Talarico: O Prazer que destrói – Parte 2, por Spartacus SP.

Um conto erótico de Spartacus SP.
Categoria: Heterossexual
Contém 3553 palavras
Data: 28/09/2024 21:06:48

Almoço de família.

Marcelo foi o primeiro a chegar para o almoço na casa de seus pais. Logo depois, os pais de Sofia também chegaram, cumprimentando a todos com simpatia. Ele já estava sentado à mesa quando ouviu o som da porta se abrindo novamente — dessa vez, era Ricardo e Sofia. Os dois entraram no ambiente com a habitual confiança. Ricardo foi cumprimentar os presentes com seu jeito firme, enquanto Sofia, deslumbrante como sempre em seu vestido curto, foi logo atrás.

Ao se aproximar de Marcelo, Sofia o envolveu num abraço que parecia comum aos olhos dos demais, mas, ao chegar perto do ouvido dele, sussurrou de forma provocante: "Boa tarde, cunhadinho..." e, com um sorriso malicioso, se afastou, deixando Marcelo com o coração acelerado. Aquele gesto simples fez algo dentro dele se acender, como se uma faísca tivesse caído em um campo de palha seca, o incendiando por dentro. Ele estava em brasa — um calor intenso que não vinha apenas do corpo, mas do desejo que ela acabava de despertar nele, um tesão que queimava e o fazia suar de forma discreta.

Marcelo sentou-se de frente para ela durante o almoço, tentando manter o foco nas conversas familiares, mas a tensão não cedia. Cada movimento dela parecia amplificar aquela sensação de estar prestes a explodir. Sofia, por sua vez, parecia estar se divertindo com a situação. Ela cruzava as pernas devagar, ajeitava o cabelo, mordia os lábios, tudo de maneira sutil, mas o suficiente para que ele soubesse que aquilo não era à toa. Ela o provocava de uma maneira calculada, consciente do poder que tinha sobre ele.

Quando se inclinou para pegar o guardanapo que havia "derrubado", seus olhos encontraram os de Marcelo por uma fração de segundo. O olhar dela era claro, uma mistura de diversão e desafio, como se dissesse: "Eu sei o que estou fazendo". E aquilo só aumentou o desejo nele, que se sentia em uma verdadeira batalha interna. Ao mesmo tempo que tinha um tesão incontrolável, o medo de ser descoberto por Ricardo — o irmão chefe do BOPE, implacável e rigoroso — o apavorava.

Sofia tinha decidido que seria naquele almoço de família que começaria o jogo perigoso, e Marcelo estava ficando sem saída. O jogo era intenso, excitante, mas também arriscado, e ele sabia que, se continuasse, o risco de aquilo acabar muito mal era alto.

Marcelo continuava sentado à mesa, tentando disfarçar o desconforto crescente que Sofia estava lhe causando. Ele não conseguia entender o que estava acontecendo. Porra, pensava ele, a Sofia nunca me deu mole, e eu também nunca me atrevi a dar em cima dela. Agora, aqui no meio do almoço de família, ela está me provocando desse jeito? A confusão em sua mente misturava-se com o desejo que crescia cada vez mais.

Sofia mantinha o jogo sutil, se movimentando com uma sensualidade que parecia natural, mas ele sabia que era intencional. A cada vez que ela mexia no cabelo, ajeitava o vestido ou deixava a mão escorregar pela perna como se estivesse apenas ajeitando o tecido, seus olhos encontravam os de Marcelo. Um pequeno sorriso, quase imperceptível, brotava nos lábios dela toda vez que percebia a reação dele. Era como se quisesse testar o quanto ele aguentaria.

Marcelo se esforçava para continuar as conversas com os seus pais, os pais da Sofia e com Ricardo, mas suas mãos estavam suando. Ele olhava para o copo d'água à sua frente, tomando pequenos goles para se manter controlado. Sofia, no entanto, não parava. Em um momento, ela levou a mão ao colar no pescoço, puxando-o levemente, como se estivesse calor. Isso fez com que o vestido escorregasse um pouco, revelando mais pele. Marcelo teve que desviar o olhar, mordendo o lábio para não perder o controle. Que merda é essa? pensava, sem acreditar no que estava acontecendo.

Ela não dizia uma palavra, mas os gestos dela falavam mais alto do que qualquer coisa que pudesse ser dita. Marcelo estava completamente envolvido nesse jogo, mas ao mesmo tempo sabia que aquilo era perigosíssimo. Ricardo estava logo ali, “alheio” às provocações sutis da namorada. Se ele soubesse o que está rolando aqui..., Marcelo pensava, sentindo uma mistura de tesão e medo. Ricardo sempre foi protetor com Sofia, e mais do que isso, ele era do BOPE, um cara de presença forte e respeito. Esse jogo pode acabar muito mal.

De repente, Sofia inclinou-se levemente para pegar algo no chão, um garfo que "acidentalmente" caiu de suas mãos. Primeiro foi o guardanapo, agora um garfo? Ao se levantar, ela lançou um olhar para Marcelo, os lábios suavemente curvados, e ele entendeu o recado: aquilo não era um acidente. Ela estava jogando com ele, e Marcelo estava começando a perder o controle. Ele mal conseguia prestar atenção no que os outros estavam dizendo. Tudo o que passava por sua cabeça era o corpo de Sofia e as provocações que ela insistia em fazer.

O almoço terminou, mas a conversa continuou. Marcelo foi ao banheiro, e seus pensamentos começaram a vagar: "Porra, que tesão do caralho eu estou sentindo. Aquela putinha está me provocando. Então quer dizer que ela gosta de mim? Quer dizer que ela me deseja? Caralho, estou pressentindo que vou me ferrar. Merda, tenho que parar de pensar sobre isso. Se meu irmão descobre, estou fodido. Ele acaba comigo."

Ele olhou para baixo, já sentindo o peso da excitação. "Merda, tenho que pelo menos bater uma pra aliviar."

Marcelo baixou o short que estava usando, e já estava com a pica dura. Começou a bater uma punheta, pensando na gostosa da namorada do irmão. A punheta, que começou leve, foi ficando mais rápida. Ele sussurrava o nome dela: "Sofia... Sofia... Sofia..." enquanto se masturbava, imaginando o quão bom seria foder com ela, comendo sua buceta inteira e metendo forte.

De repente, após uns cinco minutos, o momento de Marcelo foi interrompido por batidas fortes na porta. Ele se assustou e, irritado, perguntou: "Quem é?"

A resposta veio em seguida: "Sou eu, porra! Também quero mijar. Sai daí!"

Marcelo não conseguiu finalizar a punheta, deu a descarga e saiu. Ao ver o irmão ali, ele pensou: "Merda, merda, merda! Tenho que resistir."

"Tá tudo bem, brother?" perguntou Ricardo.

"Sim, caralho!" respondeu Marcelo. "Escuta, tem outro banheiro nessa casa. Por que você não foi lá, hein?"

Ricardo respondeu: "Você esqueceu que nosso pai está fazendo uma reforma lá?"

"Porra, é mesmo. Eu tinha me esquecido disso."

"Você é um zé mané mesmo," disse Ricardo com um semblante sério.

Com um movimento rápido, ele agarrou Marcelo pelo pescoço e o empurrou contra a parede, fazendo o coração dele disparar.

"Tome cuidado, viu?" Ricardo disse com um tom sério, sua expressão carregada de intensidade.

Marcelo tentou disfarçar a tensão, fingindo desentendimento. "Porra, o que você tá fazendo, mano?"

"Não se faça de desentendido. Eu vi o jeito que você tá olhando pra Sofia! Tá maluco? Perdeu a noção do perigo?" As palavras de Ricardo eram cortantes, e Marcelo ficou em choque, pensando: "Porra, ele percebeu? Mas eu sou muito burro. Meu irmão, sendo quem é, não seria idiota a ponto de não perceber o que eu faço."

"Mano, calma aí! Eu não tava olhando pra Sofia, cara! Eu te respeito pra caralho, você sabe!" A voz de Marcelo tremia um pouco, misto de nervosismo e preocupação.

Ricardo se inclinou ainda mais perto, a voz quase um sussurro no ouvido dele. "Cuidado, hein, cara. Eu te amo, mas amo mais a Sofia." Após essa afirmação, ele se afastou, entrou no banheiro e fechou a porta com força.

Marcelo ficou parado por um momento, o coração acelerado e a mente a mil por hora. "Merda! O que eu fiz?" A adrenalina percorria seu corpo, e ele sentiu uma onda de nervosismo invadir seus pensamentos. Era como se o chão tivesse sumido sob seus pés.

"Ele sabe! Ele realmente sabe!" O peso da situação o esmagava, e a culpa e o desejo colidiam em sua mente. "Caralho, o que vou fazer agora?" A tensão era palpável, e a sensação de perigo o deixava inquieto. Ele respirou fundo, tentando recuperar a compostura, mas a imagem de Sofia continuava assombrando seus pensamentos, cada vez mais tentadora e proibida.

Quando Ricardo voltou do banheiro, notou que Marcelo já havia ido embora. A sala estava cheia de conversas, risadas e o aroma do café recém passado. Sofia, ao ver o marido, comentou: "Olha, amor, eu não sei o que houve, mas seu irmão foi embora. Ele parecia nervoso, disse que tinha que ir a algum lugar."

Ricardo, com um olhar calmo e controlado, sentou-se ao lado dela. O peso do que havia acontecido no banheiro ainda pairava no ar, mas ele preferiu agir com normalidade. "Eu te amo, querida," disse ele, com um toque de suavidade na voz.

Sofia o olhou nos olhos e respondeu com ternura: "Eu também te amo, amor."

Mas por trás das palavras doces e gestos afetivos, uma tensão oculta pairava. O almoço, que deveria ser apenas um encontro de família, agora carregava o prenúncio de algo maior, algo mais sombrio. Ricardo sabia que Marcelo estava escondendo algo, e a irritação no banheiro só confirmou suas suspeitas. No fundo, ele sabia que seu irmão estava olhando para Sofia de uma forma que ultrapassava os limites da simples admiração.

Enquanto o ambiente na sala seguia seu curso normal, Ricardo refletia silenciosamente. Aquele almoço, que começara com risos e brincadeiras, poderia ter sido o ponto de partida de algo perigoso. A infidelidade é um veneno silencioso, pensou ele, uma faísca que, quando alimentada, se transforma em um incêndio incontrolável.

Ele conhecia o desejo que permeia relações proibidas, o magnetismo que atrai o proibido. Se Marcelo estivesse realmente interessado em Sofia, isso não apenas colocaria em risco a confiança entre irmãos, mas poderia destruir toda a estrutura familiar que haviam construído ao longo dos anos. E mais que isso, a infidelidade é uma aposta onde ninguém sai ileso.

A mente de Ricardo vagava entre o amor que sentia por sua namorada e a traição que poderia estar se formando nas sombras. O desejo, quando não controlado, pode transformar o mais confiável dos homens em um traidor. E ele sabia que, se não lidasse com essa tensão logo, a faísca se transformaria em um incêndio. Um incêndio que consumiria a todos — ele, Sofia, e o seu irmão, Marcelo.

Por mais que amasse Sofia e confiasse nela, a possibilidade de que algo pudesse surgir entre ela e Marcelo não o deixava em paz. O futuro parecia incerto. Ricardo sabia que a infidelidade, ainda que apenas em pensamento, era um território perigoso. Uma vez que o desejo proibido se instala, ele raramente desaparece por si só.

"O perigo da infidelidade é que ela sempre vem disfarçada de algo inofensivo," ele pensou. "Um olhar, uma palavra, um momento de fraqueza. E então, o que parecia um simples flerte pode se transformar em algo muito maior, algo destrutivo."

Ricardo olhou para Sofia mais uma vez, sua expressão calma e amorosa. Ele sabia que precisaria lidar com isso de alguma forma. O amor que sentia por ela era inegável, mas também sabia que não poderia ignorar o que tinha percebido naquele almoço. Se não agisse logo, a traição poderia não ser apenas um fantasma em sua mente, mas uma realidade que destruiria tudo o que eles construíram juntos.

Sobre o Marcelo.

Marcelo trabalhava em uma academia de alto padrão, frequentada por empresários influentes, celebridades e gente da alta sociedade. Ele era um personal trainer renomado, conhecido tanto pela sua habilidade com o corpo quanto pelo charme irresistível que exalava. Sempre teve uma queda por mulheres casadas — o tipo de mulher que, na sua cabeça, representava o desafio perfeito. E uma das suas conquistas mais recentes era a esposa de um empresário rico, um homem de meia-idade que, devido ao trabalho, viajava com frequência para negócios no Brasil e exterior.

Era nesses momentos de ausência que a mulher aproveitava para se encontrar com Marcelo. Ela era linda, com um corpo impecável que atraía olhares por onde passava. Para Marcelo, o fato de ela ser casada tornava tudo mais excitante. Trair o marido ausente parecia aumentar a adrenalina do jogo. Era como se ele estivesse invadindo o território de alguém importante, mostrando que, apesar de todo o dinheiro e sucesso do empresário, era Marcelo quem estava ali, entre as pernas da mulher.

Marcelo sabia que esse tipo de aventura tinha seus riscos. Afinal, o marido dela era poderoso, conectado, e um escândalo desses poderia arruinar vidas. Mas para ele, o perigo só alimentava o desejo. Ele se sentia invencível, como se cada vez que a pegava, estivesse provando a si mesmo que nenhum homem — por mais rico ou poderoso que fosse — era invulnerável à traição.

Essa dinâmica fazia Marcelo se sentir no topo do mundo. No fundo, ele sabia que o empresário, com todas as suas viagens e negócios, poderia nunca descobrir. Afinal, quantas outras mulheres na academia ou em qualquer outro local, viviam a mesma situação? Esposas que se sentiam negligenciadas, carentes de atenção e prontas para uma aventura quando o marido estava ausente.

No entanto, por mais excitante que fosse, Marcelo não deixava de refletir sobre o perigo de brincar com fogo. Ele sabia que o risco não estava só no fato de ser descoberto pelo marido. O mundo da elite era pequeno, cheio de fofocas, e um escândalo poderia acabar com sua carreira e sua reputação. Mas, até então, a tentação sempre vencia. O sabor proibido dessas relações, especialmente com mulheres casadas, era um vício que Marcelo não conseguia largar.

A questão era: até quando ele conseguiria se equilibrar nessa corda bamba sem cair? O perigo estava sempre à espreita, mas, para ele, o jogo valia a pena. Por enquanto.

Ricardo e Sofia em uma festa. Uma semana depois do almoço em família.

Na festa, o som estava alto, a batida pulsava no peito de todos e as luzes dançavam sobre as pessoas. Sofia estava no centro da pista, seus movimentos sensuais roubando a atenção de todos os presentes. Ela vestia um vestido curto e justo, delineando cada curva do seu corpo. Era impossível não notar como aquele pedaço de tecido abraçava sua bunda firme e seus seios empinados. Os olhares que a seguiam eram inevitáveis — afinal, Sofia era uma mulher que exalava sensualidade, uma gostosa que dominava a cena. Entre tantas mulheres igualmente atraentes, era ela quem brilhava.

Ricardo estava sentado em uma mesa próxima, apenas observando, mas com um sorriso discreto de orgulho no rosto. Ela era dele, e isso era o que importava. Ele adorava vê-la assim, chamando a atenção, sentindo o desejo de outros homens, mas sabendo que, no final das contas, ela voltaria para ele. Era uma mistura de orgulho e possessividade. Ele sabia que nenhum daqueles caras que a secavam poderia sequer sonhar em tê-la.

Enquanto ela dançava, Ricardo notava os olhares furtivos e as expressões de inveja ao redor. Eles desejavam o que ele tinha, e isso inflava seu ego. No entanto, seus olhos atentos logo identificaram um cara que se aproximou de Sofia. Ele começou a puxar conversa, chegando mais perto, o olhar cheio de intenções claras. Ricardo, ainda calmo, observava de longe, atento, confiando que Sofia saberia lidar. Mas, quando ele percebeu o desconforto sutil no rosto dela, algo mudou.

O cara, tentando forçar uma intimidade que claramente não existia, agarrou o braço de Sofia de maneira mais ríspida, como se tentasse forçá-la a prestar atenção nele. A reação foi quase instantânea. Ricardo se levantou, caminhando em direção aos dois, seu olhar fixo como uma fera prestes a atacar. Ao se aproximar, colocou a mão grande e firme no ombro do rapaz, apertando-o de forma brusca, mas controlada.

— Algum problema, brother? — A voz de Ricardo era rouca e imponente, cada palavra carregada com o peso de quem sabia se impor.

O cara, que estava prestes a soltar um xingamento, congelou no meio da frase. “Seu filho da...” Ele olhou para trás e viu a figura de Ricardo, muito maior do que ele esperava. A presença de Ricardo era esmagadora, os músculos tensos, o rosto sério. Aquela mistura de calma e ameaça silenciosa era suficiente para intimidar qualquer um.

— Quem é você? E o que quer aqui? — O cara tentou se impor, mas sua voz já começava a falhar.

— Bom, você está importunando minha namorada. — Ricardo respondeu seco, apontando para Sofia.

O desconforto e o medo no rosto do cara ficaram evidentes. Ele rapidamente soltou o braço de Sofia e balbuciou desculpas antes de se afastar, desaparecendo na multidão.

Sofia, ainda um pouco nervosa, mas aliviada, olhou para Ricardo com aquele sorriso provocador que ele tanto amava.

— Nossa, amor, aquele cara era um babaca... Além disso, bem feinho. — Ela riu, tentando aliviar a tensão.

Mas Ricardo não estava com cara de quem estava gostando da brincadeira. Com o cenho franzido, ele respondeu:

— Então, se fosse bonito, você não teria se importado?

Sofia logo percebeu o tom mais sério na voz dele e, com um sorriso de arrependimento, o abraçou.

— Não, não, amor, que isso... Esquece o que eu falei, tá bom? Não vamos deixar que isso estrague a festa.

Ela se apertou contra ele, sentindo o calor do corpo firme de Ricardo, e ele, mesmo ainda incomodado com a situação, sentiu seu corpo relaxar um pouco. Mas a possessividade que ele carregava estava sempre ali, latente. Ele adorava ver Sofia se exibindo, mas detestava a ideia de outro homem sequer pensar que tinha uma chance com ela. Era uma linha tênue entre o orgulho de tê-la e o ciúme avassalador de perdê-la.

Sofia sabia como caminhar nessa linha, dançando sensualmente, sabendo que era observada, mas sempre retornando para os braços dele. Ricardo gostava dessa dança perigosa, mas também sabia que não toleraria mais do que um olhar. Aquele episódio era um lembrete claro de que, apesar de sua confiança, ele nunca deixaria de ser possessivo com aquilo que considerava seu.

A tentação estava sempre à espreita, mas Ricardo estava pronto para defender o que era dele.

Na academia.

Em um dia na academia, Marcelo se aproximou da loirinha de 23 anos com quem ele estava saindo há um bom tempo. Ela realmente tinha um corpo escultural, que deixava qualquer um sem palavras. Enquanto ela fazia agachamentos no aparelho de glúteos, ele chegou por trás, mantendo a voz baixa para que ninguém mais ouvisse.

"E aí, como foi ir pra casa com o rabo cheio de porra ontem, hein, sua safada?" sussurrou no ouvido dela, um sorriso de deboche nos lábios.

Ela manteve o ritmo do exercício, sem perder o foco, mas deixou escapar um sorriso malicioso. "Foi bom demais..., mas vou querer mais à noite."

Marcelo riu, passando discretamente a mão pela cintura dela, pressionando de leve enquanto seus dedos exploravam. "Faz esse treino direito. Hoje, quem vai agachar no meu pau é você."

A loirinha, ofegante, sentia o peso das palavras, mais do que o do exercício. Cada agachamento parecia carregado de uma tensão quase palpável. "Tá achando que consegue me acompanhar, sua safada?" provocou Marcelo, a voz rouca de desejo. "Porque eu vou te foder tão forte hoje que você não vai conseguir nem levantar da cama amanhã."

Ela continuou o movimento, o corpo respondendo tanto ao esforço quanto ao que ele dizia. Cada repetição parecia mais pesada e o desejo crescia junto. "É exatamente isso que eu quero," respondeu ela, tentando manter a calma apesar da excitação. "Quero sentir você me arrebentando."

Marcelo soltou uma risada baixa, os olhos famintos sobre ela. "Você adora, né? Ser usada desse jeito." Ele se inclinou mais, os lábios quase tocando o ouvido dela. "Não vou ter pena de você. Vou te fazer implorar por mais."

Ela mordeu o lábio, esforçando-se para manter o ritmo do treino, mas já estava visivelmente afetada. "Eu não preciso implorar... você sabe que eu aguento. Pode me foder do jeito que quiser."

Marcelo deslizou a mão mais para baixo, apertando a pele quente e suada. "Vamos ver o quanto você aguenta. Hoje à noite, você vai estar de quatro, gemendo meu nome e pedindo para eu encher esse rabo de novo."

Ela parou por um segundo, encarando-o de lado com um sorriso provocante. "Vou esperar ansiosa, Marcelo..., mas não esquece que eu também gosto de dominar às vezes."

Ele ergueu a sobrancelha, claramente intrigado pela provocação. "É? Vai tentar me domar, loirinha?" Ele deu um passo para trás, cruzando os braços, o olhar ainda predatório sobre ela. "Você pode até tentar..., mas eu sempre termino por cima."

Ela riu suavemente, terminando o último agachamento antes de se levantar. Virou-se para encará-lo de frente, o olhar cheio de desafio. "Vamos ver quem termina por cima hoje à noite..."

Marcelo estava acostumado a vencer esses jogos. Ele gostava de ser o alfa, de dominar. Mas havia algo nessa loirinha que o deixava intrigado. Talvez fosse o jeito que ela aceitava a provocação sem recuar, ou talvez fosse a ideia de que, por trás daquela aparência de submissão, havia um fogo que ele ainda não tinha controlado totalmente. Mas o perigo, a adrenalina de sair com uma mulher casada, especialmente com o marido ausente em viagens de negócios, era o que realmente o deixava em êxtase. Quantas vezes ele poderia cruzar essa linha antes que a corda arrebentasse?

Continua...

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Foto de perfil de Spartacus SP.Spartacus SP.Contos: 6Seguidores: 28Seguindo: 1Mensagem Não gosto de muito mi-mi-mi. Escrevo sobre o que gosto, da forma como eu bem entender. Você, leitor ou leitora, tem o direito de opinar e de não gostar do que escrevo. O que não admito é desrespeito ou preconceito sobre o que eu escrever. Respeitem os autores. Comentários que eu achar ofensivos serão excluídos e o leitor bloqueado.

Comentários

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vixxx. acho que alguém vai se fuder grandão nessa história

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Suas histórias são boas, com temas interessantes e personagens com personalidades bem distintas. No entanto as explicações muito detalhadas acabam dando uma impressão de uma repetição às vezes desnecessária.

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