Oi, meu nome é Letícia. Sou uma jovem de 20 anos, estudante de farmácia. Na adolescência gostava de estudar, não era daquelas que passava o dia inteiro abraçada aos livros, mas sempre fui estudiosa. Além disso sempre fui aquele tipo de garota tímida, poucos amigos, nenhum namorado ou namorada, fui perder o meu BV um ano antes de entrar na faculdade. Minha primeira transa ocorreu logo após esse primeiro beijo, com o mesmo menino, nada especial, somente aconteceu, sem contexto, sem detalhes que mereçam menção.
Quando fiz o vestibular, meus planos eram de cursar física, para depois me especializar em astrofísica, sempre fui do tipo que vive no mundo da lua. Mas como não tive nota suficiente para física, escolhi o curso de farmácia para seguir os legados de meu pai e o pai dele que também são farmacêuticos. Para cursar a faculdade, tive que me mudar para outra cidade, e ficar longe dos meus pais, no início, de fato foi um desafio, mas a vida adulta exige certos sacrifícios, e apesar da solidão inicial, quem já fez faculdade sabe, não tem como não fazer amigos lá, não importa o quanto esquésito você seja, sempre tem alguém esquisito como você.
E eu encontrei no meu grupo de esquisitos o conforto que precisava para abrandar a solidão. O que faltava era um romance, não que eu não tenha tido alguns casinhos na faculdade, com alguns eu até fui para cama, mas novamente nada de especial, pelo contrário, a maioria das vezes foi desconfortável, monótono. Fato é que nem todo homem sabe como conduzir bem uma noite de prazer, mas eu já estava começando a achar que o problema era comigo, em nenhuma das vezes que eu havia transado, nenhuma, eu senti prazer. Somente um desejo que tudo acabasse e quando meu parceiro gozava, era sempre um alívio.
Apesar de nunca ter sentido prazer transando com homens, eles sempre me atraíram fisicamente, e desde pequena tenho o costume de assistir pornografia, mas sempre que tive a oportunidade de repetir o que via nas cenas que me levavam ao delírio, o resultado era enfadonho. Mas acho que o que vocês desejam saber, e vai ser um prazer rememorar tudo agora, são os acontecimentos que inspiraram esse conto, então sem maiores enrolações, vamos a eles:
Em uma noite de verão, em que fazia muito, mas muito calor, eu resolvi ir para sacada de meu apartamento, com umas garrafinhas de cerveja para tentar espantar o calor, mas vocês sabem, num dia quente de verão, uma brisa fresca e umas garrafas de cerveja não refrescam, apenas amenizam o calor. Já estava decidida a me trancar em meu quarto e ligar o ar-condicionado no máximo, mas de repente, alguns movimentos me chamaram atenção em um apartamento de um prédio que ficava a média distância, passei as lentes do meu óculos na blusa, para desembaçar e ver se assim enxergava algo com clareza, deu para ter uma noção, mas o prédio não ficava tão perto, eu sabia do que se tratava mas queria ver com mais nitidez, então me recordei que eu tinha trazido na mudança um telescópio que eu havia ganhado de presente num aniversário passado. Fui em busca do telescópio, mas demorei, demorei muito para achá-lo. Quando o achei, voltei para a sacada, posicionei ele adequadamente e mirei as lentes para aquele apartamento onde aconteciam os movimentos, mas para a minha decepção; os astros daquela movimentação não mais estavam lá. Aquilo foi muito frustrante, e como já deixei claro, eu sabia o que estava acontecendo naquele apartamento, era um casal transando, mas o que eu queria era ter apreciado aquela cena com maior nitidez.
Apesar da frustração, eu fiquei com muito tesão só de imaginar aqueles dois fodendo, e no caso só cabia imaginação mesmo, pois não deu pra ver com clareza. E toda aquela imaginação só fez a sensação de calor aumentar, então eu fui para o banheiro, sentei-me no chão do box, liguei a ducha gelada e comecei a me tocar, com a água me escorrendo o corpo de cima a baixo, enquanto minha imaginação me levava para o onde eles estariam?, o que estariam fazendo?, será que dormindo de conchinha após orgasmos delirantes?, ou será que estariam debaixo da ducha também?, se refrescando enquanto se fodiam mais, e mais e mais?; imaginar tudo isso deixou meu corpo em transe, eu daria tudo para poder ter assistido eles de perto, ou daria tudo para estar naquele momento assistindo um homem qualquer fodendo uma mulher qualquer, já que eu não sabia como eles eram, então eu só imaginei um casal fodendo com força, se xingando, ele batendo, ela apanhando, ela cuspindo com a boca na boca dele, ele cuspindo com a pica nos seios dela, eu parecia uma diretora de filme pornô, idealizando inúmeras cenas, inúmeros atos, e Imaginar isso tudo me fez ter o melhor orgasmo de minha vida, minhas pernas tremiam, meus olhos reviraram, minha pele arrepiou e não pude conter um gemido de profundo prazer, ainda que contido. Terminei e estava exausta, com a xota pulsando e toda melada, deixei a água escorrendo pelo meu corpo por alguns minutos, e amei a sensação dela escorrendo pelo meu grelo que estava sensível como nunca, ficar ali parada, imóvel, pensando no sexo de outros casais já me dava mais tesao. Quando recuperei minhas energias, me lavei e percebi que meu clítoris continuava hiper sensível, só de encostar já dava uma sensação gostosa, naquele momento entendi que aquela noite não tinha acabado. Depois de me banhar, fui para a cama, não vesti nada, apenas liguei o ar-condicionado, deitei na cama, me cobri com um lençol fino e continuei me masturbando com brinquedinhos, com os dedos, enquanto imaginava de tudo, todo tipo de promiscuidade, obscenidade, imaginei tantas formas de se atingir orgasmos, e foram tantos os meus orgasmos naquela noite que eu cheguei a conclusão que, se apenas imaginando um casal fodendo a poucos metros eu fiquei naquele estado, eu precisava assistir com nitidez aqueles dois na próxima oportunidade que tivesse para elevar o grau do meu prazer.
E foi em busca disso que passei a mobilizar os meus minutos, minhas horas, meus dias sagrados, sempre que havia tempo disponível, e até quando não havia, estava eu com o telescópio mirado para as janelas, a varanda daquele apartamento, por um bom tempo não vi nenhuma cena de sexo explícito mas pude ver alguns beijos, tapas, carinhos, e assim conheci melhor os astros da minha fantasia. O homem era um moreno alto, devia ter 1,85, cabelos lisos e pretos mas com alguns fios grisalhos já evidentes, o corpo muito malhado com a pele marcada por diversas tatuagens, olhos castanhos, barba por fazer e se é que interessa a vocês, certa vez o vi na sacada de cueca e seu pau parecia dos grandes. Já a moça tinha a pele bem branca, algumas poucas tatuagens, cabelos ruivos, longos e levemente encaracolados, um rosto angelical, com olhos azuis inesquecíveis, seu corpo era magro mas bem definido, uma bunda redondinha, peitos empinados, pernas torneadas e barriga lisa, 1,75 de altura eu chuto pra ela. Aquele típico casal que deixa com inveja qualquer homem e mulher. Para ele eu chutaria uns 38 anos, para ela uns 30.
E agora, ao invés de me masturbar no chuveiro com o que eu imaginava deles, agora eu sabia como eles de fato eram. É bem verdade que eu não queria apenas imaginar, queria ver eles fodendo de verdade, mas comparando com o que eu tinha antes já estava no lucro. E aproveitando que estou, de novo, peladinha debaixo do chuveiro, me tocando, pensando naqueles dois gostosos, como há pouco me dignei a descrevê-los fisicamente, se não for nenhum incômodo, acho que devo descrever-me também, para que não reste vácuo a imaginação de vocês. Como já disse no começo, tenho 20 anos, sou morena, bem magrinha, tenho 1,68 de altura, meus cabelos são pretos e encaracolados, vão até o meio de minha cintura; meus peitos são pequenos, minha bunda é média, tenho olhos castanhos e uma das poucas partes que amo em meu corpo são os meus lábios, que são bem avermelhados e grossos. E agora que vocês já sabem como sou, podem saber que de novo eu gozei pensando e imaginando eles, pra falar a verdade a quantidade de vezes que isso já aconteceu é incontável. Mas não tardaria a chegar o dia que eu gozaria em sincronia com eles, vendo tudo, eles da sacada deles, eu da minha.
Depois de quase um mês acompanhando eles e tentando os flagrar em um memento de prazer, numa madrugada de temperatura amena, eu acordei por volta de 1:30 da manhã, e ao passar perto da minha sacada, percebi que havia uma luz vindo da sacada deles, percebi também um movimento, então posicionei o telescópio e para o meu delírio, o macho estava sentado em uma espécie de banco de praça, e sua fêmea estava cavalgando por cima de frente para ele, dei um pequeno zoom e dava para ver com perfeição a pele deles brilhando de suor, a bundinha branca dela se chocando com força com as coxas grossas dele; instantaneamente enfiei uma das mãos dentro da calcinha e comecei a me masturbar. Eu conseguia ver pelo telescópio que ela sentava com aparente raiva e força; sentimentos esses que ele usava para revidar enchendo a bunda dela de tapas e suas costelas de socos, e com essas mesmas supostas força e raiva eu me tocava, nunca eu havia me masturbado daquele jeito, eu me esfregava quase para machucar minha xota, o tesao era tamanho que eu gozei em pouquíssimos minutos, pareci naquele momento um garotinho precoce. Mas apesar de rápido foi um orgasmo sensacional, foi o orgasmo que eu esperava há dias e não acabaria ali, depois de respirar um pouco, percebi que eles já haviam trocado de posição, ela estava agora deitada na cadeira com as pernas abertas e ele estava chupando a sua xota, não dava para ver se ele estava enfiando mais os dedos ou a língua pois o corpo dele estava na frente, pouco importa, ver aquilo tacou fogo na minha buceta novamente, voltei a me masturbar, dessa vez não gozei tão rápido, e se dessa vez eu não gozei de cara, a fêmea na outra sacada sim, foi possível ver as pernas dela tremendo, e se eu não me engano ouvi até um gemido distante, pode ser coisa da minha cabeça, e é compreensível, como não delirar com uma cena como aquela?! Depois que ela gozou, eles se beijaram muito, um cuspia na boca do outro, trocavam tapas na cara, mas sem violência, era afirma deles de trocar carinho; e aí de repente ele colocou ela de quatro no banco e se agachou para chupar ou a buceta dela, ou o seu cuzinho, ou os dois; depois disso ele se posicionou por trás, não dava pra ver onde ele ia meter o pau, mas eu automaticamente imaginei que ele estava metendo no cuzinho, até porque estava tudo muito lento, se comparado com o ritmo frenético das sentadas dela. O que não mudou é que apesar de meter mais devagar, o safado continuou a maltratar ela, dava para ver ele socando suas costelas, puxando seus cabelos, ele a tratava como uma verdadeira puta, uma vagabunda; que inveja.
Depois de alguns poucos minutos naquela posição, eles se desvencilharam, o pau dele ainda estava bem duro, o que me fez imaginar que ele ainda não havia gozado, então pensei que eles continuariam em outra posição, e talvez tenham continuado, mas para a minha infelicidade, eles entraram e fecharam a porta da sacada. Antes deles entrarem não pude deixar de notar que a pele branquinha dela, em algumas partes do corpo, como a bunda e as costas/costelas, deram lugar a um vermelhidão a se perceber de longe, fruto óbvio das porradas que ele dava nela e que pelo visto ela adorava receber. Apesar da minha frustração com essa decisão deles de entrarem e me deixarem ali tão só, eu estava radiante, me deitei na espreguiçadeira que havia na minha sacada e me toquei por horas, gozei inúmeras vezes, eu nesse momento poderia estar sendo a “vítima” de um voyeur, como estava eu vitimando há pouco aquele casal maravilhoso, mas eu não estava nem aí, pra dizer a verdade eu estava fora do controle, o meu corpo só pedia mais, e eu dava mais, dava tudo, se é delírio que meu corpo pedia, é delírio que ele teria.
Dormi ali mesmo, e acordei no dia seguinte, pelada e quando lembrei de tudo, entendi como é possível sentir o prazer máximo mesmo sem estar envolvida na ação sexual. Eu obviamente já sabia o que era voyeurismo, mas naquele momento entendi definitivamente que eu era uma voyeur.
Não preciso dizer que aquela não foi a última vez que eu bisbilhotei meus novos “melhores amigos”, e para a dizer a verdade, com o tempo começou a ficar frequente, parecia que eles sabiam que havia alguém olhando e eles faziam questão de se exibir. Sempre no mesmo horário, sempre no mesmo lugar, e apesar de eu achar estranho, estava descontrolada, queria mais era gozar deliciosamente da minha sacada enquanto eles gozavam na deles. Depois de algumas semanas eu já havia assistido eles em todas as posições possíveis, nem o kama sutra foi tão criativo, e apesar disso eu queria sempre mais, vê-los era o meu entretenimento favorito, meu único entretenimento.
E quando esse relato — e peço desculpas se me alonguei demais, quando esse relato parecia se encaminhar para o final, aconteceu algo que eu realmente não esperava. Em uma tarde morna, a companhia do meu apartamento tocou, eu como de costume abri sem olhar e para minha surpresa estava diante de mim, ela mesma, a minha vizinha gostosa que se apresentava com seu parceiro frequentemente para mim naquela sacada. Ela apenas disse:
— Podemos conversar?
E eu suando frio, tremendo; em princípio não respondi nada. E se respondi, o que respondi não vou contar agora pois como já disse, me estendi demais e peço desculpas novamente. Caso queiram a continuação, eu trago aqui para vocês saberem o que ela queria falar comigo e o que aconteceu naquele dia.