FAXINA

Um conto erótico de ClaudioNewgromont
Categoria: Heterossexual
Contém 1130 palavras
Data: 04/10/2024 12:19:55
Assuntos: Heterossexual

Precisei sacrificar minha tão-amada solitude para a faxina do apartamento. Até queria deixar a chave e procurar o que fazer longe dali, mas era a primeira vez com a faxineira, e manda o bom senso que se esteja presente: para tirar dúvidas, dar informações, avaliar o serviço com a funcionária ainda presente... coisas assim.

Hora marcada Manu chegou. Manu era Manuela, uma morena encorpada mas não gorda, rosto grave mas não feia, atenciosa mas não grudenta. Não era novinha, mas era apresentável – deveria estar pelos seus 35 anos. Tanto melhor, já que eu teria que dividir meu teto por algumas horas com alguém – e essa ideia de partilhar meu lar incomodava minha casmurrice.

Buscando estabelecer uma relação menos automática, Manu chegou fazendo comentários sobre a distância, o clima e coisas tais. Buscando corresponder a um mínimo de civilidade, eu evitava demonstrar o enfado que sentia, mostrava-me atencioso e até respondia às falas dela com um pouco mais que apenas monossílabos e grunhidos.

Ela não era cacete, afinal. Era simpática. Dessas pessoas que não precisamos nos esforçar para gostar de conversar com elas. Terminei meio que alimentando a conversa, e esta foi fluindo, sem que Manu parasse um instante sequer sua tarefa. Em determinadas posições de limpeza, os seios se pronunciavam ou a bunda se arrebitava dentro da lycra vermelha – o que não me passava desapercebido mas não ao ponto de erotizar.

O papo chegou no meu morar sozinho, suas vantagens e desvantagens. Fiz-lhe ver que amava estar só e arregimentava razões e justificativas: eu não precisava dar satisfação a ninguém sobre meus horários, poderia chegar e sair na hora que bem entendesse, fazer o que quisesse onde tivesse vontade e, principalmente, não usar roupas – e aí fiz meu costumeiro libelo em favor da nudez, desde a sensação de liberdade até a prosaica economia de lavar. Só me vestia nas raras vezes em que recebia alguém.

A frase de Manu saiu com a mesma naturalidade de todas as ditas antes, sobre os vários temas de que já havíamos tratado:

– Se o senhor quiser, pode tirar a roupa... Comigo não tem problema!

De fato, eu não esperava aquela proposta. Procurei me certificar:

– Tem certeza? Não vai ficar constrangida?

Ela:

– De jeito nenhum. Eu faço faxina na casa de um médico que também só vive sem roupa dentro de casa – já estou acostumada. Mas se o senhor não se sentir à vontade, beleza...

Não esperei mais, nem mais argumentei. Rapidamente me livrei da camiseta e do short, deliciando-me com a indescritível sensação de roupa alguma. Ela sequer levantou os olhos do que estava fazendo, enquanto eu me desnudava. Naturalidade total.

Sentindo-me enrijecer, pelo inusitado da situação e... vá... pelo tesão que era Manu, por quem eu já me sentia atraído (senão não teria alimentado a conversa), vi-me na obrigação de comentar, antes que ela percebesse a dureza do meu pau e julgasse mal.

– Espero que não se incomode também com minha ereção. É inevitável...

Ela tranquilizou-me:

– Ah, não se preocupe, isso é normal. O médico também, toda vez que vai me receber, na porta, está de pau duro. Nem ele nem eu ligamos para isso. É natural!

Eu estava extasiado. Uma mulher com uma cabeça daquela era uma raridade. Quando ela levantou-se e pela primeira vez deparou-se com minha nudez, não demonstrou qualquer estranhamento, e o comentário foi com a mesma singeleza de sempre:

– O senhor ainda tem um corpo massa. E vigoroso – completou, referindo-se à rola, que endurecera geral.

E completou, dirigindo-se a outro cômodo, com o balde e a vassoura na mão:

– Se o senhor quiser gozar, pode ficar à vontade também. Não quero atrapalhar sua rotina de jeito nenhum.

Manu conseguia me surpreender a cada frase, a cada palavra que falava, sem qualquer entonação maliciosa, mas como se dissesse a coisa mais normal do mundo.

Ante à insistente pulsação da minha pica, passei a acariciá-la. Enquanto a faxineira concluía o aposento, dirigi-me a minha cama e me masturbava suavemente, antegozando aquela inusitada situação. Não era seu corpo que me excitava, era ela estar ali, e de forma tão natural. Procurei corresponder a tal naturalidade e quando ela entrou no quarto para iniciar a limpeza, não parei a punheta. Só que agora, acintosamente, eu dirigia gulosos olhares para seu corpo, sua bunda e seios especialmente. Ela parecia indiferente a todo aquele clima sensual e continuava seu trabalho.

O silêncio se fez e apenas o característico ruído de minha pica sendo manipulada se ouvia no quarto. Por vezes sentia o gozo se aproximando, e parava, segurando o prazer. Queria flagrar-lhe alguma olhadela, mínima que fosse, sem sucesso no entanto. Sua concentração no serviço era total.

O quarto era o último cômodo a ser limpo, e, ao concluir, Manu pediu-me para conferir, a ver se estava do meu agrado. Agradável mesmo estava minha masturbação, e argumentei que acompanhara enquanto ela limpava, e que estava mais que aprovada. Ela sorriu, deu por conclusa a tarefa, e perguntou se poderia tomar banho.

– Claro que sim.

E somente então ela, sem qualquer sinal de exibicionismo e de costas para mim, retirou a blusa e o sutiã, desceu o shorte e a calcinha, e se fez completamente nua. O corpo desnudo confirmava minha imaginação e acho que gemi baixinho e quase gozava. Ela encaminhou-se ao banheiro e, sem fechar a porta, abriu a torneira e deixou-se acariciar pela água, que deslizava pelo seu corpo.

Nesse momento eu percebi seus olhares para mim. Os gestos ao se ensaboar eram de uma sensualidade total: os seios eram acariciados muitas vezes, e quando os dedos desciam pela bunda e tocavam languidamente a buceta, não consegui me conter – levantei-me da cama e, pica em riste, aproximei-me dela:

– Posso...?

Dedos provocativamente postos entre os lábios, que sorriam com tesão, ela murmurou um “uhum” malicioso, enquanto meneava levemente a cabeça.

Coloquei-me debaixo da pequena cascata e pude então tocar sua pele molhada, ensaboada, e enquanto minha pica se arrojava entre suas coxas, eu a abraçava e a beijava com sofreguidão. Ela correspondia como uma leoa no cio. Ela levantou um pouco a perna e meu pau deslizou para dentro de sua xoxota derretendo-se em brasa. Ela gemeu e mais nos abraçamos. Depois de nos beijarmos bastante e nos roçarmos, com minha pica instalada em sua buceta, Manu pôs-se de costas para mim e abriu levemente as pernas, mostrando-me o vermelho de sua vagina. Comi-a avidamente, com as mãos acariciando os seios rígidos, enquanto ela se manipulava com maestria e em pouco gozava estrepitosamente, tremulando a bunda e as coxas. Eu já não conseguia mais me conter e explodi minha lava sobre suas nádegas morenas.

Abracei-a por trás e ficamos quietos por alguns momentos, curtindo o quente de nossos corpos, a respiração ofegante, o coração disparado e o bem bom do depois do orgasmo...

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