Conflitos no condomínio - 3

Um conto erótico de Ricardo
Categoria: Heterossexual
Contém 5925 palavras
Data: 25/09/2024 17:57:20

- A partir do momento em que eu sair por essa porta, da mesma forma que fui homem para vir aqui pedir você em namoro e depois em casamento, se você não se afastar daqueles dois, daquele corno e daquela puta, você não precisa voltar para nossa casa.....

Eu falava e chorava tanto quanto elas duas, meu sogro, nesse momento, veio e me abraçou, pedindo para eu ter calma, que nervoso como estava não iria conseguir resolver nada …

Continuando …

Fiquei olhando para ele sem conseguir pronunciar uma única palavra, ele então continuou falando bem próximo ao meu ouvido.

- Meu filho eu acredito e concordo com você ficar indignado e desapontado, ela não poderia ter mentido para você dessa forma, mas nervoso como você está não irá conseguir resolver nada.

Eu estava travado, não conseguia ter nenhuma reação, ele mais uma vez me tirou daquele estado.

- Vem meu filho, vamos para sua casa, eu vou com você, te ajudo, você precisa de um bom banho, descansar um pouco e esfriar a cabeça, vamos, tenho certeza de que logo estará mais calmo, aí sim vocês dois poderão conversar.

Resolvi acatar a sua sugestão e fomos saindo, quando eu estava na porta, me virei para trás e falei novamente para ela sobre a minha proposta, e que estaria esperando por ela em casa no dia seguinte, iria esperar pela sua decisão.

No caminho eu parecia um zumbi, meu sogro falou poucas palavras, mas eu não escutava nada, chegando na frente do bloco que morávamos, eu vi o carro do casal, sinal de que eu consegui acabar com o dia deles da mesma forma que eles fizeram com o meu, e o pior quase acabaram com meu casamento.

Tomei um banho, meu sogro insistia para eu ir me deitar na cama e tentar dormir um pouco, falou que iria ficar ali mais um tempo, que caso eu precisasse de alguma coisa ele poderia me ajudar. mas o convenci que era melhor ficar na sala mesmo, assistindo qualquer coisa que estivesse passando na televisão. A princípio, ficamos os dois sentados sem trocar uma só palavra.

Depois de um bom tempo ele não aguentou e me perguntou sobre o que aconteceu, contei tudo, que desde cedo percebi alguma coisa errada, na forma que ela me respondeu sobre o que faria durante o dia, achei estranho mas não falei nada, achando que era implicância minha.

Que na hora do almoço resolvi fazer uma surpresa vindo almoçar em casa, para não a deixar sozinha, caso não estivesse com sua mãe ou com minha mãe, mas quando cheguei em casa, ela não estava, fui na minha mãe que falou que ela não tinha passado por lá, na hora já imaginei o que poderia estar acontecendo mas ainda tinha esperança que ela tinha ido almoçar com a mãe, mas quando fui na sua casa e a Kátia também não estava lá, tive a certeza que ela estaria no clube com o casal de vizinhos.

Contei tudo o que tinha acontecido, da forma que gritei com todos, do murro que dei no fortão, que caiu no chão igual uma franga, que eu tinha obrigado ela a não vestir a roupa, que eu queria mostrar como ela estava, reconheci que posso ter exagerado nisso, mas infelizmente fiquei cego de raiva.

Ele concordou com quase tudo, adorou a parte do soco, que se fosse ele faria quase tudo igual, mas comentou que na parte de não deixado ela trocar de roupa eu fui muito radical, que acabei a expondo demais, que sabia que eu estava nervoso com a mentira, mas ela ainda era minha mulher e eu deveria ter feito de uma forma diferente.

Conversamos sobre o que eu esperava da nossa relação, fui sincero e mais uma vez disse que ela era mulher de minha vida, mas que algumas atitudes teriam que ser mudadas, comentei que ela nunca tinha mentido para mim, foi só conhecer o casal e já o fez, que eu queria sentar conversar para podermos nos entender

Aquela noite fiquei sozinho em casa, ela dormiu na casa dos pais, foi melhor assim, ainda estava muito fresca toda a confusão, esperamos o dia seguinte para conversarmos.

No outro dia na empresa, conversei com meu chefe, inventei uma história, claro que ele não acreditou e me deu uma advertência, fiquei super mal com aquilo, porque em uma futura oportunidade de promoção eu poderia ser prejudicado, minha cabeça girava de tão nervoso, não sabia o que fazer, não teria como reverter.

Cheguei ao ponto de pensar que teria sido muito melhor ter almoçado na empresa, assim não teria descoberto a mentira, assim não teria sido prejudicado na empresa, mas ao mesmo tempo que tinha que ter feito o que fiz, afinal, a chance de ela mentir novamente seria bem maior.

No final da tarde, passei em casa, tomei um banho e estava indo na casa dos meus sogros, tínhamos combinado de conversar, a princípio, todos juntos, a mãe dela quis assim e depois se fosse necessário ficaríamos sozinhos.

Quando estava indo em direção a saída do prédio, encontrei a Estela, na verdade ela estava ali me esperando, eu iria passar direto mas ela me pediu para conversar:

- Celso, por favor, espera um pouquinho, eu queria falar rapidamente com você, sei que você quer distância de mim e do meu marido, mas preciso te pedir perdão.

Eu parei e fiquei em silêncio olhando para ela.

- Celso, eu sei que você está com muita raiva da gente, por favor me desculpe, eu não poderia imaginar que tudo isso poderia acontecer, quando eu convidei a sua esposa, achei que como era meio de semana você não iria achar ruim dela nos acompanhar, só fui saber que você tinha pedido para ela não usar mais o biquini, na hora que você chegou.

Ela parou um pouco e ficou me olhando esperando que eu falasse alguma coisa, mas eu continuei em silêncio e ela acabou continuando a falar.

- Olha eu e o Maurício não conhecemos mais ninguém aqui, eu achei de verdade que poderíamos ser grandes amigos, mas deu tudo errado, eu queria te pedir perdão e que você reconsiderasse o que falou sobre ela se afastar de mim, hoje ela veio pegar algumas roupas e acabei encontrando ela aqui, estava ela e a mãe quando fui tentar conversar, ela de uma forma muito educada, falou sobre a briga de vocês e da sua exigência, eu até te entendo, mas por favor as amizades dela e a sua vão me fazer muita falta, sei que depois de toda essa confusão a sua relação com o Maurício, é bem provável que não exista mais, mas eu e ela ainda podemos nos encontrar às vezes, ela me ajudou tanto, a amizade dela comigo é verdadeira, eu não dormi pensando em tudo o que aconteceu, na confusão que eu e meu marido causamos a vocês.

- Estela, eu até acho que você está sendo verdadeira, mas não acho que será legal vocês continuarem a se encontrar, afinal, uma hora ou outra seu marido vai estar junto e eu quero que ele mantenha o máximo de distância da minha mulher e de mim, porque é bem capaz de eu perder a cabeça novamente e com isso não vai ser somente um soco, é bem provável que a briga seja feia, então é melhor continuarmos dessa forma, eu conheço você muito pouco, parece que você realmente é uma boa pessoa, mas o seu marido não vale nada, você estava de costas e não viu, mas eu consegui ver muito bem ele olhando para a bunda de vocês duas e mexendo no pinto, só faltou ele tirar pra fora da bermuda e ficar se masturbando ali na frente de vocês duas, isso é atitude de moleque, quer dizer, nem de moleque, afinal os meninos no final do ano, por mais excitados que estavam com você usando aquele modelo de biquíni, eles te respeitaram, coisa que seu marido não fez, eu não aceito esse tipo de intimidade com minha esposa.

Ela ficou me olhando assustada, chorava baixinho mas quando falei dele mexer no pinto ela respirou fundo, baixou a cabeça e não conseguiu falar mais nada, ela sabia que eu falava a verdade.

- Estela, nesse momento eu estou indo na casa dos meus sogros para conversarmos e tentar nos entender, espero que dê tudo certo, mas a minha condição ainda vai continuar a mesma, me desculpe pela sinceridade, talvez daqui a um tempo vocês duas possam se encontrar novamente, mas nesse momento é melhor manter distância.

Quando parei de falar ela me respondeu que faria daquela forma, mesmo com o coração partido iria se afastar da minha mulher, não queria dar mais nenhum motivo de desentendimento entre nós dois.

Naquela noite conversamos bastante, ela reconheceu que errou, mas que eu também tinha errado, concordei com meu erro, nós dois ainda estávamos muito magoados um com o outro, então minha sogra deu a ideia de que a Kátia ficasse mais alguns dias ali, até a poeira baixar, não concordei e falei.

- Eu sei que está tudo muito recente, mas não concordo com isso, afinal somos um casal, devemos resolver nossos problemas, se a cada discussão por mais tola que seja ela correr para o colo da senhora, não vai dar nada certo, afinal quem casa quer casa, apesar de que ainda não casamos no papel, nós nos consideramos marido e mulher, então se ela quiser ficar mais essa noite tudo bem, mas amanhã eu gostaria que ela voltasse para casa.

Enquanto eu falava, minha sogra estava querendo tomar a frente de tudo, achou um absurdo o que falei, quando ela foi reclamar o meu sogro, não deixou ela falar nada e concordou com o que eu falei, que nós dois deveríamos viver a nossa vida e resolver como um casal.

Jantamos todos juntos, o silêncio imperava na mesa, um olhava para outro e só, logo após o jantar eu resolvi ir para casa, a Kátia ainda pediu para eu ficar mais um pouco, mas neguei e expliquei que na noite anterior eu não tinha conseguido dormir, que iria tentar descansar para poder trabalhar bem no outro dia, ela concordou e me acompanhou até a porta, me deu um abraço bem apertado e falou

- Eu te amo, mais que tudo, boa noite, amanhã eu estarei em casa, eu também não queria ficar mais dias, mas minha mãe você sabe como é, amanhã vamos jantar só nós dois.

Me deu um beijo leve, mas com muito carinho.

Ela conseguiu me surpreender bastante com suas palavras, dei boa noite e voltei para casa. No dia seguinte quando cheguei do trabalho, ela estava em nossa casa, aprontou e serviu o jantar, conversamos bem pouco, na hora de dormir, dormimos um pouco afastados.

Nos dias seguintes nosso relacionamento foi voltando ao normal, nosso sexo, começou bem devagar, era praticamente protocolar, mas devagar, foi voltando tudo como era antes.

Em uma noite, enquanto estava transando com ela de quatro, eu metia de forma ritmada, nem devagar nem rápido, ela gemia gostoso, estava muito molhada, eu estava me deliciando com aquela bunda maravilhosa, toda empinada, em um determinado momento me lembrei dela com aquele biquíni, fiquei imaginando a marquinha que teria ficado caso tivesse usado mais vezes, devagar fui aumentando a velocidade das metidas e foi inevitável lembrar do Maurício olhando para a sua bunda, fiquei com raiva e comecei a meter bem forte, apertava a sua bunda e enfiava o mais fundo possível, ela sentiu ainda mais tesão, ficou mais molhada do já estava.

Ela gozou gemendo alto, e eu não parava de meter, não tinha vontade de gozar, queria de certa forma, judiar, logo após gozar ela foi deitando o corpo na cama, mas não deixei, enrolei o seu cabelo em uma mão e com a outra continuava apertando e dando leves tapas, quando dei o primeiro ela estranhou, mas não reclamou, em não parei de meter, ela viltou a gemer alto, parecia que estava gozando novamente, teve um momento que ela ficou de boca aberta, mas não saía nenhum som, ela estava sem forças, os estalos de nossos corpos batendo, um no outro dava ainda mais tesão e o gozo veio forte, quando fui gozar tirei e a virei de frente, gozando muito em todo seu corpo, molhou seus seios, rosto e barriga, não me lembrava de alguma vez ter saindo tanta porra.

Caí ao seu lado já sem fôlego, ela respirava forte, parecia fora de órbita, devagar fomos voltando ao normal. Ela se virou em minha direção e perguntou.

- Celso, o que foi isso meu amor? Estou acabada, não me lembro de você fazer dessa forma.

- Foi ruim?

Perguntei a ela, que me respondeu.

- Claro que não!! Foi delicioso! Eu não parava de gozar, a xaninha está formigando até agora e olha toda essa lambança que você fez, me melecou toda, fui muito intenso, eu vou querer mais vezes dessa forma.

- Que bom que gostou, prometo fazer outras vezes, para mim foi delicioso também.

No mês de fevereiro quando as aulas voltaram, ela já poderia começar o estágio, não me lembro o dia certo, mas foi um dia muito especial para ela, afinal estava começando a realizar um sonho.

O Colégio era bem próximo de casa, eu ia a pé buscá-la, era delicioso ver a alegria que ela sentia, me contava sobre o desempenho dos alunos, de como no início foi difícil fazer eles respeitá-la, mas já estava conseguindo.

Os meses foram passando e o final do estágio chegando, ela como em tudo que fazia mais uma vez teve um excelente desempenho e com isso foi convidada a continuar o estágio, mas agora com a língua inglesa, no primeiro semestre foi somente em português, ela adorou o convite, conversou comigo e claro que eu a apoiei incondicionalmente,

Esse segundo semestre de estágio iria iniciar no mês de agosto logo após as férias de julho, nossos planos em relação a data do casamento estavam bem encaminhados, tínhamos a certeza que no máximo após o meio do ano seguinte iríamos realizar a cerimônia e ela poderia entrar na igreja com seu tão sonhado vestido de noiva.

No meio de agosto, em um sábado, encontrei meu irmão e o Ricardo, e fomos almoçar na casa da minha mãe, ali fiquei sabendo de algo bem sério e foi o Ricardo que começou a contar.

RICARDO voltando a narrar:

- Celso, você está sabendo da confusão que está tendo lá no colégio do centro?

- Não estou sabendo de nada.

- Ficamos sabendo que tem um professor novato que andou pegando algumas professoras solteiras e casadas e que também pegou algumas alunas, um marido descobriu e foi na porta da escola para encontrar com o professor, o cara estava armado e tudo, o professor conseguiu sair por outro lado e a polícia levou o marido embora.

- Caramba, sério isso?

- Sim é verdade, tá dando um rolo danado porque não podem mandar o cara embora Porque tudo o que fez foi fora da escola e as alunas eram “de maior”. O que ficamos sabendo é que transferiram o cara para outra escola com o compromisso de ele parar com esses rolos, a mãe de uma menina que estou dando uns beijos, trabalha lá e me contou tudo.

- Caramba moleque que doideira, o cara é o fodão então? Mas me conta quem é o safadão pegador de mulher casada.

Nessa hora a mãe do Celso veio falar alguma coisa para tentar tirar nossa atenção, mas ele não deu bola e insistiu para eu continuar contando os rolos e eu achei que não tinha problema em contar o restante da história.

- Celso, o cara é o professor que mudou para o seu bloco, o marido da loira gostosa, ele tá pegando geral, parece que já pegou mais de uma mulher casada aqui do condômino, lá na escola do centro o pessoal o chama de “terror das casadinhas”. Celso, se continuar assim esse cara vai acabar levando um tiro na cara, o cara é muito folgado

- Sério isso? O Maurício é o professor!! Que filho da puta, não entendo um cara casado com uma mulher tão linda, sair por aí aprontando, coitada.

- Celso, é coitada mesmo, outro dia o pessoal contou que de tarde eles quebraram o pau, foi a maior gritaria, porque ela descobriu um caso dele na escola, disseram que ela ficou muito puta da cara, foi o maior barraco, ele até ameaçou bater nela, mas os porteiros conseguiram segurar o filho da puta

- Ricardo, me conta isso direito, lá em casa não ficamos sabendo de nada, mas que dia foi isso?

Eu não percebi que ele tinha mudado a feição, ele estava surpreso e até dando risada, mas quando contei da briga ele mudou bastante, e quando falei o dia, ele ficou meio vermelho, fechou a cara, e foi mudando de assunto e logo foi embora.

Quando ele saiu a “tia”, mãe do Celso, veio e me deu uma bronca, me lembrando que eles tinham tido uma briga, e que agora o Celso iria achar que o cara tinha mexido com a Kátia, fiquei super mal, não sabia onde esconder minha cara, mas no fundo achei bom ele saber assim ele ficaria de olho.

Acho que um mês, ou um pouco mais, do nosso encontro, o Celso me procurou, queria conversar e me pedir um favor.

- Ricardo, cara eu preciso de um grande favor seu, mas primeiro preciso ainda mais da sua discrição e que mantenha segredo, nem meu irmão pode saber, se tudo der certo você vai ser muito bem recompensado.

- Celso, sem saber o que é eu faço o que você precisar,, pode contar comigo para tudo, sabe que pode confiar e contar comigo sempre.

Ele respirou e falou sobre o que precisava.

- Ricardo, você sabe que eu e o professorzinho brigamos, né? Quer dizer só eu briguei porque dei um murro e ele caiu pra trás, mas não sei se você sabe ao certo o porquê brigamos, eu vou te contar.

Ele respirou fundo e começou a contar, parecia um desabafo.

- No começo do ano a Katia foi no clube junto com o casal, ela foi sem me falar nada, estava usando um biquíni parecido com aquele que a Estela usou na chácara, eu fiquei muito puto e quando cheguei lá, eu vi o filho da puta, sem elas duas perceberem, estava mexendo no pau, olhando para a bunda das duas, quando gritei chamando a Katia, ele assustou em veio botando banca me dizendo para eu não gritar daquela forma, que não tinha nenhum problema ela estar ali com eles, eu nem respondi e soquei a cara dele, ele caiu como uma jaca, foi a maior confusão, eu e Kátia discutimos um monte, quase nos separamos, conversamos bastante e nos acertamos, mas uma das condições que eu dei para ela, foi se afastar dos dois, muito a contra gosto ela concordou.

- Caramba, Celso, eu não sabia de nada disso, só sabia que tinha dado alguma confusão, mas que cara filho da puta.

- Bota filho da puta nisso, naquele dia que você me contou sobre os rolos dele e da briga com a esposa, a Kátia estava em casa e foi ela que ajudou a Estela, mas ela não me contou nada, a Estela que me falou outro dia lá na empresa no horário do almoço, falou comigo como se eu soubesse de alguma e o pior vem agora, ele foi transferido aqui pro colégio perto de casa e como você sabe a Katia está fazendo estágio na mesma escola,, eu descobri que estão coisa conversando sempre, esses dias atrás eu peguei os dois indo embora juntos, por um acaso sai mais cedo da faculdade e acabei seguindo os dois até a porta do nosso bloco, não fizeram nada demais, mas só o fato dela me esconder isso, já uma baita sacanagem, nessa noite eu ameacei ele que se ele chegasse perto da Katia novamente eu iria arrebentar ele, que não daria um murro somente, mas o pior foi que ela ainda o defendeu, dizendo que ele só tinha acompanhado ela para não vir sozinha, fiquei com muita raiva.

O Celso me contava tudo aquilo com um ódio nos olhos que dava medo, ele ficou quieto um pouco e voltou a falar.

- Ricardo, eu acabei descobrindo mais coisas sobre ele, por acaso encontrei e conversei com a mulher dele outro dia, ela estava desempregada, por fim consegui uma entrevista para ela na empresa e ela foi contratada, com isso estamos nos aproximando bastante, ela tem desabafado comigo, dizendo como ele é muito sacana, ela me contou que não é a primeira vez que ele arruma confusão por sair com mulher casada, ela me falou que na outra cidade que eles moravam ela descobriu um caso, mas que tinha certeza que existiam mais.

- Não acredito Celso! Esse cara é muito pilantra, mas uma coisa que eu não entendo é que ela mesmo descobrindo as traições não se separou do cara.

- Ricardo, ela me disse que ele jurou que nunca mais iria fazer, ela acreditou por ama-lo muito, mas que agora foi diferente, ela o enfrentou, por isso dá briga feia dos dois, mas o pior é que ela estando desempregada e como a família mora bem longe, não conseguiu sair de casa, ela não tem para onde ir. Agora como está trabalhando, conseguiu um cargo legal, logo terá um salário bom, com isso ela já está planejando sair de casa, já está conversando com umas meninas da fábrica para dividirem o aluguel de um apartamento.

- Mas Celso, me conta o que você quer que eu faça?

- Depois que eu peguei os dois juntos, resolvi que deveria sacanear o cara, está na cara que ele está dando em cima da Katia, ele quer comer ela de todo jeito, ainda mais por eu ter batido nele, eu só não sei se a Kátia se faz de tonta e não percebe, ou o pior, ela está gostando disso, eu estou quase perdendo a cabeça de tão nervoso que eu estou.

- Calma Celso, não vai adiantar nada você fazer alguma coisa na hora da raiva, você vai acabar perdendo toda a razão.

- Eu sei disso!! Por isso que eu vou dar um jeito de comer a mulher dele antes, ou, na verdade eu queria dar um jeito de você comer ela, se você conseguir, eu não serei taxado de traidor.

- Celso, você está doido, cara, como que moleque igual eu vou conseguir comer uma delicia daquela? Ela nem imagina que eu existo.

- Moleque?? Moleque nada, você com essa sua mala aí, está fazendo sucesso, eu sei o que você anda aprontando, pensa que não sei que você também anda saindo com mulher casada, aqui do condomínio foram o que, umas três? E sei também da menina que trabalha lá na fábrica, você sabia que ela é noiva né?

- O que é isso Celso, não ando aprontando nada disso não!

- Não? Eu tô sabendo de fonte muito segura, mas não contei pra ninguém, nem para o meu irmão.

-Vixx cara, se o povo ficar sabendo desses rolos aí eu tô fodido, não dei bandeira de nada, até imagino quem te falou, ele me prometeu segredo.

- Sim foi ele, mas não briga com ele não, foi um dia que estava falando do rolo do professor e ele falou, meio por cima, que você andou pegando umas aqui no condomínio, da noivinha ele não falou nada, mas teve uma conversa lá na empresa que tem o filho de uma funcionária pegando uma moça de um determinado setor, eu como vi você conversando com ela naquela festa de comemoração do primeiro de maio, já me liguei, relaxa que ninguém vai saber de nada.

- Mas Celso, como que vamos fazer para ela me conhecer e eu poder conversar e tentar alguma coisa.

- Não se preocupe, eu estou bolando um jeito de te aproximar dela, mas se eu perceber que não rolar com você, vou eu mesmo pra cima, o importante é eu conseguir antes dele.

- Celso, cara me desculpe, do jeito que você está falando, a Katia está prestes a te trair, eu tenho certeza que ela nunca faria nada disso com você, cara ela te ama demais, vocês formam o casal mais top de todos, não acredito que pode acontecer alguma coisa.

- Ricardo, eu torço muito para ela não fazer nada, pode ser mesmo que não aconteça, mas eu preciso ficar um passo à frente, se eu perceber alguma coisa eu já tenho tudo pronto e não sou pego de surpresa, mas sabe o que me dói demais? Infelizmente eu sinto que isso vai acontecer, mais cedo ou mais tarde.

Fiquei olhando meu amigo, ele falando de que a mulher poderia trair e ainda mais com o professor foi foda demais e concordei com tudo.

- Tá bom! Se você está falando, quem sou eu para te contrariar, pode contar comigo, vai fazendo tudo e me pondo a par, quando for rolar é só avisar, tenho que concordar com você, que se for desse jeito eu vou me dar bem pra caramba, imagina transar com aquela loira, nem nos meus melhores sonhos poderia imaginar essa possibilidade.

- Sabia que podia contar com você, mas tem mais uma coisa pra te pedir, cara fica de olho aqui no condomínio, sei que você conhece muita gente, vai tentando saber de alguma fofoca, se descobrir qualquer coisa me avisa.

Conforme foram passando os dias eu fiquei de olho no que ele me pediu, me lembrei de uma menina, minha vizinha que estudava a noite, devagar fui conversando e perguntando sobre o professor, ela toda empolgada contou várias coisas, as principais foram que tinha duas amigas que tinham saído com ele, que o cara mandava super bem, que ele já tinha saído com duas professoras, mas o principal foi que alguns alunos falavam que ele estava quase conseguindo sair com uma professora novata, quando perguntei quem era ela me falou.

- Ricardo, a professora novata na verdade é uma estagiaria, ela mora lá nos blocos do fundo, eu não conheço, mas me falaram que é muito bonita e que é casada, um menino que é muito meu amigo e está sempre com o professor, me contou que o professor disse que antes do final do ano ele vai conseguir sair com ela, que já está quase conseguindo, que já conseguiu dar alguns beijos.

E ainda continuou a falar.

- Esse menino contou que o professor, falou que vai conseguir sair com ela e vai dar um jeito do marido saber, porque ele não gosta do cara.

Aquilo me pegou de jeito, fiquei super mal, mas não poderia contar para o Celso ainda, eu precisava ter algum tipo de prova, resolvi que iria tentar seguir os dois.

E o bote foi certeiro, a coisa estava tão adiantada que alguns dias depois que conversei com minha colega, em uma quinta feira resolvi passar na frente do colégio, estava sentado em um banquinho do outro lado da rua, que ficava perto de uma árvore, a noite ficava um pouco escuro, de longe eles não conseguiriam me ver, o sinal do horário das aulas tocou, só faltava a última aula, eu estava sozinho ali sentado, pensando em como que uma relação tão bonita igual a dos meus amigos pode virar de cabeça pra baixo em tão pouco tempo.

Pouco tempo depois do sinal, vejo duas pessoas saindo pelo portão dos professores, eram os dois, o Maurício e a Katia, saíram conversando normalmente como dois amigos, não mostravam nenhuma intimidade. Conforme eles foram em direção ao portão principal do condomínio que levava ao bloco que eles moravam, de longe fui observando, tudo levava a crer que eles iriam direto para o bloco deles, no meio do caminho eu resolvi pular o muro que separava o estacionamento da rua principal que era relativamente baixo, fui em direção ao prédio subi dois andares e fiquei esperando os dois entrarem.

Eu estava muito ansioso, minhas mãos tremiam, minha barriga estava gelada, parecia que eu estava prestes a descobrir uma traição de uma namorada minha e não da esposa de um amigo.

Pouco minutos depois eu vi eles dois entrando no prédio, escutei as vozes baixas, mas logo ficou silêncio, eu estava no andar de cima, resolvi arriscar e descer devagar para o andar de baixo e tentar ver alguma coisa, na época não existia detector de presença, as luzes dos corredores e das escadas acendiam com uma minuteria com infravermelho, a gente precisava encostar um dedo ou a mão para acender, desci com tudo apagado, bem devagar.

Quando cheguei no ultimo degrau para o andar em que o Celso e a Katia moravam, eu tive uma das maiores decepções da minha vida, como minha vista já tinha se acostumado com o escuro, foi possível ver os dois no corredor bem ao lado da porta da casa do Celso, eles estavam se beijando, o cara passava as mão por todo o corpo dela, fiquei com muita raiva, a vontade era de sair gritando com os dois, mas se fizesse isso iria atrapalhar os planos do meu amigo, eu precisava esperar mais um pouco.

O Maurício rapidamente abriu a os botões da camisa da Katia, levantou o sutiã e começou a chupar os seios, ela gemia baixinho, e apertava a cabeça dele de encontro ao seu peito, eles pareciam que tinham pressa, ele logo tirou o pau para fora da calça e ela começou a bater uma punheta, eu não via direito, mas logo percebi que ele estava com uma mão dentro da calça dela, ele estava enfiando um ou mais dedos em sua bucetinha, eu achei que ele iria conseguir comer ela ali mesmo, tudo se encaminha para isso.

Hoje me lembrando de tudo isso, fico imaginando se existisse celular naquela época, eu poderia ter dado um grande flagrante nos dois

Eu ali assistindo aquela cena deplorável, não sabia ao que fazer, eu estava com vontade de fazer um barulho qualquer para assustá-los, mas resolvi esperar um pouco mais, conforme ele mexia em sua bucetinha, ela rebolava, demonstrando o tesão que estava sentindo, ele falou alguma coisa para ela e ela foi abaixando para começar a chupar ele, nessa hora resolvi agir, eu não podia deixar a coisa chegar a aquele ponto, bati a mão na parede, fazendo barulho, ela se assustou, abriu a porta do apartamento e o deixou ali sozinho, ele foi se arrumando rapidamente e foi subir para o seu andar, eu corri para o último andar, para ele não me ver, esperei um tempo e depois que escutei a porta se fechando e a chave trancando desci para ir embora.

Estava indo para minha casa, mas resolvi esperar o Celso chegar da faculdade, precisava contar pelo menos um pouco do que eu vi, estava com vergonha e com medo de contar tudo o que eu vi, na hora resolvi contar um pouco sobre o que minha amiga contou. Fiquei perto do portão principal, uns quarenta minutos ele chegou, quando foi passar por mim com sua moto eu o chamei.

Depois de nos cumprimentarmos, eu falei que precisava contar algumas coisas que tinha descoberto, ele ficou extremamente ansioso.

- Fala logo Ricardo o que você descobriu.

- Celso, eu conversei com uma menina que estuda a noite e tem algumas histórias que ele já pegou professoras e alunas também, essa minha amiga me contou que os meninos estão falando que ele disse para alguns deles que até o final do ano ele vai conseguir comer a mais gostosa de todas, que não faltava muito tempo para conseguir.

- Ricardo, é sério isso que você falou? Cara eu vou matar esse cara de tanto bater e ela vou colocar para fora de casa gritando que ela é uma puta, uma traidora.

- Calma Celso, não faça isso, se fizer isso agora você vai perder toda a razão, porque ainda não aconteceu, se ele já tivesse conseguido, ele faria questão de contar para todos, se vangloriando e assim te humilhando. Como você tinha me pedido para ficar de olho, e eu sabia que hoje é dia do estágio da Katia, resolvi ficar na frente do colégio para ver se conseguia ver alguma coisa, e o que vi foi que por coincidência eles saíram mais cedo.

O Celso me cortando comentou.

- A Kátia me avisou que não teria última aula que era para eu vir direto para casa, mas me conta logo Ricardo o que você viu?

Resolvi contar os acontecimentos.

- Eles dois vieram pela rua só conversando normalmente, sem dar bandeira de nada, quando eles entraram no prédio eu fui subindo devagar atrás, tentando não fazer barulho, quando cheguei no último degrau dei uma olhadinha no corredor e eles conversavam bem pertinho um do outro.

Parei um pouco, não sabia o que falar para ele

- Ricardo conta logo.

Ele me pediu desesperado.

- Eles estavam bem perto um do outro e começaram se beijar, ela tentava segurar ele, parecia que empurrava o peito dele com as mãos, mas ela relaxou e acabou aceitando o beijo.

O meu amigo nesse momento começou a chorar, ele tremia, não falava nada, sentou no meio fio, ficou com a cabeça entre as pernas e chorava igual uma criança, eu me sentei ao seu lado, não sabia mais o que falar, não podia falar tudo o que eu vi, porque ele iria perder de vez a cabeça e fazer alguma cagada, então resolvi inventar que alguém fez barulho e eles se assustaram e pararam, ela entrou para casa e ele foi para a casa dele.

Ficamos ali sentados um bom tempo até ele começar a se acalmar.

- Ricardo, me fala a verdade, foi só isso que aconteceu?

- Sim Celso, foi, se eles iriam fazer mais coisas o barulho atrapalhou.

Ele não falou mais nada, só ficava balançando a cabeça como se estivesse negando alguma coisa.

- Celso, e agora o que você pretende fazer? Cara sei que é difícil, praticamente impossível manter a calma e a cabeça no lugar, mas se você quer acabar com tudo e ter algum tipo de prova, você vai ter que esperar mais um pouco, se fizer alguma coisa hoje nervoso do jeito que está, você vai sair como o mentiroso e perder toda a razão nessa maldita história.

Ele me puxou pra perto e me deu um grande abraço.

- Sabe Ricardo, eu sabia que você iria me ajudar, mas não imaginei que fosse tanto assim, você não imagina o tanto que você fez por mim hoje, daqui a pouco vou pra casa, vou fazer de conta que não aconteceu nada, mas até semana que vem esses dois vão ser desmascarados.

Eu muito curioso perguntei

- O que você pretende fazer? Como está aquela história com a mulher dele?

- Está se encaminhando melhor do que eu imaginava, os dois ainda estão brigados, ela está extremamente carente, eu não quero me aproveitar da fragilidade dela para uma vingança, afinal ela também está sendo traída, mas nossas conversas então se encaminhando para uma transa deliciosa, ela me falou que tem muita vontade de se vingar dele e meter um grande chifre e fazer todos saberem, pra sentir a grande humilhação que é ser traído, fica esperto que tudo indica que vou mesmo conseguir te colocar na parada e você vai poder arrebentar com a bucetinha da loira gostosa.

- Nossa Celso não vejo a hora disso acontecer, é uma pena que para poder rolar a transa com ela, esse outro grande problema precise acontecer.

Naquele fim de semana não aconteceu nada de mais, mas na semana seguinte a bomba explodiu, explodiu feio no colo dos traidores.

Continua...

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Comentários

Foto de perfil de Himerus

Namorei uma professora e ela me disse que no ambiente escolar tem mais fofoca por metro quadrado que em salão de beleza, ou seja, Kátia sabia o que levou o marido da amiga a ser transferido para seu local de trabalho, sabia que ele era um "comedor" e mesmo assim deu mole e o defendeu por seu "cavalheirismo" quando o marido questionou terem voltado juntos. Celso foi malandro, percebeu (não sabemos como), que sua noiva está de quatro para Maurício.

Não entendi o tal plano. Campeonato de que ganha chifre primeiro?

Sei lá, falta entender melhor qual é a de Estela...

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Foto de perfil de Velhaco

Mais um conto top com selo de qualidade neto batista, não vejo a hora das bombas explodirem

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Muito bom. Torcendo para que o Celso desmascarar esses fdp

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Muito bom!!

Aguardando a bomba estourar!!

Abraço

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Foto de perfil de Al-Bukowski

Agora a trama deu um nó interessante, pois se, por um lado a Katia está nos decepcionando por ser tão volúvel, por outro, parece que o Celso tem um plano ainda incerto para de alguma forma sair por cima. Complicado, e por isso mesmo, muito instigante!

⭐️⭐️⭐️

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Foto de perfil de Almafer

Neto amigo cada vez melhor a saga nota mil parabéns

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Foto de perfil de rbsm

Muito bom como sempre vc criando traidoras

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Caramba.

Que sequência incrível. A Kátia vai merecer todo o castigo que cair sobre ela. Nada justifica uma traição e no relacionamento dela o marido não deu nenhum motivo pra ela se envolver com o canalha.

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Caraca, não tem spoiler????

Kkkkk

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Foto de perfil de Samas

Eita que a casa vai cair para a Kátia e o professorzinho.

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