Depois de tudo combinado, Carla pegou sua bolsa e avisou que Alberto estaria em casa em meia hora. Já estava trazendo algumas coisas de fora para preparar o jantar. Ela então, toda animada veio até mim e me deu um selinho longo em meus lábios praticamente dizendo com os lábios colados ali.
- Eu volto logo meu amor, toda gostosa pro meu macho.
Assim que ela foi embora, eu literalmente olhei pela janela e senti uma mistura de tesão por aquela mulher e ao mesmo tempo nojo, em como aquela desgraçada poderia ter feito aquilo comigo. Não demora muito e Alberto chega, apertando a campainha. Fui até a porta e assim eu abri, e assim meu amigo veio até mim com um sorriso totalmente descarado, enquanto me abraçou. Assim que eu o convidei para entrar, comecei a dar início ao meu plano.
Existia uma coisa que eu queria tirar dúvida, por que certas atitudes de Alberto não batiam com coisas que passamos não só no passado, como também no presente. Muitas vezes eu sentia que o tal interesse dele por homem era um pouco forçado. Mas ao mesmo tempo parecia muito natural.
Fomos até a cozinha, Alberto acabou trazendo uma lagosta já cozida, onde ele começou a retirar sua carne para fazer um delicioso risoto de arroz cremoso no molho branco.
Enquanto ele estava descascando a lagosta, aproveitei para ajudar a refogar O alho e a cebola pronto Alberto olhou aquilo e se surpreendeu pelo fato de que eu sabia cozinhar.
- Ué, Cris, você tem mesmo habilidade com isso. Até sabe flambar cebola.
- Existem muitas coisas sobre mim que você não sabe.
Notei que Alberto me olhou com um olhar curioso após isso, enquanto continuamos ali a cozinhar ponto depois de flambar a cebola junto com o alho, aproveitei para lavar o arroz arbórea, mas não o lavei muito pois a receita pede um pouco de amido. Joguei o arroz no meio da cebola e alho e assim o refoguei, enquanto abri uma garrafa de creme de leite fresco conforme a orientação da receita enquanto Alberto picava a cebolinha. Com o fogo médio, deixei o arroz cozinhar no vinho branco, onde fui aos poucos colocando o creme de leite e mexendo para não talhar, logo Alberto colocou a lagosta bem temperada com pimenta do reino, lemon pepper e sal, e assim continuamos a cozinhar até que o resultado surgiu o cheiro do arroz impregnou completamente toda a cozinha, tudo aquilo foi finalizado com o toque de cebolinha picada, e só faltou o mesmo fazer a carne.
Para o acompanhamento, Alberto trouxe filé mignon e fez alguns medalhões fritos. Enquanto ele estava na frigideira, aproveitei para dar início ao meu plano de sedução, onde me coloquei por trás de Alberto e naquele momento confesso que não me senti bem, mas a minha raiva era o entorpecente para dar início ao que eu queria. Levei as mãos para a cintura de Alberto e assim sussurrei próximo a ele.
- Você fica sexy demais cozinhando.
- O... O que?
- Oras. Vai dizer que não gosta que um homem fale assim tão baixinho próximo de você, dizendo que tá cheio de tesão vendo você cozinhar assim.
Em situações normais eu poderia sentir até mesmo um homem se tremer com uma sedução assim. Mesmo sendo de seu melhor amigo, isso se ele fosse homossexual. Mas eu senti que naquele momento em que eu estava tão próximo, quase encostando a tora entre a bunda dele que Alberto só queria me empurrar e foi ali que tudo começou a ficar muito suspeito.
- Cara, sai de trás de mim.
- Ué, porque? Não é disso que gosta?
- Lógico que n.... - Naquele momento, Alberto meio que se entregou. Mas logo fechou a boca, e me deu uma resposta totalmente dissimulada.
- Adoro, e sinceramente eu adoraria ver você me torando, mas você é casado com a Carla, e ela não merece isso.
Foi então que dei um passo para trás, e senti um alívio em Alberto. Porém seu alívio logo iria acabar, quando ele ouviu eu simplesmente dizer.
- E por acaso eu mereço você comendo minha esposa, filho da puta?
Alberto congelou, e quando se virou perguntando sobre o que eu estava falando, ele viu a tela do meu celular era a foto que mandaram para mim, onde Carla estava de joelhos vestindo uma camisola comportada, mandando beijo de boa noite para mim Alberto se perguntou o que era aquilo, dizendo que aquela era uma foto que Carla pediu para ele tirar para ela, porém logo ele se atentou a um detalhe que eu havia visto.
- Puta que pariu... Cris, mano, eu posso explicar, não é... - Foi naquele momento em que, cheio de raiva, acabei dando um soco em seu rosto, e pude sentir o maxilar dele se romper. Por sorte o soco não fez nada demais além de fazer os dentes rasgarem seu músculo labial, onde o mesmo começou a sangrar. Ele, assustado, correu até a sala e eu fui atrás dele. Ele ficou ali parado, tentando se explicar. Porém eu fui direto.
- Vai falar o que? Que não era você aqui? - Foi então que mostrei a foto, e o detalhe que denunciava no fundo era o espelho ao qual Carla estava atrás, que refletia muito bem aquele que estava tirando a foto dela. E o detalhe crucial é que o homem estava pelado, ainda vestindo uma camisinha no pau, e a calcinha de Carla estava jogada próximo ao seu pé.
- O mais intrigante de tudo isso é que vocês resolveram tirar uma foto depois que vocês treparam. Eu fico pensando, mas que merda foi essa?
- Cara, não era eu ali, quem tava comendo aquela vagabunda possivelmente é meu pai, e - Naquele momento, novamente dei um soco em sua cara, cheio de raiva. Ele caiu no sofá, e assim eu levei as mãos em seu peito, segurando para que ele não se levantasse dali. Com uma voz cheia de raiva, eu disse.
- Vagabunda, não. Vagabunda é o caralho. A única pessoa que vai chamar ela de vagabunda aqui sou eu, quanto a você meu amigo eu só quero uma coisa.
- Cara, não fui eu!
- Não adianta falar que foi seu pai, cara. Seu pai está internado faz três dias no mesmo hospital que eu trabalho. - Naquele momento, ele arregalou os olhos, e percebeu que não adiantava mais mentir. - Ops, né? Você só conhece meu trabalho no hospital em Santo Amaro, mas não devia pensar que trabalhava onde seu pai está também, não é? Isso deve ter pego você de surpresa. Para ser sincero, nem mesmo eu sabia que seu pai estava internado, até ontem, um pouco antes da viagem. Mas, resolvi fingir que não sabia de nada, pois queria saber qual era a sua, e se Carla chegaria ao ponto de me enganar. E sabe do que mais? Mas seu pai me disse que não veio pra cá apresentar nenhuma mulher a você, ou conhecer sua mulher, ele sabe que você é "gay". Ou não sabe, né? Porque você não é gay. Você come a sua madrasta também?
Alberto então caiu em si e percebeu que foi desmascarado. Ele ficou quieto, e pensativo por alguns segundos, parecia tentar formular alguma coisa na cabeça para me dizer, para se safar daquela situação, mas ideia alguma vinha. Sua única alternativa, então, era admitir o óbvio, a verdade. O olhar dele naquele momento foi totalmente diferente de tudo que eu já vi, uma mistura de constrangimento e ao mesmo tempo soberba, era bem indescritível de citar. Ele começou a falar:
- Eu comi ela sim! Duas vezes, eu comi ela no dia do Karaokê, depois de deixar ela bem fogosa e bêbada o suficiente pra não negar fogo pra mim, e depois convenci ela a viajar comigo e minha Madrasta gostosa e ali nós três fodemos, sua esposa adora uma bucetinha, e adora ser comida enquanto é chupada. É uma putinha igual a minha madrasta e foi fácil demais convencer ela a dar pra mim, depois que eu disse que ela poderia ficar rica comigo, que eu a faria ser uma chefe de cozinha, ter muito dinheiro e restaurantes pela cidade. Sua esposa é literalmente uma prostituta.
Acabei por sequer argumentar com ele, para mim, argumentar com um filho da puta traidor como ele era perda de tempo. Ele tinha razão com relação a Carla, eu sempre notei as vezes que ela se encantava demais com glamour, e sim, eu ganho bem, sou classe média, mas não ao ponto de ter um faturamento de mais de 150 mil por mês igual Alberto e poder proporcionar luxo a ela. Percebi que Carla deixou se vender pelo glamour, a possibilidade de vencer na vida, e pela putaria. Estava decepcionado com Carla, mas também com Alberto. Mas este iria pagar.
- Já que você gosta tanto de explorar as mais variadas formas de sexo, vai experimentar uma que jamais esquecerá!
Na verdade, eu tinha uma grande surpresa para meu grande amigo, então eu simplesmente acabei aplicando outro soco nele, o que fez o mesmo desacordar. E claro, aproveitei aquilo para castigá-lo de uma maneira muito especial.
Logo vi Alberto acordar. Ainda estava sentindo um pouco de dor pela surra que levou, e logo eu ouvi gritar de desespero. Pois eu havia amarrado os seus pés e pernas na cama, o deixando deitado de bruços com a bunda empinada para cima. Ele estava ali completamente pelado, confesso que foi nojento tirar a roupa dele. Mas se ele gostava de fingir que era gay e, agora ele terá todos os motivos para ser um.
- Você gosta de fingir que é um marica para as esposinhas e maridos não é? Pois agora eu vou te arrombar até passar a adorar uma pica seu filho da puta.
Porém é óbvio que eu não faria sexo com ele. Mas eu tinha meu jeito. Foi então que me sentei no sofá e assim entrou na sala Mr Big, um homem negro bissexual, um garoto de programa que eu havia contratado para aquela ocasião. Peguei então meu celular e comecei a tirar fotos e vídeos, de meu grande e velho amigo sendo castigado por uma grande pica.
O negão começou apenas colocando pintos de borracha no cu dele, onde passou a serrar com força, e assim eu ouço meu amigo gritar de tanta dor. Enquanto tinha seu cu arrombado, o negão puxou os cabelos dele e começou a humilhar, chamava ele de putinha safada, e que no fundo adorava uma pica. Ele me olhava com uma cara de ódio, e na minha mente passava um misto de sensações, porque por um lado eu estava sentindo muita satisfação em foder aquele cara, literalmente ponto porém do outro lado comecei a lembrar dos nossos tempos de infância, onde fazíamos brincadeiras, onde defendia ele várias vezes de ser agredido, e fiquei pensando em como ele teria coragem de fazer aquilo comigo. Por mais que ele tivesse dado os seus motivos, isso para mim não se encaixava. Mas não quis pensar muito nisso, depois de conseguir algumas fotos e vídeos eu simplesmente fui embora e deixei que o homem terminasse ali seu trabalho.
Passados mais meia hora o garoto de programa que eu contratei saiu, já com suas roupas vestidas, ele apenas deu um sinal de que já havia dado um trato no rapaz, e assim recebeu seu pagamento e foi embora.
Acabei me sentando no sofá, e sem que ninguém percebesse comecei a me derrubar em lágrimas, pois eu não queria me vingar de meu amigo, porém a situação necessitava que eu fizesse alguma coisa pois o meu ódio estava muito maior do que qualquer razão na hora, mas talvez eu tivesse me arrependido depois de tudo. Mas era tarde para isso.
Entrei no quarto e vi ele da mesma forma, com esperma no corpo, e completamente caído em lágrimas. Eu então disse para ele.
- Isso aqui vai ficar só entre nós dois. Claro se você colaborar. Se você se aproximar de mim e de Carla novamente, não sou seu pai vai ver esse vídeo mas todas as pessoas ao qual você e eu temos algum tipo de vínculo. Assim como também vou ficar sabendo o porquê disso ter acontecido, e eu não me importo de ir preso. Você entendeu?
A verdade é que Alberto sabia que teria muito mais a perder se o vídeo fosse exposto do que eu, já que apesar dele fingir ser homossexual, ter um abuso dessa forma e ainda ser descoberto que na verdade não passava de um mentiroso, já que havia enganado outros além de mim, seria ainda pior para ele. Então eu o desamarrei e mandei ele embora e naquele momento em diante foi a última vez que vi Alberto. Inclusive o restaurante dele em São Paulo foi vendido, para que assim ele não pudesse nunca mais dar os pés aqui.
Agora só faltava Carla. Ela provavelmente iria chegar a qualquer momento, e para ser sincero eu não sabia o que fazer com ela. A situação não seria diferente com ela, de alguma forma ela precisava sentir que fez um erro terrível comigo, então apenas sentei no sofá e comecei a me lembrar de todos os nossos momentos, e pensar em porque ela se deixou levar tão fácil por alguém. Será que ela já havia me traído antes? Será que eu faltei alguma coisa com ela? No fundo já sabia todas essas respostas, até já havia dito-as para mim mesmo, mas me negava a crer.
Com o coração partido, aproveitei as últimas meia hora que me restavam antes de Carla chegar, e pedir para conversar com Camila, minha mais nova amiga que havia me ajudado no bar outro dia. Contei sobre o acontecido e que já estava disposto a me separar de Carla tive todo o apoio dela e disse que se eu precisasse encher a cara poderia aparecer hoje no bar. Com certeza eu iria, pois irei precisar bastante.
Logo acabei vendo a porta se abrir e era Carla ela estranhou o fato de Alberto não estar lá então ela entrou dentro de casa e veio até mim, onde me abraçou e disse.
- Oi amor, tô linda? Cadê o Beto? Ele não está aqui?
- Precisou ir embora. Mas ainda assim fiz nosso jantar. Vem.
Arrumei a mesa e assim servi a nós dois, onde passamos a comer e beber um bom vinho branco, enquanto ela rasgava elogios na comida. Peguei o guardanapo e limpei a minha boca, assim pegando o celular e dizendo.
- Hoje é uma noite especial amor. Por isso eu gostaria de lhe mostrar uma coisa.
Acabei então pegando o celular e mostrando algo para minha esposa, e a cara dela foi completamente inesquecível.