Ernesto Pedraforte era o chefe do tráfico na fronteira do México com os Estados Unidos. Por viver no México, todos se referiam a ele como o Mexicano, porém, ninguém sabia ao certo qual era a sua real nacionalidade. Tido como um homem cruel, ele se autodenominava o Rei da Região e agia como tal, mandando e desmandando, inclusive, dando ordens para executar qualquer um que lhe desobedecesse. Ele teria permanecido nessas condições indefinidamente se não fosse a sua arrogância, pois se julgando um homem acima da lei, começou a fazer incursões no Estado do Texas, o que chamou a atenção da justiça norte-americana para suas atividades.
Com isso, ele acabou sendo preso em uma operação conjunta da polícia mexicana com membros do DEA, órgão norte americano de combate às drogas, e levado clandestinamente para os Estados Unidos. No intuito de darem um aspecto de legalidade à sua prisão, ele foi solto em pleno Central Park em uma operação em que o local estava recheado de agentes do FBI que assim mostraria ao mundo que ele fora preso no território daquele país. O fato de ele ser preso no Estado de Nova York quando seus crimes se limitavam ao território do Estado do Texas foi justificado como se ele, ao cruzar a fronteira daquele Estado em uma fuga depois de cometer um crime, fez com que seu crime se tornasse federal e aquele órgão pudesse agir na sua prisão.
Nem tudo, porém, deu certo. Ele logo percebeu que a frequência naquele parque estava muito estranha, com uma maioria acachapante de homens e nenhuma criança. Esperto como era, empreendeu uma fuga espetacular e só não conseguiu se livrar da prisão porque um agente atirou nele atingindo-o nas costas. A bala se alojou em uma vértebra o que o deixou paraplégico para o resto de sua vida.
Esse episódio foi divulgado pelas grandes emissoras de TV dos EUA e com isso correu o mundo. Para muitos países foi a primeira vez que ouviram falar no nome Ernesto Pedraforte e muitos não deram atenção ao fato.
O que acabou por transformar Ernesto famoso no mundo inteiro foi a sua façanha de, numa operação espetacular, fugir quando foi levado a um Tribunal para interrogatório.
Quando era interrogado por um Juiz ele fingiu mal estar e um desmaio, o que fez com que todos se preocupassem mais com seu estado de saúde do que com a vigilância sobre ele. Por ordem do Juiz, ele foi levado a uma sala para onde foi encaminhado também um médico para atendê-lo. Quando o médico entrou na sala encontrou o policial encarregado de sua vigilância desacordado e nem sinal do preso. Para o assombro de todo o país, a cadeira de rodas ainda estava lá.
Mais tarde as investigações concluíram que havia um membro do bando de Ernesto naquela sala que, depois de dominar o agente policial, fugiu com ele levando-o em uma maca para uma ambulância que aguardava em frente ao Tribunal. Essa ambulância fora chamada para atender a uma senhora que, em outra parte do Tribunal, sofrera um princípio de enfarto. O mais estranho é que jamais foi descoberto o nome dessa mulher e onde ela foi parar depois disso, pois nunca mais foi vista. Aliás, não apareceu ninguém que afirmasse que a tivesse visto antes. A única referência mencionada é que se tratava de uma mulher com as características orientais.
E Ernesto Pedraforte, no exato momento em que se tornou uma celebridade e seu rosto foi exibido nos canais de televisão do mundo inteiro, simplesmente sumiu de vista. Era como se a terra o houvesse engolido e nunca ninguém mais o viu. Como não poderia deixar de ser, esse fato criou uma mística em torno de seu nome com várias versões, como a de ele ter sido assassinado por seus próprios cúmplices, ter se submetido a cirurgias plásticas adquirindo um novo rosto e estar vivendo em plenos Estados Unidos e que, por ironia ou até mesmo por deboche da parte dele, sua residência atual era localizado a menos de cem metros do prédio onde funciona a escritório central do FBI naquele País. Outras versões foram divulgadas e entre as mais fantasiosas estava a de que ele tinha sido ajudado por espiões russos e que depois de sua fuga passou a trabalhar para eles e essa foi a única que mereceu a atenção de algum órgão oficial, pois a embaixada Russa nos Estados Unidos se apressou a desmentir a informação, assim como o Diretor do FBI na época apareceu em rede nacional para afirmar que esse fato não passava de Teoria da Conspiração.
Nenhuma das teorias e demais histórias criadas pelo imaginário popular sequer se aproximava da verdade. Ernesto não planejara apenas uma fuga espetacular. Ele fora muito além disso.
Enquanto planejava sua fuga, um plano idealizado por ele já estava em andamento. Sem muito alarde, todos os seus bens foram vendidos. O único imóvel que ele não pode transformar em dinheiro vivo foi um apartamento que ele mantinha na Cidade do México, pois também era o único que estava em seu nome. Esse é o motivo que ninguém pode informar com precisão qual foi o valor levantado, porque não era apenas naquele País que ele havia aplicado o seu dinheiro. Só na cidade de Nova York o valor apurado na venda de dez apartamentos já era o suficiente para qualquer um viver o resto da vida sem trabalhar e jamais passar por necessidade e, ao que tudo indica, esses dez apartamentos eram menos que a ponta de um iceberg. A fortuna do homem ia muito além.
Depois de sua fuga, um ligeiro tremor entre as quadrilhas que controlavam o tráfico e outras contravenções no México também passou sem que as autoridades ligassem o fato a ele. Mas era ele que estava por trás de tudo e, ao que tudo indica, ele tinha colocado seus algozes em campo, talvez para efetuar algumas cobranças e fazer com que determinadas promessas fossem cumpridas.
No dia seguinte ao de sua fuga e nas semanas que se seguiram houve uma verdadeira operação de guerra nos Estados Unidos. As fronteiras com o México e com o Canadá passaram a ser vigiadas com extremo rigor, o mesmo acontecendo com os aeroportos. Os portos também foram vasculhados com um cuidado de quem está procurando uma agulha em um palheiro.
O que ninguém se deu conta é que não é possível vigiar quilômetros e quilômetros de litoral e os Estados Unidos fica entre dois oceanos e bastou uma lancha veloz para que um navio cargueiro fosse alcançado já em alto mar.
Ernesto desembarcou daquele navio em um porto do Senegal e cruzou todo o Continente Africano por terra. Quando chegou à Djibuti, na Somália, encontrou um iate à sua espera. Embarcou e continuou a navegar rumo ao Leste.
Dois meses depois, os membros do bando de Ernesto que permaneceram na América do Norte começaram a ser misteriosamente assassinados. Ninguém ligou a nova onda de crime ao nome dele e preferiram acreditar que tudo não passava de uma guerra de quadrilhas disputando o espólio do império que ele havia construído ao longo de sua vida de crimes e, ao fazerem isso, todos ficaram impressionados com as ligações que ele mantinha, não só no México, como também nos Estados Unidos e também no Canadá, Ninguém antes imaginara que suas garras mafiosas se estenderam a esse ponto.
Entretanto, nem tudo foi tão bem sucedido para o Ernesto e ele foi encontrar problemas justamente onde isso não era esperado. Foi sua esposa que, por entender que ele estava derrotado, entrou com um pedido de divórcio e se recusou a abandonar o México, assim como também não permitiu que seus dois filhos, Ernesto Junior e Milena fossem ao encontro do pai. Nada que ele não conseguisse resolver, pois não se passaram três meses e as duas crianças foram retiradas do México e levadas ao encontro do pai enquanto sua esposa Noélia, aparecia em público em raras ocasiões, sem que ninguém percebesse que ela fazia isso para que todos vissem que ela estava viva. Noélia faleceu três anos depois de ter perdido seus filhos e há quem diga que a causa da morte foi o abandono do marido, quando na verdade ela faleceu vítima de um câncer. O ex-marido não compareceu ao funeral assim como também as crianças não foram vistas.
Era o longo braço do criminoso Ernesto que, mesmo estando em algum lugar no outro lado do mundo, se estendia para forçar qualquer um que resistisse a ele a se curvarem à sua vontade.
Os tempos foram passando e os filhos crescendo. Junior vivia à sombra do pai e fazia de tudo para agradar a ele que ficava extasiado com o rapaz e também procurava passar a ele toda a sua experiência de chefe e responsável por inúmeras pessoas. Ernesto nunca falava com o filho sob a época em que era um mafioso cuja extensão real de seu império só foi descoberta quando ele resolveu encerrar suas atividades, mas os filhos sabiam disso, sempre souberam.
Se por um lado o filho era uma joia, a filha era outro problema. Milena era o tipo de menina que parecia ter vindo ao mundo para infernizar a vida de seu pai e ela levava essa tarefa muito a sério. Em criança era a rebelde e adorava desafiar ao pai e quando moça descobriu cedo o como deixar ao velho enfurecido, pois a descobrir que seu pai sentia um ciúme enorme dela, assim que atingiu os quinze anos passaram a agir como a putinha de todos.
Milena não via classe social, dinheiro ou qualquer outro tipo de interesse. A única coisa que ela buscava nos garotos que se aproximava dela era um pau que podia ficar duro e ela sabia como conseguir isso. Nem mesmo o medo que seu pai ainda impunha a todos que se aproximavam dele era empecilho para que ela aumentasse, a cada dia, a coleção de homens com quem transava.
E não eram apenas os jovens que se aproveitavam desse fato. Exemplo disso foi o fato de ela ter perdido a sua virgindade com um homem que o pai contratara como secretário e que, depois de descoberto o relacionamento que ela passou a ter com o homem, ele simplesmente desapareceu.
Foi essa ocorrência que fez com que Milena desafiasse ao seu pai, chegando a lhe dizer que queria ver se ele mataria todos os homens da região, pois ela ia fazer com que cada um deles a fodesse. Essa foi a única vez que Ernesto perdeu as estribeiras com a filha e fez com que a babá dela lavasse sua boca com sabão, o que de nada adiantou.
A partir de então, era difícil o dia em que Milena não abria as pernas grossas e roliças para a entrada do macho da hora que, diante da exuberância dela, acabava se arriscando a entrar em desgraça com o pai dela, pois não havia como resistir à sensualidade e beleza da garota. Felizmente, depois do que ela disse ao pai, nenhum outro homem foi assassinado ou tenha desaparecido dali. Ernesto logo percebeu que, se fosse matar todo macho que usufruía da delícia que era a sua filha, não demoraria a ficar sozinho.
Então o antigo chefe implacável do crime, por causa da rebeldia da filha, acabou se aproximando de uma bela mulher com idade equivalente à dele. Sentindo-se imponente para controlar a sua filha, acreditou que uma presença feminina poderia ser de grande ajuda. Pensando assim, ele resolveu que contrataria uma mulher para ser a governanta de seus filhos e, talvez com a aproximação de outra mulher com quem poderia conversar, sua filha passaria a se controlar melhor. Com uma vida social praticamente inexistente, Ernesto recorreu àquela que era talvez a única mulher com quem ele mantivesse um relacionamento de amizade.
Pâmela era o tipo de mulher a quem muitos homens dariam um braço para receber dela um minuto de sua atenção. Não havia uma explicação plausível para ela viver naquela região afastada de tudo e o fato de ser uma das poucas mulheres residente naquela ilha quase deserta, não despertava a curiosidade de ninguém, mesmo porque, naquele local a curiosidade era algo que vivia em baixa, pois cada um vivia a sua vida no presente e ninguém demonstrava curiosidade em saber de onde tinham vindo os outros e qual o motivo de estarem morando ali. Era como se todos tivessem algo a esconder e preferiam manter os seus próprios segredos do que tentar descobrir os segredos dos outros.
Pâmela era uma franco-canadense de rara beleza. Morena, cabelos pretos e olhos cor de avelã, chamava a atenção principalmente por sua figura. Com seus um metro e setenta e cinco de altura e sessenta e quatro quilos de peso, esguia, tinha um corpo perfeito, o que ela usava com sucesso para despertar os desejos nos homens. Pâmela desfilava com uma sensualidade entre aquela mistura estranha de pessoas, sempre com um sorriso nos lábios e procurando ser simpática com todos.
Sua amizade com Ernesto teve início por causa de um episódio constrangedor para ele. Mais uma vez, Milena desafiou o pai em público a ser surpreendida na pequena praia exibindo seus seios e quando o pai lhe chamou a atenção, ela não só se recusou a vestir a parte de cima do biquíni, como ameaçou se despir da calcinha fazendo com que ele desistisse.
Quando ele se afastou da filha seus olhos cruzaram com o de Pâmela que o encarava com um sorriso radiante nos lábios e, quando ele passou próximo a ela que estava sentada em uma cadeira de praia ela disse baixinho:
– Não lute contra. Quanto mais você lutar, pior fica.
Ernesto, surpreso com a intervenção não solicitada, parou e, virou sua cadeira de rodas para ficar de frente para Pâmela disse:
– Eu não sei mais o que faço.
– Provavelmente você não deve fazer nada. Tudo indica que ela só quer chamar sua atenção. Então, dê a atenção que ela exige que sua vida vai ficar mais fácil.
– Impressionante. Parece que você entende mesmo de mulheres.
– Claro que entendo. Caso não tenha notado, eu sou uma mulher.
Ao se dar conta da gafe que acabara de cometer Ernesto começou a gaguejar:
– De… Desculpe. Não… Não foi isso que eu quis dizer.
A gargalhada cristalina de Pâmela ecoou sobre a areia e ele sorriu agradecido ao perceber que ela não estava ofendida por sua resposta.
A partir dali eles começaram a conversar. O começou com um papo sobre o comportamento de uma jovem rebelde logo descambou para outros assuntos e, sem que eles percebessem, surgia ali uma amizade. Não uma grande amizade, mas para quem vivia uma vida solitária como Ernesto já era um progresso.
Para surpresa de todos, Pâmela e Ernesto saíram daquela praia com ela empurrando a cadeira de rodas dela que, ao ver que o guarda-costas se aproximava, fez um sinal discreto para que ele se mantivesse afastado.
Quando chegaram diante de uma casa simples a Pam parou de empurrar a cadeira de rodas e ficou em pé de frente para ela. Ernesto ficou olhando para aquela mulher alta, magra que, mesmo trajando um biquíni comportado, era possível perceber o seu corpo exuberante que facilmente colocaria no chinelo muitas mulheres jovens. Suas pernas longas e roliças, o quadril largo e a cintura fina, a barriga lisa e os seios médios cheios com tamanhos acima do médio lhe davam uma aparência sedutora. Tudo isso e mais o rosto de uma beleza clássica cujos olhos estavam fixos nele com uma expressão tranquila.
Ernesto percebeu que, mesmo para ele que estava acostumado a julgar as pessoas, aquela mulher podia se tornar um enigma, pois ele não conseguia ter a mínima ideia do que ela estaria pensando. Porém, o maior problema que tinha naquele momento era o fato de não conseguir controlar a sua ereção, pois diante de tanta beleza, sentiu seu pau dar sinal de vida e uma ereção que a princípio o incomodava.
Foi ela, entretanto, que quebrou o gelo. Depois de mais de um minuto olhando para ele como se estivesse tentando adivinhar o pensamento do homem, Pâmela lhe dedicou um sorriso irradiante e depois disse olhando para o meio de suas pernas:
– Estou vendo que apenas suas pernas não funcionam, pois o resto está funcionando muito bem. Olha só para isso!
Apesar de ser quem era, não teve como Ernesto evitar corar com a observação dele que riu ao perceber isso. Antes mesmo que ele dissesse alguma coisa, ela voltou a se postar atrás da cadeira dele e começou a empurrá-la em direção à porta da casa:
– O que você está fazendo? Para onde está me levando? – Perguntou Ernesto sem conseguir esconder o seu nervosismo.
– Não se preocupe, estou apenas te convidando para tomarmos um vinho. – Respondeu a Pam com um tom de voz que deixava claro que estava se divertindo muito com a reação de Ernesto.
Ernesto foi introduzido em uma sala cuja decoração simples, mas de muito bom gosto, indicava que aquela mulher era mais do que aparentava. Ela falava muito bem, demonstrou possuir um grande conhecimento sobre todos os assuntos que conversaram e bastava ver sua postura, seu jeito de andar, que se percebia que era uma mulher de classe.
Mas essa classe logo foi deixada de lado e ela começou a mostrar o seu lado de mulher. E de uma mulher predadora. Após servir vinhos para os dois em taças de cristal, ela deu alguns passos para trás o que Ernesto não entendeu a princípio, mas não demorou em que ele entendesse que ela desejava ficar a uma distância em que ele tivesse uma vista de todo o seu corpo.
Em pé diante dele, mais ou menos um três metros dele, ela sorveu um gole do vinho e depois, olhando para ele, passou a língua por seus lábios. Aquele gesto que poderia ser considerado simples tinha uma carga de erotismo partindo dela. A única reação do homem foi arregalar os olhos e fazer com que eles viajassem por todo aquele corpo. Dos cabelos negros de comprimento que lhe ia um pouco abaixo do pescoço, passando por seu rosto de beleza clássica, se degustando enquanto admirava os seios cheios e firmes e depois a barriga lisa, se fixou na xoxota que marcava a calcinha do biquíni e depois deslizou pelas longas pernas até chegar aos pés bonitos e bem cuidados. Depois fez todo o percurso de volta, dessa vez demorando mais tempo em admirar aquele volume formado no biquíni e depois nos seios, desejando que eles estivessem desnudos e voltou a se fixar no rosto. Seus olhos então se prenderam nos dela e ele se sentiu caindo em espiral no abismo formado por aquele olhos da cor de avelã.
Mais uma vez foi a Pâmela que quebrou o silêncio. Ela desprendeu seus próprios olhos da prisão momentânea criada pelo olhar intenso de Ernesto e, olhando para o meio das pernas dele, perguntou:
– Isso tudo aí é para mim?
Ernesto, cada vez mais assustado, conseguiu apenas acenar o rosto em uma resposta afirmativa. Então ela resolveu subir mais um pouco aquele jogo de sedução que começara a fazer no instante em que pararam diante da casa dela e falou:
– Vamos ver se isso é tudo ou se pode ter mais.
Dizendo isso ela levou as mãos às costas e puxou o laço que prendia o fio da parte de cima do biquíni que, ao ser liberado, teve as duas partes que lhe cobriam os seios deslocados para o centro ficando inerte entre seus dois belos seios e pendurados no pescoço. Ernesto sentiu sua respiração se acelerar e ficar ruidosa ao ponto dela ouvir e, sentindo que estava atingindo o seu objetivo, arrancou o sutiã do biquíni por sobre a cabeça deixando-o totalmente livre.
Pâmela fez isso enquanto vencia a distância que os separava e, ao chegar perto dele, se ajoelhou no chão e levou as duas mãos até o cordão que prendia sua bermuda soltando-a e em seguido a puxando para baixo em um ato do qual Ernesto não podia se defender por causa da imobilidade de suas pernas.
Mas também não estava o homem querendo se defender de nada.
Como Ernesto ia à praia todos os dias, mas nunca entrava na água, por baixo da bermuda ele usava uma cueca samba canção e quando a bermuda foi puxada para baixo o volume de seu pau duro ficou ainda mais aparente e, mesmo antes de livrar ao homem da bermuda, ela já usava uma de suas mãos para avaliar o tamanho, grossura e consistência daquele cacete.
A mulher não se deu ao trabalho de tirar também a cueca. Em vez disso, enfiou a mão pela abertura que a mesma possuí na frente e tocou seu pau com a palma da mão estendida. A maciez daquela mão tocando seu pau fez com que o Ernesto emitisse um suspiro alto e ela, ao ouvir o ruído do ar dos pulmões dele ser expulso, olhou para cima e procurou o contato visual com ele.
Sem que seus olhos se desviarem um segundo dos deles, ela tirou o pau para fora e o segurou contornando toda a espessura dele com sua mão e sem olhar para o pau, esticou a língua para fora e lambeu a parte que sua mão não estava cobrindo de baixo para cima e, quando chegou à glande, colocou apenas a cabeça na boca e fez uma forte sucção.
Sem conseguir desviar o olhar, Ernesto levou as duas mãos à cabeça dela e fez pressão ao qual ela cedeu e aquele pau foi deslizando por sua boca macia até atingir sua garganta.
Entretanto, Pâmela estava disposta a mostrar quem é que estava no comando ali e, com suavidade e sem tirar o pau dele da boca, segurou os pulsos dele e os empurrou para o lado os prendendo de encontro aos braços da cadeira de rodas. A seguir, ela começou a movimentar suavemente a sua cabeça fazendo com que Ernesto gemesse alto.
Ernesto era um homem ativo e muitas vezes seu secretário se encarregava de levar uma mulher até sua casa. Era sexo pago, porém, o dinheiro que ele pagava para a garota de programa contratada era o suficiente para que ela se dedicasse a lhe dar prazer e ele se esforçava em recompensar a dedicação dela. Ele podia ser um homem violento e cruel quando se tratava de negócio, mas quando se dedicava ao sexo, ele agia com muito carinho e até mesmo com certa ternura.
Naquele momento, ele se lembrou de que já fazia alguns meses que ele tinha recebido a última visita desse tipo o que contribuía para que o seu tesão fosse ainda maior, embora não se lembrasse de um dia ter tido o seu pau sugado por uma boca tão macia como a de Pâmela.
Todos esses componentes juntos foi demais para ele suportar e, sem nenhum aviso prévio, ele sentiu seu pau vibrar não conseguiu evitar que ele despejasse uma grande carga de porra naquela boca maravilhosa. Pâmela teve uma reação que ele não esperava, pois em vez de tirar o pau da boca, ela sugou ainda mais forte, só tirando o pau da boca depois que sentiu que o último jato tinha atingido sua garganta. Então ela fez algo que nenhuma mulher jamais fizera por ele. Pâmela afastou um pouco o rosto e abriu a boca mostrando a ele a quantidade de porra que tinha sido despejada em sua boquinha. Em seguida, ela fechou a boca e engoliu toda aquela porra e depois a abriu novamente para que ele tivesse certeza de que ela não estava fingindo nada. A mulher tinha realmente engolido toda a porra que ele desepejara em sua boca, pois até mesmo um filete que escorria por um dos cantos de sua boca ela fez questão de empurrar de volta com o dedo indicador.
Aquela cena fez com que, apesar da idade e de sua condição física, o pau do homem desse um tranco e voltasse a ficar duro.
Pâmela parecia que já esperava por isso, pois foi se levantando e ele se assustou ao ver que ela tinha se livrado da calcinha ficando completamente nua. Ernesto teve um vislumbre da buceta dela que pingava de tesão. Uma buceta linda, com os grandes lábios se destacando e se fechando em torno da base de um grelinho médio e espesso fazendo com que ele sentisse água na boca com a vontade de ter aquele botãozinho em sua boca. Porém, ele não teve tempo para isso, pois dando um jeito de colocar os joelhos ao lado do corpo dele, ela foi descendo seu corpo até que seu pau sentisse a maciez e a umidade da xoxota dela. Ele não teve nenhuma reação quando ela deixou seu corpo descer e foi engolindo cada centímetro de seu pau com a buceta faminta.
O homem segurou as nádegas dela para ajudar os movimentos que ela fazia a cavalgar o seu pau e logo percebeu que ela não precisava de ajuda, porque por mais que ele tentasse, ela era que ditava o ritmo acelerando em alguns momentos e em outros, quando seus corpos se colavam e ela conseguia fazer com que todo o pau dele sumisse no interior dela, ficar rebolando.
Em uma das vezes que ela apenas rebolava sobre ele, tomou a iniciativa novamente e segurou o rosto dele com as duas mãos enquanto aproximava sua boca da dele. Nessa hora, o Ernesto se lembrou de que acabara de gozar dentro daquela boca e tentou se livrar. Ainda sorrindo, Pâmela afastou o rosto e disse:
– Isso é nojinho? Não seja bobo e prove para mim que você é um homem que se garante. Beije minha boca de puta e sinta que eu, nesse momento, sou apenas isso. A sua puta que vai fazer você gozar muito ainda.
Ernesto resolveu suportar sua aversão e aceitou o beijo, porém, ao sentir aquela boca macia tocar seus lábios, os dentes perfeitos dela a dar leves mordidas em seu lábio inferior e depois a língua macia invadir a sua boca, não resistiu e se rendeu àquele beijo pleno de tesão, desejo e até mesmo uma grande dose de carinho.
Sem desgrudar da boca de Ernesto, Pâmela acelerou os movimentos e começou a quicar sobre ele até que começasse a gozar ruidosamente e ele se surpreendeu quando sentiu seu pau pulsar e despejar uma grande carga de esperma dentro daquela buceta quente e macia. Depois ele ficaria surpreso por estar gozando pela segunda vez em poucos minutos. Depois, porque naquela hora ele não conseguia pensar em mais nada e se sentiu como se estivesse deitado sobre a maciez das nuvens.
Depois de gozar, ela apoiou seu rosto no ombro dele sem deixar de abraçá-lo e permaneceram assim por uns dez minutos, com cada um sentindo o pulsar do coração do outro ao encontro de seu peito.
Desde que chegou naquela ilha, há quase dez anos, Ernesto mantinha seus guarda-costas afastados dele. Ele estabeleceu uma vigilância em torno de toda a ilha e cada pessoa que ali chegava, o que era muito raro, era vigiada a distância e, como nunca ninguém se aproximou dele, jamais houve uma situação que abalasse a calma e a tranquilidade que imperava naquela ilha.
Entretanto, aquela era uma situação nova e isso causou um enorme rebuliço entre seu pessoal e a preocupação ficava cada vez mais intensa na medida em que o tempo passava. Já se passara mais que duas horas que ele fora visto pela última vez e o movimento de homens na ilha só não chamava a atenção porque, não querendo chamar a atenção para si, todos os seus seguranças usavam roupas esportivas.
Depois de transarem, o casal ainda ficou se curtindo, trocando carícias e beijos cheios de tesão e Pâmela ainda decidiu preparar um lanche para os dois. Vestindo apenas um roupão atoalhado que ela não fez nenhuma questão de fechar, a mulher desfilava mostrando sua nudez e isso, somado ao seu comportamento sensual, transformava o clima em um verdadeiro convite para uma foda e não teve jeito. Ernesto se rendeu mais uma vez à beleza e provocações daquela estranha mulher e eles voltaram a transar, desta vez, ela empurrou a cadeira de rodas dele até seu quarto e o ajudou a se transferir para a cama dela.
Quase três horas depois, com a noite já cobrindo a ilha com seu manto escuro e depois dela tomar um banho e vestir uma roupa normal, Ernesto se despediu dizendo que ia para a sua casa, o que Pâmela não concordou dizendo que iria acompanhá-lo. Ele protestou, mas não teve jeito de convencê-la e saíram os dois da casa, com a mulher empurrando a cadeira de rodas.
Quando saiu da casa Pâmela não deixou de perceber que um homem que ela já tinha visto naquela ilha algumas vezes, mas que nunca lhe chamara a atenção, estava passando em frente a sua casa olhando para todos os lados e com uma expressão preocupada. Logo que viu o casal, o homem tirou um aparelho celular do bolso e logo estava conversando com alguém e isso deu a certeza a ela de que o assunto daquela conversa só podia ser ela e Ernesto.
A certeza de que ela tinha pensando corretamente veio logo a seguir. Não se passaram três minutos e um veículo tipo VAN freou bruscamente ao lado deles e, antes mesmo que o veículo parasse, alguém saltou de dentro dele. Em se tratando de segurança, aquela era a figura mais improvável para atuar nessa profissão.
Uma mulher oriental com uma aparência tão frágil que a impressão é que se quebraria a um leve toque andou em direção a eles e foi logo dizendo:
– Você está bem? O que aconteceu? Está precisando de alguma coisa?
E antes que Ernesto respondesse ela empurrou suavemente Pâmela para o lado e tomou para si a função de empurrar a cadeira, porém, fazendo isso em direção ao carro cuja porta anda estava aberta. Como um passe de mágica, abriu-se uma porta corrediça ao lado da VAN e um elevador desses que se usam em ônibus para auxiliar deficientes a embarcarem foi colocado para funcionar, não dando ao Ernesto nenhuma oportunidade de reclamar.
Ernesto não reclamou. Em vez disso, ele decidiu que convidaria à Pâmela para entrar no carro e seguir com ele, porém, ela disse algo que o deixou gelado:
– Nada como ser poderoso. Não é senhor Ernesto Pedraforte.
Poucas pessoas naquela ilha sabiam o nome real de Ernesto. Apenas seus filhos, seu secretário e aquela estranha oriental sabiam disso e o fato de Pâmela revelar que também sabia disso era algo que não podia deixar de ser verificado. Afinal, foram milhares de dólares gastos em documentos falsos e outro tanto para encobrir seus rastros e agora aparecia alguém que revelava saber quem ele era podia significar muitas coisas. E nenhuma dela boa.
Ernesto virou o rosto para encarar Pâmela que manteve o olhar dela preso ao dele sem desfazer o lindo sorriso de seu rosto. Ele apenas movimentou o rosto uma única vez como se estivesse se despedindo dela e deixou que seu pessoal completasse a tarefa de embarcá-lo. Mal ele entrou, a porta corrediça da VAN foi fechada e em seguida ela arrancou, deixando Pâmela plantada no meio da rua.
Lógico que o episódio não parou por aí. A rede de espionagem que Ernesto mantinha em nas principais cidades do mundo foi acionada. Ele precisava saber quem era e o que queria aquela mulher antes de tomar alguma atitude contra ela, pois o simples fato de ela saber seu nome representava perigo.
Três meses se passaram e Ernesto já sabia tudo sobre a mulher. Tudo, menos o que lhe interessava que era o motivo de ela estar morando na mesma ilha que ele. Pâmela era uma franco-canadense nascida em Ontário, no Canadá. Ela foi casada com Charles Latirre, um dos mais poderosos pecuaristas do mundo. Charles era proprietário de uma quantidade de terras esparramadas por toda a América do Norte, indo do Canadá até o México, e exercia uma influência econômica e financeira muito grande em todo o continente. Sua morte prematura, pois fazia apenas nove meses que se casara com Pâmela, se tornou assunto preferido nas redes sociais em todo o mundo, com muita ênfase no fato de que a viúva, que já pertencia a uma família abastada, se tornara de repente uma das mulheres mais poderosas do mundo.
Entretanto, Pâmela não se entusiasmou com o seu novo status. Depois da partilha do espólio do falecido, ela começou a vender os bens que lhe couberam aplicando o dinheiro que recebia nessas transações e quando vendeu a última fazenda, se reuniu com os dois filhos já adultos que, nessa altura estavam com as relações estremecidas com ela por não concordarem com o fato dela se desfazer dos bens da família. Desgostosa, se despediu deles e desapareceu sem deixar vestígios. Nunca ninguém soube o motivo de ela preferir sair do cenário que a transformara em um destaque mundial e viver uma vida longe de tudo e de todos.
O que não foi revelado nessas investigações foram duas coisas. Por sinal, as mais importantes. A primeira era como ela conhecia a identidade verdadeira de Ernesto e a segunda, qual o motivo de estar vivendo na mesma ilha que ele?
Sem respostas a essa pergunta, quando seus seguranças e conselheiros tentavam convencê-lo de que a mulher era um perigo e deveria ser eliminada, Ernesto teve um resquício de humanidade e argumentou a todos que havia uma chance de tudo não passar de uma grande coincidência. Como ele não encontrava nenhum argumento sólido para solidificar a sua tese, o que na verdade não passava de um forte desejo dele de que ela fosse inocente, ele tomou a iniciativa que todos condenavam. Resolveu que teria uma reunião com Pâmela e colocaria tudo em pratos limpos.
Foi por esse motivo que eles tiveram um segundo encontro. Sem aviso prévio, Ernesto apareceu na casa de Pâmela fazendo questão de levar a mulher oriental com ele. Também não houve como Pâmela não notar que, próximo à sua casa vários homens vestidos como turistas andavam de um lado para o outro, mas sempre o fazendo de um jeito que os mantivessem próximo dali.
O aparato de segurança que a mulher viu não serviu para que ela deixasse de agir da forma tranquila e serena que era a sua marca. Recebeu o Ernesto, ofereceu uma bebida para ele e para a oriental que não aceitou, serviu um drinque para ela mesma e se sentou no sofá diante dele em uma postura que demonstrava estar aguardando pelo que ele tinha a lhe dizer.
Ao ver a serenidade da mulher, Ernesto foi direto ao assunto. Já não importava mais esconder dela quem ele realmente era, pois em sua cabeça, apesar de lamentar muito, persistia a ideia de que Pâmela, em virtude de conhecer a verdadeira identidade dele, teria que ser eliminada.
Quando ele acabou de falar o motivo de estar ali, a reação de Pâmela deixou a ele e à sua segurança impressionados. Em vez de ficar assustada, a mulher começou a rir. No início, um riso baixo, porém, a cada segundo ia se intensificando até que ela, sem conseguir resistir, levou as duas mãos à barriga e se dobrou em uma autêntica reação de quem está sentindo dores provocadas pelas gargalhadas.
Desconcertado, Ernesto olhava para ela e outras vezes para sua segurança. A pequena oriental, entretanto, sustentava o olhar dele sem nenhuma reação e continuava atenta em Pâmela, sempre pronta para reagir a qualquer coisa que a mulher tentasse contra o seu patrão.
Só depois de muito tempo Pâmela conseguiu se controlar e com a voz entrecortada por ainda estar achando graça, explicou para o Ernesto que ela não apenas sabia quem ele era, mas que também conhecia tudo sobre o mundo dele. Para que ele acreditasse no que ela falava, contou que seu pai também tinha sido um grande mafioso que controlava o crime organizado na região em que viviam no Canadá e revelou que, quando era ainda uma jovem, conheceu Ernesto em uma ocasião em que ele esteve visitando seu pai para tratar de negócios. Na época, ele ainda não era o Chefe de seu bando, porém, já ocupava um lugar de destaque junto ao chefão da época. Na ocasião, seu pai ofereceu um churrasco em uma de suas fazendas e Ernesto, encantado com a beleza da filha de seu anfitrião, a atraiu para um pomar onde ela cedeu ao charme que ele tinha na época e trocaram carinhos ousados. A coisa só não foi adiante porque, quando Pâmela lhe batia uma punheta e já estava pronta para chupar o seu pau, ouviram vozes vindo em sua direção e fugiram dali. Ao encerrar a sua história, ela comentou:
– Então Ernesto. A foda que demos aqui nessa casa nada mais foi que a conclusão daquela que não conseguimos terminar a trinta anos atrás. Eu tinha dezesseis na época e ainda era virgem, mas te juro que estava prontinha para entregar essa virgindade para você.
– Você era novinha assim?
– Pois é. Era sim. Seu aproveitador de mocinhas indefesas.
Ao dizer isso, Pâmela começou a rir e se aproximou de Ernesto, só conseguindo porque ele fez um sinal que conteve a oriental já pronta para defender seu chefe. Ainda em pé, ela se curvou na frente dele, segurou o rosto dele com ambas as mãos e lhe depositou um beijo terno na boca e depois se afastou. Mas ao ver que o homem apenas a encarava com uma expressão de desejo, refez o movimento e dessa vez o beijo foi intenso e provocador.
– Você pode me esperar lá fora, Na-Hi. – Falou Ernesto para a sua segurança.
A jovem mulher, aparentando ter menos que vinte e cinco anos, negou com um movimento de cabeça, o que fez com que Pâmela falasse:
– Ela que sabe. Vai ter que assistir tudo, pois eu vou te comer todinho hoje. – E ao ver que suas palavras não causaram efeito nenhum, ela subiu as apostas dizendo: – Ou talvez ela queira participar também.
Ernesto apenas sorriu e falou:
– Leve-me para o seu quarto.
Mais uma vez houve uma troca de olhares entre Ernesto e Na-Hi, o que fez com que a oriental se contivesse. Mas ela não saiu da sala, apenas se deslocou um pouco para a direita onde havia uma poltrona confortável e a ocupou. Enquanto isso, Pâmela já tinha virado a cadeira de Ernesto e a empurrava em direção ao seu quarto, à sua cama, ao paraíso que foi o lugar que sentiu estar durante as duas horas seguintes onde ele, apesar de já contar com mais de cinquenta anos, cinquenta e cinco para ser exatos, foi apresentado para novos prazeres. A única coisa que ele não conseguiu, embora insistisse muito, foi foder o cuzinho de Pâmela que negou seu buraquinho para ele explicando que ele ainda não era merecedor daquele prêmio.
Depois desse dia, Ernesto e Pâmela foram ficando cada vez mais próximo e não foi surpresa para ninguém quando eles anunciaram que iriam se casar.
Seis meses depois do dia em que transaram pela primeira vez, em uma cerimônia discreta, casaram-se na única capela que existia na ilha e, por falta de um padre, a cerimônia foi realizada pela maior autoridade na cidade, o capitão de uma barcaça decrépita que fazia o transporte de gêneros alimentícios e tudo o mais que pudesse chegar naquela ilha vindo do continente.
Logo descobriram que a ideia que cada um deles tinha de casamento não coincidia. Ernesto, um mexicano nato, como todos latinos tinha um comportamento possessivo enquanto a Pâmela tinha tido uma criação mais liberal e depois de dois anos em seu primeiro casamento descobriu que não conseguiria fiel ao Charles. Mas ela foi honesta e confessou isso a ele. Para sua surpresa, em vez de ficar zangado e brigar com ela, ou talvez até mesmo desfazer a união que haviam entre os dois, o homem demonstrou muito interesse com isso, o que acabou provocando que, por várias vezes, conversassem sobre isso. Não demorou em que a na época jovem mulher notasse que quando esse assunto vinha à tona, seu marido não conseguia esconder a excitação que sentia e acabava o assunto sempre na cama.
Aproveitando-se disso, Pâmela passou a provocar o marido quando transavam falando em seu ouvido o quanto seria bom ela ter experiências com homens diferentes e o resultado era imediato. Bastava ela falar para que ele tivesse um orgasmo intenso. Da provocação à realidade não demorou muito e eles viveram felizes com a liberdade que tinham em transar com outros parceiros, muitas vezes sozinhos, mas na maioria delas um na presença do outro.
Pâmela foi apresentada à prática de sexo com outras mulheres e adorou, o que fez que constantemente eles tivessem alguma amiga dela como companhia na cama deles. Achando que era mais prazeroso quando os três participavam do que um ficar apenas assistindo, ela tanto fez que mudou o comportamento de Charles que aceitou transar com ela junto com o comedor da vez. Daí a expandir essa prática passando a troca de casais, festas promovidas por eles que terminavam em uma orgia total o que fizeram deles um casal muito feliz.
Pâmela agiu quase da mesma forma com o Ernesto. Durante os meses em que se relacionaram antes de resolverem assumir um compromisso sério, ela manipulou o então amante para saber como seria um relacionamento com ele. Começou fazendo sugestões, depois falando claramente que desejava outro homem na cama com eles e a coisa foi evoluindo da mesma forma que outrora acontecera com o Charles. Logo viu que o Ernesto sentia tesão quando ela falava sobre o assunto e não foi surpresa para ela quando conseguiu que ele permitisse outro homem na cama com eles.
Nos seis meses de namoro só aconteceu uma vez, mas foi o suficiente para Pâmela saber que, mesmo depois de casados, ela poderia manobrar o marido para repetir essa e outras aventuras plenas de prazeres.
Dois dias depois do casamento, Ernesto teve um sonho muito estranho. Eles estavam em uma praia cujo visual era de tirar a respiração. Em seu sonho, ele estava em pé embaixo de uma frondosa árvore enquanto Pâmela saia do mar com seu andar sinuoso e provocante e se deitava na areia molhada sem que para isso usasse nenhum tipo de toalha ou esteira. Mas o que lhe chamou mais a atenção foi a roupa de Pâmela. Era um biquíni de um tecido surrado e tão velho que tinha alguns furos. Seu seio direito, por exemplo, tinha um buraco bem na altura do mamilo e ela constantemente tinha que ficar arrumando até se cansar disso e deixar aquela parte de seu corpo aparecendo. Ao longe, ele via a silhueta de quatro pessoas brincando na água e reconheceu entre elas sua filha Milena, sua segurança Na-Hi, uma criança com os cabelos compridos e loiros e um rapaz alto. Os dois últimos ele não conseguia identificar quem era.