A manhã do quarto dia de viagem chegou como um presságio sombrio, trazendo consigo um clima abafado e pesado. A selva parecia mais viva, pulsante, como se estivesse absorvendo as emoções que envolviam o grupo. Flávia mal conseguira dormir na noite anterior. Os acontecimentos do dia anterior ainda estavam gravados em sua mente, e seu corpo, embora coberto, ainda parecia nu sob o peso dos olhares de Reyam e dos carregadores.
Enquanto o grupo desmontava o acampamento, ela sentia uma tensão que não conseguia explicar completamente. Luís, como de costume, estava imerso em conversas com Nala. A jovem guia parecia gostar da companhia dele, rindo e trocando olhares discretos. Nala era uma mulher linda, de feições marcantes, e Flávia, por mais que confiasse no marido, não pôde deixar de sentir uma leve pontada de ciúmes ao vê-los juntos.
Reyam, por outro lado, estava mais perto do que nunca. Seus movimentos eram calculados, sutis, mas sempre a cercavam como um predador, e Flávia sabia que ele não havia esquecido o que acontecera no dia anterior. Os três carregadores, Digo, Magu e Droge, não perdiam a oportunidade de lançar olhares provocativos na direção dela, como se estivessem aguardando o próximo passo.
— Vamos na frente hoje, amor — Luís disse, tocando de leve o braço de Flávia. — Nala quer nos mostrar um atalho que pode nos economizar algumas horas seguindo a margem dos rios. Vamos sempre dando sinais para o resto para acompanhar sem que haja perigo. Nala disse que nós podemos confiar nos carregadores.
Flávia tentou esconder seu desconforto, mas a ideia de ficar para trás com os outros homens fez seu coração acelerar. Antes que pudesse protestar, Luís e Nala já estavam organizando suas mochilas e se preparando para partir. Reyam e os carregadores pareciam saber o que estava por vir. Luís beijou Flávia de leve nos lábios, prometendo que voltariam logo, e então desapareceu pela trilha com Nala ao seu lado.
Agora, sozinha com Reyam e os três homens, Flávia sentia o peso da situação. Eles não disseram nada no início. Apenas a observaram em silêncio, como se estivessem saboreando o momento, prolongando a tensão. Reyam foi o primeiro a quebrar o silêncio, com um sorriso que revelava mais do que simples diversão.
— Parece que finalmente estamos sozinhos, Flávia.
Ela tentou manter a calma, mas suas mãos tremiam. Sabia que não tinha como fugir. Estava no meio da selva, e a ameaça deles era real. Se quisessem, poderiam simplesmente abandoná-la ali, sem chance de sobrevivência. Ela olhou para os quatro homens, sentindo o desejo sombrio que pairava no ar, um desejo que ela não queria reconhecer, mas que estava ali, queimando lentamente em seu corpo.
— Não precisa ter medo — disse Digo, aproximando-se com calma. — Não vamos machucar você. Mas sabemos que você quer isso tanto quanto nós.
Flávia balançou a cabeça, tentando negar, mas as palavras não saíam. Ela se sentia prisioneira de seus próprios desejos, incapaz de fugir da armadilha em que havia caído. Magu e Droge estavam logo atrás, observando com sorrisos maliciosos enquanto Reyam continuava a se aproximar. Ele ergueu a mão e, com um movimento lento, deslizou os dedos pelo braço de Flávia, um toque suave, mas carregado de intenção.
— Tire suas roupas — ele sussurrou, sua voz baixa, mas firme.
Flávia sentiu o coração disparar. Ela queria resistir, queria gritar, mas sabia que não podia. Não aqui, não agora. A floresta parecia fechar-se ao redor deles, como se fosse cúmplice daquele momento, e Flávia sabia que não havia saída. Com um movimento hesitante, ela começou a desabotoar a blusa novamente, sentindo os olhos dos homens queimando em sua pele.
Quando finalmente tirou a blusa, os homens não perderam tempo. Reyam estava mais próximo do que nunca, seus olhos cravados nos seios de Flávia, agora expostos sob a luz filtrada pelas árvores. Ele se abaixou levemente, seus dedos largos e rudes tocando de leve sua pele, traçando uma linha suave que descia até a cintura dela. Magu, que havia permanecido em silêncio até então, aproximou-se também, e, com um gesto rápido, puxou a saia de Flávia, revelando sua lingerie simples. O toque deles era firme, quase possessivo.
O ar ao redor parecia mais quente, carregado de uma tensão sexual palpável. Flávia, agora seminua, sentia a respiração acelerar. Os músculos de seu corpo estavam tensos, mas ao mesmo tempo, uma onda incontrolável de excitação tomava conta dela. Reyam inclinou-se mais próximo, seu rosto a centímetros do dela. Seus lábios roçaram de leve a orelha de Flávia enquanto ele murmurava:
— Agora é nossa vez de nos despir para você como um presente.
Ele se afastou, dando espaço para que os outros homens o seguissem. Um a um, eles começaram a tirar suas roupas lentamente, como se estivessem prolongando o momento apenas para torturar Flávia com a antecipação. O corpo de Reyam, musculoso e esculpido, parecia brilhar com o suor da caminhada. Ele era um homem forte, imponente, e cada movimento seu era carregado de uma confiança selvagem. Digo, com suas cicatrizes de batalhas passadas, tinha uma presença mais sombria, e seus olhos não deixavam Flávia nem por um segundo. Magu e Droge, embora mais velhos, ainda possuíam corpos robustos, marcados pelo trabalho árduo na selva.
Quando todos estavam nus, o momento pareceu congelar. Os quatro homens parados ali, seus corpos expostos com membros enormes bem maiores do que o de seu marido, suas intenções claras. O membro de Reyam era o maior, Flavia avaliava que aquilo parecia ter 27 centímetros pendendo entre suas pernas como uma arma pronta para ser usada. Flávia não conseguia desviar o olhar, sentindo a excitação e medo que crescia dentro dela. Seus pensamentos eram um turbilhão, uma mistura de culpa e desejo que a consumia.
— Agora venha até nós, Flávia — ordenou Reyam, com um sorriso sombrio no rosto. — Mostre-nos o que você quer.
Ela hesitou por um momento, mas algo dentro dela, algo primitivo e incontrolável, a empurrava para a frente. Seus pés se moveram quase por conta própria, e antes que percebesse, estava diante deles. Reyam a puxou suavemente para perto, seus braços envolvendo sua cintura enquanto ele a pressionava contra seu corpo quente e úmido. O contato com a pele dele era eletrizante, e Flávia sentiu um arrepio percorrer sua espinha.
— Você é nossa agora — ele sussurrou, antes de beijá-la com uma ferocidade que a surpreendeu.
O beijo era intenso, faminto, e Flávia sentiu sua resistência se desintegrar. Ela não conseguia mais lutar contra o que estava acontecendo. Os outros homens se aproximaram, seus corpos se pressionando contra o dela. Magu passou as mãos pelos seus seios, acariciando-os com firmeza, enquanto Digo segurava sua cintura, puxando-a para mais perto. Droge, sempre mais silencioso, apenas observava, mas seus olhos queimavam com um desejo incontrolável.
Flávia estava cercada, envolta por aqueles corpos fortes e desejosos, e não havia mais como escapar. Ela sentia o calor, o peso, o cheiro de cada um deles. Seus toques eram firmes, dominantes, e seu corpo respondia com uma excitação crescente que a deixava envergonhada e, ao mesmo tempo, desesperada por mais.
Reyam a puxou para o chão, deitando-a sobre a terra quente e úmida da floresta e tirando sua última peça de roupa. Ele se posicionou sobre ela, seus olhos fixos nos dela enquanto seus dedos traçavam linhas pelo seu corpo, como se estivesse marcando território. Digo e Magu ficaram ao lado, observando com sorrisos maliciosos, prontos para entrar em ação.
— Isso é só o começo — disse Reyam, enquanto se posicionava entre as pernas dela. — Você vai nos desejar tanto quanto nós te desejamos.
E naquele momento, Flávia soube que havia cruzado uma linha da qual jamais poderia voltar. A escuridão da selva não era apenas externa, mas também interna, e ela estava sendo consumida por ela.
Flávia sentia o corpo de Reyam pesar sobre o seu, o calor que emanava dele contrastando com o frescor úmido da terra abaixo dela. Aquele momento parecia se arrastar no tempo, como se a própria selva estivesse assistindo, silenciosa e atenta. Reyam, com seus olhos predatórios fixos nela, segurou suas coxas com firmeza, abrindo-as com uma facilidade impressionante, sem hesitar, sem pedir permissão.
Ela estava exposta, vulnerável, mas algo dentro de si não conseguia lutar. A mistura de medo e excitação era esmagadora, e cada toque de Reyam parecia incendiar um fogo que ela jamais havia experimentado. Ele desceu lentamente, beijando seu ventre, deixando que os lábios roçassem a pele macia enquanto seus dedos traçavam os contornos de suas pernas. Cada movimento era calculado, meticulosamente lento, como se quisesse saborear cada segundo antes do ato final.
— Você vai sentir coisas que nunca sentiu antes, Flávia — murmurou Reyam, sua voz profunda e grave reverberando em seus ouvidos. — E vai desejar isso mais do que qualquer outra coisa.
Ao seu lado, Digo e Magu não tiravam os olhos da cena, seus pênis já em estado de prontidão duros como pedras, como predadores aguardando a hora certa de atacar. Flávia, ainda tentando processar o que estava acontecendo, sentia seus pensamentos se desvanecerem. A racionalidade se esvaía à medida que o prazer e o desejo tomavam conta de cada fibra de seu ser. Seu corpo já não lhe obedecia, respondendo apenas aos toques e carícias dos homens ao seu redor.
Quando Reyam finalmente se posicionou entre suas pernas, ela sentiu o peso de sua rola negra encostando em sua bucetinha branca Ele a provocava, esfregando-se contra ela, sem pressa, aproveitando o poder que tinha sobre seu corpo e mente. O desejo de Flávia era palpável, ela podia sentir o calor crescente entre suas pernas, seu corpo pulsando em resposta àqueles toques proibidos.
— Está pronta? — Reyam perguntou, sua voz suave, quase carinhosa, mas carregada de uma autoridade inquestionável.
Flávia não respondeu com palavras. Seu corpo, por conta própria, arqueou-se levemente, um convite silencioso, uma rendição àquele desejo avassalador que a consumia. E então, sem aviso, Reyam começou a enfiar a rola nela, devagar, mas com firmeza. A sensação era intensa, seu corpo se ajustando à presença massiva dele, cada movimento trazendo uma nova onda de prazer e dor misturados. Na mente de Flavia aquilo não era um pênis sim um braço que estava sendo enfiado nela e que estava a matando de dor e prazer.
O som abafado de sua respiração pesada enchia o ar, junto ao farfalhar das folhas e os sussurros baixos dos outros homens. Digo e Magu observavam com atenção, os olhos brilhando de luxúria enquanto aguardavam sua vez. Reyam se movia com uma cadência lenta, quase cruel, entrando e saindo dela com controle absoluto, como se quisesse prolongar aquele momento o máximo possível.
Flávia, agora perdida em sensações que não podia mais controlar, sentia cada investida como uma nova onda de prazer que a levava mais fundo em uma espiral de rendição. Seus gemidos, antes contidos, agora escapavam de seus lábios sem vergonha. A selva ao redor parecia amplificar cada som, como se estivesse testemunhando e ecoando a entrega completa de Flávia.
Quando Reyam finalmente acelerou seus movimentos começou a enfiar mais fundo e mais rápido, ela sentiu o clímax se aproximando, um prazer que crescia como uma tempestade, pronta para explodir. Ele segurava seus quadris com força, os dedos afundando em sua pele enquanto aumentava o ritmo, cada investida mais intensa que a anterior. Flávia não podia mais pensar, seu corpo dominado pela necessidade de alcançar aquele prazer proibido.
E então, num momento de pura liberação, Flávia se entregou completamente, seu corpo tremendo enquanto o orgasmo a dominava. Ela arqueou as costas, os olhos fechados, enquanto uma onda de calor percorria cada parte de seu ser. Reyam continuou a enfiar dentro dela, prolongando o prazer até que ela estivesse exausta, sem fôlego.
Mas, quando ele finalmente saiu de dentro dela, Flávia percebeu que aquilo não havia terminado. Digo e Magu estavam ali, esperando, seus corpos nus e prontos, como predadores famintos. Reyam se levantou, observando-a com um sorriso satisfeito enquanto se afastava para dar espaço aos outros.
Digo foi o primeiro a se aproximar. Ele não disse uma palavra, apenas se ajoelhou entre as pernas de Flávia, suas mãos grandes segurando seus quadris com força. Sem cerimônia, ele a penetrou com força, seu corpo empurrando-se contra o dela com uma urgência que Reyam não havia demonstrado. Flávia, ainda ofegante do primeiro orgasmo, sentiu uma nova onda de prazer se formar, seus gemidos crescendo em intensidade à medida que Digo acelerava o ritmo.
Magu, impaciente, não quis esperar mais. Ele se aproximou, colocando-se atrás de Flávia, suas mãos ásperas segurando seus ombros enquanto observava digo se mover dentro dela. Ele se inclinou, seu hálito quente roçando a orelha de Flávia enquanto dizia em um tom baixo e rouco:
— Agora você é nossa. Todos nós. E isso vai ser apenas o começo.
Flávia mal conseguia processar as palavras. Seu corpo já estava entregue ao desejo, e cada toque, cada movimento, a levava a um novo nível de prazer. Enquanto Digo continuava, Magu posicionou-se ao lado dela, seus olhos fixos nos dela enquanto aguardava sua vez. O calor, o cheiro, o peso dos corpos ao seu redor criavam uma atmosfera sufocante, mas ao mesmo tempo irresistível.
Digo finalmente alcançou seu clímax, seu corpo tremendo contra o de Flávia enquanto liberava toda a porra acumulada. Ele saiu de dentro dela lentamente, ofegante, deixando Magu assumir o controle. Flávia, exausta, mas ainda desejosa, olhou para o último homem com uma mistura de ansiedade e antecipação. Ela sabia que aquilo não acabaria tão cedo, e, naquele momento, algo dentro dela havia mudado para sempre.
Magu, o mais velho e experiente, foi mais lento, mais calculado. Ele sabia exatamente como tocar, como provocar, como levar o corpo de Flávia ao limite antes de finalmente penetrá-la. Seus movimentos eram firmes, mas suaves, como se ele estivesse saboreando cada segundo. E Flávia, embora cansada, ainda sentia o fogo queimar dentro de si.
Quando finalmente o último homem terminou, deixando Flávia exausta no chão da selva escorrendo sêmen de dentro dela, ela sabia que algo havia se rompido dentro dela. Não era apenas o prazer físico, mas uma transformação interna, uma rendição ao desejo mais profundo, à escuridão que ela não sabia que possuía. O peso daqueles momentos, os toques, os olhares, tudo estava gravado em sua mente para sempre.
E agora, mesmo que ela quisesse, já não havia como voltar atrás