Um acidente de trabalho ocorre quando um colaborador sofre uma lesão, temporária ou permanente, durante o seu trabalho ou em decorrência dele. A lesão pode provocar a morte, perda ou redução da capacidade para o trabalho.
A empresa é responsável pela adoção e uso das medidas coletivas e individuais de proteção e segurança da saúde do trabalhador. Em caso de acidente de trabalho, a empresa é obrigada a abrir a Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) no período de 24 horas após o acidente. O CAT é um documento obrigatório que tem como objetivo informar o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) sobre a ocorrência de casos. O trabalhador que sofre acidente de trabalho tem direito a um período de estabilidade de 12 meses a contar da alta concedida pelo INSS. Durante esse período, o trabalhador não pode ser dispensado sem justa causa.
Para qualquer profissional está é a definição de acidente de trabalho, não para no meu tipo de trabalho. No meu um acidente pode ser bem mais grave, num processo de dominação pesada eu posso me lesionar ou lesionar uma paciente, posso ser atropelado por um marido ciumento, uma das minhas pacientes pode se apaixonar por mim, uma delas pode ser louca e tentar me matar, mas estes são riscos previsíveis. O verdadeiro acidente para mim é outro: Eu me apaixonar pela paciente. Ela ser uma pessoa tão diferente que me faria pensar em largar tudo, ter uma vida normal daquelas me faria me sentir um sujeito de sorte. Assim como na música do Belchior: “Presentemente eu posso me considerar um sujeito de sorte
Porque apesar de muito moço, me sinto são e salvo e forte
E tenho comigo pensado, Deus é brasileiro e anda do meu lado
E assim já não posso sofrer no ano passado”.
Por isso, depois que que aconteceu ontem relatado no conto CONFISSÕES DE UMA TRANSGRESSÃO, hoje refleti muito, até porque quem me conhece me mandou mensagens. Não se me senti pior ou acolhido. Algumas mensagens diziam: “Lord, isso normal. Você já não mais um garoto”. Outras, me perguntaram se eu as estava abandonando. Se mais uma vez iria viajar e ficar fora do país por longos períodos como fazia antes. Recebi até e-mail de um jovem de 20 anos querendo mentoria, pois quer se tornar um DOM. O dia de ontem foi intenso, mas hoje foi uma loucura. Pensei que confessar a minha brochada afastaria de mim novos possíveis pacientes, parece que mais uma vez estava errado. Minha caixa de e-mails está lotada. Vou selecionar e responder gradativamente.
Mas vamos ao arquétipo da mulher que me faria pensar muito e talvez mergulhar num grande amor. Essa mulher não pode ter mais do 1:70 de altura, pesar uns 60 quilos, ter um cheiro doce e cítrico, tipo dos óleos que uso nas massagens tântricas, olhos iluminados e vivos, lábios carnudos, cabelos médios que voem ao vento quando passearmos de moto ( única coisa que amo mais do que as mulheres), deteste usar lingerie e quando usar use para impressionar, uma voz meiga e suave que me ligue o meio dia me chamando assim: “A sua putinha vai tomar banho agora, você tem 30 minutos para chegar em casa e encher a minha bucetinha e o meu cuzinho de porra.” Que curta jazz, MPB e boa música, mas que sai fazer quadradinho como ninguém.
Uma mulher que tenha sempre as unhas bem-feitas, o cabelo arrumado, que use pouca maquiagem e mantenha a bucetinha e cuzinho como eu gosto: lisinhos, pois adoro chupar, morder e mordiscar uma bucetinha cheirosa. Uma mulher que quando está trepando seja um escândalo, falando todo o tipo de putaria possível, aquelas do tipo: vem meu dono fode a minha buceta com força; mais rápido, não para, não para; dá leitinho para sua gatinha, ela está com fominha; por favor, come o meu cuzinho, estou com muita vontade; não para, estou gozandooooooooooooo; quero gozar de novo e de novo, muitas vezes, você promete... Coisas simples como estas, coisas triviais.
Uma mulher que se vista elegantemente, que seja fina, ande pelo lado de dentro da calçada quando estiver comigo, que espere um puxar para se sentar, espere que abrir a porta do carro, que enfrente a vida e viva cada momento como se fosse único, que nunca use roupas quando estiver comigo. Que me acorde pela manhã cada com uma surpresa, ora chupando o pau, ora esfregando a buceta na minha implorando para gozar, em outros vezes use fantasias, coleira e plug anal com rabinhos. Que me busque no trabalho e encoste o carro numa rua deserta para namorarmos como adolescentes.
Sim, exatamente isso, uma mulher que goze a vida e viva gozando. Que quando beber não dirija, mas que chupe o meu pau enquanto eu dirijo e ela se masturba, que me convide para andar de metrô no horário de pico para ficar esfregando a bunda no meu pau discretamente até eu gozar nas calças, que leve para as escadas de emergência para treparmos. Sem medos, sem repressões, uma mulher plena, livre e cheia de graça.
Está aí meus leitores o motivo que não me apaixonei até hoje, o motivo pelo qual nunca tive um verdadeiro acidente de trabalho, eu nunca encontrei essa mulher. Espero que ela esteja lendo este conto e procurando alguém como eu, sabendo o que eu faço e o que eu gosto. Pena que arquétipos vivem somente nosso imaginário. Para o inscritos no seminário do final de semana, não preocupem haverá o evento e está mulher não estará presente. Pois se estivesse não haveria seminário, ela seria meu retiro.