Nas mão do jogador de basquete - o dote do negão

Um conto erótico de Lun1lo
Categoria: Gay
Contém 4724 palavras
Data: 06/10/2024 01:06:55
Última revisão: 06/10/2024 11:46:26

(Julian)

Ainda não sabia ao certo como fazer aquilo. Ebony estava sentado na sua poltrona com o seu pau imenso apontado para cima. Tudo nele era tão grande, como todo jogador afro estadunidense de basquete.

Me lembro da primeira vez que o vi em uma partida pela TV. Ele era admirável. Não é atoa que era o mais novo queridinho da mídia. O promissor jogador da temporada no basquete. E, mesmo ainda namorando com uma garota, o admirei em silêncio. O homem era gostoso, bonito e habilidoso. Devia medir quase 2 metros de altura, com músculos firmes e potentes para conseguir pular alto e enterrar a bola na cesta. Aquilo exigia experiência, força nas pernas e nos braços. Ebony era uma muralha, assim como estava escrito nas suas costas largas. As tatuagens o deixavam ainda mais sexy, somado a sua pele negra que brilhava de suor. Era um afro-americano bonito, provavelmente o Michael B,Jordan do basquete. As garotas suspiravam sempre que ele tirava o uniforme ou levantava a camisa para enxugar o rosto suado.

- Nunca fui fã de negão, mas esse Ebony me deixa molhada - a amiga da minha namorada abanou o rosto em uma cena dramática de calor.

- Nem me fale! Já viu a foto que vazou dele de cueca? Ele deve carregar um monstro no meio das pernas - uma outra entrou na brincadeira.

Sophia, minha namorada, entrou na onda das amigas, elogiando o físico do novo jogador da temporada. Ela sabia o quanto o odiava. Por sua culpa estava fodido e sem fazer a única coisa que fazia bem. Escrever.

Ebony era tudo o que um homem aos 22 anos sonhava. Era popular, rico e tinha todas as garotas mais gostosas do país em seus braços. Vivia desfilando nos canais de mídia com modelos e cantoras gostosas. Até mesmo uma biografia foi escrita para o jogador, desbancando a continuação do meu livro SOMBRAS DO ALÉM, um romance de horror e suspense que havia escrito.

- Ficaram sabendo, o Julian vai trabalhar de garçom na festa do Ebony. Ele vai estar pertinho dele - minha namorada se vangloriou, como se ser empregado de uma pessoa rica fosse fenomenal.

- Jura!

- Não acredito. Amigo, isso é demais!

- Incrível!

Falaram juntas, como se aquilo fosse o sonho americano de todo adolescente. Poxa, que incrível! Ser um pobre garçom na festa de um ricaço com a sua mesma idade, só que com o salário mensal maior que o que iria receber na minha vida toda. Incrível, mesmo!

- É, é bem legal - respondi sem humor.

Como tinha deixado minha vida virar essa piada toda? Morava ainda com meus pais, trabalhava em um buffet como garçom e, como a cereja do bolo dessa merda toda, estava em um relacionamento de 2 anos em que não me sentia realmente bem, mas mantinha por pura pressão da Sophia. “Você é gato e fofo, Julian. Sabe quantas garotas acham você um gato?” me dizia sempre que voltava ao assunto sobre nossa relação. Era sempre isso, ela me tinha como um troféu em suas mãos.

A semana passou rapidamente. Os preparativos da festa do seu vigésimo terceiro aniversário já estavam prontos. Era uma comemoração em uma das suas mansões luxuosas. A imprensa estava se matando nos portões para ter uma imagem única dos convidados escolhidos pelo queridinho do basquete.

- Bebida, senhor? - me aproximei de um casal com a bandeja em mãos. Estava armado com o sorriso mais cordial e falso que conseguia manter. Os dois não pareceram notar, na verdade nem se deram o trabalho de me olhar nos olhos.

A noite transcorreu naturalmente, só precisava manter o meu sorriso por mais algumas horas e poderia ir embora para casa. O Ebony ficou junto do seu grupinho de colegas de time, era o centro das atenções. Até mesmo os velhos brancos o rodeavam como moscas, o que só acontecia por sua habilidade no esporte, porque em outras circunstâncias, certamente o tratariam como qualquer negro do subúrbio.

- Ei, garoto! Não está me ouvindo? - uma voz grave me chamou a atenção. Era ele. Estava sozinho, por algum motivo sobrenatural. A roupa estava sobre medida pelo seu corpo atlético e volumoso.

- Ah, si…. sim - engoli em seco me aproximando dele. Odiava esse cara com todas as minhas forças.

- Me traga uma água - mandou, me olhando de cima. Seus quase 2 metros engoliram os meus 1,70. Um pouco desconcertado, me virei e corri até a cozinha com as bebidas. Voltei atrapalhado e o entreguei uma taça com água.

- Mas alguma coisa, senhor? - perguntei, me odiando com a formalidade. O cara tinha quase a minha idade.

- Qual o seu nome? - quebrou minha linha de raciocínio. Por que queria saber o meu nome? Iria me mandar embora, certeza. Demorei para trazer a água, ou errei na temperatura do senhor estrelinha.

- Ju… Julian.

- É bem bonito. Namora?

- Sim.

- Ele deve ser bem sortudo - me devolveu a taça na bandeja. O olhar intenso de predador em cima de mim, parecia que queria me despir no meio daquele salão cheio de gente rica e importante no meio do esporte.

- É ela.

- Interessante.

Falou sorridente, se afastando de mim e indo para um grupo de modelos. As garotas o receberam como prostitutas de um bordel. Passei o resto da noite servindo os convidados. Aquele mini encontro com o famoso jogador se mostrou apenas uma coincidência do destino.

- Julian, venha aqui - a minha chefe me chamou no final do evento - o senhor Ebony está querendo sua presença no andar de cima.

- O que eu fiz de errado? - perguntei um pouco nervoso.

- Não sei. Você não fez nenhuma besteira, né? É racista? - me fuzilou, como se eu fosse esse tipo de escroto.

- Não!

- Então arruma essa bagunça, agora!

Fui para a escadaria tremendo de medo. Não podia perder esse emprego, não mesmo. O meu ramo de escritor não estava me rendendo nada. Minha mãe estava certa quando me disse que não havia futuro nisso.

- Queria me ver, senhor Ebony? - perguntei após bater na porta. O jogador estava em pé na sala, tomando alguma bebida que devia custar o meu rim.

- Senhor? De onde tirou isso? A sua chefe me disse que tem 22 anos, um ano mais novo que eu apenas - me olhou descontraído. Ele era um pouco intimidante, mas tentava manter uma postura amigável.

- Desculpa, é o meu trabalho - me atrapalhei todo para dizer, o fazendo sorrir. Parecia se divertir com minha timidez.

- Pode me chamar de Kyle, o Ebony é só um apelido artístico - me disse sorridente. - Você bebe? - me perguntou ao servir uma outra dose de uma garrafa chique.

- Não, obrigado.

- Hum.

Kyle virou o copo entre os lábios grossos, me fitando como um caçador experiente, só esperando a hora de atacar. Seu olhar pelo meu corpo não me passou despercebido. O que ele queria afinal? Devia estar achando graça de mim.

- Já transou com outro homem, Julian? - jogou a pergunta. Seus olhos pousaram nos meus, captando a minha reação de surpresa e horror.

- O que?

- Já comeu ou deu o cu pra algum cara? - refez a pergunta direto ao ponto. - Estou afim de foder com um loiro bonito que nem você. Deve ser bem escandaloso sentando na pica de um negão. E essa boquinha deve fazer maravilha em uma pica também.

Ainda estava estático no mesmo lugar, não acreditando no que aquele homem estava me propondo. Que maldito, filho da puta egocêntrico.

- Acha que sou algum garoto de programa? - perguntei, demonstrando o quanto estava ofendido pela sua proposta.

- Qual é? Não acha que vai sair de graça, né. Dou a quantidade de dinheiro que quiser, Julian. Compro carro, casa e todas essas merdas. Só preciso de você bem obediente, passivo e discreto. A mídia não pode saber, você entende isso - se aproximou de onde estava. A nossa diferença de altura era uma piada. Me sentia um garotinho indefeso na sua frente.

- Eu não sou… - tentei dizer que não era gay, mas o jogador segurou meu rosto com sua mão forte, apertando minhas bochechas.

- Quem falou nisso? Você não precisa ser, só vai abrir as pernas e me receber como uma vadia branca qualquer. Não é tão difícil. Topa ou não? - falou orgulhoso. Era deplorável o quanto se sentia superior pela fama e dinheiro que tinha.

- Não.

- Qual é? O que tem a perder? - podia lhe responder que minha dignidade, mas não consegui dizer. - Vai viver servindo os outros? O dinheiro é bom, vai viver nas sombras da minha mansão, comendo e bebendo do melhor. Só precisa virar meu escravinho sexy e passivo. Não precisa de carinho e beijos - sentenciou. - Sempre tive tesão em foder rabos de branquelos que nem você. Vocês gemem de dor, mas não fogem de uma boa foda. Quero apenas abrir esse seu rabo branquelo e deixa-lo bem arrombado e cheio de leite quente.

- Não posso, eu tenho namora… - tentei dizer novamente, mas ele forçou meu corpo para baixo, na direção da sua virilha. Sua pica já estava marcando no tecido, era grossa e grande como a amiga da Sophia havia dito.

- Tão putinho, não vejo a hora de te encher de leite. Deve ser uma vadia na cama - deu um tapa no meu rosto, deixando o vermelho. Aquilo era degradante. Estava sendo feito de puta. - Sente o cheiro do cacete que vai entrar no seu rabo, sente! Adoro foder rabos brancos. - Kyle roçou sua piroca no meu rosto, me fazendo sentir o aroma único do seu pau, além do calor, que mesmo tendo o tecido da calça e da cueca impedindo o contato direto, já era o suficiente para entender a dimensão da coisa.

Após esfregar o pau em meu rosto, Kyle me soltou e com um movimento rápido tirou a enorme mangueira que chamava de pau para fora. Era um pênis grosso e grande. As veias que percorriam toda circunferência eram enormes, o que não era de se assustar, pois precisava de muito sangue para manter aquela coisa em pé.

- Gostou? Vai ser todo seu, Julian. Só precisa topar ser meu cuzinho particular e vai sentar todo dia nessa cobra aqui - falou segurando seu mastro na mão como se fosse uma espada de aço.

- Quantos? - perguntei revoltado, mas precisava mudar de vida. Aquela proposta indecente podia ser a única chance de fazer dinheiro de verdade. E, de uma forma degradante, a minha vingança contra o que ele me fez no passado, mesmo não tendo noção disso.

- Não te ouvi. Fala no microfone, Julian - apontou a cabeçona da pica na direção dos meus lábios, tornando tudo ainda mais humilhante. Era isso que ele queria, me subjugar para obter prazer.

- Quantos vai pagar, droga? - perguntei próximo a sua pica. O desgraçado aproveitou a oportunidade e encostou a glande nos meus lábios, o que tratei de me afastar no mesmo instante.

- O corpo é seu, putinho. Quanto acha que seu cuzinho vale? - debochou, vendo o quanto aquilo me irritava. - Não vou poupá-lo, sabe disso Julian. Vou arrebentar cada preguinha desse seu cu, nem que precise tirar sangue no processo. Você já viu que não sou pequeno e nem um pouco carinhoso.

- Quatro mil dólares! - me levantei de supetão do chão, o encarando com raiva. O jogador ficou me olhando, mas logo sorriu desdenhoso.

- Certo - deu de ombros - se é isso, então está feito. Te pago isso toda vez que fizermos sexo. Combinado? - estendeu sua mão, o que prontamente apertei, dando o acordo como encerrado. Havia vendido meu corpo, e céus, a minha virgindade anal.

- Combinado.

Estava pronto para sair de perto dele, quando em um rompante, Kyle me segurou pelo pescoço e empurrou meu corpo contra a parede. Eu era menor e mais fraco, nada podia fazer para impedi-lo.

- Quatro mil dólares, Julian? Sério mesmo? - perguntou no meu ouvido. Era uma pergunta retórica, não queria de fato uma resposta. - Achei que o cuzinho de um cara “hetero” e virgem valessem muito mais - zombou. - Uma puta qualquer me cobraria 10x mais que isso. Um par de meias que uso custa mais que isso. Você cavou sua cova, ou melhor, eu vou cavar uma linda cova nesse rabo gostoso e virgem.

Fiquei incrédulo, mas puto comigo mesmo. Havia me vendido por tão pouco, uma entrevista desse canalha poderia comprar um carro de luxo. Estava tão desesperado por dinheiro que nem raciocinei direito.

- Vou te arrombar todo, putinho gostoso. Quero ver se meus 27 cm cabem nesse buraquinho lindo seu - falava enquanto roçava sua piroca na minha barriga, me deixando arrepiado pela sua fala e pela fricção dos movimentos.

Estava vermelho de vergonha pela situação. Kyler era um bruto, não ligava pela forma que falava, e nem mesmo como se comportava diante de mim. Me via como um brinquedo novo que compraria e iria usar até enjoar. O que era exatamente o caso.

- Já chupou um pau antes? - me perguntou ao puxar meu fios loiros, aproximando nossos lábios.

- Não, você já? - Devolvi a pergunta, o olhando debochado. Poderia estar vendendo meu corpo, mas não deixaria o meu orgulho de lado. Nervoso pela minha petulância, ele apertou ainda mais meus fios dourados, como um castigo pela audácia de provocá-lo.

- Me escuta loirinho, o único que vai chupar e dar o cuzinho aqui, é você! Não importa a hora e nem o lugar, me ouviu? - concordei com um aceno de cabeça - ótimo! Não me importo se você vai estar cansado, ou com o cu ardendo, se eu quiser comer seu rabo você vira e abre o cuzinho pra mim. Ta me ouvindo?

- Ok, tudo bem. Seu maldito… - disse com os olhos cheios d’agua. Por algum motivo o meu jeito deixava ele contente e bravo ao mesmo tempo.

- Vou destruir essa sua marrentice junto com suas pregas - falou antes de se abaixar e beijar minha boca. Fiquei sem reação, apenas senti seus lábios e língua trabalhando na minha boca. Onde estava a parte de que não queria beijos e carinho? Era um maldito mentiroso.

- Por que me beijou, droga? - o empurrei após um tempo. Estava desgrenhado e com os lábios vermelhos. Ainda podia sentir sua língua me varrendo como se fossemos um casal apaixonado loucos para foder.

- Você é meu, se esqueceu? - me olhou arrogante, voltando a me segurar pelo cabelo e me forçando a ajoelhar - agora mama o meu pau até eu encher sua garganta de porra. Quero ver você engolindo cada gota, putinho.

- Imbecil - disse baixinho, segurando seu pau, sentindo o quão quente e grosso ele era. Iria desmaiar se tentasse me comer com aquela coisa.

Um pouco atrapalhado por ser minha primeira vez, abocanhei sua pica, o chupando e lambendo o líquido salgado que saia da cabeçona roxa da sua pica. Ele suspirou silencioso, curtindo a umidade e o calor da minha boca.

- Isso vai valer cada centavo… mama mais vagabunda! Engole tudo! - Kyle segurou minha nuca e empurrou a pica mais fundo na minha garganta. Nem mesmo um profissional iria engolir aquilo tudo, quando chegou na metade o meu rosto ficou vermelho pela falta de ar e a pressão na garganta. - Bom trabalho, respira, vai ter de se acostumar com isso tudo na boca. Curto um sexo mais violento.

- Você quase me matou sem ar - o mirei com ódio.

- Iria ser um caso e tanto para o jornal - bateu o pau no meu rosto - imagina a notícia, Julian. Garoto de 22 anos morre ao engolir o pau de um jogador famoso do basquete. Seria hilário e divertido.

- Idiota.

- Se tem tempo para me ofender, tem para voltar a chupar. Agora mama que minhas bolas estão cheias de leite. Faça jus aos seus quatro mil dólares, Julian - zombou. Aquele valor absurdo ainda estava martelando em minha cabeça. Não podia ter sido menos burro, podia? O cara era milionário.

- Ai! - reclamou ao sentir meus dentes pressionando seu pau. Na raiva, me deu um tapa que me desestabilizou, mas logo voltei a encará-lo com audácia. Ele sorriu de volta, me deixando arrepiado. Ele havia gostado? Não tive uma resposta, pois Kyle segurou meu rosto de cada lado, me levantando o suficiente para ficarmos cara a cara. - Abre a boca! - ordenou, o que obedeci no mesmo instante, não sabendo o que ele queria de fato.

Uma cuspida farta foi disparada na minha boca que estava aberta. Depois me fez engolir, mostrando o quanto de poder tinha naquela relação de comprador e cliente. Não entendia o motivo de ceder tão facilmente para ele, só fazia e me arrependia depois.

- Tem sorte que gosto dessa sua teimosia, mas não pense que não vai ter volta. Seu cu vai sofrer com cada atrevimento - disse próximo ao meu rosto.

- To pouco me fudendo! - cuspi as palavras, recebendo mais uma encarada de desaprovação.

- Volta a me mamar, quero ver essa língua afiada trabalhando de verdade - me soltou para que continuasse a chupa-lo.

Abocanhei seu pau no momento que me ajoelhei, sorvendo todo o seu sabor. Era uma loucura, mas aquilo estava sendo prazeroso. Aquela pica preta era saborosa, mesmo com aquele sabor esquisito do seu pré gozo.

- PUTA MERDA! Você fica perfeito com um pau grosso na boca - Kyle quebrou o silêncio, metendo na minha garganta como se fosse um cu. Iria ficar sem ar novamente, pois ele passava o limite do aceitável.

Um pouco preocupado com a sua animação, segurei suas coxas grossas como uma válvula de escape. Mas nem isso foi o suficiente para detê-lo, o mulato era voraz e tinha uma força descomunal e sobre-humana.

- MAMA! CHUPA TODO O CACETE VEADINHO! - falava no ápice do tesão, afundando a virilha no meu rosto. Os pentelhos crespos e negros roçavam meu nariz, um sinal de que estava engolindo mais da metade dos seus 27 centímetros. Como? eu não sei. Só sabia que vomitaria se mais um pouco de sua rola fosse forçada na minha boca. - AH, CARALHO! TOMA TUDO PUTINHO, BEBE TODO O LEITE DO SEU NEGÃO! - dizia enquanto o seu pau ficava ainda mais grosso, expelindo vários jatos fartos de esperma. Engoli o máximo que pude, mas não foi suficiente, o que acabou transbordando pelos meus lábios.

- Para de gritar - pedi assim que ele me soltou. Seu pau estava brilhando com minha saliva e o gozo recém derramado.

- Com medo de descobrirem que é uma vadia? - sorriu, limpando o suor que estava acumulado na testa; os dreads tampavam um pouco o seu rosto.

- Idiota - respondi.

A minha boca tinha resquício de seu esperma viscoso e pegajoso, assim como os cantos dos meus lábios e uma linha fina de gozo que descia pelo meu queixo. Seu pau também estava pingando esperma, o que tratei de chupar, deixando ele limpo e sem vestígios de uma gozada.

- O que foi? - perguntei ao dar uma última chupada até aonde conseguia chegar no seu mastro, o limpando com a língua. Ainda verifiquei as bolas peludas para ver se tinha respingos de gozo.

- Nada, só esperando você soltar meu pau. Vai me dizer que esta apaixonado na pica do negão? - sorriu malicioso. Ele achava que havia gostado daquilo? Nem morto.

- Idiota - resmunguei, me levantando do chão. Estava vermelho de vergonha, só não sabia o motivo certo. Devia ser pelo fato de estar cometendo traição e também o fato de ser um cara o motivo da traição.

- Me passa seu numero. Meu agente vai te passar o valor até às cinco da manhã - foi falando enquanto se afastava, arrumando o pau dentro da calça e se sentando em um sofá que ainda não havia visto no cômodo. - Vou fazer uma viagem para um último jogo, após isso vou passar umas férias na minha ilha. Nesse tempo vamos nos falando e vendo o que precisamos para ser algo certo para os dois.

- Não entendi. O que você quer? - perguntei, não entendendo onde ele queria chegar. Não me importava com sua vida de estrela, nem mesmo se iria descansar na sua mansão em uma ilha no meio do oceano.

- Você vai comigo, Julian. Vamos ficar 15 dias nessa ilha, você vai gostar. Quando não estiver chupando meu pau e quicando que nem uma cadela nele, vai ter todo o tempo do mundo para aproveitar do lugar - respondeu simples.

- E o meu trabalho? Minha família, amigos e namorada? O que vou dizer pra eles? - perguntei nervoso, aquele cara achava que tudo era fácil e rápido. E outra, porque achava que aceitaria aquela viagem.

- Sei lá, mente. Ou fala que tem um mega cacete pra sentar e chupar pelos próximos 15 dias. Você é inteligente quatro mil dólares - zombou, me irritando ainda mais com o valor que havia me vendido. - Saia do serviço de garçom. Você é meu! A sua única e exclusiva tarefa é me satisfazer sexualmente.

- Eu te odeio, só estou fazendo isso porque tenho dívidas, senão te mandaria pro inferno - o olhei puto da vida. Precisava ir embora ou daria um soco no meio da sua cara. Mas antes deixei meu número anotado em um papel que achei na mesa. Minha mente e corpo eram uma bagunça. Havia mamado o pau de um cara, ou melhor, havia mamado o pau de um jogador famoso do basquete que me fez perder toda a pouca fama que ganhei na escrita. Aquilo era uma loucura.

- TREINE BEM COM OS DEDOS, JULIAN, VOCÊ VAI PRECISAR! - Gritou do quarto, me deixando ainda mais puto. Com passos pesados fui para o andar debaixo, passando pelos poucos funcionários e a minha chefe. Não queria conversar com ninguém, só queria minha casa e uma boa noite de sono.

- Quem ele pensa que é? Acha que vou manter isso pra sempre? Só preciso de tempo e vou conseguir a grana que preciso - falava comigo mesmo enquanto dirigia o meu carro. - O que Sophia vai pensar de mim? Isso é uma merda.

Em casa todos estavam dormindo, o que era um alívio, não estava com cabeça para conversar meus pais sobre o trabalho. Assim que entrei no quarto me joguei na cama e dormi com a mente fervilhando, não conseguia parar de pensar na merda que fiz. Havia mesmo mamado o cacete de outro cara? Estava me vendendo, porra! Isso era uma loucura. O sabor de seu esperma ainda estava na minha boca. Até mesmo o cheiro do seu pau estava impregnado no meu nariz. Aquelas veias e os pentelhos que pouco explorei voltavam a minha mente, devia ter aproveitado mais daquele corpo. Mas que merda estava pensando? Eu sou hetero! Eu sou hetero! Eu sou hetero! Fui dizendo mentalmente para que de alguma forma aquilo não me enlouquecesse de vez.

Acordei no outro dia destruído. Não tive uma boa noite de sono. Não podia continuar com aquilo, ele que procurasse outro para foder. Minha mente estava me condenando cada vez que pensava no que tinha feito.

- Não posso, não posso fazer isso! - me levantei assustado ao sonhar com o maldito jogador se masturbando na minha frente com o pau babando pré-gozo. No sonho ele me chamava para que sentasse no seu colo. Me queria virado de frente para ele na poltrona. Quando estava me arrastando até onde estava, uma voz familiar me fez parar. Era Sophia. Ela gritava comigo, repetindo a mesma palavra; VIADO!

Aquilo foi o estopim para acordar e tomar uma decisão. Estava decidido, peguei meu celular e a chave para dirigir até a sua mansão. Não iria querer mais aquele acordo, tinha namorada e não era gay. Que se foda a grana.

Estava para sair do quarto quando olhei uma mensagem na barra de notificações:

Número desconhecido: ‘PELO BOQUETE DE ONTEM, PUTINHO. TE ESPERO DAQUI UMA SEMANA’ 5:00 am.

Li a sua mensagem, vendo logo abaixo o valor que caiu na minha conta. O que era aquilo? Não podia ser real. Ele havia errado o valor? só podia ser isso. 50 mil era demais. Um boquete não valia tudo isso. Valia?

- Filho da puta! - o xinguei, extravasando o ódio de toda aquela maldita história. Eu sou hetero, não sou? Merda. Não podia aceitar isso. Não iria. Mas a ganancia falou mais alto e mandei um obrigado.

(Kyle/Ebony)

Há alguns anos meu agente teve a ideia de escrever uma biografia da minha carreira, disse que era uma ótima iniciativa, pois assim as pessoas saberiam tudo sobre o meu passado e a minha luta para conseguir chegar onde cheguei.

- Não me importo, é o Ebony, CARALHO! Quebra o contrato, queima as cópias, dá um jeito nessa merda - o ouvi conversando no celular.

- O que tá acontecendo? - me aproximei assim que ele encerrou a chamada e jogou o celular na mesa.

- Aqueles bostas querem esperar mais 2 meses para publicar o livro, acredita? O que adianta lançar o documentário antes do livro? Sabe o quanto de cópias vamos perder? - neguei com a cabeça - muitas. Muitas mesmo negão. Tudo por causa de um garoto idiota metido a escritor de horror e aventura. Quem ele acha que é? o novo Stephen King? Que piada.

- O que vai fazer? - perguntei, fingindo me importar com aquilo. Adorava estar em quadra, ser um campeão e queridinho de todos. Não era escritor, modelo e nem ator, mas Erick achava que devia expandir os negócios. Marcas de carro, marcas de roupa, celulares, cadernos, mochilas, TV e entre outros. Ebony deveria estar em todos os lugares.

- Vamos derrubar esse idiota junto com o livro dele - respondeu simplesmente, acendendo um baseado para se acalmar. A única coisa além do sexo que podia acalmar a sua fúria, o impedindo de matar alguem.

- Vou pro treino. Me liga mais tarde, quero saber o que deu dessa história aí - me despedi com um aperto de mão seguido do nosso código único — uma batia de mão aberta, dois soquinhos e uma batida no peito.

Se passaram uma semana e o lançamento do documentário e do livro foram um sucesso de venda e público. O escritor que Erick havia falado, não gostou nada da quebra do contrato e do motivo do mesmo. O seu vídeo no Tik Tok foi mais que direto sobre a sua opinião ao meu respeito, me chamando de tudo o que a sua formalidade e vocabulário podiam formular. Muitos fãs vieram em minha defesa, o que acabou de afundar de vez o seu livro e carreira. O garoto era bonito, tinha os olhos azuis, um rosto harmonioso e um tanto feminino. Me imaginei puxando seus fios dourados enquanto afundava meu pau em seu rabo branquelo. Uma pena que ele me odiasse, e também que não soubesse onde morava. Nunca nos veríamos...

- Ei Ebony! Aquele ali não é o escritor que te xingou naquele vídeo a dois atrás? - Um dos meus colegas apontou para um garçom no centro do salão. Era ele. O maldito ninfetinho que me fazia gozar que nem um cavalo toda vez que me masturbava pensando nos seus lábios envolta do meu cacete. Será que era tão bom em chupar, quanto em me xingar?

- Preciso que me deixem sozinho. Vou resolver uma coisa com ele - falei para todos que me rodeavam. Era a minha chance, iria fazer esse garoto ser o cuzinho mais arrependido de todo o país. - Ei, garoto! Não esta me ouvindo? - o chamei.

Não foi preciso muito para convence-lo. Dinheiro, tudo girava em torno de dinheiro. Até mesmo para um jovem culto e “hetero”, como ele. Julian se mostrou ser bem inocente ao cobrar apenas 4 mil dólares pela sua virgindade. Iria deixar esse escritorzinho arrombado até sua terceira geração.

- Sabia que viria! - passei meu braço pelo seu ombro. Iríamos ficar sozinhos na minha ilha, bom, não totalmente, pois os empregados e alguns seguranças ficariam em uma casa separada da mansão.

Ele parecia um pouco apreensivo quando aceitou viajar para minha ilha particular. Havia ganhado um presente no meu aniversario de 23 anos — Julian, no caso —, depois destruí o time rival no jogo daquela mesma semana e ganhei um loiro para foder afastado no meio do oceano.

- Estou aqui pela grana, não por você - me fuzilou com seus lindos olhinhos azuis. Era muito marrentinho, o que me deixava duro só de pensar em foder seu cu, enquanto gritava que me odiava. Iria fazê-lo viciar no meu pau.

- Adoro esse seu jeito, loirinho. Vai ser divertido ouvir você gemer na minha pica - abaixei meu braço e apertei sua bunda suculenta que estava marcando na calça moletom. O devoraria que nem um leão.

Ele ficou desconcertado com a minha ação, mas não se esquivou, aceitando o fato de ser minha vagabunda. Os 50 mil dólares que mandei no lugar dos 4 mil dólares o deixaram bem mais aberto. Dinheiro é poder. Esses 15 dias de férias seriam incríveis.

Continua…

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 6 estrelas.
Incentive SILVA27 a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil de Jota_

Hahaha já doido pra ver esse marrentinho se entregando! Delícia de conto!

0 0