Era num hostel gay. Nudista. Todo mundo passeando seus belos paus duros, suas deliciosas bundas redondas, seus apetitosos cus lubrificados. Espetáculo maravilhoso de beleza e sensualidade masculina. Minha primeira vez naquele paraíso, minha pica não conhecia moleza. Mas eu só passeava pelos cômodos, corredores e jardins, assistindo, extasiado, a sorrisos, beijos e fodas, indiferentes ao meu passar e meu olhar.
Estendido na cama, agora, ao lado de um grande espelho, admirava meu corpo imperfeito: carnes a mais, gordurinhas... mas ainda apetitoso. Ao menos pra mim. De bunda pra cima, mirava o meu reflexo. Fechava os olhos, vez em quando, para melhor sentir aquela magia.
Quando ouvi uma voz deliciosa, macia, suave, a sussurrar-me ao ouvido: “Permite?”
“Permissão concedida!”, entreabrindo levemente as coxas, gemi.
Mantive-me de olhos cerrados, para melhor sentir o corpo fresco que se depositava sobre minhas costas. De olhos cerrados, recebi a dureza delicada me invadindo. Languidez de pura satisfação. A penetração afundando devagar, meu cu lubrificado se arreganhando, identificando as ranhuras das veias saltadas que o adentrava.
Até chegar ao fundo – suas coxas sobre minhas nádegas. Uma breve parada. Só os corações disparados. Um roçar de língua na minha nuca, e todos os poucos pelos do meu corpo se eriçando.
Inicialmente um remexer sobre minha bunda. Aos poucos, a pica fingindo se retirar, para novamente entrar morosa e firme. A repetição do movimento cadenciado, fazendo-se constante. O barulho de minhas pregas, à passagem do pau, subindo e descendo.
Abri os olhos e o espelho me mostrou um bailado mágico, uma rola lustrada aparecendo por entre minhas nádegas e de novo sumindo entre elas. Atrás, o reflexo de pessoas nuas passando, algumas parando e olhando a foda, e logo seguindo adiante. Fechei novamente os olhos, para melhor e mais sentir tudo.
Os movimentos pararam e senti certa pressão, para depois os movimentos recomeçarem, mas, estranhamente, é como se não fossem em mim. Eu percebia a cadência, mas quase como reflexo.
Abri os olhos. Outro belo corpo cobria o que me fodia. Outro belo corpo penetrava o cu do meu fodedor. Este se mantinha parado, aproveitando os movimentos de quem o comia para cadenciar também em mim. Então meu comedor retornou a me foder e o de cima parou, aproveitando os movimentos de entra e sai em mim para cadenciar o cu do que me comia.
Tão lindo de se ver! Tão gostoso de sentir! Dois machos maravilhosos tecnicamente me comendo.
E estava tão bonito que mais de uma pica rígida parou à porta, admirando o espetáculo. Um deles se aproximou e o caralho ereto emparelhou com meus lábios. E chegou mais perto, até minha língua. Entrou pela minha boca a dentro e deliciei-me com seu gosto único. Gosto de macho. Eu o sugava com sofreguidão e leveza.
Sentia-me feliz, a mais quenga das putas, explorada gentilmente por três machos maravilhosos. A plateia crescia, porque o espetáculo era divino. Eu me sentia o senhor de todos os deuses, enrabado e sugando.
Até que o liquidozinho salgou com sutileza minha língua, precedendo a enxurrada de jatos que a invadiram, ferozes e deliciosos. Engoli-os, incontinenti, até a última gota. Lambi a rola que me gozara, até deixá-la brilhando, ao sair de mim. Meu fodedor oral abaixou-se, lábios macios encostaram nos meus, uma língua lépida invadiu a minha e catou seu gosto de prazer, impregnado em toda minha boca.
Era provocação para além de reter o gozo, percebi meu fodedor dilatar-se em meu cu e os ganidos anunciavam um orgasmo intenso, entre involuntários movimentos e trêmulos tiques de mãos e pernas de um corpo estrepado entre o que o fodia e o que estava fodendo. E acompanhei, pelo espelho, o comedor do alto também aos arrancos, gozando toda sua seiva de satisfação dentro do cu do meu fodedor.
E, em segundos, eis três machos, empilhados sobre uma cama, arfando o cansaço de um prazer pleno. Sangue agitado nas veias, coração aos saltos em cada peito, enquanto os espectadores se dispersavam, também satisfeitos.