Uma grande mudança em nossas vidas Cap 2. Jornada de “Renascimento” - 2.1

Um conto erótico de Manfi82
Categoria: Heterossexual
Contém 2594 palavras
Data: 04/10/2024 02:44:21

CapTransformação de Amanda - 1

Relembrando como terminei meu último relato:

“Ele começou a rir da minha cara e, ao perceber que eu estava preocupada, disse para eu relaxar. Não era porque ele estava bloqueando qualquer tipo de sentimento, mas sim porque sabia que isso fazia parte da minha jornada para me reencontrar.

Mais uma vez, agradeci a Deus por ter esse homem em minha vida, mas percebi que outra coisa o incomodava. Não vou relatar todas as conversas, mas, resumindo, ele me confessou seu plano de lutar contra Pedrão.

Na hora, uma angústia enorme preencheu meu coração. Implorei para ele não fazer isso. Ele desconversou e desligou, me deixando preocupada e ansiosa. Acabei pensando em voltar imediatamente para São Paulo.

Porém, após uma transa rápida e uma boa noite de sono, já não estava mais sob a ação exclusiva dos impulsos. Durante o café, percebi que minha vida teria grandes novas emoções e um novo rumo.”

……

Na manhã seguinte, acordei com o cheiro maravilhoso do pão caseiro que a família da minha mãe fazia. Modéstia à parte, nenhum padeiro profissional conseguia fazer um pão tão delicioso quanto o da minha família. Era uma receita milenar.

Ainda com muita preguiça, demorei a ter coragem de sair da cama e encarar um novo dia. Havia muitos problemas e poucas soluções para me preocupar. Dormir era uma forma fácil e gostosa de escapar de tudo e de todos. Pena que não podemos passar a vida inteira dormindo.

Tentando afastar os pensamentos ruins, fui interrompida pela minha tia, que entrou no quarto sem bater.

Ela estava ofegante, com os olhos arregalados. Assim que entrou, saltei da cama, cheia de perguntas.

— Venha. Você precisa ver quem está aqui — disse Tia Romanza, pegando minha mão e me puxando pelo corredor.

Ao final do corredor, vi a figura de um homem que não via há anos. Ele era alto, magro, com cabelos grisalhos e usava óculos de lentes engorduradas. Estava de costas para mim, visivelmente nervoso.

— Tio Paulo? — perguntei, confusa. Meu tio Paulo era irmão do meu avô paterno.

Ele se virou e, ao me ver, soltou um sorriso tímido. Eu não o via desde o enterro da minha avó, cinco anos atrás.

Surpreendentemente, ele correu em minha direção e me abraçou com força. Assim que nossos corpos se tocaram, ele começou a chorar.

Afastei-me e o encarei.

— Tio… meu pai, está tudo bem?

Ele abaixou o olhar, retraído, e respondeu com a voz baixa, cheia de emoção:

— Ele… ele está vivo… mas precisamos conversar.

Senti como se o chão tivesse desaparecido sob meus pés. Minha cabeça começou a girar, e só não caí porque meu tio me segurou.

Ele me conduziu até a mesa de jantar. Sentei-me, e então começamos a conversar.

— Você sabe o que aconteceu entre seus pais? — perguntou ele, sério, enquanto acariciava meu ombro.

— Eu… eu não sei. Só sei que eles brigaram e ele foi para Londrina, para a sua casa.

Ele olhou para minha tia, que estava sentada do outro lado da mesa, à nossa frente.

— Eu tentei conversar com ela. Contar tudo o que aconteceu, mas…

Foi nesse instante que percebi que tudo o que ela começou a me contar era verdade.

Meu tio pegou minha mão e a apertou. Com a outra, direcionou meu rosto para o encarar e continuou:

— Sua mãe… ela… — Ele travou, incapaz de continuar.

Minha tia, percebendo, tomou a palavra:

— Paulo, essa é minha função. Deixe que eu conto tudo.

Meu tio apenas acenou e abaixou a cabeça, lutando para segurar o choro.

— Sua mãe, desde jovem, com 16 ou 17 anos, começou a se relacionar com nosso primo Ronildo — continuou minha tia, a voz trêmula pelo choro contido. — Seus pais começaram a namorar por volta dos 20 anos. Seu pai sempre foi quieto, tímido. Nunca se impunha. Ele venerava sua mãe, e ela… ela sempre se aproveitou disso.

Meu tio se levantou da mesa e começou a andar pela sala de jantar, visivelmente nervoso. Minha tia hesitou, mas sabia que precisava continuar, mesmo que isso machucasse ainda mais meu tio.

— Ela sempre o rebaixava. Sempre o comparava ao nosso primo. E, em São Paulo, ela levava seus… seus "amigos", inclusive para a casa dos seus avós, quando seu pai ainda morava com eles.

Nesse momento, toda a raiva e ressentimento que eu sentia pelo meu pai, por ele ser tão ausente, se transformou em um sentimento que não conseguia definir. E inevitavelmente pensei em Zeca, o que me fez começar a chorar compulsivamente.

Mesmo assim, minha tia continuou. Parecia um fardo que ela precisava arrancar de dentro de si.

— Sua mãe… no primeiro ano de namoro, trouxe seu pai para passar as últimas semanas do ano aqui. Ela nunca o deixou dormir junto dela, mesmo depois de casados, e… ela trazia o Romildo para cá e ficavam de "namoradinhos", até dormiam juntos.

Meu tio, então, pareceu se acalmar e retornou à mesa, sentando-se ao meu lado.

— Não precisamos de tantos detalhes — disse ele. — Acho que seu pai tem o direito de te contar o que ele conseguir, no seu tempo. Saiba que ele sempre te amou. Mas, com o tempo, ele não conseguiu mais suportar a convivência com sua mãe. Ele só manteve o casamento por sua causa. Mas… ele começou a beber e se drogar por causa de tudo isso.

Minha tia apertou sua mão e, com os olhos, o agradeceu. Ele apenas sorriu timidamente e reiniciou a conversa:

— O passado… já aconteceu… Vamos nos preocupar com o presente.

Nesse momento, vi um brilho em seus olhos. Embora estivesse destruído por dentro, ele me encarava de um jeito que parecia manter uma mínima esperança, sustentada apenas por estar ao meu lado.

- Novamente, sua mãe fez o que sempre fez...- tia Romanza reiniciou, interrompendo o tio Paulo - Mas seu pai parecia diferente dessa vez. Ele a confrontou, e eles se desentenderam. Ela jogou na cara dele que ele não era um homem de verdade, que havia recebido ameaças e chantagens de algum rapaz chamado Pedrão e não fez nada a respeito.

Tentei falar, explicar do que se tratava, mas meu tio segurou minha mão novamente e falou antes de mim:

— Não é preciso que mais ninguém saiba sobre isso. Eu vim aqui para te convidar para morar comigo em Londrina. Seu pai já aceitou também.

Eu não sabia o que responder. Estava anestesiada por toda aquela conversa.

— Você sabe que não terá paz se voltar para aquela faculdade. Falei com um amigo que é professor titular do seu curso na UEL. Ele me entendeu. Se você concordar, conseguimos uma transferência.

Olhei para minha tia, que abriu um sorriso, tentando me encorajar.

— Tem outra coisa… — meu tio continuou — Eu preciso de sua ajuda com seu pai. Ele precisa de você!

— Tio, você tem certeza? Eu... eu... — comecei a gaguejar. — Eu comecei a fazer algo parecido com um rapaz que eu...

Nesse momento, meu tio me abraçou e disse:

— Eu sei de toda a história. Você precisa de um recomeço, precisa tirar esse vazio emocional de dentro de você... e eu preciso de sua ajuda com seu pai... por favor?

Então meu corpo desabou, e comecei a chorar novamente.

Meu tio me acalmou, me abraçando de novo, e depois falou:

— Vá para São Paulo, arrume suas coisas. Fale com seu amigo (Zeca). Iremos a uma terapeuta quando chegarmos. Eu vou cuidar de vocês, mas... eu preciso que me ajude... com seu pai.

Não respondi com palavras. Apenas o abracei e, logo depois, o beijei na bochecha. Voltamos a conversar sobre coisas banais e, em seguida, fui para o meu quarto.

Lá, tomei um banho demorado e, logo após, liguei para a Rebeca. Tivemos uma tarde de sexo maravilhosa. No final da tarde, liguei para Zeca e depois para Débora.

Fiquei aliviada por Zeca me entender e me incentivar a ir para Londrina. O simples fato de ficar longe dele já me deixava aflita, mas sabíamos que, em breve, ele também iria para Nova Iorque.

Na manhã seguinte, após passar a noite viajando, fui direto para a faculdade e entreguei as documentações que o amigo do meu tio já havia sugerido.

Logo depois, recebi uma ligação de Zeca e o convidei para passar a tarde “sem fazer nada” em casa.

Ele chegou um pouco atrasado, o que era inusitado para ele. Estava simplesmente lindo! Em uma semana, Zeca já havia mudado seu corpo — os músculos nos braços, tórax e pernas estavam mais definidos. Aqueles músculos das coxas... fiquei extasiada ao ver aquele homem.

Mas não foi só fisicamente que ele havia mudado. Sua postura, o modo confiante, uma energia nova e pulsante o acompanhavam.

Eu o recebi com um abraço apertado e um beijo rápido na boca, embora eu quisesse que durasse mais. Ele sorriu para mim, um sorriso que me fez tremer. Ao mesmo tempo, ele manteve suas mãos nos meus ombros, com os braços quase esticados, de uma maneira sutil, mas clara: ele queria manter uma certa distância.

Apesar de isso me afetar por dentro, eu entendi e respeitei o espaço que ele precisava. Convidei-o para o sofá, onde já tinha preparado as “guloseimas” que costumávamos comer nos nossos dias de preguiça.

O silêncio se instalou por alguns minutos, e isso era a última coisa que eu queria naquele momento. A ansiedade começou a surgir em mim, até que Zeca deu uma risada espontânea e perguntou:

— Me conta, Mandinha, como é transar com uma trans?

Seu sorriso leve me fez relaxar um pouco.

— Ahh, você ficou curioso? — respondi, com um olhar malicioso, enquanto me aproximava, insinuando que iria deslizar minhas mãos por suas coxas.

Em outros momentos, ele já estaria nas minhas mãos, rindo junto. Mas dessa vez, ele estava diferente.

— Nunca conheci ninguém que se relacionou com uma antes — respondeu, ainda sorrindo.

— Hum… você nunca quis saber detalhes das minhas transas. Se quiser, posso te contar e até te dar uma mãozinha — disse, aproximando minha mão de sua virilha, por dentro da bermuda.

Imediatamente, ele fechou a cara e quis levantar do sofá. Vocês, que conhecem toda a história, sabem por quê.

Eu pulei em seu colo, implorando perdão. Ele estava irredutível, com o rosto fechado e os olhos apagados. Frio, ele falou:

— Depois de tudo, você ainda vai insistir nesse tipo de coisa?

Meu coração disparou. Não lembro quantas desculpas eu pedi, mas foram muitas.

Ele permaneceu calado, sem demonstrar emoção alguma. Após algum tempo, agarrou minha cintura, me levantou e me colocou de lado no sofá, virando-se para mim.

— Vamos esquecer isso. Eu estava curioso porque é algo diferente, não bom ou ruim, apenas... diferente. Mas vamos conversar sobre o seu tio e sua mudança para Londrina.

A maneira como ele mudou o assunto de forma tão firme me fez perceber o quanto ele estava mudando. Zeca estava se impondo mais, não deixando coisas que o incomodavam passarem despercebidas. Ao mesmo tempo, essa nova postura me deixava nervosa, temendo uma possível rejeição, algo que eu nunca tinha sentido antes com ele.

Conversamos tranquilamente sobre os novos rumos da minha vida. Fiquei aliviada com a forma como ele me ouviu e me deu espaço para expressar meus sentimentos, muito mais do que costumava fazer. Ele me incentivou de um jeito que me ajudou a ter certeza do que precisava fazer.

Falamos também sobre sua ida à casa da Fabi, e confesso que fiquei incomodada. Com ciúmes, talvez. Ele tentou contar os detalhes, mas eu o cortei. Ele apenas sorriu e disse:

— Agora você me entende.

Respondi com um sorriso constrangido e acenei com a cabeça.

Por fim, chegamos ao assunto que eu mais temia: sua luta com o Pedrão.

Zeca se ajeitou no sofá, ficando um pouco mais sério. Ele respirou fundo, os olhos agora fixos no chão, e começou a mexer nas próprias mãos, como se buscasse as palavras certas. Eu sentia o clima mudar, uma tensão crescente no ar. Meus ombros ficaram rígidos, e eu me movi levemente, sentindo o tecido do sofá roçar nas minhas pernas, como se o ambiente inteiro estivesse se tornando desconfortável.

— Amanda, você sabe que eu preciso fazer isso. Preciso…

A voz dele saiu firme, mas havia algo sombrio em seu tom. Eu me inclinei para frente, buscando sua atenção, enquanto meu coração batia mais rápido. Segurei o braço dele com uma mão, tentando manter algum tipo de conexão.

— Mas por quê, Zeca? — Minha voz saiu quase como um sussurro. — Eu vou me mudar, você vai ficar pelo menos seis meses fora. Por que isso?

Ele finalmente me encarou, o olhar duro, mas não frio. Vi os músculos do maxilar dele se contraírem, e a tensão em seus ombros era visível. Ele estava segurando alguma coisa dentro de si, e eu podia sentir.

— Você não disse que seu pai recebeu chantagens? — Ele se inclinou levemente na minha direção, como se quisesse me fazer entender de uma vez. — Você não entendeu quando eu disse que ele ameaçou ir atrás das minhas primas? Ou de qualquer garota com quem eu começar a me relacionar?

As palavras dele me atingiram como um soco no estômago. Senti uma pontada de pânico crescer dentro de mim, meus dedos ainda segurando o braço dele agora estavam trêmulos. Eu tentei dizer algo, mas a minha garganta parecia seca.

— Eu sei… eu sei… — balbuciei, desviando o olhar por um segundo. — Só que… eu apenas…

Zeca se afastou levemente no sofá, passando as mãos pelos cabelos, claramente frustrado. O silêncio entre nós ficou pesado, como se o ar tivesse ficado denso. Ele se virou um pouco, de costas para mim, os ombros tensos e erguidos.

— Você sente alguma coisa por ele? Quer proteger ele? — A voz dele saiu cortante, como se estivesse forçando essas palavras.

— Não! Claro que não! — Eu me sentei mais ereta, minha respiração acelerada. — Nunca mais fala isso. Tô preocupada com você!

Ele soltou um longo suspiro, como se estivesse aliviado por um segundo, mas ainda parecia carregado de emoções. Seus olhos voltaram a encontrar os meus, e a tensão começou a ceder um pouco, embora eu soubesse que aquela questão não estava resolvida.

Eu percebi naquele momento que tentar mudar sua opinião sobre a luta seria inútil. Ele estava decidido, determinado. A maneira como seus ombros estavam relaxados agora, como se tivesse se convencido de que aquilo era o único caminho, me mostrou que ele não iria voltar atrás. Então, o que me restava era apoiá-lo, como qualquer amiga faria, mesmo com o medo crescendo dentro de mim.

Ficamos conversando pelo resto da tarde, jantamos em um restaurante que adorávamos e, perto das 22h, ele me levou ao aeroporto.

Nossa despedida foi digna de uma novela mexicana. Eu me emocionei demais e não queria soltá-lo por nada. Sabia que aquela não era uma despedida definitiva. Mesmo sem ter certeza sobre meu próprio destino, sabia que o Zeca sempre faria parte dele, seja como amigo ou algo mais.

Já dentro do avião, várias reflexões me invadiram. Eu sabia que meu amor por ele estava diferente. Ele estava mais confiante, mais feliz. E isso me fez perceber que eu também precisava focar na minha mudança, me esforçar para crescer, para que, um dia, quem sabe, eu tivesse uma nova oportunidade com o homem da minha vida.

Esse pensamento foi o combustível para minha força de vontade. Não só naquela etapa da minha jornada, mas para toda a minha vida até hoje.

Parti para a viagem que mudaria minha vida.

Contarei tudo nos meus próximos relatos.

Continua….

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Comentários

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Relato lindo de sentimentos.Buscas por novo horizonte, novo modelo de vida,novas relações sentimentais.Brilhante relato,mostrando bem amplamente os sentimentos dos dois.Os novos episódios com certeza esclarecerá tudo.Parabens....

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👏👏👏👏👏⭐️⭐️⭐️. Olha Manfi, não tenho nada a dizer, a não ser que esse conto erótico, pra mim, é como se estivesse lendo um romance. Os momentos sombrios do enredo, com forte conteúdo psicológico, me lembram um livro que li na adolescência (faz muiiito tempo😂). "Cristiane F, Drogada e Prostituída". Naquela época, eu e minha mãe, com quem aprendi e adquiri o gosto pela leitura, tinhamos o hábito de dar cores aos livros que líamos, apenas para ilustrar o semtimento que a história nos passava. A cor do teu conto, assim como do livro que citei acima, pra mim, é cinza. Parabéns.

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Caramba... obrigado pelos elogios...

Eu sinceramente fui atrás de um lugar, sem ser um site de contos eróticos, para postar essa história.

Eu tentei dar uma encurtada, colocar um pouco menos a descritiva relacionada a reação física x emocional dos personagens e etc...

Eu comento desde o primeiro conto, a maior dificuldade vai ser mudar o modo de contar história como um escritor de livros, para um escritor de contos.

Até fui pesquisar a respeito, falei com dois amigos que são professores da área e etc...a conclusão é que um bom conto é um bom conto... é uma obra literária, precisa de certos princípios...colocar camadas nos personagens, interagir ambiente e a ação dos personagens, descrições físicas dos personagens e dessas relações para mostrar o que o personagem está sentindo e não apenas dizer...

Mas eu vou escrever do meu jeito...e...se tiver dois que curtam já vai valer a pena. Talvez no futuro junte tudo, coloque mais profissionalismo e publique...por que não?

Público alvo tem...veja o Kindle de suas companheiras, algum tipo de romance parecido tem lá...kkk

Abraço e obrigado pelo feedback...

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Capítulo nota 10, como sempre

Não consigo gostar da Amanda, e não é nem pelas burradas que ela já fez (o que justificaria o ranço), mas tem algo na construção dela que segue me incomodando.

Vamos ver no decorrer da história, ansioso pela continuação

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