MINHA VIDA VIROU DO AVESSO [01] ~ inicio

Um conto erótico de robson
Categoria: Gay
Contém 1163 palavras
Data: 02/08/2024 16:14:45

Meu nome é Robinson.

Eu tinha dezesseis na época.

Magro, olhos e cabelo pretos, corpo normal para minha idade.

Iria cursar o terceiro colegial do segundo grau.

Era final de ano e meu tio, irmão de meu pai, convidou-nos para passar o ano novo na sua casa. Ele morava em outra cidade, interior de São Paulo.

Eu não estava muito a fim de ir, pois não tinha muita intimidade com eles e não os conhecia direto.

Meu pai praticamente me obrigou a ir. Não queria me deixar sozinho em casa.

Acabei indo contra vontade e sabia que ia acabar ficando sozinho, pois meus primos tinham namoradas. Para passar o tempo, coloquei uns livros para ler, na minha mochila.

Chegando e cada um foi pro seu lado.

Meu pai foi conversar com seu irmão; minha mãe e meu irmãozinho foram pra cozinha ajudar minha tia com os preparativos.

Meu irmãozinho era mais novo que eu. Ele tinha oito na época.

Como previsto, fiquei sozinho. Sentei num banco no jardim perto da churrasqueira, peguei um livro e comecei a ler.

O tempo foi passando e o pessoal chegando. Eu me levantava para cumprimentá-los e depois voltava para meu banco.

Até que um dos meus primos chegou. Cumprimentei a ele e à sua namorada.

Com eles havia um moleque emburrado. Seu nome era Gabriel.

Estendi a mão para cumprimentá-lo, mas ele nem ligou e foi embora.

Sua irmã ficou envergonhada, mas eu disse que estava tudo bem. Conversamos mais um pouco e mais uma vez fiquei sozinho.

Estava sentado e lendo, quando ele se aproxima e pergunta se poderia se sentar.

Digo que não, mas mesmo assim ele sentou.

Pergunto por que ele estava irritado e ele disse que queria estar na praia com os amigos da escola, mas os pais dele não o deixaram ir.

Eu ri dele e ele pergunta por que estou sozinho. Aí eu disse que também fui obrigado a vir e ele riu.

E ficamos conversando... e vimos que tínhamos muita coisa em comum, como a mesma idade; eu era poucos meses mais velho que ele, e cursaríamos a mesma escola esse ano.

E ele pergunta:

- O que você está lendo?

Eu disse o nome do livro.

- É livro de sacanagem?

- O que você acha?

- Você é gay?

- Por que; pareço?

- Não, mas se fosse eu te mataria na porrada.

- Então, não passa vontade!

Ele riu e eu peço para ele ir buscar um pouco de água para mim.

- Por que você não vai?

- Não posso.

- Por que, está de pau duro?

- Também.

Mas, na verdade, estava com a perna dormente.

A pergunta e a resposta foram tão rápidas que saíram meio altas e todo ficou olhando para nós.

Ficamos um tempo calados e envergonhados.

Depois de um tempo, levantei e saí e ele diz que foi bom me conhecer.

Digo que também foi bom conhecê-lo.

Deitei num sofá que havia no quartinho do fundo e não demorou muito, acabei adormecendo e acordando no outro dia.

Acordei era umas sete horas, troquei de roupa, coloquei um short e camiseta.

Percebi que ninguém tinha acordado ainda. Sentei atrás do banco, onde não dava para me ver, encostado no muro, para aproveitar o sol e ler um pouco.

As horas foram passando e acabei lendo o livro inteiro.

O pessoal foi acordando aos poucos, mas eles não me viam atrás do banco.

Por volta das onze horas o Gabriel chega todo apressado e vai direto para o quartinho, olha, sai e entra apressado na casa e depois volta e senta no banco, e eu digo:

- Procurando alguém?

Ele leva um susto.

- O que você está fazendo aí?

- Estou de castigo.

- Você não está meio grandinho para ficar de castigo?

Meu pai chega e pergunta:

- Quem está de castigo?

Levanto rápido e abraço ele, e digo:

- Ninguém.

Ele não entendeu nada.

Abraço ele e desejo um feliz ano novo.

Minha mãe chega ali e também a abraço e desejo feliz ano novo.

E o Gabriel também abraça meu pai e minha mãe, desejando feliz ano novo.

Ele vem me abraçar e eu me afasto. Só que tropeço no pé do meu pai e caio. Ele pula em cima de mim e dá três beijos no meu rosto, dizendo que era para casar.

- Gay não casa.

- Tudo bem... eu caso com você.

Empurro ele para o lado.

- Deus me livre!

E me levantei.

Ele ficou deitado até que meu pai estica o braço e levanta ele.

- Juízo os dois.

Volto a sentar onde estava e ele senta junto comigo. Olho para ele e digo:

- Como você é branquinho... Não gosta do sol?

- Eu não ligo pra isso.

Estava com fome.

Pego minha mochila e tiro uma barra de cereal e ofereço para ele.

Ele recusa e pergunta se não tenho outra coisa.

Pega minha mochila da minha mão e começa a procurar até achar uma barra de chocolate.

Ficamos conversando até a hora do almoço.

Era três da tarde e fomos dar uma volta pelo bairro.

Era seis da noite quando meu pai decide para irmos embora.

Despeço dele com um abraço e digo que gostei de conhecer ele e ele diz que também gostou e trocamos telefone e endereço.

Durante a viajem meu pai comenta que, para quem não queria vir, foi um ótimo feriado.

Ri e concordei com ele.

O resto das férias foram tranquilas e em breve começariam as aulas.

[...]

Acordei cedo, por volta das seis, tomei um banho para despertar, mas não adiantou muito.

Sabia que a partir daquele dia, meu dia seria muito puxado, pois faria o colegial pela manhã, à tarde inglês e academia em dias alternados e um curso técnico de administração à noite.

Cheguei na escola e procurei minha sala. Já havia alguns alunos lá e a maioria eu já conhecia. Meu melhor amigo também havia chegado, o Flávio. Nos conhecíamos desde pequenos.

Conversamos um pouco sobre nossas férias e depois sentei na carteira perto da janela e deitei sobre minha mochila para tirar um cochilo.

Aí alguém pergunta:

- Posso sentar?

- Não!

- Obrigado, Robinson!

Achei estranho alguém me chamar daquele jeito, pois todo mundo me chama de Robson.

Olhei para ver quem era e para minha surpresa vejo o Gabriel na minha frente.

- Bom dia, dorminhoco!

E beija meu rosto.

Levanto rápido.

- Gabriel, o que você está fazendo aqui?

- Agora estudamos juntos.

Eu queria continuar meu cochilo, mas ele não deixou. Ficava fazendo muitas perguntas.

- Você conhece o pessoal da sala?

- Sim, quase todos.

- Você pode me apresentar a eles? Principalmente às meninas...

O Flávio pergunta de onde eu o conheço e falo que nos conhecemos no fim de ano, na casa dos meus tios e apresento ele para o Gabriel... e digo que ele é meu melhor amigo.

- Segundo! O primeiro agora sou eu... e não esquece de apresentar as meninas.

_______

estou lendo esse conto e parece ser bom!

as postsgens não serão tao rapida como os outros já avisando que irei demorar um pouco!

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Comentários

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AH, QUE MOLEQUINHO ATREVIDO. PIOR QUE VOCÊ PERMITE ISSO. CAI DIREITINHO NO JOGO DELE. AINDA NADA MUITO EXCEPCIONAL, MAS VEREMOS... CONTINUE.

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