Saudades de Amanda

Um conto erótico de Roberto Navarro
Categoria: Heterossexual
Contém 1528 palavras
Data: 08/08/2024 23:55:14
Última revisão: 09/08/2024 00:59:11

Quarta-feira quente, minha mãe de 87 anos reclamando que até a fila da prioridade do banco, estava grande. Em meio a esse sufoco, uma guardete, chega da porta e diz,

Os idosos com mais de 80 anos que estiverem na fila, podem aguardar sentados aqui dentro

Me adiantei com minha mãe, mas de todo jeito, o atendimento era por uma senha escrita, distribuída por um funcionário.

Ela sentada, eu de pé, a guardete se aproximou e perguntou,

- Quantos anos ela tem?Parece mais, vou ver se dá pra passar ela na frente, espera aí

- Poxa, te agradeço muito

- Já volto

Quinze minutos depois ela retornou,

- É caixa ou gerência

- Gerência

- Traz ela, falei com o gerente

- Obrigado meu amor

- De nada

O atendimento foi rápido, descemos pelo elevador e ao passar por ela agradeci,

- Muito obrigado querida

- De nada

Só então reparei nos olhos verdes dela, morena, alta, uns 35 anos, muito simpática e bonita. Resolvi arriscar,

- Como agradecimento, posso te pagar um almoço, qualquer dia desses

Ela sorriu e falou,

- Você está me convidando pra sair?

- E se estiver, aceita?

- Meu almoço é as 13hs, passa aqui, só não posso demorar

- Amanhã?

- Pode ser

- Meu nome é Roberto e o seu?

- Amanda

- Ok, Amanda, amanhã às 13hs

- Até amanhã

- Até

Minha mãe só falou depois que entramos no Uber, voltando pra casa dela,

- Meu filho, você não perde uma oportunidade, né?

- A senhora fica me perguntando, onde conheço tanta mulher, agora viu como, no banco, no supermercado, na farmácia, qualquer lugar é lugar

O motorista do Uber riu.

Almocei com Amanda, no dia seguinte e na volta a agência do banco, antes de entrar beijei sua mão e ela disse,

- Hum, cavalheiro, onde você estava esse tempo todo?

- Casado

- Ainda está?

- Sim

- E como será isso?

- O que?

- Eu não acredito que você se deu ao trabalho de vir até aqui hoje, só pra me pagar um almoço e beijar minha mão

Falou isso e me puxou pra ela, me dando beijo, claro que correspondi. Ao descolar os lábios dos meus, respondi,

- Eu ser casado te incomoda?

- Um pouco

- E você, é solteira?

- Viúva, já tem três anos

- É livre

- Mais ou menos, tenho duas meninas e um menino, mas não estou em nenhum relacionamento, se é isso que quer saber

- E como faz pra trabalhar?

- Minha mãe e meu irmão, ficam com eles

- Bem, provavelmente não vamos mais nos ver

- Eu disse que me incomodava um pouco, não disse que não íamos mais nos ver, me dá o número do seu celular

Ela me mandou um oi e no restante da mensagem, colocou,

A rendição é às 18, pode ser hoje?

Respondi,

Às 18 estarei te esperando, sentado no banco da praça, aqui em frente

Ela riu, me deu um beijo e voltou ao trabalho.

Avisei minha mãe que não retornaria cedo. Ela só disse,

- Meu filho, toma cuidado

- Fica tranquila, vou de Uber

- Tá bom

Fiz hora até às 18 e quando ela saiu, pude ver o corpo maravilhoso, que o uniforme escondia, seios médios, cintura fina, uma bunda espetacular.

Perguntei,

- E aí, pra onde vamos?

- Pra minha casa

- Achei que íamos nos conhecer melhor

- Isso já fizemos no almoço, você quer conversar mais?

- Você quem sabe, não acha arriscado, levar uma pessoa que você conheceu ontem, pra sua casa?

- Luto krav magá e não é por acaso que trabalho com segurança bancária

- Entendi, então, quem corre perigo, sou eu

- Só se fizer algo que eu não goste

Fomos pra casa dela e pude atestar que era um furacão na cama, gostava de estar no comando da transa.

Saímos muitas vezes e adiantando para três meses depois, ela havia me dito, para encontra-la no bar em frente a casa dela.

Subiu a rua, paguei a conta e fui me encontrar com ela, me beijou e disse,

- Hoje não tenho que buscar as crianças, quando terminarmos, te dou uma carona até próximo da casa da sua mãe e sigo, pra casa da minha

- Tá bom

Entramos como sempre, ela me agarrando, em um beijo ardente, soltando meu cinto, tirando minha calça e camisa, virando de costas, com as mãos encostadas na parede e dizendo,

- Vai meu gato, tira minha roupa assim, adoro você me pegando por trás, com força

Tirei sua roupa, segurei seus peitos e encaixei a pica entre suas pernas, ela fechou e rebolou. Que coisa deliciosa, roçando a piroca, na portinha da buceta, ela adorava gozar assim, eu esfregando a barba mal feita, em seus ombros e pescoço, mordendo de leve e apertando os peitos. Fomos pro banheiro, após um banho, deitava de barriga pra cima e começava a dar ordens,

- Me chupa agora, gato, quero gozar na sua boca

Abria as pernas dela e ela às vezes, brincava, fechando de novo e rindo,

- Eu não faço o que você quer, você faz o que eu quero

Ela então, sentava na cama e me puxava pelos cabelos, arreganhava as pernas e enfiava minha cara naquela buceta suculenta, eu chupava e ela, se contraia em espasmos, a cada orgasmo e dizia,

- Vai meu gato vadio, chupa minha buceta, tô gozando gostoso

Quando estava satisfeita, me puxava pra cima dela e dizia,

- Me beija, deixa eu sentir o gosto da minha buceta

E chupava minha língua com voracidade, pra logo depois dizer,

- Deita que agora eu quero te chupar

Sugava forte, enquanto mandava ver numa punheta, eu ficava doido mas ela tirava a boca do pau e dizia,

- Você sabe do que eu gosto, nem ousa gozar na minha boca, senão, nunca mais me come

- Eu só tô curtindo, está uma delícia

- Então vem, vem fazer o que eu gosto

Ficou de quatro e falou,

- Mete de uma vez só na buceta da sua bandida, vai, com vontade, soca

Já com a camisinha, meti, ela brincava com o grelinho e gozava, soquei mas me segurei, pois o que ela realmente gostava, ainda estava por vir. Queria pegada forte, segurei seu quadril e puxava, socando como se quisesse rasgar aquela buceta. Ela caiu na cama de bruços, depois de vários orgasmos e falou,

- Vem me dar o eu mais gosto, meu gato vadio, leite de pica, dentro do meu cu

Tirei a camisinha e passei o pau em sua buceta molhada, ela gostava assim, sem lubrificante, pra arder. Abri sua bunda perfeita e cuspi no cu dela, dei uma pincelada e meti a cabeça, ela arreganhou, as bandas da bunda e disse,

- Castiga a sua bandida no cu, faz ele arder

Dei duas bombadas de leve, pra saliva espalhar por dentro e meti até o fim. Ela berrava, xingando,

- Ai, meu rabo, seu filho da puta, soca essa porra com vontade, arromba meu cu, castiga gostoso, tô gozando, porra, caralho, tô gozando

Socava com força, como ela queria, o pau chegava a arder, de início mas depois que melava por dentro, deslizava gostoso e ela queria, socado no cu. Quando me chocava com a bunda macia, sentia o cu pressionar a base e aquilo foi me dando vontade de gozar, avisei,

- Vou gozar minha safada, tô gozando

- Ai, caralho, enche meu cu ardido de leite, judia da sua bandida ordinária

Com o cu arrombado e repleto de porra ela ficava mansa e choramingava,

- Ai meu cuzinho, seu bruto malvado, tá todo ardido, você não gosta de mim, maltratou o meu cuzinho

Olhava pra mim e logo depois caia na gargalhada, segurando meu queixo, me beijava e dizia,

- Eu amo, quando você me come com força assim, sou doida mesmo né, qualquer dia, vamos realizar meu sonho, você me amarra e me amordaça e finge que me estupra

- Acho que não sou tão violento assim

- Ah, faz o que eu tô te pedindo

- Qualquer dia desses

- Eba

Eu estava deitado de lado, ela foi ao banheiro, se lavar e na volta deitou de costas, com a cabeça no meu braço, se aninhando e disse,

- Eu tenho uma coisa séria pra te falar

- Então fala

- Acho que a gente não vai realizar minha fantasia

- Não entendi

- Eu e meu irmão, recebemos uma proposta muito boa e a gente aceitou, semana que vem, estamos nos mudando pro Espírito Santo, vamos levar a mamãe, pra cuidar das crianças

- Então essa é nossa despedida?

- Pode não ser, vem comigo, larga tudo e vem

- Você sabe que minha mãe está com câncer nos rins, não posso

- Eu entendo

- Você está apaixonada por mim?

- Já faz um tempo, será que você não percebeu?

- Não, você sempre disse que era só um lance, sem envolvimento

Se virou pra mim e as lágrimas já estavam em seus olhos,

- Me abraça

Foi difícil soltar desse abraço e descolar meus lábios, dos dela mas tinhamos que ir.

No Uber, ela olhava para os lados mas apertava minha mão, como se não quisesse me deixar ir. Chegando no lugar da parada que ela programou, pediu ao motorista, pra esperar um instante, desceu do carro e me deu um longo e sofrido, último beijo, depois olhando nos meus olhos disse,

- Até um dia, meu gato vadio

- Até minha linda morena, yo te voglio tanto benne, caríssima

Beijei sua mão, ela entrou no carro e nunca mais soube notícias.

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