Depois daquele início de noite incrível, as minhas novas amigas e a minha melhor amiga se foram, mas Carla ficou comigo. Ela buscou nosso jantar e me acompanhou. Eu achei estranho porque ela estava com uma roupa casual e não com seu uniforme de trabalho, que por sinal deixa ela muito sexy. Por curiosidade perguntei porque ela estava sem o uniforme e ela disse que era porque estava de folga. Nossa eu abri um sorriso do tamanho do mundo ao ouvir aquilo. Eu perguntei se ela iria ficar mais tempo comigo e ela disse que a ideia era passar a noite. Eu fiquei mais feliz ainda e dei um beijo bem gostoso nela. Ela sorriu e disse que pelo jeito eu tinha gostado da ideia. Eu disse que eu tinha amado e já fui puxando ela para minha cama. Falei para ela ficar ali que eu já voltava.
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Fui ao banheiro tomar um banho rápido e escovar os dentes. Logo que terminei meu banho, ela apareceu com uma bolsa e disse que também precisava fazer o mesmo. Ela retirou uma escova ainda na embalagem da bolsa e disse que tinha comprado para deixar ali, caso precisasse. Parecia que ela estava afim mesmo de me fazer explodir de felicidade.
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Eu voltei para cama e logo ela saiu enrolada só em uma toalha e com sua bolsa. Ela colocou a bolsa no sofá e retirou alguma coisa. Depois foi até a porta e percebi que ela tinha pegado uma chave. Ela colocou na fechadura e trancou a porta. Depois veio em direção a minha cama com um sorriso muito sacana no rosto. Deixou a toalha cair e veio subindo na cama. Eu nesse pequeno espaço de tempo tirei minha calça de moletom e a blusa que eu usava. Ela subiu em cima de mim e já me beijou com vontade. Suas pernas estavam entre as minhas e ela esfregava sua menina na minha coxa que a essa altura já estava melada pelo contato com sua menina. Ela se movia gostosamente em cima de mim. Eu sentia seus mamilos enrijecidos se esfregarem nos meus seios.
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Ela moveu seu corpo para o lado sem para o beijo. Ficamos de lado na cama, uma de frente com a outra. Ela levou sua mão até minha menina e começou a me acariciar. Eu fiz o mesmo e senti sua menina melada na minha mão. Ficamos nos beijando e se acariciando por um bom tempo. Às vezes o beijo era pausado pelos gemidos que saíam dentro da boca uma da outra. Eu já estava sentindo meu orgasmo se aproximar, quando em um movimento rápido ela se levantou, tirou minha calcinha e se deitou com seu corpo ao contrário do meu. Agora estávamos de lado, mas com os corpos invertidos. Ela já foi direto com a boca na minha menina e começou a me chupar. Quando vi sua menina rosa e molhada ali de frente ao meu rosto, eu não pensei duas vezes e caí de boca naquela delícia. Eu apoiei minha cabeça na sua coxa e a chupei como se minha vida dependesse daquilo. Ela movia seu tronco enquanto sua boca me chupava gostoso. Eu estava amando aquilo, mas meus movimentos estavam um pouco prejudicados.
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Virei meu corpo sobre o dela e fique ajoelhada sobre seu rosto. Ela não parou de movimentar sua boca na minha menina. Ela sugava meu clitóris com vontade e depois brincava com sua língua nele. Eu deslizava minha língua na sua menina sentindo seu gosto na minha boca. Eu já não estava suportando tanto tesão. Levantei o meu corpo um pouco para cima e comecei a esfregar minha menina na sua boca. Penetrei dois dedos na sua menina e comecei a fuder ela com força. Eu senti meu orgasmo tomar conta do meu corpo ao mesmo tempo que senti seus líquidos escorrer pelos meus dedos. Meu corpo começou a temer e com minhas últimas forças eu soquei meus dedos rápido e forte dentro dela. A última coisa que me lembro com clareza foi sentir sua menina apertar meus dedos. Depois uma sensação incrível dominou meu corpo, eu não tinha mais controle sobre minhas ações e acho que por alguns instantes eu apaguei. Foi algo muito rápido, mas quando voltei a mim pude sentir a língua da Carla passando suavemente sobre minha menina. Deixei meu corpo cair ao lado dela. Ela não se movia e eu só escutava sua respiração pesada. Depois de um tempo, eu ouvi o seu sorriso.
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Ficamos um bom tempo ali deitadas quase imóveis, até que levei minha mão e consegui encontrar a dela. Ela se segurou e eu a puxei. Ela se sentou na cama e depois se deitou do meu lado. Me olhou nos olhos e disse que eu era incrível e me amava muito. Eu a beijei com todo amor que eu tinha no peito e depois disse que a amava muito também. Ficamos ali trocando carinhos por muito tempo. Depois a gente foi tomar um banho rápido. Não rolou nada além de beijos. Eu nunca me contentei com um orgasmo apenas, eu sempre queria mais, mas aquele orgasmo tinha tirado todas as minhas forças. Pela primeira vez eu estava com uma mulher linda ao meu lado e eu só queria ficar nos seus braços e sentir seus carinhos. E pelo jeito não era só eu, Carla não tentou mais nada naquela noite. Nós rimos, nos beijamos e curtimos aqueles momentos ali juntinhas. Mas sexo não rolou mais, acho que estávamos satisfeitas com aquele momento mágico que tivemos.
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Mais uma vez perdemos a hora e acordei com alguém batendo na porta. Olhei para o lado e Carla disse que a chave estava na porta. Ela pediu para eu abrir para a chata entrar e deu um sorriso lindo. Fui até a porta e Carol estava lá parada com nosso café e um sorriso sapeca no rosto. Pedi para ela entrar e fui trancar a porta. Ela disse que não precisava trancar porque a Marina já estava chegando. Então deixei a porta destrancada e seguimos para a cama. Carla deu um sorriso para Carol e ganhou um bom dia cheio de entusiasmo. Carla se levantou, deu um beijo no rosto da Carol e devolveu o bom dia. Carol me olhou com aquela cara de sapeca e disse que pelo jeito não foi só a noite dela que foi incrível não. Eu disse que não foi mesmo. Carla saiu rindo em direção ao banheiro, eu disse a Carol que já voltava e a segui.
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Fizemos nossa higiene e voltamos para tomar café. Logo Marina apareceu, ela estava com uma cara de sono. Pelo jeito a noite foi bem agitada. Ela veio sentar no sofá com a gente. Depois dos comprimentos habituais ela disse que veio mais cedo porque tinha compromisso na hora do almoço. Eu disse que tudo bem. Carla acabou o seu café e disse que precisava ir em casa, mas voltaria à tarde. Ela se despediu das meninas, me deu um beijo e se foi. Eu terminei meu café e disse a Marina que ela poderia começar quando quisesse.
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Marina: Vou começar logo então porque assim não perdemos tempo.
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Michele disse que ter encontrado você foi a melhor coisa que poderia ter acontecido a ela naquele momento. Que tudo fluiu naturalmente e ela realmente se apaixonou por você. Ela disse que estava tudo perfeito e que depois que vocês foram morar juntas ela conseguiu controlar seu vício. Até o dia que você disse que tinha falado com o ex dela. Ela falou que viu o passado vindo atrás dela. Que se caso o ex falasse para você o que ele tinha vivido com ela, tudo estaria acabado. Ela falou que inventou uma história absurda sobre o ex dela, que fez isso para tentar impedir uma aproximação de vocês. Ela falou que deu certo e você realmente pegou raiva do ex dela. Porém aquilo ficou na cabeça dela. O medo de tudo dar errado e ela perder tudo novamente acabou levando ela voltar ao antigos problemas. Ela disse que se arrepende amargamente de não ter te contado tudo. Mas entende que agora não adiantava esse arrependimento. Ela disse que quando voltou ao vício das compras e você brigou com ela, as coisas pioraram. Ela disse que lutou muito para tentar ficar livre daquilo e realmente procurou um trabalho. Mas ela falou que não conseguiu emprego porque ela não tinha um diploma e nem experiência.
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Ela disse que acabou desistindo logo na primeira semana, então em vez de ir procurar emprego ela ia na academia malhar e depois ficava na lanchonete em frente tomando um suco. Ela disse que logo na primeira semana Lucas apareceu na lanchonete e puxou papo com ela, mas sem ser evasivo. Ela disse que achou ele um homem bonito, porém não deu muita confiança porque ela já tinha problemas demais na cabeça para pensar em arrumar mais um. Ela disse que naquele momento ela só estava pensando em uma forma de resolver os problemas dela e ficar em paz com você. Ela disse que ele apareceu no outro dia e a cumprimentou. Mais uma vez puxou papo com ela. Ela disse que acabou trocando umas palavras com ele e acabou que logo a conversa foi fluindo e ele pareceu ser uma boa pessoa. Mas só isso, ela disse que não pensou em nenhum momento em ter algo com ele. Ela disse que te trair nunca passou pela cabeça dela.
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Ela disse que no terceiro dia ela já chegou e se sentou perto dela e eles conversaram. Ele falou que estava na cidade a negócios, que ele era de Campinas e veio para fechar contrato com uma empresa que queria uma sociedade com a empresa de seguros que ele tinha. Ela disse que acabou prestando atenção no assunto e ele foi falando que veio de uma família muito rica e que teve que assumir os negócios do pai cedo porque herdou tudo quando seu pai faleceu. Mas que ele nunca gostou desse lance de ser empresário, então preferia andar de maneira mais simples para não chamar a atenção. Que preferiu ficar em um hotel simples e andar de Uber do que vir com aquele monte de seguranças que ele tinha que andar na cidade dele. Que como ali ninguém o conhecia, ele podia se passar por uma pessoa simples. Ela disse que aquilo já começou a levar ela a ter pensamentos que não queria. Um homem bonito, rico e humilde. Seria algo perfeito para a vida dela.
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Ela disse que naquele dia eles acabaram trocando número de telefone. Ela disse que agora vê o quanto ela foi burra, o ddd era de São Paulo, ela não procurou nem pesquisar sobre ele. Ela simplesmente ficou cega por ter a chance de ter alguém para poder bancar ela. Mais uma vez ela foi dominada por aquela vontade de poder comprar o que quisesse, na hora que quisesse, sem ter que se sentir culpada depois. Ela disse que no quarto dia ele já começou a elogiar ela, e dava umas indiretas para ela. Mas ela disse que o remorso que sentia quando pensava em você não deixou ela ir além. Mas ela disse que já sabia que ia fazer algo errado. Mas dessa vez ela queria fazer bem feito. Primeiro ela queria ter certeza que o Lucas realmente estava afim dela e fazer tudo escondido, porque ela não queria te magoar. Então inventou o tal serviço para poder passar mais tempo com ele. Na sexta ela foi ver ele na lanchonete e disse que na outra semana talvez poderia passear um pouco com ele.
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Ela disse que não queria comentar sobre o que fez na outra semana, que sentia vergonha dela mesmo, mas que o básico foi que na segunda eles acabaram saindo para passear. Eles foram em um cinema e lá acabou rolando os primeiros beijos e do cinema eles foram para o hotel dele e lá eles foram para cama. Ela disse que saiu com ele a semana toda. Eles passavam o dia inteiro nesse quarto de hotel transando e planejando o futuro deles juntos na cidade dele. Ela disse que ele falou que morava em uma casa enorme sozinho, que só tinha a companhia dos empregados e que agora teria uma esposa para ele cuidar como uma rainha.
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Ela disse que o maior problema foi que no segundo dia que eles estavam no quarto ela viu o Lucas ir ao banheiro. Logo ele voltou e ela reconheceu na hora o jeito que ele estava. Ela disse que sabia que ele tinha ido cheirar. Ela disse que devia ter desistido ali, mas não desistiu e não falou nada com ele. Ela disse que passou a prestar atenção nisso e no outro dia ele fez a mesma coisa. Então ela acabou não aguentando a tentação e perguntou se ele tinha mais, ele abriu um sorriso enorme e disse que sim. Ela foi ao banheiro e acabou usando. Ela disse que nesse dia eles saíram e foram na lanchonete beber. Ela disse que rezou para ninguém conhecido ver eles ali. Mas que Lucas fazia questão de ficar beijando ela a todo momento. Ela disse que achava que provavelmente as pessoas da academia poderiam ter visto, mas ela estava chapada e não ligou. Ela disse que a tarde tomou um banho e ficou sem usar nada até ter condições de ir para casa. Mas voltou no outro dia e voltou a usar. No final de semana ela disse que foi difícil ficar com você no apartamento. O remorso e a vontade cheirar estavam insuportáveis. No domingo ela não aguentou e ligou para o Lucas. Combinou com ele de se verem no hotel. Ela disse que inventou uma desculpa para você o foi. Ela disse que nesse dia ela bebeu e cheirou muito. Que nem lembrou de pegar a filha. Ela disse que quase não conseguiu voltar para casa. Quando ela acordou no outro dia e se viu deitada na cama com a roupa que usava na noite anterior, ela percebeu a merda que tinha feito. Ela sabia que você iria brigar com ela e provavelmente iria terminar de vez. Ela disse que aí bateu o desespero e não sabia o que fazer. Para piorar o Lucas ligou, falou que iria embora da cidade e que queria levar ela com ele. Ela disse que não pensou direito e decidiu ir com ele.
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Ela passou o endereço e pediu para ele buscar ela. Ela disse que estava terminando de arrumar as malas quando ele avisou que tinha subido e estava na porta do apartamento. Ela disse que foi abrir para ele ajudar com as malas, mas que quando chegou no quarto, ele começou a beijar ela. Ela disse que pediu para ele parar e que não queria fazer aquilo ali. Mas ele insistiu e disse que era só uma rapidinha, ela negou, mas ele foi insistindo e ela decidiu fazer só para poder sair dali rápido. Ela disse que foi realmente rápido e logo eles desceram. Ela disse que foi deixar a chave com o porteiro, mas ele não estava. Ela disse que viu o movimento na porta do prédio. Lucas a chamou para sair logo dali e foram até o Uber e guardaram as malas. Quando o uber saiu, ele passou de frente ao prédio e ela viu você sendo colocada na maca. Ela disse que pediu para o Uber parar mas Lucas não deixou. Ele a abraçou e disse que do hotel ele ligaria no hospital para saber notícias suas. Ele disse a ela que sabia qual era o hospital da ambulância que estava parada perto do local que você estava.
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Eu perguntei a ela se ela contou a Lucas que ela tinha alguém. Ela disse que não, que ele nunca perguntou, nunca quis saber o porquê ela só podia ver ela durante o dia, ou perguntou sobre a aliança no seu dedo. Ela disse que achou que ele sabia, mas não queria ser evasivo. Eu disse a ela que era óbvio que tinha algo errado. Como um cara faz planos com ela e não pergunta isso? Não questiona nada sobre uma aliança no dedo dela ou sobre os horários estranhos dela? Ela disse que agora fazia sentido, mas na época ela achava ótimo ele não perguntar. Que só depois que eu perguntei se era seu irmão que a ficha dela caiu. Ainda mais pelo que aconteceu quando chegaram no hotel.
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Aline: Isso não faz sentido! Como ela pode cair em uma coisa dessa. É óbvio que era para ela ter desconfiado que tinha algo errado. A história dela era cheia de pontas soltas e era fácil dela descobrir a verdade. Eu não sei se acredito nessa história dela não!
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Marina: Eu também pensei isso, mas mudei de ideia pelo que ela me contou depois e às vezes a gente só enxerga o que queremos ver.
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Aline: Tá bom. E o que aconteceu no hotel?
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Marina: Amanhã eu te conto. Preciso ir.
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Aline: FDP!!!
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Continua..
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Criação: Forrest_gump
Revisão: Whisper