O Homem que não precisa usar cueca! Sessão Marcada

Um conto erótico de Augusto
Categoria: Heterossexual
Contém 1349 palavras
Data: 27/09/2024 17:12:09

Minha história começa num pequeno consultório de psiquiatra, estava tentando resolver minha autoestima, minha vida não andava dentro dos eixos, tinha muitas mulheres dando em cima de mim, mesmo sendo bonito tinha 0 confiança.

Tenho 28 anos, tive um relacionamento que acabou aos 23 anos e depois não conseguir me relacionar com nenhuma mulher, talvez o real motivo foi um pequeno problema que eu tenho.

Quando a doutora me chamou pra entrar.

A doutora disse: Vinícius?

Eu disse: Sim.

A Doutora disse: Por aqui, venha.

Entrei e comecei a reparar em tudo.

A Doutora disse: Então o que está acontecendo com você?

Eu disse muito rápido: Eu ando com autoestima muito embaixo, não consigo ter um relacionamento.

A Doutora disse: Vejo que você tem muita ansiedade, já tentou tratar alguma vez ?

Eu disse: Não.

A doutora disse: Bem, vou lhe passar um remédio, com sorte, colocará seus pensamentos de volta nos trilhos. Volte na próxima semana e me conte como você está.

Saí do consultório em menos de 10 minutos e me custou 250 reais, fora os remédios, achei estranho que pelo menos ia ter uma sessão, ela começou logo com remédios.

Com o uso dos remédios comecei a me comunicar mais tranquilo até mesmo com os meus amigos, e com as mulheres foi melhorando mais tinha uma coisa que me impedia de ir para frente.

Passada uma semana voltei ao consultório, horário marcado é a melhor coisa que existe sem fila de espera.

Entrei na mesma sala, ela me convidou para sentar no sofá desta vez ela sentou na cadeira totalmente relaxada, acho que ela queria que eu me sentisse confortável.

A doutora disse: Como foi a semana, o remédio fez efeito?

Eu disse: Com certeza, não sou a mesma pessoa que eu era antes.

A doutora disse: Sim, estou vendo mesmo, hoje você parece que não está na defensiva… então o que você acha de convidar alguma amiga sua para sair em casal, mas não precisa ser um encontro só algo entre amigos.

Bom eu só tinha uma amiga, e sabia que com ela eu não teria chances de acontecer nada.

Eu disse: Tenho uma amiga.

A doutora disse: Não precisa ter pressa, uma hora as coisas vão voltar ao normal.

Eu disse: Sim, mas com ela não tem possibilidade de acontecer nada mesmo, só amizade.

A doutora disse: Como você sabe disso, vocês tiveram um passado.

Eu disse: Não, quando eu não tinha esse problema, era pra frente saia muito e bebia, curtia festa e bailes com os amigos.

A doutora deu uma olhada no relógio, assim eu senti a necessidade de ir até o fundo.

Eu disse: Quando eu namorava fomos numa casa entre amigos, eu acabei ouvindo uma frase que saiu da boca dela.

A doutora disse: Certo, tô ouvindo.

Eu fiquei sem jeito, era uma frase meio constrangedora de falar.

A doutora disse: Confidencialidade médico-paciente, você sabe disso, não é? Então, qualquer coisa que você me disser terá que ficar entre nós.

Ela leu a minha mente, a sua palavra me deu confiança.

Eu disse: Não era pra eu ter ouvido, pois fui ao banheiro e tinha uma janela onde ela estava com outras duas amigas.

A doutora deu olhada no relógio, isso já me deu uma certa ansiedade.

A doutora disse: Você ouviu ou viu o que ?

Eu disse: Não sei ao certo o contexto, mas foi algo assim, “se o cara não tiver mais do que 15 centímetros eu não faço nada com ele”.

A doutora olhou surpresa.

A doutora disse: Você não precisa se preocupar com isso, hoje a mentalidade dela deve ser outra coisa e além disso não tem como ela saber se você tem ou não pois você mesmo disse que nunca tiveram nada.

Eu disse: Talvez ela sabia.

A doutora me olhou curiosa e ficou ouvindo a história com atenção.

A doutora disse: Como assim!?

Eu não conseguia olhar no rosto dela, fiquei olhando pro chão e contando.

Eu disse: Eu estava na faculdade tinha acabado de largar da minha namorada, estava na fase de pegação, pegando muitas mulheres por eu ser bonito chamo muito atenção na época o pessoal chamava Caio Castro, e minha amiga em questão estava com outras duas amigas, quando uma delas apontou para mim e disse “ele é bem bonito” e outra disse “tem pinto pequeno”. Logo em seguida essa amiga veio me zuar, eu estava sentado no banco com outro amigo meu de infância. Ela disse “tá sabendo que as meninas tão comentando de você?” Eu confuso sem saber, ela disse “que você tem um pau pequeno”.

Nem consegui acreditar que estava falando aquilo para a doutora que ficou guardado anos dentro de mim.

A doutora disse: Você achou que ela estava fazendo bullying, acho que ela foi te avisar.

Eu disse: Bom, preciso te contar outra parte.

A Doutora deu outra olhada no relógio em seu pulso.

A doutora disse: Temos mais 10 minutos.

Eu disse: Vou tentar ser breve. Quando eu estava na quinta sério, reunimos na casa de um amigo nosso pra assistir American Pie, foi quando alguém teve a brilhante ideia de todo mundo se masturbar, todos começaram só que eu me destaquei, pois na época o meu pau era o maior e mais grosso, tinha 10 centímetros de tamanho e 5 de grossura, foi ali que eu ganhei a fama de pau grande na roda, que dá roda passou pra escola e se comenta até hoje, porque se na época já era assim imagina hoje! Só que as coisas não foram bem assim, pro meu azar ele não cresceu quase nada, e primeiro virou o último, mas ninguém sabe até porque eu evito de mostrar e comentar isso com ninguém.

A doutora disse: E como ela sabe ?

Eu disse: Bem então, naquele dia que ela veio me zuando de pau se sabe né.

A doutora disse: Pequeno.

Eu disse: Sim… O meu amigo estava junto e disse “ vou perguntar pra sua ex, se grande ou pequeno” ela estava alguns banco na nossa frente no campus da faculdade, logo ele voltou e disse “ih mano ela falou que é pequeno mesmo” eu fiquei arrasado não tinha como ele ser tão cara de pau e ir lá perguntar tal coisa até porque ela estava com uma amiga, eu fiquei tão humilhado e minha amiga deu risada da minha cara e disse “ pequenas verdades a tonas” eu naquele momento não consegui fazer nada, fiquei sem chão, eu simplesmente acendi um cigarro e logo após disse “vocês são loucos.”

A doutora ficou um silêncio, ela fez algumas anotações e olhou novamente no relógio.

A doutora disse: Cada tamanho tem sua vantagem, creio eu... O pau pequeno é ideal pra sexo anal sem machucar, o médio é ótimo pra tudo se o dono dele sabe o que fazer, o grande enche os olhos e é bom se o cara for terrível na cama, porque ai sem muito esforço a mulher monta em cima e busca o próprio prazer... O grande problema é que a maioria dos caras canaliza o prazer que ele pode oferecer todo no pinto, daí o cara com pau grande acha que só o tamanho é o suficiente pra dar prazer, e o cara com pau pequeno acha que nenhum esforço é o bastante e acaba desistindo antes de tentar. Parece que é o seu caso, você mesmo se rotulou como um inútil.

Engoli seco, mas era um assunto que eu precisava conversar e talvez ela seria a primeira e última pessoa que teria coragem de tocar no assunto.

Eu disse: Esquece esse profissionalismo e me diga você doutora.

A doutora disse: Para ser sincero, não me importa o tamanho que você tem. São a maioria dos homens que se preocupam com essas coisas. Não me entenda mal, eu gosto de paus grandes. Mas se você tiver um pequeno, tudo bem. O tamanho do seu pau não define quem você é. É mais importante que as pessoas sejam legais e amigáveis do que tenham um pau grande. Tenta não pensar muito e convida a sua amiga para sair.

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