Passei o final de semana estudando e fazendo alguns trabalhos da faculdade. Queria adiantar algumas leituras, já que o tempo que levo no ônibus me atrasaria, sem contar que estudar na biblioteca da faculdade era horrível, não conseguia me concentrar com tanta gente entrando e saindo.
Expliquei aos meus pais a situação que eu estava vivendo e eles também acharam melhor esperar estar tudo documentado pra evitar confusão com Marcela.
Tentei não pensar nos meninos da casa, mas não teve jeito, eles não saiam da minha cabeça, principalmente Ruan. Eu nunca tive um relacionamento sério na vida, mas se comparar Ruan com qualquer um de meus ficantes, Ruan ganhava de lavada. Ninguém nunca se preocupou em ver meu estado depois das fodas mais intensas, sempre me virei sozinho, sempre tive que me cuidar.
Segunda-feira acordei bem cedo, me arrumei e peguei meu ônibus. Eu chegaria na faculdade as 07:00 e as aulas começam as 07:30, então pensei em ligar para Ruan, pra ele ficar me esperando na porta da faculdade, mas antes que eu ligasse, foi ele que me ligou:
- Fala Bielzinho, já esqueceu da gente?
- Nunca! Ia te ligar agora. Pode ficar me esperando na porta da faculdade? Quero companhia das 07:00 até às 07:30 e você foi a primeira pessoa que pensei.
- Claro, te espero na porta da faculdade. Quem sabe a gente pode trocar alguns beijos no banheiro.
- Perfeito.
Eu sei que não deveria estar me envolvendo tanto assim com Ruan, mas eu não resisti.
Cheguei a faculdade faltando dez minutos para 07:00 horas e tive uma surpresa, não era Ruan que estava me esperando e sim Marcela. Eu não queria conversar com aquela garota, então fingi que não vi e passei reto, mas ela me puxou pelo braço e falou:
- Não me ignora Gabriel, precisamos conversar.
- Não temos mais nada para conversar, eu não moro mais na casa dos estudantes, então não tem motivo pra você ficar no meu pé.
- Aí é que você se engana. Eu nunca quis que você saísse da casa, meu único objetivo é fazer cumprir as regras. Uma sociedade não sobrevive sem regras. Se você agradou todos os meninos, inclusive Thiago, a ponto deles desobedecerem as regras, deve ter algo especial em você. Eu só não consegui ver ainda.
- Marcela, eu quero paz e não quero que ninguém seja prejudicado por minha causa. Eu simplesmente não conhecia as regras da casa e achei que os meninos pudessem me ajudar a economizar com o transporte. Foi um erro meu e eu vou me virar pra ficar vindo de ônibus até poder morar na casa oficialmente.
- Mas isso ainda pode demorar. A gente só vai divulgar o resultado da seleção na sexta-feira e ainda tem um período para alguém recorrer da nossa decisão. A bruxa da Geovana com certeza vai recorrer e isso vai atrasar ainda mais...
- E o que você sugere? Eu não quero ficar ouvindo seus desaforos e insinuações.
- Fique na casa. Eu prometo não falar mais nada.
- Quem te pediu pra vir aqui falar comigo? Foi Ruan? Não precisa se esforçar tanto. Eu posso dizer que você me procurou e eu não aceitei voltar, isso limpa sua barra e me livra de ficar te ouvindo.
- Ei, ninguém me pediu pra te procurar, eu passei o final de semana inteiro pensando nisso. Não é justo te prejudicar por causa de um erro dos meninos. Você merece um voto de confiança.
- Fico feliz que pensou em mim assim, mas eu não quero voltar a ouvir as coisas que você me falou, me machucou de verdade. - Na verdade não tinha me machucado em nada, até gostei de algumas coisas, adoro me sentir um cachorro, safado.
- Olha, eu não costumo fazer isso, então te peço desculpas pelas palavras e imploro pra você voltar. Ainda não vi o que os meninos viram em você, mas prometo nunca mais te julgar.
- Eu agradeço, mas não sei se posso voltar pra lá assim, eu estaria abusando...
- Oi gente, o que está acontecendo aqui? Marcela está te perturbando? - Ruan chegou e achou estranho eu estar conversando com Marcela.
- Bom dia, queridinho. Pra sua informação, a mãe aqui está tentando fazer seu amiguinho voltar pra casa. Pedi desculpa e ele vai aceitar.
- Acho melhor não... - Comecei a falar
- Claro que vai voltar. Seu problema era essa garota e ela não é mais um problema. Qual sua desculpa agora? - Ruan falou.
- Foi você que pediu pra ela vir falar comigo?
- Não, eu nem sabia que ela ia fazer isso. Marcela não ouve ninguém, não adiantaria falar com ela. - Ruan respondeu rápido.
- Bom, gazelas, já fiz minha parte e pedi desculpas para o novato aí. Espero que você volte e essa culpa saía da minha cabeça. - Marcela falou e saiu.
- Você vai voltar, né? Por favor! Vamos procurar um banheiro onde a gente possa ficar a sós e conversar melhor. - Ruan falou e saiu andando.
Fui atrás dele e entramos em um banheiro, como ainda era cedo, a faculdade estava vazia, então a gente poderia se divertir a vontade.
Mal entramos no banheiro e já fomos nos beijando. A pegada de Ruan era muito boa, passamos alguns minutos apenas nos beijando até que Ruan abaixa e começa a me chupar. Aquele gostoso estava se esforçando pra me dar prazer, ele engolia o máximo que conseguia, engasgava, chupava minhas bolas, chupava a cabeça...
Ruan fez um boquete maravilhoso no meu pau, mas não conseguimos gozar, pois ouvimos muito barulho nos corredores.
A aula transcorreu naturalmente, quando eu estava saindo da sala, Ruan já estava na porta me esperando.
- Vamos para nossa casa!
- Eu não trouxe meus materiais de amanhã, vou precisar dormir na casa de meus pais mais uma vez e falar com eles sobre voltar para casa dos estudantes...
- Nada disso. A gente almoça e vai lá agora pegar.
- Pirou? Não tem ônibus nesse horário. - Falei rindo
- Não ri não, a gente vai no carro da faculdade.
- Agora você pirou de vez.
- O diretor é nosso amigo, ele me empresta o carro da faculdade, espera aqui um minuto.
Ruan foi na sala do diretor e voltou em menos de três minutos, com a chave do carro na mão. Eu não estava acreditando que o diretor iria deixar um aluno dirigir o carro oficial da faculdade pra algo que não tem ligação direta com algo oficial da faculdade.
Eram duas horas pra ir e duas horas pra voltar. Paramos para almoçar, Ruan pagou a conta e pegamos a estrada. No meio da estrada Ruan quis fazer uma parada pra gente terminar o que começamos pela manhã.
Ele deitou o banco do motorista e eu sentei por cima dele, os vidros eram escuros, estava bem apertado, mas estava excitante. Começamos a nos beijar intensamente.
Não demorou pra nossos paus estarem completamente duros. Ruan tirou minha camisa e eu tirei a dele, ele pediu pra eu chupar o peito dele, eu fiz isso por um tempo, o que fez Ruan gemer bastante. Voltamos a nos beijar por mais um tempo, mas a gente queria mesmo era gozar.
Sai de cima de Ruan, fui para o banco de trás do carro e tirei minha roupa, ele fez o mesmo, mas ficou de quatro em cima do banco, mais uma vez me oferendo aquele cu dele.
Eu tava sem camisinha, meu estoque tinha acabado e Ruan também não tinha levado, já que aquele sexo foi de improviso, então tive que confiar em Ruan. Não tinha muito espaço, afinal nós dois somos altos, mas eu fiz questão de chupar o cu dele e enfiar meus dedos antes de meter o pau.
Ruan estava delirando de prazer. Quando eu finalmente meti meu pau nele, ele soltou um gemido alto de puro prazer, não resisti e gemi junto.
Meti por uns minutos naquela posição, mas achei melhor colocar Ruan pra sentar. Sentei no banco do meio do carro e Ruan sentou por cima de mim, encaixando meu pau bem no buraco do seu cu.
Eu não precisei fazer nada, Ruan começou a subir e descer com maestria. As vezes ele parava, rebolava por um tempo e depois voltava a cavalgar com gosto.
Ele foi o primeiro a gozar, mas eu gozei logo em seguida, sentindo o cu de Ruan apertar meu pau.
Ruan saiu de cima de mim e eu fiquei com mais tesão ainda vendo minha porra escorrer direto do cu dele. Lambi aquele cu e Ruan lambeu meu pau, depois ele me fez deitar novamente no banco de trás e deitou por cima de mim, me beijando empolgado. Mas dessa vez parecia um beijo de agradecimento.
Continuamos a nos beijar e eu já estava ficando excitado novamente, mas a gente precisava pegar estrada. Então paramos e nos recompomos. Ruan ainda limpou a bagunça que fez no carro quando gozou. A gente estava quase chegando na minha cidade quando ele perguntou:
- Biel, posso te perguntar uma coisa?
- Sempre.
- Por que você aceitou a proposta de foder com a galera toda?
- E não era pra aceitar?
- Não é isso. É que você foi muito fácil, desculpa se isso te ofende.
- Ruan, eu não tenho nada contra um bom sexo livre e consentido, a proposta era boa pra mim. Eu teria um lugar tranquilo pra dormir e estudar, e ainda teria sexo.
- Eu também sou apenas sexo pra você? - Fiquei confuso com aquela pergunta dele, nem eu sabia responder direito. Então preferi ser sincero.
- Vou ser sincero com você: Não. Você não é apenas sexo pra mim, criei um sentimento de carinho por você. Você é divertido, é carinhoso, me trata bem, cuida de mim, briga pra me defender... Eu nunca tive isso antes. Além do mais, nosso sexo é delicioso, a gente se entende muito bem transando e isso é muito importante pra mim. Então, não te considero mais um, mas não sei exatamente o que te considero e pra falar a verdade não quero te considerar nada além de um amigo que eu transo, pois você é noivo e eu não quero te considerar nem mesmo um ficante. - Ruan ficou calado e sério enquanto eu falava, parecia pensativo.
- Vamos sair hoje a noite, eu, você e Carla? - Ele soltou do nada.
- Não acho legal. Ela pode desconfiar de que a gente está transando.
- Ela já sabe e quer te conhecer melhor.
- Como assim ela já sabe? Ela sabe do meu acordo com a galera da casa? - Perguntei preocupado.
- Não. Ela só sabe que eu e você estamos transando, e ela pensa que eu sou o ativo. Hahaha se ela soubesse...
- Não me sinto confortável com a ideia, Carla deve tá pensando que eu sou talarico e pior que eu sou.
- Para com isso. Ela gostou de você, até te defendeu, mesmo sabendo que eu e você estávamos transando.
- Desde quando ela sabe?
- Desde o dia no motel. Mandei mensagem pra ela avisando que eu estava lá com você. Não costumo fazer isso, mas ela ficou preocupada comigo, então tive que informar.
- Ruan eu não tô acreditando que olhei na cara dela como se nada tivesse acontecido. Estou me sentindo péssimo.
- Pode ir parando. Carla é muito de boa, ela se excita quando sabe que estou pegando outro cara. As vezes ela me pede pra comer ela falando o nome de algum cara. Carla tem muito tesão em dar o cu, falando...
- Para! Pode parar com isso. Não preciso saber.
- Então, posso marcar com ela?
- Tá, mas se ela me bater eu sumo do mapa e vocês nunca mais me acham.
- Hahahahahah bonitinho.
Depois dessa conversa reveladora, chegamos na casa dos meus pais. Eles custaram pra entender o que tinha acontecido, mas no final das contas Ruan dobrou eles. Meus pais adoraram conhecer Ruan, meu pai inclusive, me chamou no canto e falou:
- Filho, esse está aprovado. O olho dele até brilha quando fala sobre você. Vê se não vai comer e abandonar igual faz com os outros.
Meu pai sempre foi muito direto e prático comigo, puxei isso dele. Eu nunca precisei me assumir ou esconder um ficante, meu pai só olhava pra mim e dizia: "tá comendo esse, né? Lembra de usar camisinha", ele também parecia saber quando o cara era gay ou bi só de olhar. Minha mãe sempre foi mais reservada, mas sempre me respeitou e sempre disse que quando eu quisesse namorar era melhor fazer isso em casa. Meu quarto sempre foi cheio de camisinhas desde muito cedo, eu nunca precisei comprar enquanto morava com meus pais.
Enfim, pegamos meus materiais da faculdade, algumas roupas, muitas camisinhas e coisas pessoais e voltamos para cidade que ficava a faculdade. Ruan adorou meus pais. O caminho de volta foi tranquilo. Só paramos quando chegamos na casa dos estudantes pra deixar minhas coisas e isso já era por volta das seis da tarde.
Fui arrumar minhas coisas no quarto que seria meu e o povo fez uma surpresa pra mim, tinha faixa e tudo. Na faixa estava escrito "bem-vindo de volta". Estavam todos, os meninos e as meninas, mas eu evitei olhar pra Carla. Me senti muito amado por todos.
- Eu falei que era brega fazer uma faixa, mas Ruan insistiu e a gente aproveita pra beber em plena segunda-feira. - Thiago falou enquanto me abraçava.
- Muito obrigado, eu não mereço toda essa atenção.
- Isso é um pedido de desculpas pelo que te fizemos ouvir, concluímos que você não merecia participar daquilo. Mas não acostuma não. Já já você recebe as regras da casa e a vida segue. - Marcela falou sorrindo.
Levei minhas coisas para o quarto e voltei pra sala, bebemos um pouco, mas como era dia de semana, a galera não ficou nem meia hora bebendo e já voltaram para suas vidas.
Tomei um banho e fui deitar quando Ruan bate a minha porta e me lembra do compromisso com Carla. Não queria ir, mas achei melhor encarar logo aquela situação.
Coloquei uma roupa qualquer, sem me arrumar, e fiquei esperando Ruan e Carla pra gente ir ao bar. Já que morávamos juntos, iríamos juntos.
Eu tava tão sem graça na frente dos dois que nem reparei na roupa deles, mas assim que as cervejas chegaram Carla já soltou:
- Ruan senta no meio, já que nós dois dividimos ele. - Eu morri de vergonha e ela riu da minha cara.
- Não precisa ficar assim, relaxa. - Ruan falou e pegou na minha mão.
- Tenho certeza que na cama vocês relaxam muito. - Carla falou rindo.
- Olha Carla, eu não quero atrapalhar o relacionamento de vocês. Não foi essa a educação que eu recebi. Você tem todo direito de não gostar de mim. Te peço desculpas por esse momento constrangedor, mas até então eu não te conhecia e não te devia fidelidade... - Comecei a falar rápido, tentando escolher as palavras certas.
- Biel, relaxa. Amanhã eu e Ruan vamos sair com o meu ficante. Entre a gente é assim. Se não fosse você aqui nessa mesa seria outra pessoa e tá tudo bem. Ruan sempre volta pra mim no final. - Carla falou ainda sorrindo.
- Entendi o recado e não pretendo roubar ele de você. - Falei rápido.
- Aff! Não foi recado nenhum. Para com isso. Eu te chamei aqui pra te conhecer melhor. E vou te contar um segredo: a gente só faz isso quando existe a possibilidade de um de nós se apaixonar. Você que entende rápido as coisas, espero que tenha entendido o que eu falei. - Carla disse ainda com um sorriso no rosto.
- Você quer dizer que Ruan está se apaixonando por mim? - Perguntei só pra confirmar.
- Ei, gente eu ainda estou aqui. - Ruan falou, não deixando Carla responder.
- O fato é, estou te analisando pra saber se você serve para namorar com meu noivo. - Carla falou e Ruan quase se engasgou com a cerveja.
- Não era isso. O convite seria para um sexo a três. - Ruan falou tentando recuperar o fôlego.
- Isso também, mas eu tô percebendo que a história de vocês não vai ficar apenas no sexo, então preciso saber se ele é gente boa. - Carla falou
- Olha, eu me achava de boa, mas perto de vocês eu sou puritano.
- Você lida bem quando o assunto é sexo, mas quando é sentimento você não lida muito bem. - Ruan falou como se estivesse me analisando.
- Você sente alguma coisa por mim? - Perguntei pra Ruan
- Sinto, eu sinto a necessidade de estar perto de você o tempo todo e quando estou perto eu sinto vontade de ficar te beijando como se não houvesse amanhã. - Ruan falou olhando nos meus olhos e eu juro que se não estivesse em público a gente teria se beijado.
- Fiquei com ciúmes agora. - Carla falou sorrindo, mas pareceu um sorriso falso.
- O que você me diz? - Ruan me perguntou.
- Eu não sei o que dizer, eu gosto de você, gosto de ficar com você, gosto dos teus beijos, gosto do nosso sexo... - Carla me cortou.
- Então pronto, vocês vão namorar. - Carla falou e virou um copo de cerveja.
- Não é assim. Eu não quero namorar com alguém comprometido e também tenho alguns rolos por aí, questões inacabadas que Ruan bem sabe. O momento não é esse.
- Você vai partir o coração do meu noivo e vai sobrar pra mim a fase depressiva dele... Pelo menos você vai continuar ficando com ele? - Carla disse e eu tive que virar o copo de cerveja antes de responder.
- Não vejo porque não. Mas sem alimentar esperança.
- Relaxa Bielzinho, Ruan te espera o tempo que você precisar pra se entender e pra entender que ele é o amor da sua vida.
- Carla, ele é seu noivo. Como você pode falar assim? - Perguntei perplexo.
- Eu te falei, amanhã Ruan vai conhecer o cara que eu estou gamadinha, então isso aqui é um ensaio pra mim. Quero muito que dê certo entre vocês pra poder dar certo entre mim e meu ficante.
- Então você não ama Ruan?
- Tadinho. Você é muito inocente. Eu e Ruan namoramos desde os nossos 15 anos, faz quase dez anos que nós amamos, com o tempo o amor vai mudando de forma, mas claro que eu amo o Ruan e sempre vou amar. Mas é possível amar mais de uma pessoa ao mesmo tempo.
- Eu discordo.
- Você não precisa concordar, eu sei do que estou falando. E você Ruan, como se sente com o Bielzinho falando que não quer namorar, mas quer continuar transando?
- Não era isso que eu esperava pra hoje. Você atropelou tudo. Claro que Biel não iria aceitar, ele tá assustado. Não é todo mundo que entende nosso amor. Meu plano era convencer o Biel a transar com nós dois e ir seguindo aos poucos, formando um trisal sem ele nem perceber. - Ruan parecia chateado.
- Desculpa. Podemos voltar ao seu plano. Então Bielzinho, o que acha de um sexo a três? Você curte mulher? - Carla perguntou pra mim.
- Não costumo rejeitar sexo, não tenho desejo em mulher, mas transo também e até sinto prazer... Só que prefiro pensar antes de responder. Tive a impressão de que você não está muito a vontade comigo, como você diz.
- Eu gosto de você. Você fala tudo o que pensa sem medo. Mas nesse caso você está enganado. Estou louca pra te ver sem roupa e fodendo com Ruan. Seu corpo por cima da roupa é um espetáculo, imagina sem roupa ...
- Como eu disse, prefiro pensar em pouco. Foram muitas informações ao mesmo tempo. Se vocês não se incomodam, eu prefiro voltar para casa.
- Ainda é cedo, não são nem nove da noite. - Ruan falou.
- Eu preciso colocar a cabeça no lugar.
Falei e me levantei pra ir embora. Eles ainda tentaram me segurar, Carla pediu desculpas e disse que como eu tinha a fama de ser direto, ela achou que o melhor era ser direta comigo também, mas não sei se acredito. Aquela conversa toda me pareceu muito estranha. Carla pareceu atuar o tempo todo e Ruan estava visivelmente incomodado com o jeito dela.
Mal eu cheguei em casa e encontro Osvaldinho na sala, arrumado e me esperando.
- Aí Biel, o acordo ainda está de pé? - Ele perguntou.
- Sim, está sim. Vou foder com todos vocês pelo menos uma vez.
- Eu sou o próximo da lista, pode ser hoje? Tipo, agora?
- Tá, vamos lá. - Era até bom pra esquecer a conversa do bar.
- Aqui não, vamos para um motel, preciso fumar um e aqui é proibido.
Chegamos no motel e Osvaldinho já tirou toda a roupa e acendeu o tal do cigarro. Aquela cena daquele homem preto, magro, todo tatuado e de pau duro, me excitou muito. Não fiquei parado, coloquei uma música e comecei a dançar sensualmente, igual tinha feito com Ruan naquele mesmo motel.
Eu sabia que Osvaldinho era completamente passivo, então fiquei dançando só mostrando meu pau pra ele. Não demorou muito pra ele vir chupar meu pau, enquanto fumava.
Osvaldinho se divertia soltando fumaça no meu pau e engolindo a cabeça. Ele não sabia se me chupava ou se fumava, até que ele resolveu me dá o cu e falou:
- Senta ali que eu quero cavalgar fumando.
Sentei na cama, coloquei uma camisinha e esperei ele sentar.
Ele mal lubrificou o cu e já foi sentando com tudo, engolindo todo meu pau de uma vez e soltando um gemido alto e grave. Eu também gemi, mas de tesão.
Assim que meu pau sumiu dentro do seu cu, Osvaldinho já começou a quicar e rebolar no meu pau, fumando e gemendo.
Estava muito gostoso sentir aquele homem sentando em mim, ele tinha talento pra sentar e quicar.
Eu tentei mudar de posição, mas ele não quis, ele queria gozar quicando. E assim ele fez, cavalgou no meu pau até gozar.
Eu ainda não tinha gozado, mas ele pediu pra eu esperar que ele iria tomar banho e voltava pra continuar dando.
Quando ele levantou de meu colo, vi um pouco de sangue saindo dele, avisei e ele nem ligou, disse que sentiu prazer e isso que importa. Osvaldinho foi, se lavou e voltou falando:
- Pronto, já gozei do jeito que gosto, agora pode me comer do jeito que você gosta.
- Então fica de quatro pra mim.
Eu troquei de camisinha e já montei nele. Meti com tudo e, sem esperar, comecei o entra e sai de dentro dele. Ele só fazia gemer e eu não parava de meter.
Mudamos de posição e eu passei a comer ele de frango assado, olhando nos olhos dele. Eu via claramente o quanto aquele macho gostava de dar.
Depois coloquei ele de lado na cama e voltei a meter freneticamente. Gozei comendo ele naquela posição e senti ele gozar novamente. O macho praticamente uivou quando gozou pela segunda vez.
Infelizmente na minha cabeça só veio a imagem de Ruan enquanto eu gozava em Osvaldinho. Não significa que o sexo com Osvaldinho tenha sido ruim, mas em comparação com Ruan ele perdia. Até cavalgando Ruan ganhava pra Osvaldinho.
Ter esse tipo de pensamento me assustou um pouco. Mas decidi ignorar.
Saímos do motel sem nos preocuparmos, afinal Osvaldinho era assumido e eu não me preocupava com isso, diferente de Ruan.
Cheguei na república e Vitor me disse que o diretor queria falar comigo no outro dia bem cedo. Eu não sabia do que se tratava e Vitor não quis me dizer. Fui dormir com mais isso na cabeça, pra completar minha segunda-feira.
...
Continua
...
Comenta aí o que está achando. Carla foi sincera na conversa do bar? E Gabriel, fez certo? O que será que o diretor tanto quer com Gabriel? Me conta sua opinião.