Peso do amor

Um conto erótico de Gislaine
Categoria: Crossdresser
Contém 4239 palavras
Data: 28/09/2024 12:35:13

A casa de vila na periferia da cidade era um emaranhado de corredores estreitos e paredes descascadas, cobertas por um manto de umidade e poeira que parecia não ter sido tocado pelo tempo. A casa de Milena se destacava, não por sua aparência, mas pela aura que a envolvia. A pintura desgastada do portão de ferro, que range a cada movimento, dava passagem a um pequeno jardim, onde algumas plantas robustas se esforçavam para crescer em meio ao solo árido.

A fachada do prédio se erguia entre outras casas semelhantes, criando uma espécie de labirinto urbano. Dentro dessa estrutura, Milena havia transformado um pequeno cômodo no que podia ser chamado de capela profana. Fotografias de Lucas ,cuidadosamente emolduradas, adornavam as paredes. Cada uma delas capturava um momento diferente da vida dele – um sorriso, uma expressão pensativa, um olhar fugaz.

Milena, uma mulher de 1,56 de altura, com cabelos lisos que caíam como uma cascata negra sobre seus ombros, ajustava uma vela acesa na pequena mesa de altar. Seu corpo, com seios fartos e pele que refletia um brilho quase sobrenatural, parecia em harmonia com o ambiente sombrio que ela criara. O aroma de café fresco, que ela adorava preparar em rituais complexos, pairava no ar, misturando-se com o cheiro de cera derretida e incenso.Ela olhou para a capela, observando cada detalhe com um olhar tenso, quase reverencial. A mesa estava coberta por um pano negro, e sobre ela, além das fotos e fios de cabelo, havia copos de chá usados, cuidadosamente limpos e armazenados. Cada objeto tinha seu lugar, cada detalhe era parte de um plano que ela havia meticulosamente elaborado.

Enquanto isso, Lucas estava na cafeteria, seu ambiente de trabalho, e lugar onde suas rotinas se misturavam com as interações dos clientes. O pequeno café, com paredes de tijolos expostos e uma decoração simples, tinha um charme rústico. A máquina de café expresso, seu equipamento de trabalho, fazia um som familiar de gorgolejo e vapor, enquanto ele preparava um cappuccino com a precisão de quem conhece cada curva e cada botão da máquina. Lucas , com seus cabelos longos presos em um coque bagunçado e uma aparência frequentemente confundida com a de uma garota, servia o cappuccino a uma cliente com um sorriso. Seus olhos, de um verde profundo, brilhavam com um entusiasmo que não passava despercebido. Ele era dedicado ao seu trabalho, e seu charme natural atraía tanto o reconhecimento de clientes quanto a curiosidade.Milena entrou na cafeteria como fazia regularmente. Ela estava vestida com um vestido escuro que parecia refletir a luz ambiente de maneira única. Aproximou-se do balcão, onde Lucas estava ocupado.

— Bom dia, Lucas — disse ela com uma voz que parecia derreter no ar, como melado.

— Bom dia, Milena. — Lucas sorriu ao vê-la, já acostumado com sua presença frequente. — O que posso preparar para você hoje?

— Ah, vou querer o mesmo de sempre, por favor. — Milena se inclinou um pouco para frente, seus olhos brilhando com uma intensidade que Lucas , por algum motivo, achava intrigante.

Enquanto Lucas preparava o pedido, os dois começaram a conversar. Milena comentou sobre um livro que estava lendo, e Lucas , interessado, perguntou sobre a trama. A conversa fluiu com naturalidade, e a cada palavra trocada, Milena sentia um frio na espinha, não de medo, mas de excitação.

Lucas , por outro lado, se via cada vez mais atraído pela aura enigmática de Milena. Havia algo hipnótico em seu jeito de falar e em seu olhar penetrante.

— Então, e o que tem feito você voltar aqui tantas vezes? — perguntou Lucas , tentando quebrar um pouco a tensão que pairava entre eles.

Milena sorriu de um jeito que parecia esconder um segredo. — Apenas a busca pela perfeição, Lucas . O café daqui é especial, assim como a conversa que temos. É um prazer raro.

Enquanto Lucas se dedicava a seu trabalho e conversava com seus clientes, Milena observava cada movimento dele com um misto de adoração e precisão. O plano estava pronto, e o tempo estava se aproximando. Ela havia se preparado para cada detalhe, e agora, tudo o que precisava era esperar o momento certo. A paixão que Milena sentia por Lucas não era apenas um desejo — era uma obsessão, uma necessidade que preenchia cada espaço vazio dentro dela. E, de alguma forma, ela sabia que Lucas começava a ver o mundo através da lente de seus próprios sentimentos. O plano estava prestes a se concretizar, e a expectativa fazia o coração dela acelerar com uma antecipação quase palpável. Mas por agora, enquanto as conversas continuavam e o café era servido, tudo parecia tranquilo. Um prelúdio calmo antes da tempestade que estava por vir. Os dias passaram, e as interações entre Lucas e Milena se tornaram cada vez mais frequentes. Lucas notava que a presença de Milena na cafeteria estava se tornando um dos momentos mais esperados de seu dia. Eles conversavam sobre livros, música, e o mundo ao seu redor, e embora Lucas não soubesse ao certo o que pensava de Milena, havia algo irresistivelmente magnético nela que não conseguia ignorar.

Uma tarde, Milena, com um sorriso misterioso, convidou Lucas para jantar em sua casa. Ele, curioso e interessado, aceitou sem hesitar. Milena deu-lhe o endereço e disse que seria uma noite especial. Lucas estava animado, a expectativa pela visita o fazia sentir uma mistura de excitação e nervosismo.

Quando chegou à casa de Milena, encontrou uma estrutura modesta, mas com um charme peculiar. A fachada da casa era simples, com uma pintura azul desbotada e um pequeno jardim que já havia visto dias melhores. O portão rangeu quando ele entrou, e ele seguiu pelo caminho de pedras que levava até a porta da frente. Milena o recebeu com um caloroso sorriso e um abraço, que fez Lucas sentir um leve tremor de excitação. Ela estava vestida com um elegante vestido verde escuro que contrastava com sua pele brilhante. Seus cabelos estavam presos em um coque despojado, e ela exalava um aroma doce e misterioso.

— Lucas , que bom que você veio! — disse Milena, puxando-o para dentro da casa. — Venha, fique à vontade.

O interior da casa era modesto, mas acolhedor. As paredes estavam decoradas com fotos emolduradas, algumas das quais Lucas reconheceu como sendo dele mesmo. O chão era de madeira antiga, e o ambiente estava iluminado por uma luz suave que vinha de várias velas espalhadas pela sala.

Milena o conduziu até a sala de jantar, que era pequena, mas arrumada com esmero. A mesa estava posta com uma toalha de linho branca e pratos de cerâmica simples, mas bem cuidados. As velas na mesa lançavam uma luz suave, e o aroma de um jantar caseiro preenchia o ar — algo como um guisado de carne com batatas e ervas aromáticas.

— Espero que goste — disse Milena, enquanto começava a servir o jantar. — Fiz com todo o carinho.

Lucas estava encantado com a simplicidade e o cuidado com que tudo estava preparado. A refeição foi deliciosa, e enquanto comiam, eles continuaram a conversar sobre seus interesses e sonhos. A atmosfera era intimista, e Lucas sentia-se cada vez mais confortável e atraído pela presença de Milena.

Após o jantar, Milena se levantou e pediu a Lucas para acompanhá-la até o porão.

— Lucas , você poderia me ajudar com uma pequena coisa no porão? — perguntou ela, com um tom que parecia casual, mas havia algo nos seus olhos que fez Lucas hesitar por um momento.

— Claro, sem problemas. — Lucas respondeu, levantando-se da mesa e seguindo-a até uma pequena escada que descia para o porão. O porão era um espaço pequeno e apertado, com um cheiro de umidade e mofo. As paredes estavam cobertas por painéis de madeira que se soltavam em alguns pontos, e o chão estava coberto por uma camada de poeira. O espaço tinha cerca de 2x4 metros, com uma única lâmpada pendurada no teto que lançava uma luz fraca e amarelada.

Milena acendeu a luz e, com um gesto, indicou um canto do porão.

— É ali que precisa de ajuda. — Ela apontou para um canto do quarto, que estava cheio de caixas e objetos cobertos de poeira.

Lucas se aproximou e começou a olhar ao redor. No entanto, enquanto estava distraído com o espaço apertado e desordenado, Milena retirou um pano de um bolso interno de seu vestido.

— Ah, antes que eu me esqueça... — Ela sorriu de forma enigmática e se aproximou de Lucas com o pano nas mãos.

Lucas , ainda ocupado examinando as caixas, não percebeu a aproximação de Milena até que ela se aproximou dele. Em um movimento ágil e silencioso, Milena usou o pano embebido em uma substância inconfundível — um sedativo — sobre o rosto de Lucas . O aroma adocicado e químico fez com que ele iniciasse uma luta contra o torpor que rapidamente se apoderava dele.

Ele tentou se afastar, mas o efeito do sedativo foi rápido e implacável. Seus olhos se fecharam lentamente e ele desabou no chão, inconsciente. Milena observou por um momento, um misto de tristeza e satisfação em seu olhar. Sabia que o que estava prestes a acontecer era inevitável, mas isso não tornava o ato mais fácil. Com cuidado, ela colocou o pano de volta no bolso e se preparou para o próximo passo de seu plano, enquanto Lucas permanecia deitado no chão, inconsciente e alheio ao destino que o aguardava. A noite, que havia começado com uma sensação de conforto e promessa, se transformara em algo muito mais sombrio e imprevisível. E assim, o plano de Milena estava prestes a se desenrolar, com Lucas agora mergulhado em um pesadelo que ele nunca poderia ter antecipado.Lucas acordou com um sentimento de desorientação e um peso profundo sobre o peito. As primeiras coisas que notou foram o frio e a sensação de restrição. Tentou se mover, mas descobriu que estava preso, sua visão ainda turva. Tentou se lembrar do que havia acontecido, mas a memória estava fragmentada e confusa. A luz fraca do porão iluminava parcialmente o espaço. Ele estava deitado em um pequeno colchão no chão, e a sensação de uma camisa de força apertada ao redor de seu corpo o fez sentir uma onda de pânico. Tentou mexer os braços e pernas, mas o tecido restritivo da camisa de força não permitia mais do que movimentos limitados. A atmosfera do porão era pesada e claustrofóbica. O cheiro de umidade e mofo era mais forte aqui, misturado com o aroma sutil do sedativo que ainda pairava no ar. As paredes de madeira escuras e o chão coberto de poeira contribuíam para a sensação opressiva do ambiente.

A porta do porão estava entreaberta, e a luz fraca do corredor se projetava para dentro, lançando sombras que dançavam nas paredes. Lucas tentou chamar por ajuda, mas sua voz soava fraca e rouca. O pânico estava começando a se transformar em desespero.

— Milena? — tentou chamar, mas a resposta não veio. O silêncio que se seguiu foi mais aterrador do que qualquer resposta que pudesse ter recebido.

De repente, o som de passos ecoou pela escada, e a porta do porão se abriu lentamente. Milena apareceu na entrada, seu rosto iluminado apenas pela luz fraca que emanava do corredor. Ela estava vestida com um robe escuro, e seu olhar era um misto de determinação e algo mais profundo, quase melancólico.

— Lucas , você acordou. — disse ela com uma calma que parecia quase cruel.

Lucas tentou se levantar, mas a camisa de força o impedia de qualquer movimento significativo. Ele olhou para ela com uma mistura de confusão e medo.

— O que está acontecendo? Por que estou preso? — a voz de Lucas estava carregada de angústia.

Milena entrou no porão, fechando a porta atrás de si. Caminhou até Lucas com passos decididos, a luz fraca criando um jogo de sombras em seu rosto. Ela parou ao lado dele e se agachou para estar à sua altura.

— Lucas , você deve entender que o que estou fazendo é por um motivo muito especial. — disse ela, com uma voz suave, quase reconfortante.

Ele tentou se afastar, mas a camisa de força o mantinha firmemente restrito. Milena, com uma expressão que misturava tristeza e determinação, começou a falar novamente.

— Eu o trouxe aqui porque não posso deixá-lo ir. O que temos é... algo raro e precioso. Você pode não entender agora, mas eu estou fazendo isso porque não posso viver sem você.

Lucas tentou processar as palavras dela, mas a confusão ainda dominava sua mente. Ele observou os olhos de Milena, que estavam cheios de uma mistura de sentimentos que ele não conseguia decifrar.

— Você é importante para mim, Lucas . Mais do que qualquer coisa — continuou Milena. — Eu preciso que você veja isso da minha maneira. Não posso permitir que você vá embora, não agora. Lucas sentiu uma onda de medo e impotência, mas também havia um traço de curiosidade e confusão sobre os sentimentos complexos de Milena.

— O que vai acontecer agora? — perguntou ele, a voz quase um sussurro. Milena suspirou e se levantou, olhando ao redor do porão com um olhar distante.

— Agora, você precisa entender o que significa realmente estar aqui. Eu quero que você veja o quanto nosso destino está entrelaçado. Só então, talvez, você possa compreender o que sinto e por que fiz o que fiz.

Ela se afastou para preparar algo em uma pequena mesa no canto do porão. Lucas podia ver, através das sombras projetadas, que ela estava organizando alguns objetos, incluindo fotos, fios de cabelo e outros itens que reconheceu como sendo dele.

Milena olhou para Lucas uma última vez antes de sair do porão. A porta se fechou atrás dela, deixando Lucas sozinho na penumbra do espaço confinado. Ele tentava se ajustar à nova realidade em que se encontrava, a mente girando em torno dos acontecimentos recentes e das palavras enigmáticas de Milena.

A penumbra do porão envolvia Lucas em um manto de desespero e confusão, enquanto ele se esforçava para entender a complexidade da situação. O tempo parecia se arrastar em um ritmo torturante, até que o som de passos na escada interrompeu o silêncio inquietante.

A porta do porão se abriu lentamente, e Milena entrou novamente. Ela carregava uma grande panela metálica coberta por um pano, com uma expressão que misturava concentração e algo que Lucas não conseguia identificar imediatamente.

— Olá, Lucas. — disse Milena, seu tom calmo contrastando com a tensão que pairava no ar. — Trouxe algo especial para você.

Ela colocou a panela ao lado do colchão e começou a preparar um funil grande, com um tubo de borracha que conectava ao fundo da panela. Lucas observava com uma mistura de curiosidade e apreensão.

— O que é isso? — perguntou ele, sua voz tremendo com a antecipação e o medo do desconhecido.

Milena não respondeu imediatamente. Em vez disso, ela começou a preparar o funil, ajustando o tubo com cuidado. Olhou para Lucas com um sorriso enigmático.

— Eu estou aqui para garantir que você esteja bem alimentado, Lucas. O que eu trouxe é nutritivo e vai ajudá-lo a se recuperar. — explicou Milena, enquanto começava a encher o funil com uma mistura de líquidos e sólidos que pareciam uma sopa espessa.

O cheiro da mistura era intenso e estava carregado de especiarias e ingredientes que Lucas não conseguia identificar completamente. A visão do funil sendo preenchido e o tubo conectando-o ao seu rosto criavam uma sensação de repulsa e medo.

Milena ajustou o tubo do funil próximo à boca de Lucas, e ele sentiu o líquido frio tocando seus lábios. Sua respiração se acelerou enquanto ele tentava entender o que estava acontecendo.

— Você vai precisar de toda a energia para o que vem a seguir, Lucas. — Milena disse, enquanto começava a despejar o conteúdo do funil em um fluxo contínuo. — Não se preocupe, é apenas uma forma de garantir que você esteja bem nutrido.

Lucas tentou se virar, mas a camisa de força o impedia de qualquer movimento significativo. O líquido começou a entrar em sua boca, e ele se viu forçado a engolir para não sufocar. A sensação era desconfortável e a quantidade de comida parecia desproporcional ao que ele poderia consumir normalmente.

Milena continuava a despejar a mistura no funil com calma meticulosa, sua expressão imperturbável. À medida que o tempo passava, o volume de comida se acumulava, e Lucas lutava para manter o controle sobre sua respiração e suas reações. O líquido espesso fazia com que ele se sentisse cheio rapidamente, mas Milena não parecia disposta a parar até que a panela estivesse vazia.

— Você está indo muito bem. — dizia Milena, enquanto mantinha o tubo no lugar. — É importante que você esteja forte e saudável. O que temos é um compromisso profundo, e eu preciso que você esteja preparado para isso.

O fluxo de comida continuava a ser despejado, e Lucas sentia-se cada vez mais cheio e desconfortável. A sensação de estar sendo alimentado dessa forma invasiva era humilhante e opressiva, e ele se via lutando contra o desejo de vomitar, forçado a engolir a mistura para evitar se sufocar.

Depois de um tempo que parecia uma eternidade, Milena finalmente retirou o funil e o tubo, limpando qualquer resíduo da mistura que pudesse ter restado ao redor da boca de Lucas. Ela colocou o funil e a panela de volta na mesa ao lado, e se sentou novamente ao lado de Lucas.

— Você está fazendo um ótimo trabalho, Lucas. — disse ela, com um olhar de aprovação. — Acredita em mim, isso é para o seu próprio bem. E para o nosso futuro.

Lucas, agora com a barriga estufada e a sensação de plenitude desconfortável, tentou processar o que havia acabado de acontecer. A mistura alimentícia pesada e o ato de forçá-la para dentro dele eram uma demonstração clara do controle que Milena tinha sobre ele.

A atmosfera do porão parecia mais sufocante do que nunca. Cada respiração era um lembrete do desconforto físico e da situação desesperadora em que se encontrava. Milena se levantou, ajustando seu robe e começando a se preparar para sair novamente.

— Vou deixá-lo descansar agora. — disse ela, sua voz suave mas decidida. — Precisamos conversar mais, mas não agora. Pense no que conversamos e no que está por vir.

Ela saiu do porão, fechando a porta atrás de si com um clique definitivo. Lucas estava novamente sozinho, seu corpo lutando para se adaptar à sensação de estar sobrecarregado e preso. O silêncio voltou a dominar, interrompido apenas pelo som ocasional de água pingando das paredes úmidas.

Enquanto tentava processar a experiência, Lucas sabia que sua situação estava se tornando cada vez mais complexa. A comida forçada era um sinal claro de que Milena tinha um plano detalhado para ele, e ele precisava encontrar uma maneira de compreender suas intenções e possivelmente encontrar uma saída dessa prisão sombria.

Os dias se arrastavam no porão, e a rotina de Lucas, agora parte do seu cotidiano sombrio, era marcada por um ciclo constante de alimentação forçada e reclusão. O porão tornou-se um espaço que refletia a transformação física e mental que ele estava passando. A comida, uma parte central do plano de Milena, era administrada com precisão perturbadora.

Cada manhã, a porta do porão se abria com um rangido familiar, e Milena entrava com uma expressão que mesclava uma preocupação quase maternal com uma determinação fria. Ela carregava uma bandeja repleta de comida, que incluía grandes porções de arroz, feijão, carne e uma mistura espessa de vegetais e caldos. Não era uma refeição pequena ou simples; era uma quantidade excessiva destinada a forçar Lucas a comer muito além do que seu corpo podia suportar.

— Bom dia, Lucas. — dizia Milena, sua voz suave como sempre. — Trouxe algo especial para você hoje. É importante que você se mantenha forte e saudável.

Ela preparava o funil como se fosse uma ferramenta de precisão, despejando cuidadosamente a comida líquida em seu tubo de borracha. Lucas, com a camisa de força ainda restringindo seus movimentos, sentia uma mistura de vergonha e revolta. O processo era repetitivo, mas não menos angustiante a cada vez.

Milena conectava o tubo ao funil e começava a alimentar Lucas, que tinha que engolir a comida forçada, apesar do desconforto e da sensação constante de plenitude. O fluxo era constante e ininterrupto, muitas vezes durando mais de uma hora. A comida entrava em seu sistema em grandes quantidades, contribuindo para o aumento notável de peso que ele estava experimentando.

O tempo no porão passava com uma monotonia cruel, marcada pela rotina imposta por Milena. Lucas estava agora profundamente inserido em um ciclo contínuo de transformação física e mental. O processo de controle absoluto de Milena o levou a um ponto onde a transformação de seu corpo se tornou um reflexo visível de seu estado mental e emocional.

Com os meses, as mudanças em Lucas se tornaram cada vez mais evidentes. O regime de alimentação excessiva, combinado com os exercícios forçados e o bloqueio de testosterona, havia resultado em uma transformação significativa. Lucas, que antes era um jovem magro e esbelto, agora apresentava um corpo volumoso, com características que se assemelhavam mais ao de uma mulher obesa.

Uma manhã, Milena entrou no porão com uma nova adição ao seu arsenal: um espelho grande e com moldura ornamentada. Ela colocou o espelho de frente para Lucas, que estava sentado no colchão, tentando ajustar-se ao seu novo corpo.

— Olá, Lucas. — disse Milena, com um tom quase ceremonioso. — Acho que é hora de você ver o resultado do nosso trabalho.

Lucas olhou para o espelho com uma mistura de choque e horror. A imagem refletida era quase irreconhecível. Seu corpo havia se transformado em uma figura volumosa, com braços e pernas grossos e uma barriga grande que se projetava para fora, criando um perfil arredondado. Seus seios haviam aumentado significativamente, criando um busto mais cheio que se destacava. A camisa de força, agora esticada ao máximo, estava visivelmente mais apertada e desconfortável.

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— O que você fez comigo? — Lucas perguntou, sua voz tremendo com uma combinação de tristeza e raiva. — Eu não consigo acreditar no que vejo.

Milena se aproximou e colocou uma mão suave no ombro dele, seu toque revelando uma ternura calculada.

— Lucas, você está passando por uma transformação importante. É parte do nosso compromisso. O que você vê é o resultado de um trabalho cuidadoso e dedicado para alcançar os objetivos que estabelecemos.

Com a nova forma de Lucas visível, Milena intensificou ainda mais a rotina de exercícios. Os treinos agora eram adaptados para lidar com o novo peso e o corpo volumoso de Lucas. A rotina incluía exercícios de resistência e alongamento, ajustados para a nova forma de seu corpo, desde esse dia ela tambem passou a treinar lucas de maneiras sexuais, desde o pequeno consolo que ela havia posto ate a protese de cavalo lucas tinha que todos os dias foder seu cu com todos eles, mielna se deliciava em ver sua garotinho se desenvolvendo ,ela tambem passou a ver videos pornos com ele ,desde feminilização forçada ,ate mesmo videos de scat um a qual ela fazia de deixar o projetor passando sem parar quando ela não estava em casa era um video de milena se masturbando ,urinando sempre nua

Milena supervisionava cada sessão de exercício com uma atenção minuciosa, garantindo que Lucas fizesse cada movimento corretamente, apesar do desconforto.

— Lembre-se, Lucas, cada movimento é um passo em direção ao nosso objetivo. — dizia ela, enquanto ajustava os pesos ao redor de Lucas. — Sua força e resistência são cruciais para o progresso.

Lucas, ofegante e suado após cada sessão, tentava se adaptar ao seu novo corpo e à nova rotina. A dificuldade em se mover, a sensação constante de cansaço e a frustração com a perda de mobilidade eram desafiadoras. Mas ele sabia que não tinha escolha a não ser continuar, pois resistir significava enfrentar a pressão constante e implacável de Milena.

A transformação física não era o único aspecto que estava mudando. O impacto psicológico era profundo e perturbador. Lucas se sentia cada vez mais isolado e desamparado. Sua identidade estava sendo moldada de acordo com o desejo de Milena, e a sensação de perda de controle era esmagadora.

As interações de Lucas com Milena se tornaram mais complexas. Ele sentia uma mistura de dependência e aversão em relação a ela. Sua presença constante e o controle absoluto sobre sua vida criavam um paradoxo confuso: ele se via buscando aprovação de Milena, mesmo enquanto lutava contra a opressão que ela representava.

— Você está indo muito bem, Lucas. — Milena disse uma tarde, enquanto preparava mais uma refeição abundante. — Todo o seu esforço está valendo a pena.

As horas passavam e Lucas passava grande parte do tempo sozinho em seu próprio espaço, lutando para lidar com sua nova forma. Ele tentava por tudo retirar aquele cinto de castidade minuscolo de seu pau.

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