MINHA VIDA VIROU DO AVESSO [3] ~

Um conto erótico de robson
Categoria: Gay
Contém 3223 palavras
Data: 03/08/2024 15:33:39

Ficamos conversando, os três, que não percebemos a hora passar e minha mãe bate na porta.

- Vocês não vão descer?

- Mãe, vamos trocar de roupa .

O Flávio pede uma sunga emprestada, pois esqueceu a dele.

Em cima da minha escrivaninha havia uma sacola com duas sunguinhas novas, que minha mãe havia comprado. Dei uma pra ele e outra pro Gabriel.

Ele ficou com vergonha, eu acho, pois a sunga era realmente muito cavada e ficava enterrada no rêgo.

Ele com vergonha era até incrível...

Descemos e minha mãe estava na cozinha e nos olha.

- Gabriel, por que não está usando a sunga que comprei pra você?

- Ele tem seu motivos. – e demos risada.

- Qual é a graça?

- Nada não.

- Vai e coloca, não discuta comigo.

Ele foi e voltou com a sunguinha enfiada no rêgo.

Ficou muito lindo ele de sunga verde e a pele bem branquinha e todo lisinho, até parecia meu irmão, de tão lisinho...

Eu fui pegar as toalhas e o protetor solar. Ele pegou o protetor da minha mão:

- Deixa que eu passo nas suas costas.

Virei de costa e ele passou.

- Quer que eu passe no resto do corpo?

- Pode deixar que eu mesmo passo.

- Então passa nas minhas costas.

Eu passei nas costas dele.

- Não vai passar no resto do meu corpo?

- Eu não; você mesmo passa.

- Por que vocês dois estão demorando tanto?

- Estamos passando protetor.

- Robson, pode passar nas minhas costas?

Passei nas costas do Flávio. Como minha mão estava melecada, eu falei para ele se virar e passei pelo seu peito.

- Por que você passa nele e em mim, não?

- Porque você é muito chato.

- Vou mostrar quem é chato.

E veio para cima de mim.

Saí corrrendo e ele atrás, até na piscina e pulamos nela. Ficamos brincando na piscina até por volta das duas.

Estava muito bom, pois meus dois melhores amigos estavam se dando bem.

Minha mãe chamou para nós almoçarmos e nos secamos. Enrolei-me na toalha e tirei a sunga e deixei na lavanderia.

O Flávio fez o mesmo e o Gabriel ficou nos olhando, mas acabou fazendo o mesmo.

Fomos para meu quarto vestir uma roupa.

No quarto, terminamos de nos secar. Emprestei um shortinho para cada um e fomos comer.

O Flávio já havia almoçado várias vezes em casa e foi se servindo. Eu também me servi e sentei à mesa e o Flávio ao meu lado.

O Gabriel estava na minha frente me olhando.

- Você não vai almoçar?

- Fique à vontade.

Nisso ele puxa meu prato, pega meu garfo e começa a comer.

Fiquei espantado e olhei pra ele.

- Você disse para eu ficar à vontade.

- Você percebeu que eu enfiei esse garfo na boca?

- E daí... você tem alguma doença contagiosa?

- Não.

- Então para mim está tudo bem.

E Flávio rindo da nossa discussão.

Fiz outro prato e comemos.

Fui para meu quarto escovar os dentes e eles vieram também.

Deixei eles conversando e fui para o banheiro. Voltei e eles ainda estavam conversando. Deixei eles conversando e fui para o quarto dos meus pais. Estava deitado na cama, quase dormindo, e ele aparece e pula em cima de mim.

- Está dormindo?

- Não.

- Mas parece.

Ele se deitou ao meu lado.

- Cadê o Flávio?

- Está dormindo na sua cama.

Fiquei olhando para o teto.

- O que você tem?

- Estava pensando que hoje você escutou o que eu disse.

- O que foi?

- Que o Flávio é um excelente amigo e que vocês dois estão se dando bem.

- Você tinha razão... ele é uma ótima pessoa.

Ele aparece na porta.

- Por que vocês me deixaram sozinho?

- A bela adormecida estava dormindo.

- Escutei meu nome... estão falando de mim? Espero que estejam falando bem.

- Bem mal.

E eu joguei um travesseiro nele. Ele pegou e deitou do outro lado da cama e ficamos conversando,

Flávio contou da namorada e como começou o namoro.

De repente meu pai aparece na porta e quer saber o que nós estávamos fazendo no seu quarto e nos expulsa dele.

Voltamos para o meu quarto.

Era tarde e eu perguntei se o Flávio queria dormir aqui em casa, mas ele disse que à noite ia namorar.

- Você vem aqui amanhã ?

- Não sei, talvez.

Fiquei meio triste, mas feliz por meu amigo.

O Gabriel me olhou.

- Está com ciume do seu amigo?

- Nem sei o que é isso.

- Pode deixar... eu durmo com você.

Ele dormiu em casa.

Fomos dormir era por volta das duas da manhã.

No domingo ficamos quase o dia inteiro juntos. Foi muito boa a companhia dele.

- O fim de semana foi muito bom.

- Foi ótimo.

Ele me abraçou e beijou meu rosto.

- Sonhe comigo.

- Vou pensar.

- Não pense, sonhe.

- Tchau, até amanhã!

Logo pela manhã estava tomando café e logo ele aparece me abraçando e me beijando no rosto, como sempre e desejando um bom dia.

- Você não toca mais a campainha?

- Se eu tocasse você ia atender?

- Não.

- Então para que tocar campainha?

Minha mãe como sempre escutando nossa conversa e colocando nosso lanchinho... para mim, para ele e para o Flávio.

Estava saindo para a escola, meu pai aparece na porta e tira a carteira do bolso e me dá dinheiro para o lanche.

Ele olha para o Gabriel.

- Bom dia, filho postiço!

- Bom dia, pai torto!

- Você ainda me acha doido?

- Completamente.

E dá dinheiro para ele também.

Nos despedimos dos meus pais e fomos para a escola. Encontramos o Flávio pelo caminho e ele querendo os doces dele.

Pelo caminho os dois no maior papo. Nem perceberam que me deixaram pra trás.

Chegamos na classe e os dois continuavam a conversa.

E eu comecei a ficar curioso.

Tocou o sinal, o professor entrou.

No recreio os dois estavam saindo juntos Eu pedi pra eles me comprarem um refrigerante.

- Por que você não vai? Não vai dizer que está de pau duro outra vez...

Ele falou meio alto e todos nos olharam e dei um soco no braço dele e Flávio riu.

Os dois foram para o recreio e voltaram quando o sinal tocou.

- Gabriel, cadê meu refrigerante?

- Esqueci.

- Como você esqueceu? Tinha coisa melhor para fazer?

- Sim, muito melhor... Estava conhecendo uma amiga da namorada do Flávio.

- Não vai me dizer que também está namorando?

- Estou.

- Então é por isso que conversam tanto?

- Está com ciúme?

- Eu não sei o que é isso.

Na saída eu o estava esperando e ele vem e apresenta a menina, a Raquel; uma menina que já havia estudado junto comigo.

- Oi Raquel!

- Oi Robson!

- Vocês se conhecem?

- Já estudamos junto.

E ele levou a Raquel até a sua casa... e eu fui sozinho para a minha.

Estava almoçando quando ele chega, me abraça, me beija e pergunto se quer almoçar.

- Já almocei.

Mas mesmo assim pega meu garfo e dá uma garfada no meu prato.

Olho para ele e digo:

- Tem certeza de que não que almoçar?

- Não, obrigado!

Fico olhando para ele.

- O que foi?

- Você comeu do meu prato outra vez.

- E daí, você pegou alguma doença contagiosa hoje?

- Não.

- Então está limpo... e delicioso.

Eu parei de comer e fui para a sala assistir TV.

Ele se sentou ao meu lado e ficamos conversando.

Minha mãe pede para eu ir ao supermercado comprar algumas coisas, inclusive nosso lanche escolar.

Eu disse que só iria se pudesse ir de carro... que o sol está muito forte naquela hora...

Ela falou para eu pedir para meu pai. Ele deixou e falou para eu tomar cuidado.

Fomos ao supermercado perto da minha casa. Encontramos a professara Sônia e conversamos com ela... e de repente, um homem aparece vindo rápido em nossa direção.

- Ei vocês dois.

Olho para o Gabriel e saímos caminhando rápido para o estacionamento, perto do carro.

- Você estava roubando alguma coisa?

- Eu não!

- Então por que ele nos chamou?

- Eu que sei?

- Melhor nós irmos no outro supermercado.

Compramos as coisa da minha mãe e também muitas coisas que o Gabriel escolheu.

De noite, os dois continuavam com segredinhos, na escola. Eu chegava perto deles e eles mudavam de assunto.

Perguntei do que eles falavam, qual era o segredo.

Diziam que não era nada.

Na saída, eles estavam tão entretidos na conversa que não perceberam a presença do meu pai na porta da escola.

Fui até ele e ele disse:

- Estão amiguinhos agora?

- Para o senhor ver... Até semana passada o Gabriel não ia com cara do Flávio... agora não se desgrudam.

Entramos no carro; eu de motorista e buzinei para ele.

- Vocês querem carona?

Eles sentaram no banco de trás e ficaram calados.

- O gato comeu a língua de vocês?

- Estamos sem assunto.

- Imagina se tivessem... quase passaram em cima de mim e não me viram.

Deixei eles em suas casas.

Pela manhã pergunto:

- Gabriel, o que tanto conversam?

- Está com ciúme?

- Não, curioso. Vai me contar?

- Não.

Fomos para a escola. No caminho encontramos o Flávio e eles ficaram na minha frente cochichando, olhando para trás,

Chegando na escola eles foram namorar e eu fui para a classe, conversar com os outros colegas.

A primeira aula era da Sônia e ela mandou formar dupla. E o Gabriel juntou nossas carteiras.

Batem na porta; entra o homem do supermercado e vem em nossa direção. E o Gabriel diz:

- Foi ele?

- Foi o quê?

- Não sei, mas a culpa é sua.

- Para de ser covarde, você não sabe o que ele quer.

- Queria pedir desculpa por ontem... sou namorado da Sônia e quando vi vocês dois, achei estranho, para não diz outra coisa. Depois que vocês saíram correndo, a Sônia me disse que vocês são alunos dela, por isso queria pedir desculpa.

Ele me deu uma sacola do supermercado onde havia as coisas que íamos comprar. Ele estendeu a mão para nos despedirmos e fiquei olhando ele ir embora.

Olho para o lado e o Gabriel está distribuindo os doces e chocolates para a classe e dá uma barra para a Sônia .

- Cadê o meu?

- Acabou. Aliás, você não gosta!

- Quem disse?

- Você.

Ele estava com um pedaço na mão e tomei dele e dei uma mordida.

Ele me olhou e mandou eu devolver. Agarrou minha mão, segurou forte e comeu o resto do chocolate que estava na minha mão. Olhou para mim e eu fiz cara de nojo.

- Estava delicioso.

Voltamos a fazer o trabalho.

Ele pega minha mochila e fica mexendo nela.

- O que está procurando?

- Chocolate.

E vai tirando tudo de dentro. E o que ele não queria, ele dá. Até que acha o chocolate e continua mexendo na minha mochila. Acha uma cuequinha minha.

- Quem quer uma cueca?

O pessoal ri.

- Ninguém quer, então fico com ela.

E mais risadas e eu vermelho de vergonha.

- Devolve.

- Não devolvo.

E colocou na sua mochila. Era a minha cuequinha mais gostosa de usar; bem fininha e macia e apertadinha.

- Vai ter troco.

- Não fica bravo, não.

E me abraçou.

Eu empurro ele.

Naquele dia ele me deixou muito bravo, pois não tinha gostado da brincadeira.

Na saída eu saí rápido e deixei os dois para trás. Fui atravessar a rua... não olhei para o lado... veio um carro e fui atropelado. Desmaiei e fui levado para o hospital.

Quando acordei, a primeira coisa que vejo é o Gabriel olhando e sorrindo.

Ele beija meu rosto.

- Quando você vai para de me beijar?

- Como você está?

- Com dor de cabeça. Onde estou?

- No hospital.

- O que eu estou fazendo aqui?

- Não se lembra? Você foi atropelado.

- Que está fazendo aqui?

- Seus pais saíram um pouco. Enquanto isso vou lhe fazer companhia.

- Eu tenho escolha?

- Não. Vou cuidar de você.

Olhei para meu braço, que estava coçando. Estava engessado e tinha algo escrito bem grande: “GABRIEL” em vermelho.

- Quanto tempo estou aqui?

- Deve fazer umas três horas.

- Quem deu permissão para escrever seu nome no meu gesso?

- Seu pai também escreveu, olha do outro lado. E também não tínhamos nada o que fazer aqui...

- Gostou?

- O que acha?

- Sabia que ia adorar.

- Quando eu vou sair daqui?

- Seus pais estão cuidando disso.

Meu pai chegou e perguntou se eu estava bem e que iríamos embora, pois só tinha quebrado o braço.

- Pai, por que deixou ele escrever no meu gesso? E ainda por cima desse tamanho enorme...

- Não tínhamos nada que fazer, então ele teve a ideia de assinar.

- Combinaram as respostas.

Eles riram.

Não demorou muito e eu recebi alta e fui pra casa.

Chegando em casa fui direto para meu quarto tomar um banho. O Gabriel veio atrás, sentou na cama e ficou me olhando tirar a roupa. Fiquei só de cueca e lembrei que tinha que proteger o gesso da água. Fui até a cozinha e peguei o filme plástico, pedi para o Gabriel enrolar para não molhar o gesso er ele demorou um pouco para responder, pois estava me olhando. Eu disse:

- Gabriel, acorda, está no mundo da lua!

- O que foi?

- Meu gesso.

Ele se aproximou de mim, pegou o filme e embrulhou.

- Está bom?

- Está.

Tirei minha cueca, fiquei peladinho e fui tomar banho.

Demorei um pouco, pois o gesso não ajudava. Terminado o banho, saio enrolado na toalha. O Gabriel está deitado na minha cama e fica me olhando.

- O que foi? Nunca me viu?

- Ele não disse nada.

Vesti uma roupa e ele me olhando.

O Flávio chega e pergunta como eu estou. Digo que estou bem e o Gabriel se levanta.

- Onde você vai?

- Pra casa.

Se despede e sai.

- Flávio, o que ele tem?

- Não posso te contar... É segredo dele.

- Robson, posso fazer uma pergunta?

- Claro.

- O que você acha do Gabriel?

- Gosto dele... é um ótimo amigo.

- Só isso? Você gosta dele perto de você?

- Sim, ele é uma boa companhia.

- Mais que a minha?

- Não; você sempre vai ser meu melhor amigo. O que foi, está com ciúme?

- Não, é outra coisa. Esquece o que eu perguntei. Deixa eu assinar seu gesso?

- Se você encontrar lugar...

Ele assinou e ficamos conversando mais um pouco e foi embora.

Naquele dia eu não fui à escola à noite; fiquei sozinho em meu quarto e senti a falta do Gabriel me atazanando.

Logo pela manhã vejo ele entrando pela porta. Ele não veio me abraçar como fazia todos os dias; ele estava estranho. Pergunto se ele quer café e ele diz que já tomou... sai, sentando no sofá.

Saímos para a escola e ele não disse uma palavra.

Encontramos o Flávio e os dois começaram a cochichar. Ficavam olhando para trás.

Chegando na escola, eles foram namorar e eu fui pra classe.

O pessoal começou a perguntar o que tinha acontecido e queriam escrever seus nomes no meu gesso.

Todos assinaram e ficou tudo colorido, com o nome do Gabriel em destaque.

O sinal tocou e eles entraram e não disseram nada.

O Gabriel olhou para meu gesso e disse:

- Você deixou todo mundo assinar. Ficou muito legal, principalmente o meu.

- Fazer o quê? Se você é muito folgado...

Ele riu.

- Porque eu sou mais que seu amigo.

A professora chegou e perguntou para mim o que aconteceu e se eu conseguiria copiar a matéria.

Antes que eu respondesse, o Gabriel fala que ele copiaria para mim.

Só que eu quebrei o braço esquerdo e eu escrevo com o lado direito, então eu deixei ele copiar matéria para mim durante uma semana inteira, até que um dia que teríamos prova, ele olhou pra trás e viu que eu escrevia com a outra mão e me deu um soco no braço.

- Por que você me bateu?

- Por você me fazer de bobo.

- Você que é distraído. Todo mundo sabe que eu escrevo com a mão direita, não é, Flávio?

- É.

- Por que você não me disse?

- Ele me proibiu.

- E você concordou.

- Claro... também sou cúmplice dele.

- Essa eu não entendi.

- Ele sabe do que estou falando .

Apos a discussão, fizemos a prova e eu fui um dos primeiros a terminar, pois tive a semana toda livre para estudar, e fui para o pátio.

O Flávio logo pareceu e eu perguntei como foi na prova ele disse que foi bem. Eu disse que fui ótimo, estava muito fácil.

- Robson você é muito mau.

- Por quê?

- Por enganar o Gabriel.

- Nós, pois você ajudou.

O Gabriel apareceu, perguntei como ele foi na prova e ele disse que mais ou menos.

E para irritar ele mais ainda, eu disse que foi fácil.

Ele veio pra cima de mim e eu saí correndo e ele atrás.

Corremos por um bom tempo até que ele me agarrou e caímos no chão, com ele em cima de mim

O Flávio veio correndo para ver se estávamos bem.

- Gabriel, larga ele.

- Só depois que eu fizer uma coisa.

- O que seria?

- A coisa que ele diz que não gosta que eu faço.

- O que seria?

- Beijar ele.

- Então aproveita que estão sozinhos.

- Flávio, você vai me deixar com esse beijoqueiro?

- Eu não me meto em briga de casal. – e saiu.

Ele me beijava e eu tentando desviar, mas era inútil.

- Gostou?

- Claro que não.

- Um dia você vai gostar.

- Convencido.

Ele se levantou, me ajudou a levantar e fomos para a classe.

Na hora do recreio os dois saíram juntos e eu fiquei; não queria segurar vela.

Não demorou muito e o Flávio e sua namorada aparecem juntos e vêm conversar comigo.

- Robson, posso te pedir um favor?

- Depende.

- Você conhece a Roberta?

- Qual Roberta?

- A amiga da Tânia.

- Acho que sei quem é.

- Então, o namorado largou dela e ela gostava muito dele e está meio triste... e a Tânia, sua melhor amiga, está preocupada e pediu se você não podia conversar com ela... e talvez quem sabe namorarem...

- Não, nem pensar.

- A Tânia está muito preocupada com a amiga e isso atrapalha meu namoro com ela.

- Não, não e não!

- Diz que vai pensar.

- Não.

- Depois a gente se fala .

Na saída ele continuou a insistir.

- Você já pensou?

- Eu já disse que não vou namorar com ela.

- Por que não? Ela é uma menina linda... todo mundo gostaria de namorar com ela.

- Não estou afim.

- Você está sozinho, ela também... poderia pelo menos tentar.

- Flávio, para com isso!

- Você está interessado em alguém?

- Não.

- Tem certeza?

- O que você quer dizer com isso?

- Nada.

- Por que ultimamente você anda dando indireta para mim?

- Porque você é cego.

- Outra indireta?

- Então diz que vai pensar?

- Não... e para de insistir.

- Eu não vou desistir... vou te atazanar até você conversar com ela.

Nisso o Gabriel chega perto dele com cara de que não gostou da conversa e manda ele parar com aquele papo.

Depois do almoço ele apareceu. Eu estava no quarto, meio triste. Ele sentou e ficou me olhando.

- O que foi?

- Nada... Posso perguntar uma coisa?

- Pergunta?

- Você vai namorar a Roberta?

- Não. Você acha que eu devo?

- Você é quem sabe?

- O que você tem?

- Nada.

- E o namoro?

- Também.

- Se vocês não estão se dando bem é melhor largar.

- Robinson, posso te perguntar uma coisa?

- Pode.

- Você gosta de alguém?

- Por enquanto não. Por que da pergunta?

- Curiosidade.

- Você é a segunda pessoa que me faz essa pergunta.

Ficamos conversando até a hora de eu ir para a aula de inglês.

Ele foi para sua casa.

Pelo resto da semana o Flávio não parava de falar da Roberta.

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Comentários

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Estou lendo e gostando. Adoro essas histórias de descobertas e primeiro amor.

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A fase dos amores impossíveis é verdadeiros onde tudo e5 intenso. Ótimo conto.

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