A empregadinha obediente

Um conto erótico de Biazinha
Categoria: Heterossexual
Contém 4368 palavras
Data: 15/08/2024 14:23:12
Última revisão: 16/08/2024 12:39:43

Ao ouvir minha mãe dizer, tão feliz, que havia conseguido um emprego novo, eu a abracei e comecei a chorar.

– Não precisa ficar assim, filha! – Ela dizia, mas não fazia ideia da verdade.

Eu chorava de felicidade sim, mas também de raiva daquilo não ter acontecido antes do que acabara de acontecer entre seu Roberto e eu.

Enquanto nos abraçávamos, meu telefone tocou, era Melissa. Com o consentimento de minha mãe, atendi o telefone e minha amiga falou que em trinta minutos passaria em casa para me pegar.

Olhando fundo nos meus olhos, minha mãe disse:

– Vai lá, Bia! Hoje é por minha conta. – e me deu o dinheiro, fazendo com que eu voltasse a chorar.

Eu não estava com a mínima vontade de sair naquela noite, mas achei melhor obedecer minha mãe para ela não desconfiar.

Me troquei rapidamente e estava pronta quando Melissa chegou. Entrei no carro com minhas outras amigas e logo minha cabeça espaireceu dando lugar ao divertimento que a companhia me proporcionava e, a cada vez que as lembranças tentavam se sobressair, eu bebia, o que fez com que eu ficasse completamente bêbada em poucas horas e fazendo com que minhas amigas tivessem que me levar de volta para casa antes do combinado.

Dormi o domingo quase todo, e nas poucas vezes que estava acordada, o dia anterior fez questão de não aparecer, porém, isso terminou na segunda-feira bem cedo, com minha mãe a me acordar com um beijo carinhoso na testa:

– Não vai se esquecer de ir na casa da dona Gabriela e do seu Roberto pra fazer a faxina, tá bom?

Saiu me deixando com um gosto amargo na boca de lembrar o que eu tinha feito. Fiquei mais uns minutos na cama até criar coragem de levantar e tomar meu café da manhã. Na hora de me trocar, coloquei uma calça de moletom e uma camiseta bem grandes e folgadas, já imaginando o que poderia acontecer, e fui para o portão. Enquanto eu pegava a chave para abrir, ouvi a voz de dona Gabriela conversando com a outra vizinha.

Pé ante pé, cheguei o mais perto possível sem fazer qualquer barulho e me escondi atrás dos vasos de minha mãe e ali, agachada no meio das plantas, ouvi as malditas papeando sobre trivialidades e, quando eu já estava desistindo de ficar ouvindo, o assunto mudou:

– E a Beatriz, Gabi? Ela vai na sua casa hoje?

A resposta me acertou como um soco na boca do estômago.

– A putinha da Isadora?

– E tem outra?

As duas riram antes de Gabriela responder:

– Vai sim! Ela não limpa porra nenhuma, mas pelo menos é bem mais barata que minha outra diarista!

Dona Paula, a outra vizinha, retrucou:

– Fico na dúvida se chamo ela pra trabalhar lá em casa.

– Amiga, – repreendeu – a bichinha é burrinha que só ela, mas limpa a casa igual a outra idiota que eu tinha. Vou reclamar do que? Melhor ela limpando as privadas mijadas do Beto do que eu?

As duas voltaram a rir e eu, possessa, não tive dúvidas. Subi às pressas para meu quarto e troquei de roupa, coloquei um short de academia justo e pequeno, que deixava praticamente metade da minha bunda de fora e uma camiseta bem justa que moldava minha cintura. Desci às pressas para ela ver a putinha que tinha chupado seu marido pronta para repetir, mas não cheguei a tempo. Nem ela nem a vizinha estavam mais conversando na rua.

Sem opção, entrei na casa e fui direto para a lavanderia para pegar os materiais e produtos já imaginando que, como acontecia praticamente todos os dias, o senhor Roberto chegaria primeiro e ficaria me vendo trabalhar, mas diferente das outras vezes em que eu apenas dobrava as roupas e ficava envergonhada por estar sendo observada, eu iria me exibir para o safado só para deixar ele doido, na esperança de que ela chegasse e nos pegasse no meio da traição.

Assim que voltei para a sala, já com tudo em mãos, derrubei a vassoura, rodo, balde e tudo mais assim que vi o senhor Roberto sentado na poltrona da sala.

– Senhor Roberto… – hesitei por um instante – O senhor não foi.. – gaguejei – não foi trabalhar?

– Tirei folga. – disse ele direto – Tenho o dia todo pra você!

E deu um sorrisinho sacana que me arrepiou toda.

– Tá bom.

Foi a resposta que me veio a mente antes de começar a limpar, como sempre fazia, dessa vez, porém, com uma plateia de um homem só que ficava o tempo todo apertando a rola por cima da bermuda.

Ver que o cara vira a cabeça pra ver minha bunda, olhar para trás e ver o cara disfarçando, perceber que estão me secando. Tudo isso eu já passei, mas nada se compara à sensação de ver o cara praticamente se masturbando para mim sem qualquer vergonha. E essa sensação, admito, me deixou excitada de verdade. Eu fiquei constrangida no primeiro momento, mas conforme eu ia tirando o pó dos móveis e via o seu Roberto me encarando, sorrindo para mim e apertando o pau com força quando eu dava alguma abaixadinha, mexeu com minha autoestima levando meu ego nas alturas.

Aos poucos eu fui me soltando, me empinando toda, rebolando a cada movimento que fazia. Uma simples abaixada para molhar o pano no balde era uma empinada e uma sentada bem safada.

Não demorou nada pro seu Roberto me chamar e eu ir caminhando igual uma gatinha até ele:

– Chamou, seu Beto?

– Você tá provocando, meu anjo!

Dei uma mordidinha nos lábios e respondi toda faceira:

– Eeeeuuuu???

Descaradamente, ele meteu a mão na minha bunda e pediu:

– Dá uma chupadinha, dá?

E tirou a rola por baixo da bermuda.

Dei um passo para trás e disse:

– Sem chance, seu Beto! Eu tenho a casa inteira pra limpar e se for brincar com você – o “brincar” eu fiz as aspas no ar – além de ficar cansada, não vou ter tempo para terminar de limpar.

Esperto, ele disse:

– Então você está disposta a “brincar” comigo?

Estando sozinha com ele, apenas dois dias depois de ter chupado seu pau por dinheiro, vestindo as roupas que eu vestia e ele também à vontade, achei que estivesse implícito que iria rolar mais que apenas um boquete. Então percebi que dei a ele uma ideia diferente do que havíamos combinado e tratei de tirar essa possibilidade de sua cabeça:

– Não vou fazer nada com você hoje, seu Beto! Já falei que tenho a casa toda para arrumar!

Punhetando lentamente seu pau meia-bomba, ele fez uma proposta:

– Mas você podia, pelo menos, trabalhar peladinha, né? Como veio ao mundo!

Arregalei os olhos e falei incrédula:

– Oi?

Da carteira, seu Roberto tirou cinquenta reais.

– Te pago cinquentinha pra você trabalhar pelada!

Senti um comichão na buceta ao ouvir tal proposta e fiquei uns instantes inerte pensando se aceitava ou não até que, deixando meu lado exibicionista falar mais alto, fiz uma contraproposta:

– Posso ficar de calcinha e sutiã, no máximo!

– Fechado! – a resposta veio sem hesitação.

Ele agarrou os braços da poltrona e inclinou o corpo para frente, para ficar mais próximo de mim, com um olhar de lobo faminto pronto para atacar. Tirei a camiseta e seus olhos quase saíram para fora, em seguida tirei o shortinho requebrando o quadril a cada abaixadinha que dava na peça de roupa e fiquei me achando ao ver aquele homem, com o dobro da minha idade, boquiaberto e quase a babar por mim. Com o ego nas alturas não resisti e dei uma voltinha pululante, fazendo meu bumbum balançar todo e, como última provocação, perguntei:

– O que achou?

– Perfeita! Puta que o pariu, Bia, você é perfeita!

Essa frase me acendeu como um vulcão. Tive que fazer um esforço imenso para não agarrar o velhote e me acabar com ele.

Roberto levantou-se da poltrona e estendeu a mão para me tocar e, para manter minha pose de seriedade, dei um tapa em sua mão.

– Hoje não, seu Beto! Hoje não.

Peguei o pano novamente e falei descompromissadamente:

– Senta aí e fica quietinho, viu?

Ele me obedeceu. Sentou-se novamente e ficou quietinho. Bom, pelo menos por uns cinco minutos, que foi o tempo de eu voltar a passar pano nos móveis com meu rebolar nada sutil e, estando de costas para ele, nem tive tempo de reagir quando ele me agarrou, me encoxou com sua rola dura e suas mãos macias a me alisar inteira e sua boca sedenta a beijar meu pescoço me arrepiando todinha. Estava prestes a ceder à tentação quando, com uma passada para o lado, chutei o balde com água que espalhou-se pela sala.

Nos afastamos com o susto e, saindo do meu estado de fascinação, empurrei-o e falei:

– Não! – dessa vez fui enfática – Não vou foder com você e depois me foder limpando a casa toda!

Arrumei o sutiã que já expunha meu seio e o fiquei encarando, tendo certeza de que ele me atacaria tamanho era seu tesão. Veio, então, a frase que eu jamais imaginei que ouviria:

– Se eu te ajudar a limpar a casa e sobrar um tempinho, você topa ir pra cama comigo?

Essa frase me pegou tão de surpresa que só consegui responder:

– Sim?

O sorriso que abriu em seu semblante o fez rejuvenescer uns dez anos pelo menos ao mesmo tempo que sua atitude parecia de uma criança que vai ganhar um sorvete ou um brinquedo se cumprir alguma tarefa:

– Eu vou cuidar dos banheiros, da cozinha e da lavanderia e você do resto da casa.

– Tá bom?

Foi tudo o que eu consegui responder perante a animação de meu vizinho.

Eu voltei a limpar a sala enquanto ele foi para o lavabo. Depois subiu e cuidou do banheiro enquanto eu cuidava dos quartos. Em seguida ele foi até a lavanderia e eu para a varanda. Foi tudo tão rápido que meio-dia a casa estava pronta.

Atravessei a casa com cheiro de eucalipto, parei na porta da lavanderia e vi o senhor Roberto terminando de puxar a água.

– Terminei! – ele falou ao me ver e veio em minha direção, me agarrando com força, enchendo as mãos em minha bunda e me beijando a boca lascivamente.

Me deixei levar pelos beijos e o tesão do momento e ficamos a nos beijar e nos agarrarmos até eu me encostar na pia da cozinha e, por conta do frio do granito, sair de meu êxtase e o empurrar de leve.

– Péra! Péra um pouquinho, seu Beto!

– O que foi, princesa? – a resposta veio em meio aos beijos em meu pescoço.

Soltei uns gemidos incontidos antes de continuar:

– A gente precisa comer, seu Beto! E tomar um banho!

Ele parou e me encarou esbaforido, mas sério.

– Tá bom, Beatriz! – Disse sem soltar minha bunda e me apertando mais ainda contra seu corpo – Mas depois você vai ser toda minha!

A entonação de sua voz somada ao desejo que seus olhos revelavam, me deram um frio na barriga.

Arrumamos a comida e ele não parava de me encarar, de me desejar. Sempre que eu passava perto dele eu ganhava uma mãozada na bunda e seu olhar ficava ainda mais aterrorizante.

Ao terminarmos de comer, ele disse para eu tomar banho enquanto ele lavaria a louça.

Fiz como ele falou e fui para o banheiro onde tomei um banho demorado, tanto para me limpar de verdade, quanto para aceitar a loucura que eu estava fazendo e criar coragem para levar isso adiante. Quando finalmente saí do banheiro, com a mesma calcinha e sutiã que eram as únicas peças que eu tinha no momento, desci as escadas para me encontrar com o seu Roberto.

Por mais que tudo aquilo fosse uma maluquice total, eu havia me decidido que queria saber no que aquilo tudo daria. A maneira como o Roberto havia me tratado, tanto no sábado, me dominando daquela forma, como hoje, no momento que tirei a roupa, foi algo diferente de tudo o que eu já tinha passado. Nenhuma namorado tinha me desejado tanto quanto ele havia feito e meu corpo queimava em brasa, mesmo depois do banho frio que tomei para tentar amenizar meu tesão.

Não encontrei meu vizinho na sala, nem na cozinha, muito menos na lavanderia, por isso chamei seu nome:

– Senhor Roberto!

Do andar de cima ouvi sua voz:

– Tô aqui no quarto!

Coloquei o pé no primeiro degrau, segurei no corrimão, olhei para meu short e camiseta largados no sofá e tomei a última decisão. Subi as escadas e fui até o quarto de seu Roberto e dona Gabriela, que eu havia limpado e arrumado há pouco. Na cama, nu, estava meu vizinho, deitado a me esperar.

Parei na porta e fiquei encarando-o, ainda sem acreditar que eu tinha subido.

– Vem, vem!

Disse ele afobado, me chamando com as mãos.

Engoli seco e dei um passo em sua direção.

– Tira! Tira!

Novamente fazendo um movimento com as mãos, ele me pedia para tirar as últimas peças que o impedia de me ver nua. Seus olhos brilhavam só por me verem ali de calcinha e sutiã.

Dei uma última olhada para a porta, respirei fundo e tirei o sutiã, cobrindo os seios!

– Deixa eu ver! Deixa eu ver sus peitinhos!

Abaixei o braço.

– Caralho! É disso que eu tô falando!

Ele sentou-se no meio da cama.

– Tira tudo, vai!

Virei de costas e abaixei a calcinha, chutando-a para o lado.

– Vira! Vira!

Precisei de mais uns instantes para criar coragem e obedecer. Assim que o fiz, Roberto acertou alguns golpes na cama, fazendo um barulho enorme para extravasar seu tesão acumulado:

– Vai se fuder! Mulher gostosa do caralho! Que avião é esse!

Ao mesmo tempo que adorei toda essa excitação, fiquei encabulada por ser tão elogiada, mesmo que de formas tão chulas, mas servia como um combustível para minha autoestima e para o calor da minha bucetinha.

Em um piscar de olhos, seu Roberto pulou da cama e me agarrou. Ele parecia um polvo a me agarrar em todos os lugares. Bunda, seios, costas, barriga, cabelos, coxas. Além das mil bocas que o tarado tinha, beijando minha boca, pescoço, seios e descendo pela barriga, me girando e me empurrando sobre a cama, enfiando a cabeça entre minhas pernas e enchendo a boca em minha xoxotinha melada.

Pela primeira vez eu senti o que é ter a buceta chupada de verdade. Agarrei os lençóis e gemi como nunca. Gritei alto a cada linguada que ele passava, a cada chupão que sugava minha buceta, a cada dedo que deslizava e entrava na minha gruta. Era tanto tesão acumulado que gozei em poucos instantes, apertando a cabeça do senhor Roberto entre minhas coxas grossas e puxando seus cabelos e empurrando sua cabeça, desesperada para ser liberta daquela deliciosa tortura, mas que ele fazia questão de continuar, mesmo comigo a lutar contra.

Quando finalmente fui solta, vi aquele homem parado na minha frente, com a boca toda babada, praticamente espumando de tanto tesão, que, sem paciência para esperar eu me recuperar de meu primeiro orgasmo oral, foi subindo em cima de mim e apontando seu cacetão em minha bucetinha até que, em um lampejo de sanidade, me dei conta de que ele não usava camisinha.

– Espera! – estiquei os braços parando-o sobre mim – Espera!

Ele me olhou com estranheza e perguntou:

– Esperar o que, princesa?

– Camisinha! – consegui balbuciar entre uma respiração e outra. – Camisinha!

Levantando um pouco o corpo, respondeu:

– Eu não tenho camisinha!

A resposta me acertou como um soco no estômago.

– Como assim? – Arrastei-me para trás, para o meio da cama.

– Eu sou casado, esqueceu? Não uso camisinha com minha esposa.

Sentei.

– E não tem nenhuma aqui?

Sua cabeça balançou negativamente para os lados.

– Então não vai rolar!

Entre os piores pesadelos que eu poderia ter, engravidar do vizinho estava no topo da lista.

– E você vai me deixar assim?

Seu Roberto apontou com as duas mãos para seu cacete latejante.

Mais que rapidamente, virei-me de frente para ele, de quatro e fui levando a boca até seu membro, mas nem consegui encostar nele, sendo detida pela mão molhada em meu rosto.

– Nem vem, vagabunda! Tô com muito tesão pra me satisfazer só com sua boquinha!

Levantei o corpo, ainda de joelhos sobre a cama.

– É isso ou nada, seu Beto!

Dava para ver a raiva crescendo em seu semblante, sua respiração acelerando, seus olhos se fechando prontos para dar um bote, porém, antes de ter alguma ação impensada, ele respirou fundo e, com um sorrisinho malicioso, perguntou:

– E atrás?

Sem entender a frase, respondi:

– Oi?

– É! Atrás! Atrás não tem perigo!

Meu cérebro ainda estava atordoado depois do orgasmo que, mesmo sabendo o que ele estava me pedindo, eu era incapaz de processar.

– Não entendi!

Girando a cabeça impacientemente, seu Roberto explicou melhor seu pensamento:

– Sua bunda! No cu não tem perigo!

Parecia que eu tinha sido atingida por um ônibus a toda velocidade. Meu coração foi a mil.

– Na bunda? No cu?

Percebendo minha estranheza, ele questionou:

– Vai falar que você nunca deu o cu!

– Dei! Quer dizer, não!

Seu Roberto levantou a sobrancelha.

– É sim ou não?

Cobri o rosto com as mãos, chacoalhei a cabeça, olhei para ele novamente e dei minha resposta definitiva.

– Não! Nunca fiz anal!

Seus olhos brilharam como nunca.

– Então! É perfeito!

– Sem chance! – respondi no ato. – Nunca fiz e não vou fazer agora só porque você quer!

Então, o homenzarrão viril e másculo, transmutou-se em uma criancinha gentil e pequena, implorando para poder ter um brinquedo novo.

– Por favor, Bia! Faz isso por mim, vai!

Mordi os lábios ao ver o senhor Roberto se comportando daquela maneira tão submissa e dócil que comecei a pensar na possibilidade.

– Só essa vez, Bia!

Ele abaixou-se na cama, quase ajoelhando no chão.

– Nunca fiz isso com uma mulher tão gostosa quanto você!

Por mais absurda que fosse a cena, eu me senti lisonjeada e importante. Olhando-o de cima para baixo, meu tesão voltou com tudo.

– Tá bom! – falei vacilante – Mas só dessa vez!

De um pulo ele ficou de pé e correu até uma cômoda de onde pegou um tubo de lubrificante.

– Camisinha você não tem, mas ky você tem, né, seu safado?

Me encarando com cara de poucos amigos, ele falou:

– É que a Gabi às vezes precisa usar quando vamos transar.

Ao perceber a gafe, e para não tentar consertar e deixar tudo pior, só perguntei:

– Tá, e o que eu faço?

O sorriso inocente voltou na mesma hora.

–Vira de costas! – ele falou me segurando pela cintura e forçando para eu girar, depois colocou a mão na minha bunda e completou – Agora fica de quatro!

Obedeci e abaixei até minhas mãos se apoiarem na cama. Dei, então, uma olhadinha para trás, por cima do ombro e pude ver, no mesmo momento em que a mão de seu Roberto pousava sobre minha bunda empinada, o sorriso puro foi transformando-se em uma sorriso sádico e pervertido e, conforme sua mão passeava livremente sobre meu bumbum, dando leves apertões e os dedos a passarem sobre meu anelzinho virgem com um pouquinho de força, já tentando entrar, que eu percebi que a ideia não tinha sido das melhores.

Roberto só tirou as mãos da minha bunda para poder passar o ky no pau e, em seguida, colocar um dedo em meu cuzinho e forçar até ele entrar.

Na hora soltei um – Ui! – baixinho e fui para frente, mas ele me segurou pela cintura e disse:

– Calma, princesa, só estou preparando esse cuzinho lindo pra me receber.

Me bateu uma vergonha tão grande quando senti a mão dele encostar em minha bunda, o que significava que seu dedo estava inteiro dentro de mim, que, por instinto, abaixei o tronco, apoiei os cotovelos no colchão e tapei o rosto.

– Isso! Fica assim que tá perfeito!

Levei um sustinho com a frase e com o dedo saindo abruptamente do meu ânus que levantei um pouco a cabeça e dei uma olhadinha para trás a tempo de ver o senhor Roberto cerrar os dentes, segurar seu cacete todo melado, encostar no meu buraquinho e sorrir um sorriso maquiavélico. Ao perceber que eu o encarava, ele encarou-me de volta e, disse entredentes:

– Hoje eu vou me esbaldar, Bia!

Nunca fiquei tão apavorada com alguém como naquele momento. Com uma das mãos ele abriu um lado do meu bumbum e com a outra encostou a cabeça de seu cacete em meu cuzinho, o que me deu um frio na barriga que me levou a tentar fugir, indo para frente. Seu Roberto, porém, foi esperto e, me segurando pela cintura, tentou me consolar com palavras que não me confortaram nem um pouco:

– Não se preocupe, princesinha! Eu vou comer teu cu bem devagarzinho até ele se acostumar com minha piroca!

Minha cabeça estava a milhão, tentando entender como eu tinha chegado naquela situação. Ouvir o meu vizinho, com o dobro da minha idade, falar uma coisa dessas, além de surreal, era extremamente degradante e humilhante. Eu devia estar vermelha de tanta vergonha e, por isso, afundei meu rosto no lençol amarrotado, em uma tentativa vã de me esconder, mas não havia mais escapatória.

Novamente ele encostou a cabeçorra em meu anelzinho e começou a forçar. Ao sentir meu ânus abrir-se e receber o intruso, soltei um gemidinho baixo e, por conta da dor, mordi o lençol no qual eu me escondia. Conforme a rola ia me invadindo mais e mais, a dor lancinante subia pela minha espinha e tudo o que eu conseguia fazer era abocanhar mais ainda do lençol e cravar minhas unhas no tecido com cheiro de amaciante barato.

– Que cuzinho mais lindo, Bia! Só falta mais um pouquinho, tá?

Nada respondi, continuei na mesma posição, apenas esperando ele continuar a me penetrar, até sentir seu quadril encostar em minha bunda macia.

– Uuuuuuhhhh….

Seu suspiro de prazer atingiu-me com certo alívio. A dor amenizou enquanto ele acariciava meu rabo.

– Vai se acostumando, Biazinha! Você vai ficar muito de quatro a partir de agora!

Deu um tapão na minha bunda que me fez gritar.

– Aaaaaiiii!!!!

– Isso, cadelinha! – e veio uma saraivada de tapas, um mais forte que o outro – Esse rabo agora é todo meu!

Os golpes doíam bastante, mas, quando ele parou de bater, cravou os dedos fortes em minha cintura e começou um vai e vem frenético, eu entendi o que era dor. Não apenas meu cuzinho ardia, todo meu corpo parecia estar em chamas.

– Toma no cu, vagabunda!

Seus xingamentos e o som da cama batendo com força contra a parede era tudo o que eu conseguia ouvir.

– Puta que o pariu! Que rabo é esse!

Soltei o lençol e, em um momento de desespero, passei a gritar:

– Por favor! Termina logo! Termina logo!

No entanto, meu clamor causou o efeito contrário e, com o tesão nas alturas, ele perdeu de vez o controle:

– Só vou parar quando teu cu estiver cheio de porra, sua pirainha!

Involuntariamente, meu corpo teve a reação que eu jamais esperaria ter. O calor, que já era intenso, ultrapassou qualquer limite que eu era capaz de compreender e, com o seu Roberto socando com força no meu rabo recém deflorado, eu tive o orgasmo mais forte de minha vida. Minhas pernas tremiam e minha cabeça parecia voar de tão absurdo que era aquele momento. Até mesmo a dor de ter o cuzinho maltratado daquela maneira já não mais incomodava, pelo contrário, servia como combustível para meu extraordinário clímax.

– Caralho! Caralho! Caralho!

Em sincronia, Roberto, metendo com toda a voracidade que ele era capaz, também começou a gozar ao mesmo tempo que eu.

– Aperta! Aperta o cuzinho, Bia!

Eu não mais controlava meu anelzinho, ele contraia por conta própria.

– Que delícia! Que delícia! O cu mais gostoso que já comi na vida!

Suas palavras saiam como rugidos de uma fera incontrolável antes de sacar seu cacete de meu cuzinho alargado e, com mais um tapa em minha bunda, me fazer tombar de lado na cama.

Dei apenas uma espiada com o canto do olho e o vi escorrendo suor por todo o corpo e com uma expressão séria de quem sabia haver feito um bom trabalho.

Sem dizer palavra alguma, meu vizinho foi para o banheiro da suíte e tomou um banho demorado, cantando abertamente a alegria que estava.

Quando ele saiu do banheiro, eu continuava na mesma posição em que ele havia me deixado. Cheguei até a cochilar por uns instantes e acordei quando ele encostou em meu bumbum e ficou acariciando. Fitei-o com medo e admiração nas mesmas medidas e ganhei um sorriso como agradecimento.

Em seguida ele saiu do quarto e deixou-me como estava.

Aos poucos minha cabeça foi encaixando as peças bagunçadas e me dei conta de tudo o que tinha feito e, mais importante, percebi que as horas haviam voado e não demoraria para que dona Gabriela chegasse do trabalho e me encontrasse ali.

Levantei com certa dificuldade e fui pegar minha roupa debaixo, que não estavam mais no chão do quarto. Desci nua a escada e encontrei seu Roberto assistindo a televisão enquanto bebericava uma latinha de cerveja.

– Acordou, princesa?

Fiz apenas que sim com a cabeça.

– Sua roupa tá ali.

Ele apontou com a cabeça para o sofá onde minhas roupas estavam jogadas.

Fui até elas sem olhar para meu vizinho safado, vesti-me rapidamente e, sem olhar para ele, dei passadas rápidas na direção da porta.

– Beatriz! – ele chamou e eu, obedientemente parei – Vem cá!

Com a cabeça baixa e olhando para o lado, aproximei-me dele.

– Mais perto.

Encostei meu joelho no dele.

– Toma!

Disse me entregando trezentos reais que eu, consternadamente, peguei. Ele aproveitou nossa proximidade para apertar minha bunda e acariciá-la antes de dar uns tapinhas e despedir-se:

– Vai lá, Bia! Eu falo pra Gabi que te dispensei mais cedo por que você ralou duro hoje aqui.

Não dei nem um passo e ele veio com uma piadinha de tiozão, só para me humilhar:

– Melhor dizer que você ralou no duro, né?

Dessa vez o tapa veio estalado e me empurrou para frente. Continuei andando, dessa vez sem ser chamada e sem parar, até sair de sua casa, ainda ouvindo as gargalhadas maliciosas que seu Roberto proferia.

Quem quiser conversa, manda e-mail pra mim:

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Comentários

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Fabuloso esse seu conto... eu adorei o enredo e como foi escrito!!! Achei simplesmente fantástico!!! Fácil um dos melhores contos que já li aqui na casa...

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Espetacular.

A soma de alguma ingenuidade, malícia e vaidade funcionaram maravilhosamente.

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Obrigada, Príapo.

eu jamais imaginei que iria acontcer isso tudo...

hehehe

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Ah, esqueci de colocar meu e-mail se alguem quiser conversar.

biazinharabuda@gmail.com

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