Segredinhos - Angélica

Da série Segredinhos
Um conto erótico de Bayoux
Categoria: Heterossexual
Contém 1231 palavras
Data: 22/09/2024 09:55:33

Lembro-me como se fosse hoje.

Estava com Angélica, uma menina tão novinha quanto eu. Ela nem parecia linda, ou super-gostosa, mais bem era só uma moreninha normal, com um corpo sem muitas curvas e uma imaginação que não se destacava em nada. Mas saquei que tinha alguma curiosidade em relação a mim - e isso foi o suficiente para me interessar.

No início, quando nos conhecemos no bar e dei as primeiras investidas, Angélica fez um certo jogo duro, dizendo-me que era caseira, que não saia muito e que eu devia parar de dar em cima dela. Mas o jeito que me falava essas coisas, sei lá, a garota sorria com um canto da boca desviando o olhar e entrelaçando as mãos, o que me indicava que, de alguma maneira, não estava sendo lá muito sincera.

Mas eu não queria ultrapassar nenhuma linha proibida, entendam, posso ser bem voraz, mas não faço nada que as mulheres não queiram: A minha verdadeira arte está nisso, em obter o consentimento para fazer o que quiser. Daí fiquei só de conversinha mole, perguntando da sua vida, qual a sua faculdade, como era sua família, do que gostava e do que não gostava…

Até que, sorrateiramente, comecei a entrar no campo sexual sem que ela se desse conta.

Primeiro, perguntei se sonhava em se casar, em ter filhos, se já havia escolhido os nomes e esse tipo de coisa. Depois, aproveitei para indagar se estava namorando e Angélica me confessou que só havia tido dois namorados, mas que agora estava só.

Visto que a garota era meio inexperiente, avancei um pouco o sinal e perguntei se ainda era virgem. Ela deu um sorrisinho maroto e, não sei se pelas cervejas ou pela intimidade desenvolvida até ali, acabou confessando que já havia feito sexo um par de vezes.

Daí avancei um pouco e fui perguntando por mais detalhes. Ela se masturbava? Quantas vezes por semana? Já tinha feito sexo oral? Já tinha recebido? E o quê preferia, dar ou receber? Quando fez sexo a primeira vez, quantos anos tinha? E como havia sido? Foi legal ou doeu? Gostou ou não de transar? Porquê?

Em meia hora, era como se fôssemos velhos conhecidos. Quer dizer, ela parecia ser minha amiga íntima de tantas coisas que já havia confessado sobre sua vida privada - enquanto eu mesmo não havia comentado nada sobre a minha.

Isso era importante, Angélica gostava de falar sobre si mesma e de receber atenção. Quanto mais perguntava, mais ela percebia minha curiosidade sobre sua pessoa e mais à vontade ia ficando para contar tudo.

Saber que me interessava verdadeiramente por quem ela era foi uma chave que abriu as portas para mim. E bem, se as portas se abriram, entrei sem cerimônias.

No banheiro decadente do bar, Angélica estava com o topzinho abaixado e os peitos de mamilos escuros sacolejando, enquanto o tronco ia e vinha ao sabor de seus movimentos me sugando com aquela boquinha inexperiente que eu, agora, treinava na bela arte de chupar uma rola.

De vez em quando Angélica parava, sorria, olhava diretamente para mim e perguntava se estava fazendo direito. Para dizer a verdade, ela não sabia prestar um bom serviço, mas vamos e venhamos, eu a havia conhecido há poucas horas e agora a garota estava me chupando num banheirinho sujo, então, por mais que precisasse aprender muito, aquela novinha sim estava se saindo muito bem.

Elogiei sua desenvoltura, falei que ela era linda e que seus peitos eram perfeitos, pequenos e durinhos como todo homem deseja, para terminar dizendo que agora devia ficar quietinha porque iria foder a sua boca como os caras malvados costumam fazer.

Pode ter sido só impressão minha, mas acreditei ter visto um brilho diferente naquele olhar quando mencionei “os caras malvados”: Angélica queria um cara malvado.

De pé, segurava Angélica pelo cabelão negro e liso à sua nuca e bombava fundo na sua boquinha, do talo até a cabeça da rola, dos lábios finos pintados de rosa de sua boquinha até a garganta.

Quando meti fundo e segurei uns segundos para depois tirar e deixá-la respirar, uns fios de saliva espessa escorreram pelos cantos de sua boca até a rola. Angélica respirou fundo e fungou um par de vezes, retomando o fôlego e se recompondo. Para minha surpresa, a menina deu um sorriso aberto, me chamou de tesudo e voltou por si mesma a me chupar, tentando engolir o máximo que podia.

Sabem, Angélica podia não ser a garota mais bonita que conhecia, nem a mais sensual, aliás, estava longe disso. Mas foi muito tesudo tê-la me chupando naquele momento, principalmente porque a havia convencido de uma maneira muito ardilosa a fazê-lo, quase que subliminarmente.

Sentindo o gozo aproximar-se, entre suspiros de excitação, perguntei se gostava de engolir esperma, ou se ao menos podia ter o prazer de gozar na sua boquinha. Obviamente que não entendi o que me respondia, pois nem bem ouvi aqueles sons guturais que emitiu de boca cheia e já estava segurando sua cabeça com as duas mãos e ejaculando lá dentro.

Angélica tinha os olhos arregalados quando gozei. Um frio me percorreu a espinha quando me dei conta, afinal, como disse, não gosto de fazer nada que as mulheres não consintam. Mas me deixei levar pelo momento e terminei gozando na sua boca sem saber se minha acompanhante queria ou não.

Quando pedi desculpas, Angélica sorriu uma última vez, abriu a boca, mostrou-me a pocinha de esperma em sua língua e depois a fechou. Pude ver como sua garganta se movia enquanto engolia e, depois, ela ainda mostrou novamente a língua vazia - só para me mostrar que estava de acordo que gozasse ali.

Saímos do banheiro e, enquanto apreciava as nádegas de Angélica caminhando à minha frente, imaginando nosso próximo encontro, eu me sentia um novo homem, mais experiente e mais esperto na arte de pegar garotas. Para dizer a verdade, eu me sentia invencível, supremo, onipotente, enfim, sentia-me o supra-sumo da cocada preta.

E foi exatamente nesse momento quando algo me atingiu tão rápido que nem deu tempo de saber o que era. Caí no chão e apaguei. Só depois fiquei sabendo que era o namorado da menina, quem tinha aparecido no bar atrás dela e lhe contaram onde sua namorada estava.

Sim, mais um aprendizado para a minha lista dessa noite: as mulheres muitas vezes mentem descaradamente para conseguir o que desejam.

E esse foi o início das coisas para mim.

Dali pra frente, eu já sabia como convencer uma garota a ceder lentamente aos meus desejos - e não parei mais. Mesmo com Angélica tendo me escondido o detalhe do seu namoradinho lutador de boxe, houve outras ocasiões onde fomos bem mais além de uma chupadinha no banheiro, além mesmo, quero dizer: no nosso terceiro encontro a menina me deixou experimentar coisas com as quais nem sonhava que faria um dia.

Depois disso, nunca mais aquela garota me procurou - e acho que esso é outro ensinamento importante: as mulheres podem fazer loucuras, mas, muitas vezes, precisam ter a exata noção de que aquilo é só sexo, só um momento. Precisam saber que aquilo não representa de maneira nehuma o risco de um julgamento moral no futuro sobre o que elas fizeram.

Só então elas terminam fazendo de tudo - e tudo muito bem.

ARQUIVO MENTAL:

Angélica: falsa tímida, boquinha de ouro, faz bola gato em banheiro de bar.

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Comentários

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É Baioux, andei um pouco distantes dos teus contos. Foi por nada não. É que teu estilo - é vc tem estilo e dos bons - é tão bom e envolvente que preciso me afastar um pouco para evitar perder a graça. Se é que isso seja possível. Vou maratonas essa série que me parece maravilhosa

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Olá Treinador! Bem vindo de volta, espero que a série lhe agrade - é um pouco diferente em conteúdo, talvez mais soft, mas mantém o estilo.

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A diferença acredito eu que se deva a um amadurecimento seu como escritor. E o amadurecimento sempre trás consigo muita qualidade.

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O velho golpe de mostrar interesse e deixar a garota contar tudo da vida dela, e assim conquistar sua confiança. Rápido na arte, nosso protagonista se deu muito bem com Angélica. Mas precisa aprender a ler melhor o risco de prováveis namorados. Pelo jeito o currículo dele vai aumentar!

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Buko, vc me impressiona. Sacou a linha da série já no primeiro conto. Sagacidade de um escritor experiente!

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Fala aí Bayoux, muito bom.

É cara, elas estão por ai, esperando alguém que tenha a chave para destrancar suas fantasias. Bora arregaçar as mangas e começar a trabalhar, pode ser árduo as vezes, mas a recompensa, essa vale a pena todo o esforço.

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É como uma dança, não é? Um passo pra lá, dois pra cá, entendendo o ritmo do outro. Daí flui.

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