No banheiro, enquanto se limpava, Reinaldo pensou: Essa história que ela me contou não faz o menor sentido. Nunca houve um imprevisto no meu trabalho que me fizesse sair mais cedo, e quando chego em casa, me deparo com essa situação. Além disso, percebi que ela ficou surpresa ao me ver nesse horário. Antes de hoje, eu jamais suspeitei de nada em relação a ela, mas agora...
Ela disse que a irmã estava aqui, e isso até pode ser verdade..., mas as duas taças de vinho, a cama desarrumada, as roupas espalhadas — algo não parece certo. Eu sinto que tem mais nessa história do que ela está me contando.
Reinaldo se olhou no espelho, tentando acalmar os pensamentos que o atormentavam. Será que estou exagerando? Ou será que realmente estou deixando passar algo importante? Ele enxugou o rosto e tomou uma decisão. Eu preciso investigar melhor. Não vou acusar sem provas, mas não posso ignorar isso. Se tem algo errado, eu vou descobrir.
Reinaldo decidiu que precisaria ser mais atento, sem levantar suspeitas. Ele sabia que o tempo que tinha em casa era limitado por causa do trabalho, mas começou a aproveitar cada momento para observar Carla com mais cuidado. A rotina dele era intensa, trabalhando seis dias por semana como gerente da loja, mas sempre que podia, passava a folga em casa, disfarçando sua crescente desconfiança com uma aparente normalidade.
Nas semanas que se seguiram, Reinaldo passou a prestar atenção aos pequenos detalhes no comportamento da esposa. Carla, com sua beleza cativante e corpo impecavelmente cuidado, sempre foi vaidosa, mas agora, tudo parecia mais intenso. Ele notou como ela se arrumava com mais frequência, mesmo quando não tinham nenhum compromisso. Saía para “encontrar a irmã” ou “ir à academia” vestida de forma provocante, com roupas justas que moldavam perfeitamente suas curvas. Ela adorava usar vestidos que realçavam suas pernas e camisetas que exibiam seu decote, deixando Reinaldo intrigado e excitado ao mesmo tempo.
Em casa, Carla também parecia sempre encontrar um jeito de deixar Reinaldo desconcertado. Ela passava por ele, propositalmente, enquanto usava uma lingerie sensual, alegando que estava "experimentando algo novo". Ela cruzava a sala com uma confiança que sempre mexia com ele, o cheiro do perfume dela preenchendo o ar, e o movimento dos quadris, hipnotizante, parecia ser feito para provocar.
Durante as noites, quando Reinaldo chegava cansado do trabalho, ela o recebia com um sorriso sedutor, muitas vezes vestida apenas com uma camiseta larga e nada por baixo. Os gestos dela pareciam inocentes, mas havia um magnetismo em tudo o que Carla fazia. Ele notou como ela demorava no banho, deixando a porta entreaberta, de modo que ele pudesse ver a silhueta perfeita dela através do vidro embaçado. Esses momentos de aparente descuido deixavam Reinaldo confuso — ao mesmo tempo que aumentavam sua desconfiança, também o faziam se sentir ainda mais atraído por ela.
Certa vez, ele a observou de longe enquanto ela se preparava para sair, usando um vestido colado ao corpo e saltos altos. “Só vou na casa da minha irmã”, ela disse, lançando lhe um sorriso antes de sair. Reinaldo apenas assentiu, mas seu olhar ficou cravado nas pernas de Carla, longas e bem torneadas, enquanto ela caminhava até a porta. A imagem dela saindo de casa, tão confiante, tão desejável, deixava um gosto amargo de dúvida e uma excitação impossível de ignorar.
Esses comportamentos intensificaram a inquietação de Reinaldo, mas também faziam com que ele a desejasse cada vez mais. Quanto mais Carla se mostrava provocante, mais ele se via envolvido em um misto de desejo e suspeita, tentando conciliar sua desconfiança crescente com o fato de que, a cada dia, ela parecia mais irresistível.
Algum tempo depois daquele dia em que Reinaldo chegou mais cedo do trabalho e presenciou a cena estranha em sua casa—as duas taças de vinho na mesa de centro, a cama desarrumada e as roupas de Carla espalhadas pelo chão—ele decidiu pegá-la de surpresa novamente. Certa vez, Reinaldo disse ao seu chefe, o gerente regional, que precisava sair mais cedo devido a um problema pessoal. Ele prometeu que deixaria um vendedor experiente no lugar, garantindo que tudo ficaria sob controle. O gerente, que conhecia Reinaldo há muitos anos e sabia que ele era um profissional exemplar, autorizou sua saída.
Reinaldo sabia que, após aquele incidente, era pouco provável que sua esposa vacilasse novamente. Ele imaginava que, ao chegar em casa, tudo estaria em ordem. E não foi diferente. Ao chegar, ele ouviu um som vindo da cozinha. Quando entrou lá, encontrou Carla lavando a louça. Ela se surpreendeu ao vê-lo e disse:
— Amor, nossa, que surpresa! Vai me dizer que houve um problema na energia da loja de novo?
Reinaldo respondeu, tentando manter a calma:
— Não, na verdade, eu não estava me sentindo bem e decidi sair mais cedo.
Ele sabia que essa desculpa era apenas uma mentira. Carla, preocupada, perguntou se ele estava bem, e Reinaldo garantiu que não era nada demais, apenas uma dor de cabeça. Ela lhe ofereceu um comprimido e, depois de um breve diálogo, Reinaldo mencionou que iria tomar um banho.
A situação parecia normal, mas Reinaldo estava atento a cada detalhe, pronto para descobrir a verdade por trás do comportamento de sua esposa.
Por mais que não houvesse nada de estranho ali, ele sabia que poderia estar sendo enganado. E a sensação de impotência diante disso o consumia por dentro. Desde aquele dia em que chegou mais cedo pela primeira vez, ele ficou com a “pulga atrás da orelha”, além disso, ele vinha lidando com o problema da ejaculação precoce, o que só agravava a tensão no relacionamento.
Ele lembrou da consulta que havia tido com o médico, após decidir procurar ajuda. Sentado no consultório, Reinaldo explicou a situação. “Doutor, venho tendo dificuldade em segurar a ejaculação. Isso nunca tinha acontecido antes, mas parece que ultimamente não consigo controlar.”
O médico o escutou atentamente e respondeu com seriedade. “Isso é algo que pode acontecer por vários motivos, Reinaldo. Fatores psicológicos são comuns, especialmente o estresse, preocupações no trabalho, ou até mesmo questões no relacionamento. Existem também causas fisiológicas, como alterações hormonais ou problemas de saúde. Vamos fazer alguns exames para garantir que está tudo bem fisicamente, mas também recomendo que considere falar com um terapeuta.”
Reinaldo assentiu, sentindo-se um pouco aliviado por estar buscando ajuda, mas ainda se sentia vulnerável diante da situação. A vergonha que sentia diante de Carla, depois de gozar rápido demais quando transavam, pesava em seus ombros. E agora, com essa desconfiança em relação à esposa, tudo parecia piorar.
Carla, no início, tentava disfarçar o desinteresse, esforçando-se para manter uma aparência de normalidade. Ela até procurava ser compreensiva, dizendo que "tudo bem" e que "essas coisas acontecem" quando Reinaldo se frustrava com sua ejaculação precoce. Durante as primeiras semanas, ela foi paciente, oferecendo palavras de incentivo e tentando aliviar a tensão entre eles.
No entanto, com o passar do tempo, Reinaldo começou a perceber mudanças sutis no comportamento da esposa. As noites em que ela tomava a iniciativa tornaram-se cada vez mais raras. Quando finalmente estavam juntos na cama, a energia de Carla parecia diferente. O desejo que antes era evidente em cada toque e olhar agora parecia ter sido substituído por uma espécie de apatia. Ela transava, mas apenas por obrigação, como se fosse uma tarefa a ser cumprida.
Carla até tentava disfarçar a falta de entusiasmo, mas Reinaldo sentia. Os movimentos dela eram mais mecânicos, e ela evitava o contato visual prolongado, como se estivesse mentalmente ausente durante o ato. O carinho antes apaixonado deu lugar a uma frieza desconfortável, e ele passou a notar pequenos sinais de insatisfação — um suspiro discreto, um olhar distante.
Reinaldo se sentia impotente, como se estivesse perdendo a conexão com sua esposa. Ele sabia que a situação com a ejaculação precoce estava pesando no relacionamento, mas a indiferença de Carla começava a corroer sua confiança.
Em mais uma noite em que Reinaldo ejaculou rápido demais, Carla, irritada, reclamou em voz alta:
— Porra! Até quando você vai ficar assim, hein?
Reinaldo, tentando se controlar, respondeu também irritado, mas de maneira mais contida:
— Você sabe que eu estou me tratando e que esse problema de ejaculação precoce leva um tempo para ser resolvido. Não estou entendendo esse tom de voz, fala normalmente.
Carla respirou fundo, passou a mão no rosto e, com um suspiro, falou:
— Tá bom, tá bom... Desculpa.
Primeiro, Carla foi ao banheiro para se limpar da gozada que Reinaldo havia dado dentro dela. Logo em seguida, foi a vez de Reinaldo. Ambos voltaram para a cama e se prepararam para dormir. Porém, no meio da madrugada, o toque de mensagem no celular de Carla quebrou o silêncio. Ela estava acordada, não conseguia dormir enquanto Reinaldo roncava ao seu lado.
Mais uma vez, o celular vibrou, e, dessa vez, Carla decidiu olhar. Ela pegou o aparelho, olhou rapidamente para Reinaldo, que continuava adormecido, e, com cautela, saiu devagar da cama. Silenciosa, ela caminhou em direção à porta do quarto.
Na cozinha, já mais tranquila, Carla gravou um áudio:
— Você só pode estar louco, Vitor. Eu não vou sair daqui agora para ir até você. O que você está pensando?
Depois de alguns segundos, Vitor respondeu também em áudio, com um tom provocador:
— Onde você está? Em que parte da casa? Aposto que seu marido está dormindo agora, né? E você aí, falando baixinho...
Eles conversaram por mais alguns minutos. Vitor, insistente, continuava pedindo que Carla fosse até o apartamento dele. Ela negava, nervosa, mas, após muita insistência, acabou cedendo.
Carla saiu de casa, desceu no elevador até o décimo segundo andar, onde Vitor morava. Ao bater na porta, ele imediatamente a abriu, com um sorriso malicioso no rosto. Sem dizer uma palavra, puxou Carla pela cintura, e antes de fechar a porta, murmurou:
— E aí, sua puta... vem cá.
Ele então fechou a porta com força, trancando-a enquanto ainda a segurava junto a ele.
Carla hesitou por um momento, parada na frente de Vitor, a respiração ofegante. Ela mal acreditava que estava ali, no apartamento dele, no meio da madrugada, enquanto Reinaldo dormia no andar de cima.
— Eu só posso estar muito louca de estar aqui, no meio da noite — murmurou Carla, passando a mão pelos cabelos. — Meu marido está lá em cima, dormindo, e eu... aqui.
Vitor sorriu, aproximando-se dela, seu olhar cheio de malícia. — E você sabe por que está aqui — sussurrou ele. — Porque você é uma safada... uma mulher que gosta de arriscar.
Carla mordeu o lábio, o corpo tenso. Era impossível negar o que sentia naquele momento. Havia uma mistura de excitação e culpa que a fazia tremer.
— Você realmente não tem medo, né? — disse ela, tentando se manter firme. — Se o Reinaldo soubesse...
— Ele não sabe de nada. E quer saber? Ele nunca vai descobrir, a não ser que você queira que ele descubra — Vitor riu. — Mas, do jeito que ele é desligado... aposto que nem suspeita.
Vitor deu uma risada baixa, puxando Carla para mais perto. — E aposto que ele nem percebeu nada. Coitado... se ele soubesse a verdade...
— Isso não tem graça, Vitor — Carla deu um leve tapa no ombro dele. — Eu não posso arriscar assim.
— Claro que pode — respondeu ele com um sorriso provocador. — O perigo faz tudo mais interessante, não faz?
Após aquela troca de palavras, os dois se lançaram em um beijo ardente, cheio de desejo e intensidade. Seus lábios se encontraram com uma urgência quase desesperada, como se o tempo fosse um inimigo que precisavam vencer. A língua de Vitor explorava a boca de Carla, aprofundando o beijo com uma paixão voraz, e ela correspondia com a mesma intensidade, gemendo baixinho entre um beijo e outro.
Sem se desgrudarem, eles caminhavam lentamente em direção ao quarto, os corpos colados, sentindo o calor um do outro. As mãos de Vitor deslizavam por cada curva do corpo de Carla, como se quisesse memorizar cada detalhe. Ele a tocava com uma mistura de adoração e posse, enquanto Carla, com os olhos semicerrados de prazer, explorava o corpo dele da mesma maneira, saboreando cada instante.
Assim que chegaram ao quarto, Vitor se afastou apenas o suficiente para arrancar o baby doll de Carla, revelando sua pele nua. A safada estava sem sutiã e sem calcinha, algo que só o excitava ainda mais. Ele soltou um sorriso malicioso ao ver que ela já estava preparada, e sem perder tempo, começou a mamar com fervor nos peitos dela, sugando com vontade e prazer.
Carla, entregue ao momento, jogou a cabeça para trás, aproveitando cada segundo nos braços de Vitor.
Vitor, agora totalmente entregue ao desejo, apertava os peitos de Carla com firmeza enquanto sugava seus mamilos com uma mistura de força e delicadeza, fazendo com que ela gemesse mais alto. Ele adorava os peitos dela, sempre comentava como eram perfeitos para serem chupados e massageados. Carla sentia uma onda de prazer percorrer seu corpo enquanto ele explorava seu busto, mordiscando e chupando seus seios com aquela intensidade que só ele sabia fazer.
Ela, em um misto de prazer e provocação, segurava os cabelos de Vitor com uma das mãos, incentivando-o a continuar, enquanto a outra deslizava pelo abdômen dele, sentindo cada músculo enrijecido de excitação. A respiração dos dois estava pesada, os gemidos de Carla enchiam o quarto, misturados aos sussurros safados de Vitor. "Sua puta gostosa", ele dizia com um sorriso provocador entre uma chupada e outra, fazendo com que Carla estremecesse de tesão.
Enquanto ele descia a boca pelo corpo dela, seus dedos ágeis já estavam entre as pernas de Carla, acariciando sua buceta encharcada. Ele sabia exatamente como tocá-la, provocando-a com movimentos lentos e precisos, o que a deixava cada vez mais molhada. Carla arqueava o corpo em resposta, cada toque enviando ondas de prazer que a faziam morder os lábios para conter os gemidos.
Vitor então a deitou na cama, abrindo suas pernas sem cerimônia e colocando-se entre elas. Ele não queria perder tempo. Posicionou-se, segurando o pau duro que pulsava de tanto tesão, e sem aviso prévio, o enfiou de uma vez só na buceta de Carla, que soltou um grito abafado de prazer. "Isso... assim que eu gosto", ela sussurrou, enquanto Vitor começava a estocar com força.
O ritmo das estocadas era intenso, e a cada movimento, Vitor empurrava mais fundo, fazendo a cama ranger. Carla agarrava os lençóis com força, os gemidos se tornando mais altos, quase descontrolados. "Olha só, se o corno do seu marido soubesse que você tá aqui gemendo pra mim assim, ele ia ficar louco", Vitor falava entre as estocadas, rindo e provocando ainda mais Carla, que sentia seu corpo explodir de tesão.
Eles mudaram de posição várias vezes. Vitor puxou Carla pelos quadris, colocando-a de quatro na cama. Com uma mão firme em sua cintura e outra batendo forte na bunda dela, ele a fodia ainda mais intensamente. "Você gosta de ser minha putinha, não gosta?", ele perguntava, enquanto Carla respondia com gemidos altos, confirmando com o corpo o quanto estava entregue a ele.
Vitor a colocou em cima dele, e ela cavalgou com vontade, sentindo o pau grosso de Vitor preenchendo sua buceta completamente. As mãos de Vitor passeavam por seu corpo, apertando os seios, a cintura, enquanto ele olhava para ela com um sorriso satisfeito. A conexão deles era animalesca, e cada toque parecia aumentar ainda mais o desejo entre os dois.
Por fim, Vitor a puxou para mais perto e gozou na boca de Carla, que engoliu tudo, sem hesitar. Eles respiravam pesadamente, o quarto em completo silêncio, exceto pelo som ofegante dos dois.
Depois da explosão de prazer, ambos ficaram deitados, relaxando enquanto trocavam sorrisos cúmplices. Foi então que Carla, ainda com o corpo formigando de prazer, lembrou-se do dia em que quase foi pega. "Puta merda, fazia uns dez minutos que você tinha ido embora e eu já estava tomando banho depois de uma foda com você. A cama toda desarrumada, minhas roupas pelo chão... e as taças de vinho lá na mesa. Nunca imaginei que o Reinaldo fosse chegar naquela hora!"
Vitor gargalhou. "Do jeito que a gente trepa, talvez ele até gostasse de ver você levando vara." Carla deu um tapa brincalhão no ombro dele, mas sorriu. "Você realmente não tem medo do perigo, né?"
"Perigo?", ele disse, rindo. "O perigo só me excita ainda mais."
Enquanto isso, no andar de cima, Reinaldo estava parado em frente ao elevador, seus punhos fechados com uma tensão visível. Seus olhos estavam fixos no visor, observando com atenção cada detalhe. O décimo segundo andar, um andar abaixo, não parecia ser apenas um número para ele, mas o local onde sua vida estava prestes a desmoronar. Sua raiva era quase palpável, como um vulcão prestes a entrar em erupção.
Reinaldo sempre se orgulhou da maneira como Carla se vestia. Ele nunca demonstrou ciúmes das roupas curtas e provocantes que ela usava; pelo contrário, achava que isso era um reflexo da confiança e da sensualidade dela, algo que ele apreciava profundamente. Para ele, a forma como Carla se apresentava ao mundo era uma extensão do orgulho que ele sentia por ter uma esposa tão atraente e elegante. Não se tratava apenas de sua aparência física; era o conjunto da confiança, da elegância e da personalidade dela que fazia Reinaldo se sentir realizado e orgulhoso.
Agora, no entanto, a raiva e a decepção estavam tomando conta de Reinaldo. Ele sabia que sua esposa havia quebrado um voto do matrimônio, e essa traição não ficaria impune. A sensação de orgulho que ele sentia por Carla se transformou em um profundo sentimento de traição. Reinaldo estava determinado a confrontar Carla e não deixaria isso barato. A confiança que ele depositou nela havia sido severamente quebrada, e ele estava pronto para exigir respostas e enfrentar a realidade dolorosa que agora se apresentava diante dele.
Continua...