aguentar. Léo anunciou que ia gozar.

- Vou gozar no seu cu, mano. Vou encher esse rabo de leite. Vou melar de porra esse cu de macho... Vou gozar porra... – e Caio pulava mais rápido em cima dele enquanto tomava o comando de sua própria punheta.

- E eu vou gozar na sua cara meu mano. Toma leite toma. Vai porra! (Caio)

O berro dos dois foram simultâneos. Parecia dois machos brigando com umas urradas altas. Leo ficou com a cara melada de porra. E Caio ao se levantar deixou parte da porra escorrer no pau de Léo. Os dois dessa vez estavam tão exaustos que não disseram nada. Apenas tomaram bastante água e se deitaram totalmente nus. Um ao lado do outro.

Antes do sono tomar de conta totalmente, Caio levantou-se e verificou se a casa estava com as luzes apagadas, mas foi surpreendido quando viu de longe seu pai sentado no alpendre da casa, fumando um cigarro. Caio se paralisou por um minuto pois estava nu.

Esperou seu pai dizer alguma coisa. Pensava que ele poderia ter ouvido tudo. Mas já estava preparado pra argumentar. Em dizer toda a verdade. Mas antes de finalizar seus pensamentos percebeu que seu pai não estava vendo-o. Teve a certeza quando viu ele olhando de um lado pra o outro como que estivesse meditando. Lembrou que quem estava no fundo do quintal conseguia ver facilmente quem estivesse na casa, porem o inverso não era verdade. Pois a penumbra do quintal em meio a plantas e galhos não conseguiria ver sequer um vulto. O quintal era muito comprido. E aqui acolá, seu pai se levantava de madrugada pra fumar um cigarro e voltar a cama.

Pra ter certeza ele resolveu vestir uma bermuda e ir lá enquanto o cigarro não terminava. Olhou pra Leo, totalmente nu, e viu apenas um sono pesado, depois de uma gozada farta.

Caio foi caminhando em direção a casa ate que de longe o pai o viu e disse:

-Ainda ta acordado, menino?

-To velho. Perdi o sono. (Caio)

-Perdeu o sono foi? Ou é essas coisas que você ta usando que ta tirando esse sono?

-Que isso velho? Uso essas coisas não... me dê um cigarro aí. (Caio)

O pai de Caio foi se levantando, sem responder nada de imediato, e foi esticou o braço com o maço de cigarro ao filho.

- Fica com essa ai. Vou voltar a dormir.

Caio quando pegou o maço da mão de seu pai agradeceu com um valeu e deu de costas, agradecendo ao universo por seu pai não desconfiar tanto assim, mas aconteceu o que ele mais temia. Seu pai falou:

- Outra coisa, garoto. Não tire seu pai por otário. Já tive sua idade. Já fiz coisas parecidas com o que você faz com seu amigo. Isso é normal nessa idade.

- Pai- tentou interromper, mas foi interrompido em seguida.

-Não vou dizer pra você parar com isso porque quando a pessoa quer a pessoa faz. Mas só peço duas coisas: diminua essa droga e não deixa tua mãe saber.- O pai de Caio respirava como que pensado em como continuar.

- Quanto a ficar brincado com o pau um do outro, ai com seu amigo, pode ficar a vontade. Logo, logo você volta a trazer mulher pra cá. Só tentem ser mais discretos. Pode incomodar os vizinhos – finalizou apontando o dedo indicador na cabeça.

Logo em seguida se despediu com um boa noite com tanta naturalidade que Caio ficou imóvel vendo ele sumir pra dentro da casa.

Quando voltou a si , Caio percebeu que não tinha o que fazer. “O que ta feito, ta feito.” – pensava.

Então voltou ao quarto e ao rememorar o que o pai falou, decidiu dormir com a cabeça na outra ponta da cama; pra não se sentir estranho com o amigo mais ainda. Alimentou uma paranóia.

Caio naquele momento tinha acumulado um problema na sua cabeça que poderia complicar o encontro na noite seguinte.

Continua...

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Comentários

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Cara, que foda gostosa desses dois. Pra mim, os vídeos e a droga foram mais uma desculpa pra desbloquear algo que já existia...

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Opa! Que bom que tá gostando, Jota_. Percebi que você tá acompanhando desde o começo. Espero que continue acompanhando. Gosto de receber feedback. Obrigado!

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