Um Noviço em Tentação (Rosa dos Ventos Capítulo 08)

Da série Rosa dos Ventos
Um conto erótico de Lu19
Categoria: Gay
Contém 2030 palavras
Data: 26/08/2024 00:04:06

Antônio Carlos me pegou no colo e me beijando suavemente levou-me para a cama, começou tirando meu chapéu e passando seus dedos na minha face, me beijou no rosto e abaixou meu suspensório, senti sua mão percorrendo todo meu corpo e apertando minha bunda, senti abrindo minha camisa até tira-la por completo, fiquei sem camisa, arrepiado para ele que me tocava com suas mãos quentes e grossas, deslizando-as sob meu peito arrepiado. Viu que eu fechara os olhos e curtia a caricia como se fosse uma fêmea, viu também que meus mamilos se retesaram e sabendo que isso me agradava quando ele o fazia, passou a me acariciar também os mamilos, pois agradar-me era tudo que ele precisava, se quisesse ter a chance de me ter ao seu lado para sempre.

Esqueci que essa caricia me fazia ficar de pau duro e tarde demais percebi que ele já havia aberto o zíper e as pernas e que seu cacete, de uns 20 centímetros já estava teso e babando; fiz de conta que não percebi e continuei retribuindo as caricias nele, beijando-o suavemente na boca, um beijo doce de macho, me virou de costas, e continuou chupando meu pescoço, do ombro até a minha orelha, com sua boca quente e macia, fazia meu corpo ter espasmos, me fazia ficar com tesão, muito muito calor e arrepios.

Já estávamos deitados, os dois completamente nus, trocando carinhos, beijos, mordidas e outras coisas mais, quando começamos então a fazer amor de uma maneira intensa. Não havia espaço para se pensar muita coisa: somente dois homens e duas almas, se entregando ao mais intenso prazer sem pensar mais se o que faziam era certo ou não, se entrelaçavam e soltavam gemidos abafados no ar. A julgar pelas condições da colcha e dos lençóis, seria possível imaginar que estávamos em uma sessão intensa de sexo selvagem...Eu estava de quatro, com meu rabo lisinho e depilado, rosadinho e molhado piscando para meu macho.

Enfiou o pênis dentro de mim com força e virilidade. O pau latejava dentro de mim e a cabeça estava tão inchada que a eu podia sentir o membro duro do meu homem tocando meu reto de um jeito intenso no ponto mais sensível da minha próstata, causando-me um arrepio por completo.Após alguns minutos eu deitei na cama, estava cansado e queria que ele demorasse mais pra gozar. Alguns minutos depois, ele se encontrava por cima e me penetrava com força e paixão, enquanto que eu, de pernas abertas e com as mãos fortemente agarradas a nuca e as costas dele, arranhava-o, ora ou outra, deixando-me envolver e excitar pela respiração quente e ofegante do professor Antônio em meu ouvido.

O professor por sua vez, sentia um alívio, tendo o pau escorregando prazerosamente dentro da minha bunda. Ele podia sentir o meu esfíncter se abrindo e em seguida apertando e engolindo seu pau. Podia sentir meu cuzinho molhado e quente deixando o seu pau úmido. Podia sentir o corpo de seu menino se contraindo todo e eu ia me abrindo cada vez mais a ele. Antônio de segurava apaixonadamente, pressionando seu corpo contra o meu de modo intenso chegando, até mesmo, a roçar seu pelos grisalhos, suados e gostosos em mim, como era bom poder sentir esse arrepio, sentir algo próximo a uma necessidade incondicional de gozar pra meu macho de todas as formas que me eram possíveis no momento.

Eu o beijava; em seguida, ele passava os lábios suavemente sobre o meu pescoço e o rosto após, beijava-me o cantinho do rosto, e eu deixando escapar um ou outro gemido mais forte no ouvido dele. Isto, obviamente, ao mesmo tempo, que os nossos corpos dos dois cada vez mais se chocavam e faziam um inconfundível barulho, involuntariamente e ao mesmo tempo, neste instante, mordia meus próprios lábios, tamanha era a excitação. Ele permanecendo firme repetia um movimento de vai e vêm no meu cuzinho sem parar e com o suor descendo-lhe o rosto – e minhas pernas laçando-o pela cintura, sentia o meu pênis latejando e o

dele pulsando dentro da minha bunda.

Enquanto ele sentia seu próprio corpo sendo levado a um estágio mais e mais intenso de prazer, o professor Antônio Carlos sentiu seu o corpo esquentando e arrepiando inteirinho o que fez com que eu ficasse ainda mais molhado do que, anteriormente, já estava.

A esta altura chegamos, ambos ao orgasmo pleno e absoluto. Gozamos, enfim, liberando o prazer de seus corpos. Eu sentia meu cu laceado e completamente encharcado e molhado. Ele, tinha o pau melado de tanto gozo que havia escorrido e sido jorrado no auge da penetração. Deitamos, por fim, lado a lado e nos beijamos na boca. Um beijo tranquilo, de língua e bem demorado. E ficamos, assim, deitados e quietos.

HORAS ANTES...

Era noite em Poços de Caldas - Minas Gerais. O noviço Daniel havia saído com a Madre Superiora e a irmã Ana para leva-la para fazer exames, percebendo a presença de Quico no hotel e sabendo o que ele queria ali, Antônio Carlos o chama para conversar.

-"Vou ser bastante direto. Não pense que não sei o que você quer aqui, vem justo para poços onde estou passando as férias de minha filha, se hospeda no mesmo hotel onde nós estamos, está aqui para tentar tirar o Daniel de mim!!!"

-"Perai...eu não preciso tirar nada de ninguém, se ele quiser, ele pode ficar com você, mas antes ele precisa me ouvir, me deixar eu me explicar, não quero que fique com uma imagem ruim á meu respeito"

(O professor sorri um risinho de canto da boca, há um leve ar de superioridade e deboche em sua face e tom de voz): "Como se fosse difícil pensar algo ruim á seu respeito, vê só a forma como chegou aqui no hotel, sempre desordeiro, causando tumulto..."

(Quico interrompe)

"Eu amo o Daniel!!!"

-"O Daniel é um menino doce, meigo, apaixonante basta ver como as crianças gostam dele, mas sobretudo ele é um rapaz que não sabe nada da vida, ele precisa de um homem de verdade, um homem como eu, experiente, não merece viver o primeiro amor com um sujeito como você, irresponsável, inconsequente, desordeiro e...cínico!!!" - Antônio Carlos diz sentado no mesmo lugar, calmo, debochado porém charmoso.

Quico se prepara para dar um murro no professor Quando uma voz feminina os interrompe, Antônio Carlos levanta-se para cumprimentar Eleonora, Quico olha para a mulher e estranha sem saber o que a mãe de Vavá e Teca faz ali. Os dois sobem até o apartamento de Antônio e conversam, Eleonora tenta ser simpática com a filha do professor Nina Rosa, mas a menina não a suporta, Antônio Carlos diz que precisa sair para passar numa joalheria, ele pretende comprar um anel de compromisso para Daniel mas não quer que Eleonora saiba disso, Eleonora que havia pedido ao médico Walter que dissesse á Antônio Carlos que ela o ama, entende que a ida do homem para a joalheria é para comprar uma joia para ela, Antônio não teve outra saída que não fosse levar a socialite á tiracolo. Na joalheria enquanto Eleonora escolhia um colar, Antônio Carlos aproveitou a distração da mulher para comprar um anel para Daniel.

O noviço, a madre e a irmã Ana retornam para o hotel, Quico ainda estava no hall quando eles chegam e pede para falar com Daniel, a madre tenta dissuadir seu noviço á não conversar com o playboy mas Daniel resolve dar-lhe uma chance, afinal se Quico veio até aqui foi porquê tem algo importante para dizer.

DANIEL NARRA O CONTO AQUI...

-"Pois bem... sou todo ouvidos" - respondi.

-"Quando o Vavá fez aquela aposta, eu não imaginava que iria gostar tanto de você, eu juro, eu te amo, não consigo te tirar da minha cabeça"

-"Não me tira da sua cabeça porquê não conseguiu o que queria, e mesmo que me ame de verdade eu não posso ficar com você, estou com Antônio agora"

-"Como é que é?! tu deu pra aquele velho lá?!"

-"Minha primeira vez foi com Antônio sim" - Respondi ficando meio ruborizado com a maneira dele de falar

-"Você não vale nada mesmo né? foi só tu brigar comigo já foi correndo pros braços daquele coroa babão pra ele se servir do jeito que quiser, eu devia saber tu é igual á todos os viadinhos que já comi, só querem uma piroca pra sentar em cima, sem se importar de quem seja"

- Quico diz com fúria, vermelho de raiva, mas na verdade estava se remoendo por dentro, prendendo o choro, mantendo a pose de durão mas sentindo toda a dor que se sente quando se ama pela primeira vez e seu amor cai nos braços de outro.

Eu por minha vez dei um tapa forte no rosto daquele mauricinho. "Quem você pensa que é pra falar comigo assim? queria o que?! que eu me arrastasse até o fim por um cafajeste misógino que me apostou como se eu fosse um pedaço de carne no açougue?! hoje vejo que fiz bem em nunca ter ido para a cama com você!!!"

sem se aguentar mais Quico sai e chora do lado de fora do hotel.

Mais calmo, eu voltava para o apartamento da madre quando ouvi Eleonora e Antônio no apartamento dele as gargalhadas, é quando Eleonora se dirige ao frigobar e enquanto despejava um conhaque e ascendia um cigarro ela pergunta á Antônio se existe algo entre ele e o noviço (no caso eu), Antônio, sem graça e completamente constrangido responde:

-"Claro que não, ele é apenas o professor da minha filha, nada mais do que isso"

aquelas palavras me machucaram bastante, naquele momento entendia que não havia muita diferença entre Quico e o meu professor, depois de tudo que eu sacrifiquei pra ficar com ele, iria deixar o seminário, deixar de ser padre, provavelmente eu perderia até a profissão como professor pois que pais iriam querer para professor de seus filhos pequenos um ex-noviço gay? e depois depois de tudo que eu estava abrindo mão por ele, esse cara não tinha coragem de me assumir nem na frente de uma amiga? aquelas palavras me feriram muito, era como se ele estivesse enfiando uma faca no meu peito. Dizer que eu era "apenas" o professor de sua filha...Outra coisa que me incomodava era a maneira como Eleonora se insinuava para Antônio Carlos na caradura e eu via tudo isso atrás da porta, quando ela saiu eu entrei e fechei a porta.

-"Quer dizer que para o senhor eu sou apenas o professor da sua filha?!"

-"Calma meu amor deixa eu explicar"

-"Eu abro mão da minha vida por você e é assim que você retribui? não tem nem coragem de contar pra uma amiga que você é meu namorado? cara uma AMIGA, ela nem é da tua família"

-"Calma Daniel as coisas não são assim, não podia assumir, minha filha está dormindo mas não sei como reagiria de saber que tem um pai gay, namorando com outro homem tente entender, no tempo certo eu te assumo pra todo mundo. Além do mais tenho um presente pra te dar, você vai adorar"

Nesse instante Antônio Carlos pega uma caixinha me mostrando a aliança que havia comprado pra mim

"Não é de noivado pois ainda precisamos nos conhecer melhor, mas é um anel de compromisso, para mostrar que o que quero com você é sério e especial"

nesse instante me emocionei apaixonado, esqueci da raiva e pulei em seus braços, beijando-o apaixonadamente. Foi quando ele me levou para a cama e fizemos amor.

Até que alguns minutos depois da nossa transa, eu fui tomar banho e resolvi descer para o bar do hotel, Antônio estava dormindo, eu estava sem sono e não queria acorda-lo a noite havia sido intensa em todos os sentidos. Encontrei no bar do hotel Eleonora, tentando puxar assunto se fazendo de minha amiga, ela veio falando de assuntos que a mim não me interessavam, mas imaginem só qual foi minha surpresa quando ela me mostrou um colar e disse-me que havia sido Antônio Carlos que o tinha comprado? meu choque foi tão grande que deixei cair o copo de refri no chão

CONTINUA...

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Foto de perfil de DanizinhoDanizinhoContos: 193Seguidores: 115Seguindo: 4Mensagem Autor Paraibano de 27 anos, escrevo na casa dos contos desde 2017, com experiência em contos voltados ao público jovem (embora tenha um público cativo maduro também), não tenho nada contra o maniqueísmo embora nos meus contos eu sempre prefira mostrar personagens humanizados que cometem erros, acertos e possuem defeitos e qualidades, meu maior sucesso foram os contos "Amor & Ódio" e "Nosso Louco Amor" esse último teve cerca de 50 estrelas em um único capítulo, atualmente escrevo "Um Certo Alguém" que conta a história de um triângulo amoroso formado pelo jovem Tiago, o Maduro Luís e o CDF Daní, tem alguma dica, sugestão ou crítica??? entre em contato comigo no zap: (83) 99822115

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Passado ja quero o capítulo 9 minha mesa

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