MINHA VIDA VIROU DO AVESSO [5] ~ E o namoro!

Um conto erótico de robson
Categoria: Gay
Contém 3296 palavras
Data: 06/08/2024 14:50:47

- E se ele entrasse aqui agora, o que você faria?

- Acho que beijaria ele.

- Está vendo... está apaixonado!

- Como você pode saber disso se somos da mesma idade?

- Sou mais experiente.

- Não... só anda lendo muito revista de menina, isso sim.

Olhei para o relógio e era quase cinco da tarde... e estranhei ele não ter aparecido ainda.

- O que foi... está com saudade dele?

- Para de falar besteira!

- Está escrito na sua testa.

O Flávio ficou a tarde toda comigo e eu ansioso, esperando ele chegar... mas ele não veio.

Logo pela manhã, estava tomando o café, ele chega, me abraça e me beija no rosto.

- Robinson, por um acaso você achou a minha carteira?

- Ela é marrom, de couro e bem gorducha?

- Sim, é.

- Nunca vi mais gorda.

- Então como sabe que é marrom e bem gorducha?

- Leio pensamento.

- Onde ela está?

- Não sei.

Ele começou a me apalpar para achar sua carteira, mas ela estava na minha mochila.

Minha mãe estava colocando nosso lanchinho e perguntou:

- Por um acaso é essa?

- É essa mesmo.

Peguei ela da minha mãe.

- Antes preciso ver uma coisa.

- Não seja curioso, devolve! – ele veio tomar de mim e eu saí correndo pelo quintal... e ele atrás. Entrei pela porta da sala e corri para meu quarto, mas não deu tempo para fechar a porta; ele entrou, me agarrou e me prensou contra a porta e agarrou minha mão tentando pegar.

- Devolve!

- Não devolvo até eu ver uma coisa.

- Vai devolver, senão vou fazer uma coisa.

- O que seria?

Ele olhou nos meus olhos, foi se aproximando; começava a sentir sua respiração tocar no meu rosto e seus lábios tocam nos meus... seu corpo prensa o meu contra a porta; aquela boca... Suga meus lábios e sua língua passeia por toda minha boca.

Meu corpo se arrepia todo e eu amoleço... e ele toma a sua carteira da minha mão, se afasta e diz:

- Vamos nos atrasar.

- Isso foi golpe baixo, seu safado!

- Não... foi carinho, meu amor!

Ele saiu e eu logo atrás. Pegamos nossas mochilas e fomos para a escola.

No caminho para o colégio pergunto por que ele não foi na minha casa à tarde e ele disse que a mãe dele falou pra ele não ir todos os dias na minha casa, pois poderia incomodar.

Eu disse que não incomoda e que gostamos da presença dele.

Ele não fala nada.

Caminhando, vimos o Flávio de longe, nos esperando encostado no poste, nos olhando. Nos aproximamos e ele continuava a nos olhar... e o Gabriel:

- Tira os olhos que ele tem dono.

- Que eu saiba não sou de ninguém, muito menos seu.

- Por enquanto.

- Nossa, já estão discutindo relação!

- Ninguém está discutindo nada, Flávio. E para de ler revistas de meninas.

O Gabriel riu.

Chegando no colégio fomos direto para a quadra, onde as meninas nos esperavam.

Cheguei perto da Roberta, abracei ela e ficamos abraçados. Perguntei se ela tinha voltado com o ex.

- Ainda não, mas ele está insistindo muito e não para de ligar para minha casa, mas vou fazer ele sofrer mais um pouco para ver o que é bom.

- Então não olha; ele está nos olhando e se olhar matasse, eu estaria duro no chão.

- E você não contou ainda para o Gabriel que nós largamos. Porque ele está com uma cara e parece que quer matar uma.

Eu ri.

Sentei na arquibancada e ela ficou na minha frente, em pé.

E abracei as pernas dela e ela levou um susto.

- O que você está fazendo?

- Matando alguém de ciúme.

- Como você é mau... Quero morrer sua amiga.

- Somos amigos, por isso que eu estou te ajudando.

Ela me bateu com a mão na cabeça.

- Então me larga, senão você terá uma ex amiga. Olha só a cara do Gabriel.

O sinal tocou e fomos para a sala de aula.

O Gabriel não disse uma palavra no caminho; estava emburrado.

Perguntei para o Flávio o que ele tinha.

- Você sabe muito bem o que ele tem; não se faça de bobo.

- Você ainda não contou pra ele que você e a Roberta terminaram?

- Ainda não.

- Por quê?

- Não sei.

- Então vai e conta.

Tentei conversar com ele, mas nada, ele tinha ficado monossilábico e só dizia sim e não.

Na primeira aula teríamos que fazer um trabalho em grupo e lógico que nós três nos juntamos.

O Gabriel se ofereceu para copiar o trabalho, pois não queria muita conversa. Eu e o Flávio ficamos conversando e o Gabriel, de vez em quando, nos olhava desconfiado.

Vi a mochila dele no chão e peguei... e olhei o que tinha dentro.

- O que você está procurando?

- Nada; não posso olhar?

- Pode.

Na mochila havia uma revista Playboy e eu disse para o Flávio:

- Olha Flávio, o que eu achei!

- O que é?

Mostrei para ele.

- Credo! Uma revista de homem pelado.

Toda a classe olhou para nós e ficamos em silêncio.

O Gabriel tomou a revista minha mão.

- É nada... e uma Playboy. – exibindo para a classe toda, que caiu na risada.

- Você me paga!

- Vai conversar comigo?

- Não.

- Então devolve a revista para mim e o Flávio olharmos.

Estávamos olhando a revista, olho para o Flávio.

- Flávio olha... na melhor parte da revista as páginas estão todas grudadas.

Mais uma vez ele toma a revista da minha mão e guarda.

- Vai conversar comigo?

- Está bem, vamos conversar.

- Ainda bem, não saberia mais o que fazer para chamar sua atenção.

O Flávio pegou a revista de volta, olhou e deixou todo mundo ver a revista.

Terminamos o trabalho e ainda tínhamos um tempinho para a próxima aula.

Ele diz:

- O que quer conversar?

- Quero dizer uma coisa... eu e a Roberta não estamos mais juntos.

- Quando foi que vocês terminaram?

- No dia do meu aniversário.

- Ela teve coragem de fazer isso com você no dia do seu aniversário?

- Teve .

- Aquela vaca!

- Não xinga ela que eu não gosto.

- Você ainda defende ela?

- Claro, eu gosto dela.

- Você quer ela de volta?

- Não, ela gosta de outro.

- Você está triste?

- Não.

- Mas você não gosta dela?

- Adoro, mas como amiga. Nosso namoro foi de mentira; ela havia largado o namorado há pouco tempo e estava muito triste. Ela gosta muito do ex ainda. A Tânia é muito amiga dela e ela e o Flávio tiveram a ideia de nos juntar. Ficaram insistindo para nós namorarmos para ver se ela esquecia ele. Concordamos em namorar para eles pararem e nos deixarem em paz.

- Se vocês largaram, então por que ainda fica se agarrando na escola, como hoje cedo?

- Para provocar ciúme no ex dela.

- Ela vai voltar pra ele?

- Vai, mas primeiro ela quer dar uma lição nele; vai fazer ele sofrer um pouquinho.

- E você como entra nessa história?

- Ajudando uma amiga.

- Como vocês dois são maus. Quero morrer amigo de vocês.

- Mas você não é meu amigo.

- Não? O que sou, então?

- É meu futuro namorado... se você me quiser.

- Desculpe, mas sou comprometido com outra pessoa.

- Eu conheço?

- É um garoto feio e muito chato, que mora perto de casa e estudamos na mesma classe.

- Palhaço!

Estava em casa almoçando e nada do Gabriel aparecer.

Terminei de almoçar e fui para meu quarto escovar os dentes e arrumar minhas coisas para o curso de Inglês.

Estava muito ansioso para ver ele, mas nada dele aparecer. Peguei minha mochila e estava saindo quando minha mãe perguntou aonde eu iria tão cedo.

- Vou na casa do Gabriel e depois vou para o curso de inglês.

Toquei a campainha e a mãe dele atendeu e abriu o portão. Disse que estava saindo para o trabalho e que eu ficasse à vontade.

Perguntei pelo Gabriel e ela disse que ele estava no seu quarto.

Fui para o quarto e ele estava dormindo só de cuequinha enfiada no rabo e de barriga para baixo.

Aproximei dele e me deitei ao seu lado.

Coloquei uma das minhas pernas sobre ele e abracei.

Ainda meio sonolento, ele se virou, me olhou e perguntou:

- O que você está fazendo aqui?

- Estava com saudade. Estava sonhando comigo?

- Não; como você entrou?

- Sua mãe abriu a porta; estava saindo.

Deitei sobre ele e ficamos frente a frente.

- Você não está esquecendo nada?

Ele ficou me olhando e com cara de desentendido.

- Não; o que seria?

- Meu abraço e meu beijo.

Ele me abraçou e começou a me beijar.

Seus lábios sugavam os meus; sua língua passeava pela minha boca e meu coração a mil.

Nos viramos e agora eu estava por baixo.

- Está satisfeito agora?

- Estou; por enquanto.

Ele sentou na cama e colocou meus pés no seu colo.

- Você ainda está bravo comigo?

- Um pouco.

- Desculpe por não contar que terminei com a Roberta.

- Tudo bem. Ainda bem que terminou com ela. Vendo vocês se beijando, eu tenho vontade de esganá-la.

- Ela é muito legal. Nós enganamos vocês direitinho... E ainda por cima, ela deu uma lição no ex.

Levantei da cama, sentei sobre suas pernas e olhei pra ele.

- Você ainda não respondeu se quer namorar comigo.

- Falei que iria pensar.

- Não pensa muito... que tenho outros pretendentes.

- Pensei já, mas com uma condição.

- Qual seria?

- Quero você inteirinho só pra mim.

- Só isso? Então sou todo seu.

Aproximei do rosto dele e beijei da mesma forma que ele faz comigo.

E ficamos um bom tempo nos beijando.

- Nossa! Você beija muito bem; quase perco o fôlego!

- Tive um ótimo professor.

Olhei para o relógio e vi que estava na hora do meu curso. Levantei, calcei meu tênis.

- Aonde você vai?

- Para minha aula de inglês.

- Pensei que ficaria mais tempo comigo.

- Hoje não; outro dia eu ficou mais tempo com você.

Antes de ir ainda ficamos nos beijando até chegar no portão da saída.

- Tenho que ir.

Ele me puxou e disse:

- Estou com saudade.

- Eu também.

Mais um beijo e nos despedimos. Eu fui pra aula e ele entrou com aquela cuequinha enterrada no rabo e as dobrinhas todas de fora.

Logo pela manhã ele chegou, cumprimentou meu pais e disse que precisava conversar comigo.

- Então fala.

- É um assunto particular.

- Espera eu terminar de tomar meu café e conversamos no meu quarto.

Fomos para meu quarto e entramos.

Ele me abraça, me empurra contra a porta e me dá um beijo.

Depois ele fica olhando.

- Qual o assunto tão importante?

- Estava com saudade de seus beijos.

- Eu também.

- Então vamos embora.

Saímos e pelo caminho ficamos nos esbarrando... e rindo.

O Flávio aparece.

- Por que estão felizes? Viram passarinho verde?

- Vimos um monte hoje cedo.

- Não vai dizer que vocês estão...

- Então não digo.

O Gabriel ria da cara que o Flávio fazia.

- Até que enfim vocês decidiram. Estava cansado da choradeira dos dois.

- Flávio, vai ver se estamos na esquina.

- Vou mesmo; vocês estão muito grudentos.

- Está com ciúme? Vem aqui que eu te abraço.

O Gabriel rindo do Flávio disse eu também.

Ele viu que íamos abraçar ele e saiu correndo.

E eu e o Gabriel corremos atrás dele até chegar na escola.

Durante as aulas nos olhávamos e a vontade de abraçar e beijar aumentava.

Na hora do recreio fomos ao banheiro e falei para o Gabriel e o Flávio esperar.

O banheiro foi ficando vazio.

- Flávio, vigia a porta e se chegar alguém você grita. – eu falei.

Ele não entendeu e foi olhar o que estávamos fazendo. E nos viu nos beijando. Olhamos para a cara de assuntado dele e rimos dele.

- Vocês poderiam me poupar dessa.

- Dessa o quê?

- De ver vocês se beijando.

- Quem mandou ser curioso... E você também beija na nossa frente.

- É diferente; o de vocês é estranho.

- Logo você se acostuma.

- Acostumo nada. Quando vocês começarem a se beijar, vou estar bem longe.

- Você que pensa.

- Não entendi.

- Não é pra entender.

Saímos e fomos encontrar as garotas. No caminho encontro a Roberta abraçada com o ex dela. Digo oi e dou um sorriso que é correspondido.

A namorada do Flávio estava impaciente com ele e perguntou por que demoramos.

O Gabriel olhou para o Flávio e falou:

- Quer que eu responda?

Ele respondeu rápido:

- Conversa de meninos.

Rimos dele e ele ficou sem graça. E a namorada ficou sem entender nada.

Depois do almoço ele mais uma vez não apareceu, então fui até a sua casa, apertei a campainha e ele abriu o portão. Fechou, nos agarramos e beijamos; entramos e fomos para a cozinha e ele estava lavando a louça do almoço. Pediu para eu secar a louça e eu disse:

- Eu cobro caro.

- Eu pago o que for preciso.

Enquanto ele lavava as louças, comecei a reparar em seu corpo quase nu.

Ele estava apenas de shortinho. Minúsculo mesmo e transparente. Estava enterrado no rego e as dobrinhas da bunda estavam na reta do pano, quase aparecendo, mas não à mostra.

As coxas completamente lisas, sem nem penugem. A barriga lisinha, nem caminho da felicidade ele tinha.

- O que você está olhando?

- Apenas admirando seu corpo. Eu vou toda semana na academia e não tenho um corpo como o seu.

- Na outra cidade eu também frequentava academia, mas era só pra ficar legal, nada de ficar forte e com músculos; mas depois que mudei, eu desanimei.

Aproximei dele e abracei por trás. Beijei seu pescoço; quase que ele deixa o prato cair.

- Robinson, para com isso!

- Estou cobrando.

- Então termina de secar.

Terminei de secar e ele guardou no armário. Cheguei perto dele, prensei ele contra a pia e o coloquei sentado.

- A pia está molhada.

Não liguei e disse:

- Hora do pagamento.

- E o que seria?

- Muitos beijos.

Ficamos nos beijando e de repente ele joga um copo de água em mim.

- Por que você me molhou?

- Para acalmar o seu brinquedinho aí.

Peguei o copo da mão dele, enchi e joguei no seu colo.

- O seu também está bem animadinho.

Na verdade, estava era que nem uma tora de madeira, empinadinho pra cima naquele short que quase deva pra ver, de tão fininho o pano.

Ele tento jogar mais água em mim e eu saí correndo pelo quintal. Fizemos guerra de água e no final estávamos completamente molhados. Ainda bem que aquele dia eu ia para a academia e tinha uma roupa que eu uso lá.

Fomos para o quarto dele trocar de roupa. Tirei minha roupa. Ele ficou olhando e pedi uma toalha emprestada que demorou para ele responder. Ele me deu a tolha, sequei, vesti e ele ainda estava com o short molhado.

- Não vai trocar de roupa? Está com vergonha de eu ver você pelado?

Ele pegou outra toalha e se despiu, tirando o shortinho e ficou peladinho, se secando.

Aí quem ficou paralisado fui eu.

Fiquei olhando aquele corpo lisinho até ele se vestir. Nada de pelos no saco e em volta do pau.

Nada!

Tudo rosado...

Falou para eu deixar a roupa molhada que depois ele devolvia.

Fui para a academia depois de muitos beijos e abraços e não conseguia tirar aquela imagem da minha mente: aquele pinto branquinho e sem pelos.

Pela manhã, estava louco para beijar e abraçar o Gabriel, mas não poderia dar a mesma desculpa para irmos para o meu quarto e pela cara dele, ele sentia o mesmo; até que meu pai trazia em sua mão o dinheiro para eu pagar as aulas de inglês e a academia e eu falei para ele:

- Pai, fui dispensado das aulas de inglês, pois o que tinha que aprender eu já sei, e as aulas na academia estão muito chatas, sempre as mesmas coisas. – e devolvi o dinheiro para ele. O Gabriel ficou feliz com a notícia.

- Pode ficar com ele; e dá vinte para o seu irmão postiço.

- Para o Gabriel?

- Você tem outro?

- Para ele eu não dou mesmo!

E ele vem para cima de mim. Saio correndo pela casa e ele vem atrás. Entro no meu quarto, ele me agarra por trás e me vira de frente.

- Estava louco para te abraçar e beijar.

- Você acha por que que eu corri para o quarto?

- Safado!

- Se não gostou, vamos embora.

- Não; vamos aproveitar.

E nos beijamos muito mesmo.

- Vai me dar os meus vinte?

- Como você é interesseiro! Vou dar, mas me larga.

Ele me largou e eu tirei duas nota de dez. Pego o resto e guardo na gaveta. Ele olha .

- Nossa... quanto você tem aí?

- Não sei; nunca contei e também não ligo para isso.

Peguei as notas dele de volta.

- Você quer? Então vem pegar. – enfiei as notas dentro da minha calça.

Pensei que ele não pegaria, mas para minha surpresa ele veio e abaixou minha calça e cueca até os pés, pegou o dinheiro e deu um tapa na minha bunda.

- Vamos embora que estamos atrasados.

Ele saiu e eu me vesti e fui atrás dele. Pegamos nossas mochilas e assim que fechei a porta da frente, fui até ele e dei um tapa na bunda dele.

- Por que você me bateu?

- Você bateu primeiro; e sua bunda é bem durinha...

Chegamos no colégio meio que atrasados e o Flávio foi logo perguntando:

- O que você andou fazendo para chegar atrasado?

- Você quer saber mesmo? Você não imagina?

- Não! Poupe-me dos detalhes.

- Foi você que perguntou.

- Não pergunto mais nada para vocês!

As aulas foram como sempre; as mesmas coisas e tocou o sinal para o recreio.

Fomos ao banheiro e esperamos ele esvaziar e o Flávio nos esperando na porta, impaciente.

- Flávio, se alguém aparecer, grita.

- Não; vocês estão fazendo aquilo de novo; pensa que eu sou o quê? Porteiro de motel?

- Flávio, apenas grita, está bem?

- Nunca mais venho junto com vocês no banheiro; anda logo!

Depois de alguns beijos, saímos.

- Como vocês demoraram! Vamos logo, que as meninas estão esperando.

Após o almoço, fiquei esperando ele, mas ele não apareceu, então fui para a casa do Flávio para nós combinarmos sobre a festa surpresa do Gabriel. Apertei a campainha e a mãe dele atendeu; nos cumprimentamos e perguntou por que eu estava sumido.

E ela disse que pensou que eu e ele estivéssemos brigados. Eu disse que agora que ele estava namorando, ele não tinha tempo para mim.

Ela riu e disse que gostava muito de mim e que era para eu aparecer mais, pois gostava muito da minha amizade com o filho dela.

Perguntei se ele estava em casa e ela disse que ele estava no quarto e que eu podia ir entrando.

Bati na porta e ele mandou eu entrar e ficou olhando para a porta.

- Está esperando alguém?

- O Gabriel.

- Eu vim sozinho.

- Não acredito que você deixou ele sozinho...

- O que temos que conversar, ele não pode saber.

- Nossa, o que seria?

- É sobre a festa de aniversário dele, esqueceu?

- Claro que não.

- Então, falei com meus pais e ele permitiram dar a festa em casa depois da aula e você convida o pessoal.

- Por que na sexta e não no sábado?

- Tem o feriado prolongado e muitos vão viajar.

- É verdade.

- O que você vai dar para ele?

- Ainda não sei.

E falei da conversa que tivemos no dia do meu aniversário; que daria para ele um dos meus presentes repetidos, por brincadeira e ele gostou da ideia e falou que iria fazer o mesmo para chateá-lo.

Ficamos combinando de como iríamos fazer para ele não desconfiar, e ele perguntou como estava nossa relação.

- Muito bem, nunca senti tão feliz, como com ele.

- Que bom; fico feliz por você. E queria te dizer que não vou deixar ninguém fazer mal para você; nem mesmo o Gabriel, pois eu gosto muito de você e farei de tudo para te proteger.

- Que bom ter um amigo como você! Amigo, meu irmão, eu também vou te proteger para o resto da minha vida.

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Comentários

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História muito boa, mas está na hora de começar a esquentar, eles já tem 16/17

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ah que delicia de história, Lukinhas. você sempre garimpando os melhores contos.

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