A semana estava passando em ritmo acelerado, e eu realmente começava a me sentir bem. Depois da sessão de fotos para a campanha de uma marca famosa, onde Medusa, minha amiga e colega de trabalho, acabou finalmente conquistando a confiança da minha mãe, tudo parecia ter entrado nos trilhos. Não havia mais desconfiança; agora, eu estava focado no meu trabalho e havia deixado para trás qualquer dúvida sobre meu compromisso com o futuro.
Pela primeira vez, havia uma rotina: todos os dias eu, Giovanna, Kadu e os gêmeos, Greg e Nicholas, nos encontrávamos cedo para irmos juntos à escola. Era quase um ritual: Giovanna sempre trazendo novidades, Nicholas empolgado para os planos pós-aula, e Greg, de humor sempre enigmático, apenas observando as conversas com aquele olhar curioso. Após as aulas, passei a me encontrar com Nicholas com frequência; íamos estudar na biblioteca ou assistir à nova série da Marvel na casa dele. No fundo, nossa amizade se tornara uma âncora.
Apesar de serem gêmeos, Nicholas e Greg eram praticamente opostos em personalidade. Nicholas era descontraído, seu quarto repleto de figuras de ação e pôsteres de super-heróis. Greg, por outro lado, mergulhava nos livros, cercado por clássicos do suspense e do terror, com uma decoração mais sombria que refletia sua personalidade introspectiva.
Kadu, no entanto, estava quase sempre ausente. Ele jogava em um time de futebol profissional, e seus dias eram cheios de treinos e responsabilidades que o mantinham ocupado. Perguntei várias vezes para assistir a um jogo, mas ele sempre desconversava, dizendo que o público externo era restrito. No fundo, eu imaginava que ele temia que alguém descobrisse sua orientação e lidasse mal com isso. A situação me inquietava, mas decidi dar espaço.
Na quinta-feira, entre risadas na cantina, Giovanna comentava empolgada sobre um evento esportivo que aconteceria em nossa escola em breve, e o assunto logo virou para as "visões" que teríamos:
— Você precisa ver! — disse Giovanna, rindo. — O time de futebol é uma delícia. Vários caras suados, sem camisa...
— E as meninas do vôlei? — completou Greg, com uma expressão de falso desmaio.
Eu ri da situação, mas antes que pudesse responder, Kadu, ao meu lado, envolveu o braço ao redor dos meus ombros, me puxando para perto e beijando meu rosto. A segurança que ele transmitia em público era quase tocante, um ato que contrastava com seu receio em outras áreas.
— O Yago já tem o jogador dele — ele murmurou, com um sorriso orgulhoso.
Nesse instante, Nicholas se voltou para mim com empolgação.
— Yago, vamos lá pra casa mais tarde para ver o novo episódio de "Agatha para Sempre"? — perguntou, quase saltando de animação.
Mas, antes que eu pudesse responder, Kadu interveio.
— Hoje ele não pode, Nich. — Ele me olhou, como se estivesse impondo sua presença. — Quero passar o dia com meu namorado.
Nicholas riu e levantou as mãos, em um gesto de "sem problemas".
— Amanhã a gente assiste — disse, lançando um sorriso que eu respondi com um aceno, enquanto Kadu me observava com um brilho possessivo no olhar.
Depois das aulas, ele estava me esperando na porta, já com tudo planejado. O Uber já estava a caminho, e, ao entrarmos, Kadu me surpreendia com sua necessidade constante de proximidade física. Tocava minhas mãos, acariciava meu rosto, como se a cada toque precisasse reafirmar o que éramos um para o outro. A linguagem de amor de Kadu era o toque, era como se ele precisasse estar próximo, quase entrelaçado a mim, para sentir-se completo.
Quando chegamos à casa dele, ele me levou direto para o quarto. O ambiente era uma extensão de Kadu: o quarto, com uma decoração simples, tinha alguns troféus de futebol e fotos de momentos em que ele parecia genuinamente feliz. Tomei banho e, ao sair, encontrei-o sentado na cama, apenas de cueca, com o olhar firme em mim. Aquele corpo que tanto treinava era uma obra em si: a pele clara, o físico definido, o sorriso que me deixava sem reação.
— Você é lindo — soltei, mais como um pensamento do que como uma fala.
Ele se levantou, aproximou-se e me puxou para perto, nossos lábios se encontrando em um beijo profundo. Sentia sua intensidade em cada toque, como se ele quisesse gravar aquele momento em minha pele. As carícias dele eram cuidadosas, mas sempre carregadas de um desejo que me arrepiava.
Desliguei-me de tudo ao meu redor, me rendendo àquele momento, ao calor, à intensidade, ao toque que parecia nunca saciar o desejo. Kadu sabia bem o que estava fazendo, cada movimento, cada beijo, cada carícia. O tempo parecia suspenso, e quando percebi, já estávamos entregues um ao outro, de um jeito tão íntimo que, por alguns instantes, eu esqueci do mundo. E foi perfeito. A cada olhar, a cada toque, sentíamos a conexão que nos unia.
Coloquei a mão na sua cueca e vi que o que estava ali dentro estava completamente ereto, ele queria aquilo tanto quanto eu. Antes que eu pudesse calcular meu próximo passo, Kadu beijou meu pescoço e começou a passar a língua em meus mamilos. Aquilo era muito gostoso.
Aos poucos, sua língua ia descendo por todo meu corpo até chegar o ponto dele estar ajoelhado na minha frente, e pela primeira vez, eu recebi um sexo oral.
Ele abaixou meu short rapidamente e engoliu todos os meus 18 centímetros, eu apenas joguei minha cabeça pra trás e fechei meus olhos. Aquilo era mágico. Sua cabeça fazia um movimento de vai e vem e eu segurava em seus cabelos.
Quando abri meus olhos, lá estava ele, ajoelhado e olhando bem pro meu rosto, eu podia ver o tesão dele apenas naquele olhar. Kadu me jogou na cama e continuou me chupando, dessa vez, descendo com sua língua e passando ela na porta do meu ânus, me fazendo soltar um gemido alto de prazer. Estava tudo perfeito, ele era perfeito.
-Sua vez - disse ele se deitando ao meu lado e me dando um beijo.
Comecei a fazer como ele e passar toda minha língua por seu corpo, eu estava completamente entregue.
Coloquei os 19 centímetros de Kadu dentro da minha boca, era lindo. Era reto, branquinhol, com alguns pelos crescendo e a cabeça rosinha, o que me fez ficar completamente hipnotizado naquele menino.
Ele gemia de prazer sentindo meu toque, sentindo minha boca, era óbvio que estávamos na mesma sintonia. Sem aguentar muito tempo devido tamanho tesão, Kadu me colocou de bruços e ali, sem camisinha, apenas pele na pele, ele me penetrou.
Fechei meus olhos e senti aquele menino entrar em mim, e enquanto ele se movimentava ele me dava beijos nas costas e cheirava meu pescoço. Ele sabia ser extremamente carinhoso, e era isso que me prendia a ele.
Kadu cheirava meu pescoço e aumentava o ritmo de seus movimentos, me deixando completamente louco. Senti ele sair de mim e me virar de frente, dessa vez me penetrando novamente enquanto olhava em meus olhos.
Ver aquele menino lindo em cima de mim, pingando de suor era a coisa mais linda que eu já tinha visto em minha vida. Senti meu pênis começar a dar sinal que iria gozar a qualquer momento sem ao menos tocar e acho que ele também percebeu, pois começou a aumentar seu ritmo enquanto olhava em meus olhos.
Juntos, ao mesmo tempo, senti ele me preencher e eu gozei sem ao menos me tocar. Foi mágico, estávamos de olhos fechados, ele ainda em cima de mim, e quando abri os olhos e vi aqueles olhos verdes me encarando não tinha mais nada que pudesse ser dito, apenas uma coisa.
-Eu te amo - falei olhando nos olhos dele.
-Eu também te amo - disse ele abrindo um sorriso e me dando um beijo, longo e demorado.
Ficamos ali alguns minutos, o peso do corpo dele sobre o meu e fechamos os olhos, descansando daquele momento único e mágico.
Nos levantamos depois de alguns minutos e tomamos um banho juntos, com direito a bastante troca de beijos.
Mais tarde, ainda deitados lado a lado, Kadu pegava o celular para pedir comida, e eu repousava a cabeça em seu ombro. A notificação que apareceu foi tão súbita quanto perturbadora: "Aposta", dizia o nome do grupo. E a mensagem era direta: "Kadu ganhou a aposta, pegou a maior quantidade de calouros. Já podemos deletar o grupo?"
De repente, o quarto, que até então parecia acolhedor e seguro, se tornou frio, e o peso da descoberta foi brutal.
— Kadu? — Minha voz saiu trêmula, e ele se virou, tentando esconder a mensagem.
— Me deixa explicar... — Ele tentou argumentar, mas as palavras dele eram vazias.
— Só responde. Eu era uma aposta?
Por um momento ele hesitou, mas finalmente respondeu.
— Sim... mas não é como você...
Aquilo foi o suficiente. Levantei, meu coração desmoronando. Kadu tentou me impedir, mas a traição era insuportável. Encontrei Giovanna na porta, o rosto dela mudando ao perceber minhas lágrimas.