Após tantas e tão deliciosas revelações, fodas e gozos, Janaína e eu acabamos vencidos e dominados por Morfeu, que nos envolveu num sono pleno, até a madrugada. De tão únicos que nos sentíamos, não soubemos mais de Tiago e Samantha, na noite anterior, além dos planos de se alojarem na suíte vizinha à nossa, durante o Festival Literário organizado pela minha esposamante.
Acordei primeiro, o frio ar da madrugada penetrando pela janela que esquecemos aberta em nosso arrebatamento sexual da noite anterior. Dirigi-me à varanda, sentindo meu corpo nu acariciado pelo gélido vento e me escancarei na varanda, abrindo as pernas para me entregar à plena carícia daquele momento. As nádegas arreganhadas, eu sentia a carícia da madrugada no meu cu e o prazer invadia-me o corpo por esse buraquinho...
Descobri, então, que a varanda servia aos dois apartamentos, e pensei em cumprimentar meu jovem amante – ideia de pronto rechaçada: ele deveria estar esgotado, estatelado sobre o corpo delicioso de sua namorada Samantha, após as várias batalhas sexuais da noite. Esse pensamento, mais a carícia do vento, já me puseram de rola em riste, e assim me deixei ficar, olhando a paisagem cinzenta que principiava a clarear, prateada, no distante horizonte.
Dei com uma comprida cadeira, tipo espreguiçadeira, num dos recantos da varanda. Meu corpo a exigiu e satisfiz sua vontade. Deitei-me de barriga para cima, mãos sob a cabeça, rola ainda em processo de dureza e o corpo arrepiado. Poderiam pensar ser masoquismo estar sem roupa numa varanda gelada pelo frio da madrugada, mas – crieam – estava mais agradável que sofrido. Fechei os olhos, procurando absorver cada sensação e senti meu falo voltar a endurecer para o alto.
Ouvi, então, o familiar barulho da porta se abrindo atrás de mim. Meu pau pinotou, meu sorriso maroto se estampou discretamente no meu rosto: eu receberia Janaína naquela madrugada fria, para mais uma foda maravilhosa. Decerto minha faminta companheira, ao acordar e sentir o vazio ao seu lado, vinha em busca de seu naco de carne, para alimentar seu corpo ansioso por mais pica e mais gozo.
Senti o vulto passar a minha frente e parar de frente a mim. Imóvel. Sem um movimento sequer. Com certeza me olhava fixamente, vasculhando com os olhos todo o meu corpo exposto e imaginando como começaria a me comer. Fui abrindo os olhos devagar, procurando jogar nesse gesto toda a sensualidade do mundo (que eu não tenho), e foi se materializando em minha frente a imagem sorridente de quem me observava o corpo nu e largado naquela cadeira.
Assustei-me com Samantha, também nua e arrepiada, desta vez sem nada a cobri-la. Devo ter feito algum movimento involuntário desconexo, que imediatamente ela veio até mim, abaixou-se e colocou o dedo em riste sobre meus lábios – o sorriso sem se despedir dos seus. Ao constatar que eu estava novamente dono de mim, abaixou-se suavemente (que seios lindos balançavam-se rígidos diante de mim!) e colou seus lábios carnudos sobre os meus. Nossas bocas se devoraram, em ânsia incontida, o calor que se formava em nosso interior começava a rivalizar com o gelo matutino, e logo nosso fogaréu interior derrotava completamente a frieza da madrugada.
Abandonando minha boca, a sua desceu até minha rola e a engoliu, com a ânsia de quem sonhara há tempos em sugá-la; sua língua, numa massagem louca, provocava-me ondas de prazer e requebros e gemidos que procuravam ser discretos. Ciente de uma iminente explosão, Samantha voltou sua boca à minha, enquanto seu corpo cobria o meu e sua xoxota ardente foi se acomodando sobre meu cacete, que sentiu a maciez da sua caverna se abrindo e o recebendo.
Enquanto gemíamos dentro da boca um do outro, sua buceta devorava meu falo, minha rola metia-se por dentro de sua xoxota, minhas mãos acariciavam com vigorosa suavidade os seios pequenos e túmidos a minha frente, seus dedos entremeavam-se em meus cabelos e seguravam-se em meus braços. Seus requebros faziam seu corpo ondular como enguia a se amoldar ao meu e sentia cada reentrância do interior daquela garota.
Enquanto a comia, imaginava quantas vezes e de que formas o pau do meu amante estivera onde agora estava o meu... Eu podia sentir o cheiro do meu homem, deixado naquele corpo que tantas vezes fodera, nas últimas horas... Estava eu perdido nesses pensamentos quando senti o corpo de Samantha se enrijecer, retesando-se, enquanto suas mãos fechavam-se com firmeza em meus braços, nos quais se apoiava. Agitações desarmônicas sacudiam seu jovem corpo, enquanto ela gozava intensamente, sua face numa contração de gozo que a deixava divinal. Não consegui mais segurar e explodi todo meu tesão na sua caverna de luxúria.
Nossos corpos pinotavam, descontrolados, sobre a ampla cadeira-espreguiçadeira em que nos comíamos. Após os últimos espasmos, nossas respirações fortes, tendo-a ainda deitada sobre meu peito, a cabeça apoiada em meu ombro, o rosto mais sereno e angelical que se pode imaginar, ouvi, entre surpreso e extasiado, sua voz rouca a sussurrar no meu ouvido:
– Bem que o Ti falou que você era muuuuito gostoso!