A Submissão de Thiago- Parte 4- Descobrindo o prazer anal

Um conto erótico de Rafa Porto
Categoria: Gay
Contém 3982 palavras
Data: 13/09/2024 16:14:19
Última revisão: 08/11/2024 17:24:37

Conforme prometido, mais um conto de "A Submissão de Thiago". Espero que curtam!

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-Thi, que gol de cabeceada foi aquele, lek? Tá maluco, joga muito!- o Otávio comentou no caminho do vestiário, me dando um soquinho no ombro.

Era a primeira vez que a galera se reunia para jogar desde a volta às aulas. O clima já era de preparação para os jogos universitários, que iriam começar em poucos meses. Apesar de começar o jogo nervoso- não é fácil jogar com a porra de uma gaiola apertando seu pau- acabei segurando a onda. Consegui até anotar o gol do desempate, que deu a vitória pro nosso time pelo placar de 3x2.

-Valeu, mano! Mas não foi nada demais, dei sorte!- respondi me fazendo de modesto.

-Que nada Thi, tu manda bem mesmo! Né não, Guga?

-Não falo nada, porque se não esse daí já vai ficar mais metido do que já é!- o Guga, outro cara de quem eu e o Otávio éramos mais chegados, devolveu zoando- mas jogando a real, mandou benzaço hoje mesmo, Thi!

Distraído pelos elogios dos meus amigos, nem percebi que tinha caminhado com eles até o vestiário. Em tempos normais, tomaria um banho por lá, trocando aquela famosa resenha pós-jogo. Mas como vocês sabem muito bem, não estava vivendo tempos normais:

-Caralho!- coloquei a mão na cabeça, fingindo que tinha me lembrado de algo- esqueci que tinha médico marcado pra hoje! Vou ter que vazar correndo!

-Ué, mas tu vai sair assim todo suado, Thi?- o Otávio chegou mais perto, já tirando a camisa- fala aí, descolou uma mina e não quer contar pra rapaziada?

A reação dos moleques foi imediata: o barulho dos assobios, das risadas e dos gritos de “aí sim” ecoaram pelo vestiário todo. Conhecia muito bem aquele clima de zoeira entre os moleques, mas não tava com a menor paciência para isso:

-É sério Otávio, marquei essa consulta faz tempo! É do outro lado da cidade, tenho que vazar agora!

-Sei… saca só pessoal, o Thiagão vai entrar em campo hoje e não quer falar o nome do contatinho!

-Tá certo porra, quem come quieto, come mais - depois dessa piada do Guga, a galera explodiu de rir mais uma vez.

-É, craque tem que aproveitar a oportunidade quando aparece, né não?- o Otávio disse, vestindo só com uma cueca boxer preta- ainda mais com a Amandinha longe…

E depois de soltar mais essa, meu amigo tirou a cueca, ficando como veio ao mundo. O Otávio não era dotado como eu, mas o pau dele, mesmo mole, era grande. Mais que isso, era grosso, parecendo uma lata de energético. A cabeça rosada ficava totalmente exposta, já que meu amigo era circuncisado. E o sacão, então, caiu pesado assim que ele se desfez da cueca, parecendo aliviado de se libertar da boxer justa.

Apesar do Otávio não ter a mesma fama de pegador que eu tinha, ele também tinha o seu fã-clube. Alto, com ombros largos e barriga rasgada, ele era um dos caras mais desejados entre as minas, famoso pelo seu jeito descontraído e sorrisão largo. Desde quando eu conheci o cara, ele mantinha o mesmo cabelo moreno, que caía em ondas na frente do rosto, além da correntinha e do brinquinho do lado esquerdo. A pele dele, que era num tom moreno claro, sempre estava bronzeada. Pelo fato da família do Otávio ser de uma cidade do litoral de São Paulo, o garoto tinha se criado na beira da praia. Não é à toa que ele arrasava corações surfando desde moleque!

Então, por um segundo, me veio à imagem do meu amigo saindo da praia, carregando a prancha no braço esquerdo. Os cabelos molhados, a pose vencedora de quem acabou de pegar um onda de tubo. A pica marcando naquelas roupas justas de surfista.

Senti meu pau lutando contra as paredes do cinto, querendo crescer!

“Cacete Thiago, da onde tá vindo isso?”. Apesar de já ter visto meu amigo pelado várias vezes, eu nunca tinha pensado nele de forma sexual. E isso logo depois de ter manjado o pau do Bê no dia anterior, mijando despreocupado no meio da rua. “É essa porra dessa jaula, Thiago. Só isso”. De fato, sem poder transar e nem me masturbar há uma semana inteira, eu tava com o tesão aflorado. Mas porra, pelas minas tudo bem, mas até mesmo por outros caras? Tinha que pedir ajuda pro Yuri pra ontem!

Me despedi rápido da galera, correndo para pegar o ônibus. Eles estranharam minha saída apressada, mas não liguei a mínima. Por mais que estivesse ensopado de suor, minha única preocupação era chegar na Sinistra, a famosa república do Yuri, de onde eu tinha saído há uma semana com meu maior orgulho preso em uma gaiolinha de metal:

-Opa, Thiagão! Entra aí, parceiro! Tava jogando é?

-É Yuri, sim…- respondi irritado, passando pela porta. Reparei na pequena chave que ele ostentava no peito. Que doidera, uma chavinha minúscula daquela, conseguir enjaular o “Thiagão”!

-Deu pra ver, tá todo suado!- ele continuou- Aceita alguma coisa? Uma breja, whisky?

-Não Yuri- e indo direto ao ponto- você me disse ontem que sabia como aliviar essa questão da…do…

-Do teu cintinho de castidade?

-Sim, isso aí. Porra cara, me ajuda aí vai, essa semana foi foda!

-Claro Thi Thi, tamo aí pra isso…mas antes de te ajudar, melhor tu tomar um banho.

-Que banho o que, eu tô bem assim! Vai Yuri, tô com pressa!

Só pela faísca do olhar dele, percebi que meu rival não tinha gostado do jeito que eu falei:

-Porra Thiago, eu tô sendo bacana e você já abusa, né? Eu não sou um daqueles trouxas do futebol que te idolatram, não. Vai pro banho agora moleque, ou nada feito!

Vendo que não tinha para onde correr, segui o Yuri em direção ao banheiro. Naquela hora, eu só conseguia pensar em gozar. Se aquele babaca podia me ajudar com isso, era o que importava! Ele então me deu uma toalha e me explicou os mil segredos que o chuveiro velho tinha.

-Beleza, entendi- falei na expectativa de que ele sacasse que eu já estava pronto para tirar a roupa. Mas o Yuri continuou ali, de braços cruzados-…então? Você quer que eu tome banho ou não?

-Por favor, Thiagão! Pode ir tirando a roupa!

-Ah Yuri, para! Deixa eu na minha, vai!

-Thiago, eu vou ter que ver teu amiguinho de qualquer forma hoje! Deixa de cera e faz o que tô mandando!

Contrariado, fui tirando peça por peça do meu uniforme do fut. Primeiro as chuteiras e as meias, depois a camisa e o calção. E por fim, a cueca. Fiquei completamente pelado. Quer dizer, quase, porque uma pequena gaiola prateada cobria o meu pau.

Enquanto fui me despindo, senti pela primeira vez o olhar do Yuri percorrendo meu corpo. Ele nunca tinha me secado de forma tão descarada antes, parecendo escanear meu abdômen, meu peito, minhas costas, e claro, minhas coxas e bunda. Aquele cara me olhava como se eu fosse um pedaço de carne, uma mina gostosa que ele tivesse trombado em uma festa. Na hora entendi porque algumas garotas se incomodavam tanto com os olhares descarados que os caras lançavam por aí...

-Não precisa ter pressa- ele me disse depois de me jogar uma toalha, olhando em direção para o meu pau preso- me encontra na sala quando terminar.

-Beleza Yuri!- tentava não deixar tão óbvia minha insegurança- mas tu não tem nenhuma outra muda de roupa, não? Só tô com meu uniforme do fut todo suado aqui!

Ele riu antes de me responder:

-Não estressa, Thi Thi…- vem só de toalha que já tá bom.

-Yuri, pelo amor de Deus!- estava com cada vez mais medo do rumo daquela história- o que é que você vai fazer? E outra, vai que algum dos moleques que vivem aqui chegam e me me veem desse jeito!

-Relaxa, Thiago- ele falou se afastando- não vou fazer nada que você não queira…e o Nicolas e os outros caras tão fora em um churrasco, voltam só à noite. A casa vai ser só nossa…

Nesse tom enigmático, ele então fechou a porta e me deixou sozinho no banheiro. Tomei meu banho com calma, deixando a água escorrer devagar pelo corpo. Ainda achava bizarro olhar pra baixo, e em vez de encontrar meu pau, achar só a jaulinha prata. Um pouco mais relaxado pela água quente, me sequei e enrosquei a toalha em volta da cintura. Caminhei até a sala, onde encontrei o Yuri:

-Boa!- ele mais uma vez me olhou de cima a baixo, mordendo o lábio- vem comigo até o quarto.

O quarto do Yuri, limpo e arrumado, era o exato oposto do restante da casa. Estava à meia-luz, mas ao contrário dos outros cômodos da Sinistra, não senti o mesmo ar sombrio quando entrei ali:

-Deita e fecha os olhos- ele me ordenou com a voz tranquila- não precisa tirar a toalha.

-O que você vai fazer?- perguntei, não me aguentando de ansiedade.

-Deita e fecha os olhos, Thiago- o Yuri repetiu, sem a menor alteração na voz.

Desajeitado, obedeci a ordem e me deitei na cama, deixando apenas a toalha na altura da cintura, cobrindo minha bunda. Será que ele não iria tirar aquele cinto de mim em nenhum momento? Na minha cabeça, achei que o cara fosse me dar uma trégua para que eu pudesse bater uma e pronto. Mas aparentemente, o Yuri tinha outros planos.

Eu não tinha motivo nenhum para confiar naquele cara, que sempre foi meu único inimigo mortal na facul. Mas naquela hora, decidi pagar pra ver. “Quero gozar, porra, eu quero gozar!”, era a única coisa que passava pela minha mente. Nem percebi o quão frágil eu estava frente ao Yuri naquele momento. De olhos fechados, escutei o som de um pote se abrindo. O dono da casa então despejou um óleo cheiroso na minha pele, fazendo movimentos circulares para espalhar tudo pelas minhas costas:

-Uma massagem?- perguntei alto para o Yuri- sério mesmo, mano?

-Fecha os olhos, Thiago- ele retornou sério. A segurança do timbre dele era tanta que eu nem pensei em continuar a conversa.

Mas eu ainda estava de queixo caído. Se alguém me dissesse um mês antes que eu passaria uma tarde de sábado recebendo uma massagem do Yuri na casa dele, eu falaria pra pessoa se internar! “Uma massagem, então é?”. Tentei me animar com a ideia que, de certa forma, era o Yuri quem estava me servindo, e não o contrário.

Meu rival começou a massagem pelos ombros, aplicando pressão nos polares. O toque dele despertou uma sensação nova em mim: mesmo fazendo gestos suaves, as mãos dele eram pesadas, fortes, com uma aspereza muito diferente do que eu estava acostumado. Nada a ver com aquelas mãos de fada da Amandinha e das minas que eu pegava.

-Fala aí: o artilheiro do time tá com dor nas pernas?- ele interrompeu o silêncio.

-Aham…- o meu “aham” acabou saindo mais fino do que eu esperava.

O Yuri então passou a focar nas minhas pernas, em especial nas coxas. Porra, que alívio foi quando o Yuri massageou meus músculos mais doloridos, parecendo advinhar quase por mágica exatamente o que eu precisava! Me senti um jogador da seleção brasileira, com todos aqueles fisioterapeutas à disposição!

Tava tão relaxado que estava quase pegando no sono. Mas então comecei a notar algo: o Yuri já tava ali nas minhas pernas fazia um tempão. E outra, o cara já não parecia estar mais preocupado em distensionar os músculos, ou achar a porra dos ligamentos. Ele tava parecendo alisar minhas coxas mais livremente, descobrindo meu corpo sem pressa.

“Não, não é possível! Será que o maluco tá querendo tirar uma casquinha?”. Não, não, devia ser coisa da minha cabeça. Se tinha uma coisa que o Yuri não era, era gay. Disso eu tinha certeza. Mas então por que o toque dele foi ficando cada vez mais sem vergonha, chegando a espreitar um pouco a região da minha bunda, coberta pela toalha? Caralho, ele estava apalpando sem medo minhas pernas! Do jeito que ele fazia, parecia um açougueiro avaliando os pedaços de carne, sentindo a maciez e firmeza. Nunca me senti tão invadido na minha vida!

-Que corpão da porra!- o timbre grave do meu rival era inconfundível.

"O QUÊ?" Porra, ele não podia ter falado isso! Mas eu ouvi! Sim, baixinho, mas eu ouvi! O Yuri tinha deixado escapar um “que corpão da porra”, no mesmo tom escroto que os moleques usam quando veem uma gostosa passar na rua! Que filho da puta, ele estava se aproveitando da situação para passar a mão em mim! Ah não, aquilo não ia ficar daquele jeito!

Decidi me levantar, para me virar e pegar aquele arrombado no soco. Mas algo inesperado me impediu. “Cacete, o meu pau!”. Tinha ficado tão relaxado com a massagem que tinha finalmente deixado de prestar atenção nas paredes do cinto espremendo minha rola. Assim que ergui meu corpo e desencostei o pau da cama, ele voltou a despencar, com o peso da jaula. Durante a massagem do Yuri, fios de pré-gozo tinham caído pela fendinha da gaiola, fazendo uma pequena poça no lençol. Meus mamilos então, estavam duros, parecendo duas setas apontando para frente.

Ficou impossível de esconder: eu tinha ficado excitado! Em choque, travei no meio do caminho. A toalha branca caiu, revelando minha bunda para o alto. Bem na cara do Yuri:

-Caralho Thi Thi, não precisou nem pedir, hein? Isso que é talento natural!- ele brincou com a situação, deixando cair a máscara- não sai daí, que a massagem não acabou ainda. Fecha os olhos!

Mano, eu podia ter feito tanta coisa. O Yuri não tava com uma arma apontada pra minha cabeça. Nada me obrigava a ficar ali. Foda-se a dívida do Bernardo. Foda-se até que o Yuri tinha uma foto comprometedora minha com a Ju. Eu que me virasse para explicar pra Amandinha depois! Podia ter só pulado pra fora da cama, pegando minhas roupas e saído pela porta, pra nunca mais voltar praquele lugar bizarro.

Mas não. Eu fiquei. Fechei os olhos, continuando naquela mesma posição de quatro. Eu estava dominado por um desejo avassalador, uma necessidade insana de gozar. Confessei, para o Yuri e para mim mesmo:

-Cara, eu preciso…eu preciso…- falava baixinho, deixando cair a última resistência- eu preciso gozar! Me faz gozar Yuri, por favor!

Mal pude acreditar que eu tinha mesmo dito aquelas palavras. Naquele momento, nada mais importava: meu orgulho, minhas reputação, meu namoro com a Amandinha. Eu estava dominado por um desejo avassalador, uma necessidade primitivo de gozar. E eu sabia que o Yuri era o cara que podia me fazer chegar lá:

-Claro, Thiagão!- na meia-luz do quarto, senti a voz dele mais perto- eu sei como resolver o teu problema…mas promete que vai fazer tudinho o que eu pedir?

-Sim Yuri!- minha voz falhava de tanto desespero- eu faço, qualquer coisa que você quiser!

-Perfeito, Thi Thi. Fecha os olhos…

Na total escuridão, aguardava o que o Yuri iria fazer. Ouvi apenas o barulho de uma tampa se abrindo. E então, aconteceu: o Yuri abriu a minha bunda, e começou a passar um líquido pegajoso no meu cu. Foi aí que algo que achei que nunca aconteceria na minha vida, aconteceu.

O dedo indicador do Yuri me invadiu por completo. Soltei um gemido de dor:

-AHHHHH! Porra Yuri, tá doendo! Para, por favor!

-Nada disso, Thi Thi! Esqueceu do combinado?- senti a respiração dele no meu cangote, a voz de tambor no meu ouvido- tu vai gozar hoje, mas só se fizer o que eu quiser! Tu tá nas minhas mãos!

Fui tentando relaxar o cu, para fazer o dedo do Yuri entrar mais fácil. Mas mesmo assim tava foda. Eu nunca tinha brincado sexualmente por ali. Tive até algumas minas que lançaram a ideia, mas na minha cabeça, isso era coisa de viado! Imaginei elas me assistindo agora, liberando o cuzinho para outro cara!

O Yuri até que foi gentil no começo, deslizando o dedo para cima e para baixo, girando para os lados. O cara parecia saborear o momento sem pressa, como se meu rabo fosse o troféu que ele tanto tinha esperado. Não conseguia ver a expressão dele, mas sabia que devia estar eufórico, como eu ficava quando marcava gol em final de campeonato. Até que o Yuri meteu mais fundo, chegando em uma parte do meu corpo que eu não conhecia. Era uma região macia que aquele dedo grosso desbravava. Deixei escapar mais um gemido involuntário, tentando entender aquela nova sensação.

-Thiagão, deixa eu te apresentar sua nova melhor amiga- o Yuri disse zoeiro- essa é tua próstata! É por aqui que você vai se aliviar agora…

Aos poucos, ele passou a me dedar com mais vontade, sempre atingindo o mesmo ponto. Todo vez que ele metia o dedo lá, sentia um prazer novo, que foi me deixando cada vez mais mole. “Pá, pá, pá”. O ritmo da dedada foi ficando mais intenso, e quando me dei conta, já estava gemendo baixinho. “Que vergonha Thiago!”, eu pensava. Mas ao mesmo tempo tinha que reconhecer: que delícia da porra!

-Caralho mano, tu tá me dedando! Tu tá dedando meu cu!- minha ficha enfim caiu.

-Isso mesmo, Thiagão- ouvi a resposta confiante do Yuri, enquanto ele mantinha o ritmo- eu tô dedando…a sua bucetinha!

-Oi? Eu não tenho buceta! Eu sou homem, porra!- falei com a respiração ofegante. Senti uma mãozona enorme me puxar pelo cabelo.

-Deixa eu te explicar uma coisa, Thi Thi- a voz dele soou sinistra- tu até podia se achar o maior pica da facul, mas aqui nesse quarto, tua rola tá trancada em um cintinho. E tudo o que você tem é uma linda bucetinha!

Sem aviso, ele meteu o segundo dedo. Senti aquela sensação única das minhas pregas rasgando, me fazendo gritar de pavor. Ele mandou eu ficar de olhos fechados de novo. Fui me familiarizando com aquele cheiro do Yuri, uma mistura de desodorante masculino e odor corporal. Um cheiro de macho, que me lembrava o vestiário do fut.

Ele voltou a me dedar com força. O cara tava praticamente me fodendo com os dedos! O terceiro dedo então veio, e ele metia com um talento que me fez ter certeza que ele já tinha botado muito mais caras naquela situação. Onde meus 18cm de pau deveriam estar duros, se exibindo, eu vi de relance a minha gaiolinha, balançando pra cima e pra baixo, no ritmo da dedada. Dela caía uma corrente de pré-gozo, encharcando ainda mais o lençol. Era a prova do que eu estava começando a me transformar.

Animado, o Yuri então tascou um tapão na minha bunda:

-Tá doido, esses anos todos de fut te fizeram bem, hein Thiago? Coxão, pernão, e essa bundona da porra! Não tem vergonha de ser tão gostosa?

“Gostosa? O cara tava me chamando mesmo pelo feminino?”. Como se ele estivesse lendo meus pensamentos, ele continuou:

-Isso mesmo Thi Thi, gostosA! Você é um filezão da porra! Fala alto: meu nome é Thiago e eu sou uma gostosa!

Não respondi. Decidi ficar só gemendo, na esperança que ele desencanasse dessa ideia de me humilhar. Estava errado, claro. Um segundo tapa estalou na minha bunda:

-FALA, caralho! Eu tô mandando!

-Meu nome é Thiago e eu sou uma...gostosa- respondi tímido, quase chorando de vergonha.

-Mais alto, Thi Thi! Não se faz de trouxa!

-Meu nome é Thiago e eu sou uma gostosa!- dessa vez a resposta saiu tão alto que eu fiquei com medo de alguém na rua ouvir.

-Aaeee, Isso mesmo! Você uma gostosa, Thi Thi! Igualzinho a Ju, que tu comeu a semana passada! E igualzinho a Amandinha, aquela corninha!

-Não, Yuri!- reuní forças para falar isso, mas sem conseguir sair da posição- não mete ela no meio, por favor!

-Mas como não!- “PA, PA, PA”. As estocadas na próstata não paravam!- eu queria tanto que ela soubesse como o namoradinho dela tá sendo bem tratado pelo Yuri aqui! Cadê o garanhão agora, hein? Deixa eu ver como tá a sua macheza toda, Thi Thi!

Com um gesto rápido, ele afastou minhas pernas, me obrigando a arrebitar ainda mais a bunda. Ele então agarrou, com uma mão só, meu saco e meu pau enjaulado:

-AAAAAA- minhas bolas, inchadas de tanto tempo sem gozar, pareciam que estavam quase explodindo.

-Ué, cadê o pauzão que tava aqui, hein? Deixou em casa, foi?- o Yuri falou bem no pé do meu ouvido. Ele então apertou com ainda mais força.

-AAAAAHHH, YURI, PUTA QUE PARIU!- sentia o duelo entre aquela sensação deliciosa que vinha da próstata e a dor do saco espremido- para mano, por favor!

-Só falo se você dizer essas exatas palavras, Thi Thi: “meu nome é Thiago!”

-NÃO! Chega, pelo amor de Deus!- uma lágrima caiu pelo meu rosto.

-Ou é isso ou você não goza! Anda! “Meu nome é Thiago!!

-Meu nome é Thiago…

-“Meu pau tá preso, e no lugar eu ganhei uma linda bucetinha”

-Meu pau tá preso, e no lugar eu ganhei uma linha bucetinha!- Mal conseguia formular as palavras. Tudo o que eu sentia era aquele calor que irradiava do meu cu e tomava conta do meu corpo todo.

-“Minha mina nem sonha que eu tô aqui, me entregando para um macho de verdade!”

-Minha mina nem sonha que eu tô aqui, me entregando para um macho de verdade!

Naquela altura eu nem prestava atenção no que eu tava dizendo. Minha mente parecia ter derretido. Quem me visse de fora iria pensar que eu tinha sofrido uma lavagem cerebral, com meus olhos revirando e a ponta da minha língua pra fora. Parecia um animal, um bicho selvagem. “PA, PA, PA”. Tudo o que existia eram os dedos do Yuri macetando minha próstata!

-Vai gostosa, brinca com seus peitinhos!- obedeci a ordem, sem nem refletir, como se fosse um cachorro adestrado. Passei a tocar na ponta dos meus mamilos inchados com uma mão, enquanto com a outra tentava me apoiar na cama.

-Olha só, que cadela obediente! O que uma semana sem gozar não faz! Agora aguenta, que vem a melhor parte!

Depois desse momento, tudo aconteceu tão rápido que é difícil lembrar dos detalhes. Me lembro da mão pesada do Yuri me estapeando, da sensibilidade dos bicos do meu peito, daqueles dedos grossos do Yuri abrindo um rombo em mim. Mas uma cena em especial ficou gravada na minha memória pra sempre. Quando senti que iria gozar, olhei para baixo. O Yuri soltou minhas bolas e meu pau engaiolado. Para minha total surpresa, vi, com meus próprios olhos, jatos de porra jorrarrem da fenda da jaulinha:

-AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH CARALHO!- gemi como se tivesse sido possuído por um espírito. Pela primeira vez em toda minha vida, tinha gozado de pau preso!

Quase anestesiado de tanto alívio, despenquei na cama, aos poucos caindo no sono. Me sentia bem como há uma semana não me sentia. Ainda me lembro da mão pesada do Yuri na minha bunda, o cheiro dele impregnado no meu nariz. E claro, do meu pau preso, que voltou a amolecer dentro da jaula. Foi um orgasmo diferente de todos que eu tinha tido na vida. Não entrava na minha cabeça: como aquele cara, só com alguns dedos, conseguia me fazer sentir assim?

-Você não viu nada, Thiago- mais uma vez, o Yuri respondeu como se pudesse ler minha mente.

Ah, os próximos meses prometiam!

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Quem curtiu, não deixa de comentar! Como disse antes, infelizmente ando sem muito tempo para escrever as histórias. Mas espero não demorar muito para postar a continuação do gaúcho e dessa série aqui!

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Comentários

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Cadê a continuação cara? Tem gente passando mal aqui, tem prédio caindo, só a continuação pode resolver esse problema.

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Hahahah sei que essa parte tá demorando mais do que as outras! Mas realmente, as últimas semanas foram uma loucura!Agora calmaa, que tá quase chegando (eu juro!)

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Poucas vezes na vida senti tanto tesão lendo um conto, você é um ótimo escritor.

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Que contos fantásticos! Acompanhando

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Valeu, querido! Curtiu mais essa série ou a do gaúcho? Adoro saber essas coisas dos leitores haha

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Tô curtindo muito a desconstrução do Thiago.

No gaúcho tô curtindo a coletividade e vice parou num momento de Humilhação tesudo demais

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Menino o que foi isso? E os jogos começaram mesmo né

Eu não entendi uma coisa, o Yuri colocou os 5 dedos lá?

Menino amei muito esse capítulo 💕🤩

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Estou amando, que show de dominação, que tesão, excitação, Queria estar no lugar desse Thiago, rs

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Hahaha já tem até o nome igual, tá no caminho certo!

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Menino o que foi isso? E os jogos começaram mesmo né

Eu não entendi uma coisa, o Yuri colocou os 5 dedos lá?

Menino amei muito esse capítulo 💕🤩

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Fico feliz que tenha curtido! Os jogos só estão começando rs

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D+, Rafa, escreveu muito!!! A hora que ele aceita fazer qualquer coisa pra gozar só não foi melhor que as dedadas na próstata!!!

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Rafa!! Por essa massagem eu não esperava não! Adoro massagem, sabia? Hehehe

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Texro top, podefia dar um prioridade para essa serie aqui ao inves do gaucho

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Obrigado! Vou continuar revezando entre os dois, na medida do possível :)

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Capítulo perfeito, conto ótimo! Que dó do Thiago e seu grelinho preso kk

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Kkk pois é! Logo ele, que tá acostumado a ser o "Thiagão", né?

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