Daquela parte em diante Luciana contou que desceu correndo pelas escadas e deu sorte porque não encontrou nenhum segurança. Ela conseguiu chegar até a saída e novamente a sorte sorriu para ela. Um táxi tinha acabado de parar para deixar algumas pessoas na porta do hotel. Ela correu e conseguiu pegar o táxi para ir até a rodoviária. Lá ela foi ao banheiro, tirou a peruca e limpou o rosto. Pegou o primeiro ônibus que apareceu e esse ônibus a levou até a cidade que ela estava. Ela falou que depois de comprar roupas novas foi para um hotel e de lá ligou para o Marcelo. Teve uma ótima notícia. Ele abriu o cofre e achou o pen drive com o vídeo e vários outros também. Além disso, ele achou vários documentos que poderiam ser usados como provas contra o pai dele. Antes de desligar, Marcelo disse que ligaria a tarde para dar notícias.
.
.
Ela disse que no final do dia Marcelo ligou e disse que estava na casa da mãe da Érica com todas as provas e iria ir na delegacia no outro dia fazer uma denuncia contra Rubens e a mãe dela. E que ele aconselhou ela a fazer o mesmo, mas ela ainda estava com medo de ser encontrada pelos seguranças. Então pediu autorização a Marcelo para fazer o vídeo e tanto Marcelo como Érica o autorizaram. Por isso ela estava expondo os seus dois melhores amigos naquele vídeo. E que fez o vídeo para garantir que a verdade dela fosse ouvida, já que ela estava com medo de alguma coisa acontecer e talvez ela não tivesse a chance de falar isso na frente de um juiz ou até mesmo a chance de falar para qualquer outra pessoa.
.
.
Ela terminou dizendo que sentia muito por ter mentido para seus fãs, mas que foi praticamente obrigada. E que quem se achasse lesado de alguma forma deveria ir na justiça procurar seus direitos. E que seu maior sonho era poder reencontrar seu pai e poder viver feliz com as pessoas que ela amava. Ela disse que de tudo que sua mãe e Rubens tiraram dela, isso era o pior. Tiraram seu pai da vida dela e a chance dela viver feliz com as pessoas que ela amava.
.
.
Ela falou aquilo e olhou para mim, depois fez sinal para eu parar a gravação e assim eu fiz. Assim que parei o vídeo eu fui até ela e a abracei. Ela chorou por um bom tempo e eu também. Quando nos acalmamos eu a agradeci por ela ter escondido meu envolvimento na história dela e disse que a gente iria achar o pai dela.
.
.
Luciana: Eu nunca iria te expor. Não vou te causar mais problemas, eu juro.
.
Tamires: Acho que vai sim. Não vou sair do seu lado enquanto você me quiser por perto.
.
Luciana: Então você não desistiu de tentarmos ficarmos juntas?
.
Tamires: Na verdade sua história só me fez querer mais isso. Eu quero muito tentar, ou melhor, eu quero muito ficar com você, cuidar de você e principalmente ajudar você a ser feliz novamente.
.
.
Luciana não falou mais nada e me beijou. E que beijo gostoso foi aquele. Depois me perguntou se era sério mesmo. Eu disse claro que era sério. Mas eu ainda tinha algumas dúvidas. Não sobre ficarmos juntas, mas sobre o final da história. Ela disse que já imaginava e iria me contar o que eu quisesse saber.
.
.
Tamires: Como Marcelo conseguiu descobrir a senha do cofre?
.
Luciana: Marcelo disse que já tinha tentado de tudo. Datas de nascimento do pai e das pessoas próximas que ele sabia dos aniversários. Número de telefone, datas dos dois primeiros casamentos e nada deu certo. Uns dias depois que eu viajei ele disse que ligou para sua mãe e contou tudo que estava acontecendo. A mãe ficou muito brava com ele e pediu para ele ir para casa, porque era perigoso se o pai dele descobrisse. Mas Marcelo disse que sem achar o vídeo ele não iria a lugar algum. Então perguntou à sua mãe se ela tinha alguma ideia do que podia ser a senha. A mãe pensou um pouco e disse que talvez fosse a data de nascimento do pai dele. Marcelo disse que já tinha tentado e a mãe falou que o pai dele tinha duas datas de nascimento. A do dia que ele nasceu e a que ele tinha nos documentos. Ele foi registrado um pouco mais de um mês após ter nascido. O pai dele usava a data que foi registrado porque era a que valia nos documentos dele, mas a data real do nascimento dele era outra. Ela passou a data para o Marcelo e era realmente a senha do cofre.
.
Tamires: Então foi pura sorte ele abrir o cofre justo quando você fugiu? Ou você sabia que ele já tinha conseguido?
.
Luciana: Foi pura sorte. Quando vi minha mãe com aqueles homens e ela me bateu, eu não pensei em nada a não ser fugir dali. Eu não pensei na Érica, no Marcelo ou no plano. Eu perdi totalmente a noção das coisas de tanta raiva que fiquei. Eu só fugi. Quando eu cheguei aqui eu já tinha pensado neles. Eu queria me explicar e me desculpar por provavelmente ter estragado tudo. Mas meu celular quebrou quando minha mãe me bateu e eu caí. Então pedi para você comprar esse para eu poder ligar para Érica. Era o único número que eu sabia de cor. Bom, ela me contou as novidades. Quando ligaram para o Rubens e contaram da minha fuga ele foi direto para o aeroporto e veio no jatinho dele para cá. No caminho ele ligou para Marcelo e pediu para ele tomar conta de tudo. Marcelo aproveitou a chance e foi direto pro escritório testar a data que a mãe passou para ele. E deu tudo certo. Quando liguei Érica e Marcelo já estava na casa da Érica. Eles que me deram a ideia de gravar o vídeo na verdade.
.
Tamires: Nossa que sorte você teve e eles também.
.
Luciana: Acho que eles tiveram porque eu não tenho sorte faz tempo.
.
Tamires: Você não tinha né? Olha o que aconteceu nas últimas horas. É sorte sim, e muita.
.
Luciana: Isso é verdade. Tudo começou a dar certo no momento que eu te achei naquela porta. Você me salvou, devo tudo a você.
.
Tamires: Não só a mim. Você deve a mim, aos seus amigos, a minha prima e principalmente a sua determinação de nunca desistir. Sei que você não chegou aqui sozinha, mas só chegou porque você lutou para isso. Não desmereça a sua luta para sair daquele inferno.
.
Luciana: Você tem razão, foi um conjunto de coisas boas que foram aparecendo com o tempo no meio daquele poço de maldade que me cercava. No fim isso tudo me fez vir parar aqui e vou ser eternamente grata a cada ajuda que tive.
.
.
Eu dei um beijo nela e falei que era melhor a gente olhar para ver se o vídeo tinha ficado bom. Ela concordou, eu entreguei o celular para ela ver o vídeo. Ela foi olhando e adiantando as partes. Ela disse que tinha ficado bom sim, mas que seria muito fácil perceber que ela não estava sozinha. Eu pedi para ver e dava para notar que a quase todo momento ela olhava para outra direção além da câmera. Eu falei que provavelmente iriam pensar isso, mas a não ser pelo final que eu desligo a câmera, não tinha como provar que tinha alguém ali. Ela me disse que os amigos dela já sabiam e queriam me conhecer. Eu disse que não seria um problema conhecer eles, mas que não naquele momento. Tínhamos outras coisas para resolver.
.
.
Saímos do quarto e perguntei se ela queria comer algo. Ela disse que se eu não importasse, ela queria tomar um banho primeiro. Eu disse que não seria um problema e a levei até a minha cama. Fui no meu guarda roupa e escolhi uma roupa leve para ela vestir. Falei para ela que a única roupa íntima nova que eu tinha era uma cueca feminina. Ela disse que não tinha problema algum. Peguei a roupa e levei até o banheiro. Voltei e perguntei se ela precisava de ajuda. Ela disse que achava que não conseguiria tirar a calça de moletom sozinha. Ela tinha elásticos no final das pernas. Eu disse que iria ajudar e disse para ela se sentar na cama logo depois que eu descesse a calça até seis joelhos. Quando fui descer a calça ela segurou minha mão. Quando olhei, ela estava toda vermelha de vergonha. Eu sorri e disse que ela não precisava ter vergonha de mim.
.
.
Luciana: É que eu nunca..
Droga que vergonha meu Deus!
.
Tamires: Você nunca o que? Ficou seminua na frente de alguém?
.
Luciana: Não sozinha. Eu ficava quase semi nua no palco na frente de várias pessoas. Mas assim sozinha é só de roupa íntima eu nunca fiquei.
.
Tamires: Como assim? 😳
.
Luciana: Por favor não ria de mim. Sei que para você parece algo idiota, mas para mim é complicado. A última pessoa que me viu de roupa íntima foi minha mãe e eu ainda era criança. Nunca mais ninguém me viu assim.
.
.
Naquela hora que caiu a ficha para mim. Ela viveu sua adolescência praticamente ao lado do pai. Quando viajava era sempre junto com ele. Provavelmente não teve nenhum namorado ou namorada. E depois que aconteceu aquilo tudo e o pai foi embora, ela não teve ninguém. Pelo menos era o que parecia. A garota com fama de vagabunda nos sites de fofoca provavelmente era virgem.
.
.
Tamires: Não precisa se explicar. Acho que já entendi. Não preciso te ver para tirar sua calça. Confia em mim tá bom.
.
Luciana: Eu confio.
.
.
Eu segurei na cintura da calça e fechei os olhos. Desci até onde imaginei ser a altura dos joelhos e pedi para ela sentar e levantar as pernas. Ela fez e eu tirei sua calça. Me levantei e virei de costas. Perguntei se ela conseguia ir até o banheiro sozinha. Ela disse que iria tentar, fui em direção a porta e quando fui sair escutei um grito de dor. Eu no reflexo virei e fui até ela. Ela estava sentada no chão. Acho que a dor foi forte e ela soltou o corpo no chão. Quando me aproximei pedi desculpas e ela me olhou com dúvida. Eu a peguei ela no colo e levei até o banheiro. Disse a ela que eu preferia ver ela morrer de vergonha do que sentir dor. Quando a coloquei no chão ela não soltou meu pescoço. Ela ficou me olhando por um tempo e eu vi que ela estava com o rosto todo vermelho. Eu sorri e disse que iria fechar os olhos e sair. Quando fechei os olhos e fui sair ela não deixou e me deu um beijo.
.
.
Eu sentia seus lábios tremendo, ela parecia estar muito nervosa. Eu comecei a fazer carinho no seu rosto e fui aumentando a intensidade do beijo. Levei a mão até sua nuca e fiquei fazendo carinho. O beijo foi esquentando e ela começou a ficar mais atrevida. Seus braços saíram do meu pescoço e foram para minha cintura. Levei uma mão nas suas costas e puxei seu corpo ao encontro do meu. Ela começou a passar a mão nas minhas costas e logo senti suas mãos no meu bumbum timidamente apertando ele. Eu comecei a dar mordidas leves nos seus lábios e chupar sua língua levemente. Coloquei uma das minhas pernas entre as suas e logo senti ele se esfregar em mim. Eu não tinha pressa e queria saber até onde ela iria. Eu achei que ela logo chegaria ao seu limite e iria parar aquilo.
.
.
Me permiti ser mais ousada e levei minha boca até seu pescoço e comecei a beijar e lamber com carinho. Ela levou a cabeça para trás e ouvi seu primeiro gemido. Tirei a mão das suas costas e levei ate uns dos seus seios e apertei ele ainda por cima da blusa. Ela soltou outro gemido, dei uma pequena mordida na sua orelha e gemi gostoso no seu ouvido. Eu já sentia ela esfregar sua menina na minha perna. Desci minha boca até seu queixo e dei uma mordida. Eu senti seu mamilo duro na palma da minha mão. Levei meus dedos e dei uma pequena apertada nele. Ela me olhou com uma cara que até então eu não tinha visto.
.
.
Luciana: Tira o resto das minhas roupas!
.
Tamires: Tem certeza disso? Olha eu não quero te for..
.
Luciana: Pelo amor de Deus, para de se explicar amor! Tira logo o resto da minha roupa!!!
.
.
Continua..
.
.
Criação: Forrest_gump
Revisão: Whisper