A volta dos meus ex

Um conto erótico de Thales Pegador
Categoria: Homossexual
Contém 3490 palavras
Data: 02/08/2024 14:10:05

Os carros passavam por mim como vultos… Aliás, tudo parecia vulto no caminho até meu apartamento. Passei pela portaria e escutei o sr. Alberto, o porteiro, me dizer alguma coisa, mas eu realmente não ouvi. Entrei em casa e me joguei no sofá. Estava tremendo, com o coração acelerado e com dificuldade de respirar. Eu nunca tinha sentido isso antes, e foi horrível. Dez minutos depois, a campainha tocou. Como eu não atendia, começaram a bater na porta.

- Thales, eu sei que você está aí. Abre por favor.

Leandro tinha entrado no prédio porque antes ele já era conhecido dos porteiros e podia entrar a hora que quisesse. Eu fiquei em silêncio, e ele continuou a bater na porta e ficou implorando para entrar. Depois houve um silêncio e então ouvi barulho de chave na fechadura! Eu tinha esquecido que ele tinha a chave e que não troquei a fechadura. Ele entrou com a cara mais cínica do mundo. Ele usava um short preto e camiseta verde escuro. Leo estava com o corpo mais forte, de barba cheia, e tinha pintado o cabelo de castanho escuro, o que o deixou bem bonito.

- O que você quer aqui, cara? Vai embora!

- Meu amor, deixa eu explicar…

- Explicar porra nenhuma! A explicação é que você foi embora sem me dar satisfação! - Eu falei nervoso.

- Vamos conversar. Depois, eu vou embora.

- Conversar porra nenhuma! Sai daqui, ou eu te coloco pra fora na porrada!

- Me deixa pelo menos…

Não o deixei finalizar a frase e parti para cima dele com um soco que o derrubou no chão. Então, fiquei por cima dele, golpeando-o no abdômen e nas costelas, e ele apenas se defendia no início. Depois, ele ficou furioso e começou a me golpear também. Ficamos ali atracados no chão golpeando-nos mutuamente e esbarrando nos móveis, sem gritaria, apenas bufando. Em um certo momento, ele imobilizou meu corpo por completo, deitado sobre mim, e numa mistura de sentimentos, eu comecei a chorar.

Vendo que aos poucos eu parei de tentar me soltar, Leandro limpou minhas lágrimas e me deu selinhos. Eu virei o rosto, mas ele continuou insistindo até que nos beijamos. Um beijo ardente, cheio de paixão, amor, raiva, saudade, tudo misturado. O beijo durou vários minutos, durante os quais, ficamos ambos excitados. Rapidamente, eu o despi completamente e comecei a lamber seu peito, pescoço, sua barriga. Depois, eu o virei de costas e o mordi, dei um trato de língua no seu cu, que o fazia urrar de prazer. Então, abaixei meu short, e cuspi no seu cu para então colocar o pau e forçar a entrada. Como não entrava, eu me estiquei até a gaveta do rack, onde havia um frasco de gel. Após lubrificar meu pau e o cu dele, eu dei para ele uma almofada para colocar por baixo; ele se deitou de bruços, e então meti meu pau que deslizou para dentro. Comecei a bombar com força, deitado sobre ele com o short na altura dos joelhos. Enquanto o penetrava, eu mordia e beijava suas costas, fazendo-o arrepiar e ficar ainda com mais tesão. A fodeção não durou mais do que cinco minutos. Eu gozei bem fundo nele, e ele gozou na almofada sem usar as mãos quando eu ainda estava tendo espasmos.

Saí de cima dele e deitei ao seu lado. Ficamos em silêncio, apenas ouvindo a respiração ofegante um do outro, ambos olhando para o teto até que ele começou a se explicar.

- Thales, eu precisei sumir e não podia te dizer nada para não te colocar em risco. Eu tive uma treta com o chefe do morro onde morava, Vavá, um traficante fodão, e ele queria me matar. Foi por isso que tive que sumir sem dizer nada. Eu sei que isso não adiantaria coisa alguma, mas se você soubesse de algo, as chances de dar merda pro seu lado iam aumentar. Bom, e eu queria te perdir perdão. Não só por isso, mas por tudo o que te fiz passar antes. Eu estava numa pressão dos infernos pra resolver a parada com o Vavá e acabei me enrolando todo sem saber como lidar com esse bagulho todo. Cara, sinto muito por isso.

Leandro acabou de falar e ficou me olhando com cara de cachorro pidão. Eu olhei para ele tentando processar a informação, mas minha mente ficou em branco. Nenhum pensamento. Então, me levantei e fui ao banheiro tomar um banho. Quando saí, ele ficou me pedindo para eu falar com ele e repetindo “Me perdoa, por favor?” Finalmente eu me virei, olhando em seus olhos, e respondi:

- Deixa a chave, por favor, e não volte a me procurar.

- Mas… Mas a gente acabou de fazer amor. Por favor, me perdoa.

- Foi um erro, Leandro. Eu estava vulnerável e acabei misturando tudo.

- Cara, por favor, não faz isso. Me dá uma chance. Eu te amo e sei que você ainda me ama.

- Eu te amo sim, Leo. Mas não tem como ficarmos juntos. Você vive uma vida que não é pra mim. Eu trabalhei muito para chegar onde estou e não vou colocar tudo em jogo por causa desse relacionamento. Não vou colocar minha vida em risco. Me desculpe, mas não dá.

- Eu estou deixando essa vida, Thales.

- Como Leo? A gente sabe que não é assim que funciona nesse meio.

- Eu tô te falando. Eu não tenho treta com ninguém mais, já até me mudei do morro. Eu te juro.

- Bom pra você. Agora me dá a chave e segue sua vida.

Nesse instante, eu já estava chorando, e Leo começou a chorar também. Ele me entregou a chave e pediu um abraço. Eu neguei, e ficamos nos olhando enquanto lágrimas escorriam dos nossos olhos. Eu amava aquele homem, mas não queria sofrer de novo e nem poderia correr risco de vida ao lado dele. Leo saiu do apartamento cabisbaixo, e eu fiquei em casa o resto do dia deitado na cama, chorando e dormindo.

Acordei às 21:15 com meu primo Vitor me ligando. Ele já tinha ligado um monte de vezes durante o dia para avisar que já tinha chegado em casa. Contei para ele o que aconteceu e ele me deu muita força. Quando desliguei o celular, resolvi comer algo e voltei para o quarto. Liguei a TV e fiquei lá olhando para ela, sem realmente assistir nada, até pegar no sono novamente.

Tentei seguir a vida da melhor forma possível, mesmo tendo ficado balançado com o reencontro com Leandro. Vez ou outra ele me ligava ou mandava mensagem, pedindo uma chance e dizendo que estava sentindo saudades, mas quando eu respondia, era só para dizer que não daria certo. Leo tentou mudar a tática, e muitas vezes apenas perguntava como eu estava, e como estava a empresa, ou me contava que viu alguém do nosso tempo de escola ou da cidade onde morávamos. Isso me fez, de certa forma, começar a baixar a guarda com ele, e às vezes o papo rendia e ficávamos conversando por bastante tempo.

Então, de repente, ele parou de falar comigo por vários dias seguidos. Parte de mim interpretou isso como sinal de que eu deveria seguir em frente, mas minha parte emocional sentiu falta dele a ponto de eu ficar olhando no celular a todo momento na esperança de que ele tivesse mandado mensagem ou ligado. Então, percebi que eu estava me apaixonando novamente por Leo. Liguei para meu primo Vitor para desabafar e ele me ajudou a entender que eu deveria realmente seguir em frente como eu mesmo havia dito, e eu concordei. Bloqueei o número de Leandro logo após falar com o Vitinho.

Dois meses se passaram e eu não tinha notícias de Leandro. Eu estava lidando bem com isso. Então, um dia, às 15:35 h, eu estava na minha sala na empresa, quando Roberth me avisou que alguém queria falar comigo.

- Quem é, Roberth?

- É Leandro, chefe.

- Sério? Não posso atender ele agora. Tenho um cliente que vai chegar daqui a pouco.

- Ele disse que vai te esperar.

- Tá bem. Manda ele entrar, eu dispenso ele.

Roberth saiu e em segundos, Leandro entrou. Ele estava bem vestido, com calça jeans, uma camisa social azul claro de manga curta e sapato preto; o cabelo estava loiro novamente, bem cortado e bem penteado. Leo carregava uma pasta de documentos na mão e um capacete na outra.

- O que está fazendo aqui, Leo?

- Bom, eu também me fiz essa pergunta quando desviei meu caminho para vir aqui, já que você me bloqueou.

- Sim, e você sumiu novamente antes disso.

- Não sumi. Meu celular quebrou, e não tinha dinheiro pra consertar. Mas enfim… Eu só queria te dizer que - não que você se importe ou que isso vai mudar alguma coisa agora - mas eu estou trabalhando como porteiro em um prédio comercial.

- Que bom! Fico feliz por você. De verdade.

- Obrigado. Por que você me bloqueou?

- Porque a gente tem que seguir em frente, Leo.

- E você seguiu?

Eu fiquei calado por alguns segundos. Eu claramente não tinha seguido em frente coisa nenhuma. E pelo jeito, Leandro também não. Ele estava diferente, mais bonito do que já era, não tinha mais aquela cara de “mano da quebrada” ou de “chefe da boca”. Mudei de assunto e, gaguejando, perguntei se ele estava gostando do emprego, e ele me olhou bem nos olhos e disse que sim, mas que queria algo melhor, e pretendia fazer um curso de segurança.

- Bom, era isso. Tenho que ir para o trabalho - Ele disse com um ar de quem tem dignidade e orgulho de si mesmo -, mas antes de sair, posso te dar um abraço?

Antes que eu pudesse negar, ele já estava passando os braços em volta do meu corpo. Eu fiquei parado, sem reação, sentindo seu cheiro. Ele usava perfume, mas eu sentia o cheiro da pele dele, o qual impregnou meus pulmões e foi diretamente para o cérebro, abalando qualquer tentativa de muro que eu tentava erguer para me afastar dele. Instintivamente, eu o abracei de volta, já praticamente desarmado em seus braços. O abraço se afrouxou e Leo olhou nos meus olhos e, sem aviso, me beijou… e eu retribuí.

Ficamos aos beijos por quase um minuto, e então me lembrei de onde estava.

- Leo, vamos parar por aqui. - Eu disse me afastando dele.

- Tudo bem. Eu tenho que ir embora.

- Sim, é melhor.

- Podemos conversar à noite? A gente pode sair ou posso ir no seu apartamento.

- Não Leo. Isso não vai dar certo…

- O que não vai dar certo? Pode ser outro dia então.

- Não, Leo. A gente! A gente não vai dar certo.

- Por favor, confia em mim.

- Leandro, não tem como confiar em você, cara. Você me magoou muito e não quero me ferir de novo.

- Mas eu não vou te ferir, eu juro. Eu te amo e sei que me você me ama também. Por favor, me dá mais uma chance. Eu já mudei de vida, cara!

- Leo, não dá. Por favor, vai embora. Tenho que trabalhar.

- Cara, me perdoa, por favor. Eu juro que não vou…

- Não jure nada, Leandro. E eu já te perdoei. Mas perdoar não significa que é possível reatar o relacionamento.

Leo saiu de costas, mantendo o olhar em mim. Ele abriu a porta e saiu, e eu fiquei ali me sentindo confuso. Eu esperava que dizer “não” para ele me traria algum tipo de alívio, um sentimento de libertação ou algo assim. Mas não foi isso que aconteceu. Fui até a porta e a tranquei. Então sentei no chão e comecei a chorar copiosamente. Quando parei de chorar, fui ao banheiro e lavei o rosto. Em seguida, coloquei meus óculos escuros e fui para casa. Eu não tinha cabeça mais para trabalhar naquele dia.

- Thales! Thales! - Alguém me chamava do outro lado da rua.

Eu me virei para ver quem era e tive uma grande surpresa.

- Glauber!

Glauber, meu antigo professor da faculdade e ex-namorado estava ali do outro lado da rua.

- Rapaz! Há quanto tempo! - Ele se aproximou abrindo os braços.

- Sim, faz tempo mesmo. - Respondi abrindo os meus.

A gente deu um longo e apertado abraço enquanto uma multidão caminhava apressada na calçada.

- O que faz por aqui? Voltou para o Brasil ou só veio passear?

- Eu voltei por um tempo, a trabalho. Vou ficar seis meses aqui finalizando um software junto com um grupo de doutorandos para uma pesquisa.

- Uau, que bacana!

- E você? Está morando aqui em BH?

- Sim, eu vim pra cá há alguns anos para trabalhar e hoje sou dono da empresa.

- Caralho! Que legal! Fico feliz por você! Sempre soube que você ia longe.

Após conversarmos um pouco, Glauber me convidou para assistir a aula dele na universidade no dia seguinte. Eu aceitei. Trocamos contato no Whats e então nos despedimos com outro abraço apertado. Aquele reencontro me alegrou um pouco da angústia que estava sentindo antes. Voltei para casa um pouco mais leve, mas não tirou por completo meus pensamentos de Leandro.

À noite, recebi uma mensagem d eGlauber dizendo que ficou muito feliz por me encontrar. Eu respondi que fiquei feliz também, e continuamos o papo por um tempão até que, antes de encerrar a conversa, ele me mandou a seguinte frase: “Eu achei que nunca mais iria te ver, mas a vida me deu essa chance e quero aproveitá-la ao máximo. Você continua no meu coração”. Eu apenas curti a mensagem com um coraçãozinho. Depois disso, fiquei pensativo, pois estava em uma encruzilhada sem saber qual caminho seguir. A última vez que olhei, o relógio marcava 01:46 h da madrugada. Depois disso ainda fiquei acordado alguns minutos e finalmente dormi.

No dia seguinte, mal consegui trabalhar na parte da manhã de tão pensativo que estava. Depois do almoço, fui para a universidade. Ao chegar no local, me deparei com Glauber, que abriu um sorriso enorme ao me ver. Nos abraçamos e então ele me deu um resumo da pesquisa e do que ainda faltava para concluí-la. Logo depois, os alunos de doutorado chegaram. Glauber me apresentou para eles e então começou a falar sobre o projeto e os alunos falaram sobre o que tinham pesquisado. A interação deles era muito boa e Glauber fez questão de me envolver na conversa, me fazendo perguntas e ouvindo minhas opiniões. Terminamos às 18:00 h e, após os alunos saírem da sala, ficamos conversando enquanto Glauber arrumava suas coisas.

- Estou admirado com essa pesquisa. Realmente é muito ousada e bem original!

- Obrigado! Pena que a essa altura não poderei incluir seu nome como co-autor. Você poderia contribuir muito.

- Que pena mesmo.

- Mas quem sabe para uma pesquisa futura.

- É… quem sabe.

- Vamos? Preciso comer algo. Estou morrendo de fome.

- Eu também.

Saímos de lá e fomos para o shopping no centro, onde nos dirigimos até a praça de alimentação. Era incrível como o nosso papo fluía, como se nossa relação tivesse sido apenas pausada e agora demos o play de onde paramos. Nosso olhares não saíam um do outro e era nítido como estávamos felizes com esse reencontro. Após o lanche, Glauber me levou de carro até em casa.

- Então é aqui que você mora? - Perguntou ele de dentro do carro enquanto olhava o prédio.

- Sim. No último andar. Quer conhecer?

- Adoraria, mas hoje não. Preciso resolver aquela equação ainda hoje e mandar para os alunos.

- Fica pra outro dia então.

- Bom, a menos que seja rapidinho.

- Bora então.

Subimos para meu apartamento. No elevador, senti uma tensão sexual muito grande. Glauber continuava gostoso e lindo como sempre. Eu estava confuso e ao mesmo tempo certo de que a gente daria certo, como foi no passado. Entramos em casa e ofereci algo para beber, e ele pediu água. Em seguida, fiz um tour com ele no apartamento, o qual ele achou muito bonito e elogiou a decoração. Modéstia a parte, é mesmo muito bonita e moderna, com um toque industrial.

Terminamos o tour na sacada da sala, onde ele me contou sobre sua vida na Alemanha e como ele estava gostando de lá. Fiquei curioso para saber se ele estava namorando, mas me contive. Glauber então começou a falar que sentiu muito minha falta depois que nos separamos, e que ainda mantinha as nossas fotos. Eu disse que também as guardava comigo e que foi difícil para mim a separação. Então, ele começou a falar do meu corpo, que eu estava mais forte, e mais bonito. Agradeci o elogio e o elogiei também, pois ele estava realmente um gato! Aos poucos, ficávamos mais próximos um do outro durante o papo, até que ficamos em silêncio olhando nos olhos um do outro. Quando percebi, estávamos aos beijos e amassos na sacada, e aí nos entregamos ao desejo.

Glauber tirou minha blusa e começou a beijar meu peito e foi descendo até meu pau, o qual já estava duro. Ele cheirava e mordiscava meu membro ainda por cima da roupa enquanto suas mãos passeavam pelas minhas coxas. Eu abri o zíper da calça e tirei minha rola e dei para ele chupar. “Porra, que saudade eu estava de você!” - ele sussurrou. Ele chupou meu pau com muita gula e segurava minhas bolas, me deixando louco. Sem me importar com nada, eu gemia olhando o céu estrelado. Em seguida, tirei minha roupa toda, Glauber tirou a dele, e eu vi como ele ainda tinha o corpo sarado, mesmo já nos seus 40 anos. Do seu pau saía uma gota transparente de baba, e eu caí de boca. Eu o engolia todo até senti-lo tocar no fundo da minha garganta, depois chupava e lambia suas bolas. Então, entramos para a sala e começamos a nos beijar e a sarrar um no outro, deitados no sofá. Sem perder tempo, peguei o lubrificante e um preservativo no rack e o penetrei, de quatro, segurando em sua cintura. Depois, deitei no sofá e ele sentou no meu pau, cavalgando deliciosamente, com seu pau em riste, e ficamos assim por uns 10 minutos até que Glauber começou a gozar sem se tocar. Passei a mão na porra dele sobre meu peito e lambi tudo, ao mesmo tempo acelerando as estocadas até gozar também. Glauber deitou ao meu lado e ficamos ali fazendo carinho um no outro.

Naquele momento, eu me senti bem, me senti em casa, me senti seguro. Foi como se eu tivesse voltado no tempo da universidade - eu jovem inexperiente com meu professor maduro. Porém agora, eu já era um pouco mais experiente e poderia desfrutar ainda mais desse relacionamento. A partir desse dia, Glauber saiu do hotel e ficou na minha casa. Foi muito bom tê-lo ali comigo, pois além da sua companhia, do seu carinho e do sexo delicioso, ele não deixou de ser professor para mim e me ensinou muita coisa que eu pude aplicar na minha empresa.

Os dias foram passando e eu não tive notícias de Leandro, e isso me corroía, mesmo eu estando praticamente namorando com Glauber. Eu me odiava por isso, mas procurei ser racional e seguir minha vida.

Passados quatro meses, após uma transa gostosa em que fizemos troca-troca, Glauber me falou que já tinha que começar a preparar as coisas para seu retorno à Alemanha, mas que ele estava pensando em ficar no Brasil de vez, pois havia recebido uma proposta da universidade onde ele era professor antes (na cidade onde nos conhecemos). Mesmo assim, ele teria que ir à Alemanha para resolver sua mudança e as questões burocráticas. Após explicar isso, ele foi até sua bolsa e tirou dela um embrulho de presente de tamanho médio.

- Queria te dar isso. Um presente de quatro meses de namoro. - Disse ele me entregando a caixa.

O interessante é que não havíamos expressado que estávamos namorando oficialmente, apesar de estarmos morando juntos. Acho que as coisas só fluíram. Como disse anteriormente, foi como se tivéssemos dado um “pause” no nosso relacionamento e o retomamos agora.

- Oh, meu amor, não precisava!

- Claro que precisava. Espero que goste.

Abri o embrulho e tinha uma caixa de veludo vermelha, e ao abri-la, tinha um lindo relógio de ponteiro, coisa fina. Eu amei o presente e o agradeci com um super beijo. Ele então pegou a caixa e me pediu para experimentar o relógio. Ao tirar o objeto, havia duas alianças por baixo. Glauber começou a falar, olhando nos meus olhos, e com voz trêmula.

- Thales, eu acho que a vida está nos dando uma grande oportunidade de ficarmos juntos novamente. Eu estou realizado profissionalmente e academicamente, mas ainda falta me realizar no amor. E tenho certeza de que me realizarei com você. - E ajoelhando-se à minha frente - Thales, aceita ser meu companheiro e marido?

Lágrimas começaram a escorrer dos meus olhos enquanto eu tentava falar algo, mas minha voz não saía. Glauber, sorridente, aguardava ansioso a minha resposta, segurando as alianças de ouro.

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Desculpem a demora em postar. Estive atarefado nos horários que consigo escrever.

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Comentários

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UAU, o que foi isso????

Jura que ainda vai continuar?

Pensei que toda surpresa já tinha acabado, mas vindo de um fodão como você(como Jota lembrou) tudo é possível. Então ansioso vou esperar sabendo que vou me surpreender. Parabéns e obrigado.

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Leandrooooooooooo

Cara, que capítulo foi esse?!?! Tesudo, sério, envolvente, romântico...! Você é muito foda!

O que será que vem adiante?? Uma grande cagada, será? Hahaha fiquei ansioso com esse cliffhanger! Haha

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Obrigado Jota!

Tinha que ter um cliffhanger, ne?

Vou tentar postar a continuação o quanto antes, que na vdd será a última parte das aventuras do Thales.

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Ahh adoro o Thales! Mas gosto mais ainda do Leandro Mineiro hehehe, então to junto com o que vier depois 😉

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