Conflitos no condomínio - 4 - final

Um conto erótico de Ricardo
Categoria: Heterossexual
Contém 7123 palavras
Data: 01/10/2024 15:35:25
Última revisão: 01/10/2024 16:19:49

No domingo o Celso foi na minha casa no começo da noite, achei super estranho, ele queria conversar urgente, não teria como esperar a segunda feira, ele estava muito ansioso e nervoso.

- Caramba, Celso, o que aconteceu de tão urgente, cara que susto.

- Ricardo, cara desculpa se estiver te atrapalhando, mas preciso falar urgente com você

- O que é isso Celso, você não está me atrapalhando em nada, só fiquei preocupado.

Ele ficou me olhando sem falar nada e eu ficando cada vez mais ansioso, mas do nada seus olhos começaram a lacrimejar, ele segurava o choro, mas as lágrimas escorriam, achei melhor não perguntar nada e esperar o tempo dele.

- Ricardo vai acontecer essa semana, não tenho certeza do dia, mas vai rolar.

- Caramba, Celso, não fala uma coisa dessa, aí é muita sacanagem.

- Ricardo presta atenção, a Kátia veio conversar comigo hoje de tarde, avisando que essa semana vai ter estagio todos os dias, não vai ser somente na terça e na quinta feira, tenho certeza que eles vão dar um jeito de se encontrarem nos outros dias, pode ser na segunda na quarta ou até na sexta.

Parou um pouco, ficou me olhando, parecia não saber o que falar.

- Celso, cara pode contar comigo, nem sei o que você está planejando, mas é só me falar que eu me viro de todo jeito pra te ajudar, essa história não vai ficar assim.

- Obrigado Ricardo, de coração mesmo, muito obrigado, se não fosse sua maturidade e a sua ajuda eu já tinha feito uma grande besteira.

Pensou um pouco e continuou:

- Ricardo, é o seguinte, eles vão dar um jeito de se encontrarem em um desses dias, eu preciso que você dê um jeito de atrapalhar os dois até na quarta feira, essa semana é fechamento de notas na faculdade, na quinta feira eu já vou estar livre, então eu mesmo vou segui-los e dar o bote, amanhã vou acertar tudo com a Estela, nós vamos enganar o marido dela, nós combinamos de você ficar na casa dela, os dois na cama, mas sem fazer nada, só para ele dar o flagrante.

- Mas Celso isso é loucura, se o cara me pegar lá vou levar uma surra, olha o tamanho dele, eu até me garanto em umas porradas mas o cara é muito maior que eu.

- Não se preocupe, eu vou estar junto, não vou deixá-lo encostar as mãos em você, nós dois juntos vamos poder quebrar ele na porrada.

- Celso eu acredito que você vai me defender, mas mesmo assim é arriscado.

Pensei um pouco, e sem calcular os riscos aceitei aquela loucura

- Mas tudo bem eu topo, se for para arrebentar ele depois até aceito levar umas porradas. Mas como vou fazer para atrapalhar os dois?

- Ricardo, eu e a Estela conversamos um tanto e ele não vai ter como sair com o carro, se sair ele vai chamar muito a atenção da esposa, com certeza eles vão dar um jeito de vir para meu apartamento

- Eu estou pensando em você ficar na porta do colégio e seguir os dois e do nada chegar e cumprimentar a Kátia, ela te vendo vai desistir na hora, na quinta eu dou um jeito de ficar lá esperando e na sexta vou fazer de conta que vou na aula e deixar o caminho “livre” pros dois.

- Amanhã cedo vou combinar tudo com a Estela, ela disse que lembra de você lá da chácara, ela ainda me perguntou se era sobre você as conversas que tinham na fábrica sobre a noivinha.

- Nossa Celso que mancada, um monte de gente está falando disso lá, o que você falou para ela? Não quero dar problema lá pra menina, ela é super gente boa, mas o noivo é um cuzão.

- Calma Ricardo, não falei nada, lá ninguém tem certeza de que é você e nem sobre a menina o povo desconfia, mas ninguém pode confirmar nada, pode ficar sossegado.

- Olha lá em Celso, tô confiando em você.

- Amanhã de tarde se você conseguir me encontrar antes de eu ir para a Faculdade, eu te confirmo tudo.

- Beleza Celso, combinado, amanhã a gente se fala e acerta todos os detalhes.

Naquela noite nem consegui dormir direito, no outro dia cheguei a perder a hora de ir para meu curso de mecânico industrial no SENAI, eu fiquei ansioso o dia todo, de tarde me ocorreu uma coisa, se ela não tinha estágio nos outros dias, ela não iria encontrar com ele no colégio, eles iriam dar um jeito de sair para outro lugar, ou até mesmo esperar ele em casa, assim seria uma forma de não dar bandeira para ninguém, afinal eles moravam no mesmo prédio, ninguém iria desconfiar de ver ele entrando lá.

No horário combinado eu me encontrei com o Celso, ele tinha tudo planejado, mas quando falei sobre meu pensamento ele ficou sem chão, já não sabia o que fazer, ele e a Estela não tinham pensado naquela possibilidade, mas eu falei das minhas ideias.

- Celso, provavelmente ela não vai sair, vai ficar em casa, se ela sair e alguém ver, vai dar tudo errado para eles, eu acho que ele vai até a escola e vai dar um jeito de sair bem mais cedo e vir pra cá, então eu vou dar um jeito de montar “acampamento” aqui perto do seu bloco, se ela sair eu dou um jeito de aparecer, mas se for como eu estou imaginando, quando ele estiver chegando eu dou um jeito de subir junto com ele, dizendo que estou indo na sua casa, ele com certeza vai para a casa dele.

- Ricardo do céu, caramba, você pensou em tudo, com certeza vai ser tudo desse jeito mesmo, eu não tinha me atentado ao detalhe das aulas, precisamos conversar com a Estela para ela ficar de olho também nesses horários.

- Celso e com a Estela, o que você combinou?

- Cara você não imagina o quanto ela está puta com tudo isso, disse que vai arrebentar com tudo, vai mostrar para todos o quanto ele é corno, ela já deve estar chegando da fábrica, pediu para você esperar um pouco que quer te conhecer melhor e para vocês combinarem a parte de vocês.

- Celso, meu nem sei direito o que conversar com ela, ela é muito gata, nunca fiquei com uma mulher tão linda e gostosa daquele jeito, mesmo sabendo que não vou transar com ela, fico doido só de imaginar ficar ao lado dela.

- Relaxa, o que ela tem de linda tem de gente boa, vocês vão se dar super bem, e eu se fosse você dava uma xavecada forte, que tenho certeza que consegue transar sim, com a raiva que ela está, acho que não vai negar nada, é perigoso ela ir pra cima e te dar uns pegas.

- Nem brinca com isso Celso, só de imaginar um pouquinho já estou ficando doido..

Ele ria da minha cara de assustado, após uns minutos de conversa a Estela chegou, nós estávamos na rua na frente do condomínio, ali não chamaríamos a atenção de ninguém, o Celso me apresentou a ela novamente, ela falou que se lembrava de mim da chácara e que seria legal poder conservar bastante e me conhecer, o Celso comentou sobre tudo o que falei e logo foi embora para poder ir para a faculdade, eu e ela ainda conversamos por alguns minutos, foi quando ela me surpreendeu com o convite para ir até seu apartamento, lá poderíamos conversar sem os vizinhos ficarem bisbilhotando, assim eu poderia explicar tudo certinho, me falou o horário que o marido iria pro colégio.

No horário combinado eu fui até a casa daquela loira fenomenal, aquela mulher começou a mexer comigo de uma forma que nenhuma outra tinha mexido, eu ficava com a barriga gelada quando chegava perto, ficava bem embaraçado.

Eu fui encontrá-la, logo após o seu marido sair para dar aula, quando cheguei ela tinha tomado banho fazia pouco tempo, estava cheirosa demais, não era perfume, mas o cheiro do seu sabonete e de seu shampoo tomava conta de todo o ambiente, eu quase pirei.

Sentamos no sofá da sala, fiquei reparando, a decoração era simples mas de muito bom gosto, ela parecia ser uma pessoa muito simples, o que foi se confirmando conforme conversávamos, eu não fiquei muito tempo, somente o necessário para poder combinar tudo o que precisávamos.

Fiquei lá por volta de uma hora no máximo, esse tempo não iria interferir nos planos de ficar de olho na Kátia.

Fiquei chocado, quando de longe quando estava saindo do bloco eu vi o professor, ele vinha apressado, era claro que estava indo para a casa do Celso, na hora não sabia o que fazer ao certo, mas pensei rápido e fiquei por perto da portaria, quando ele estava chegando eu apareci e cumprimentei como se fosse íntimo.

- Olá professor Maurício, tudo bem? Caramba faz tempo que não nos vemos, desde aqueles dias do natal.

Ele se assustou, me olhou com os olhos arregalados, e confirmou que fazia tempo que não nos víamos.

Conforme fui falando com ele fui entrando no prédio junto com ele, o apartamento do Celso era no primeiro andar, eram somente dois lances de escada, quando chegamos no andar eu falei que iria falar com o Celso e ainda perguntei em qual andar ele morava, ele ficou totalmente desconcertado, mas subiu para o seu andar, eu fui até a porta e toquei a campainha, rapidamente percebi alguém olhando pelo olho mágico, só que ela não abriu a porta, a casa estava totalmente em silêncio, esperei mais um pouco e toquei novamente, claro que a Kátia não atendeu, afinal ela falou para o Celso que estaria na escola.

Eu achando que tinha acabado com o esquema dos dois, estava indo embora, mas escutei um barulho na escada no andar de cima, pensei rápido e me sentei nos primeiros degraus, fiquei ali como se estivesse esperando o Celso, ainda bem que esperei, o barulho era o professor descendo, quando me viu ali sentado levou um susto maior.

- O que está fazendo aqui garoto? Vai ficar sentado aqui fazendo o que?

- Então professor, eu vim procurar o Celso, preciso falar com ele, sobre alguns assuntos, toquei a campainha, mas ninguém atendeu, lá de fora eu jurava que tinha visto algumas luzes acesas, vou esperar aqui um pouco, acho que ele não deve demorar para chegar.

Ele ficou vermelho de raiva e tentou me dar um esporro.

- Tudo bem que você precisa falar com seu amigo, mas ficar aqui sentado no meio da escada é bem complicado, você vai ficar atrapalhando as pessoas passarem por aqui.

- Nossa, professor, você tem razão, nem pensei nisso, vou me sentar ali perto da porta do apartamento dele, assim não atrapalho ninguém.

- Mas ali também pode atrapalhar, se chegar algum vizinho você vai estar no meio.

- Não vou ficar não professor, se chegar alguém eu me levanto rapidamente, e ali tem muito menos chances de passar pessoas.

Ele ficou mais revoltado com minha resposta e reclamou mais uma vez e eu tentando me impor um pouco respondi e ao mesmo tempo perguntei.

- O louco professor! Parece que você não me quer aqui no seu prédio? Não estou fazendo nada de errado, afinal eu não sou nenhum estranho, também moro no condomínio, pode ficar tranquilo que vou esperar um pouco se ele não chegar logo eu vou embora, pode confiar não vou atrapalhar ninguém.

Com a minha resposta ele desceu e foi pro lado do colégio, subi até seu apartamento e perguntei para a Estela se ele tinha entrado em casa, quando falei que ele tinha vindo até o prédio e tudo o'que eu fiz, ela ficou revoltada, começou a chorar de raiva e prometeu acabar com a raça dele e da Kátia, ela disse que tinha até medo do que poderia fazer com o marido e a falsa amiga.

Fiquei ali tentando acalmá-la, não podia sair e a deixar naquele estado.

Esse pouco tempo que fiquei ali acabou contando valiosos pontos com ela, eu tentei conversar sobre outros assuntos, para tentar distrair, devagar ela foi se acalmando, quando estava indo embora avisei que no dia seguinte iria ficar ali por perto de plantão, que ela podia ficar sossegada que não iria deixar nada acontecer com os dois, antes dos dias planejados pelo Celso.

No dia seguinte segui praticamente mesmo roteiro, mas como era dia do estágio da Katia, eles iriam se encontrar no colégio, eu fiquei de campana esperando acontecer alguma coisa, mas nesse dia não fizeram nada, saíram no horário normal do final das aulas e inclusive foram embora um bem distante do outro, eles sabiam que o Celso poderia estar ali na frente e não arriscaram.

Mas na quarta-feira no mesmo horário da segunda feira o professor saiu do colégio, eu estava um pouco distante, resolvi fazer um pouco diferente da outra noite, fiquei de olho quando ele estava perto do prédio, eu fui até o apartamento do meu amigo e toquei a campainha, mas nesse dia a Kátia por um descuido abriu a porta sem antes olhar quem era, quando me viu levou um enorme susto, ela estava com robe preto de seda, totalmente aberto, mostrando a sua lingerie, toda de renda da mesma cor e gritando me questionou

- Ricardo, o que você está fazendo aqui? Isso são horas de vir na minha casa, você está louco menino, se o Celso souber que você fica vindo aqui sem ele estar em casa, vai achar ruim e pensar coisas erradas.

Conforme ela falava foi se escondendo atrás da porta.

- Katia, me desculpe, mas foi o Celso mesmo que pediu para eu vir aqui, ele mandou recado pelo meu pai, dizendo que precisa falar comigo sobre alguns assuntos de trabalho ou qualquer coisa assim.

- Ricardo, mas você sabe muito bem que o Celso nesse horário está na faculdade, ele só chega bem mais tarde.

- Me desculpe mais uma vez, mas meu pai deve ter se confundido com o horário, parece que o Celso falou alguma coisa de sair mais cedo, achei que ele já estaria em casa.

No momento que estávamos conversando o professor chegou no andar, quando me viu parado na porta e escutou a Kátia falando um pouco alto ele veio querendo botar banca e querendo me pegar pelo braço

- Porra moleque, o que você está fazendo aqui de novo? Está incomodando a moça, acho que é melhor você ir embora, você é muito folgado e moleque.

Quando ele chegou perto e segurou no meu braço eu o encarei e empurrei sua mão

- Qual é professor, tira a mão de mim, e outra coisa não sou moleque e não estou incomodando ninguém, o marido da Kátia que é muito meu amigo pediu para eu vir aqui, então não encosta a mão em mim.

Quando empurrei sua mão ele quis vir pra cima, ele iria tentar me bater, mas neste momento a sua esposa chega no corredor e grita com ele.

- Mauricio, o que está acontecendo aqui?, porque você está brigando com o menino? Só porque ele está na porta da casa da Katia? Você não acha estranho isso? Você aqui defendendo a nossa vizinha sei lá do que? Você não acha que ela tem marido para poder defendê-la? Você mais do que ninguém sabe muito bem disso, que o marido dela a defende com força e vontade.

Ele ficou sem ação, não sabia o que falar para a esposa, nesse meio tempo a Katia já tinha trancado a porta e eu fui em direção a escadaria, e como ele demorou para responder a Estrela continuou seus questionamentos.

- Outra coisa, porque você não está na escola? Nesse horário você deveria estar dando aula e não aqui no corredor brigando com um menino, me fazendo passar a maior vergonha.

Ela falava alto, fazendo eco pelo corredor do prédio, com isso alguns vizinhos começaram a sair para ver o que estava acontecendo.

Ela não deu bola e mais uma vez começou a questioná-lo.

Ele muito covarde quando ficou acuado quis gritar com ela, dizendo que eu é que estava ali atrapalhando o sossego que eu nem era morador do prédio que ele não devia nenhuma satisfação do que fazia, que se estava ali era porque precisava estar, quando chegou na frente da esposa ainda deu um empurrão, ela quase caiu, mas eu consegui segura-la. O covarde saiu pisando duro em direção ao colégio novamente.

A Estela parecia muito nervosa, chorava bastante, eu a acompanhei até seu apartamento, mas quando entrou na sala começou a sorrir, eu fiquei perplexo com a sua atuação.

- Ricardo, você gostou da forma que eu falei com ele? Ele ficou muito nervoso, não sabia o que falar e como todo covarde saiu correndo.

- Estela, se você não chega, ele iria me bater, eu adorei a forma com que você falou e tratou toda a situação, é mais uma vez conseguimos atrapalhar os dois, acho depois de hoje eles vão tentar ser o mais cuidadosos possível, tenho certeza que amanhã eles não vão tentar se encontrar, acho que vão deixar para sexta feira ou até no sábado;

- Sim, com certeza vai ser assim mesmo Ricardo, mas não podemos bobear, que os dois vão dar um jeito de conseguirem o que tanto querem.

Sai do prédio, mas ainda fiquei de butuca, esperando que ele pudesse voltar, mas isso não aconteceu, o Celso nesse dia chegou um pouco mais cedo, consegui contar para ele tudo o que aconteceu, inclusive sobre como a Kátia estava vestida, ele claro que ficou muito puto da cara, mas ainda assim manteve a cara de paisagem quando chegou em casa.

No outro dia ele me contou que quando chegou em casa ela estava com o pijama de malha que sempre usava, que só comentou que achou estranho eu ter ido lá e perguntou o motivo dele ter pedido para eu passar por lá, não falou nada do professor ter tentando me bater, ela omitiu tudo, ele falou que inventou que queria falar comigo sobre uns rolos de alguma mulher ali do condomínio.

Como era quinta feira ela logo sairia de casa, e nesse dia ele já não tinha aula, mas ela não sabia, nessa noite ficamos os dois juntos conversando na frente do colégio.

- Celso, posso te perguntar uma coisa? Você promete que não vai ficar bravo comigo?

- Pode perguntar Ricardo, na situação em que eu estou nada do que você possa perguntar ou falar vai me abalar mais do que já estou.

- Cara eu estive pensando bastante, o que porque será que a Katia está fazendo isso, ela está arriscando o futuro casamento de vocês, o relacionamento de você já dura tantos anos, você tem que concordar que é muito estranho tudo isso, mas a pergunta é, vocês dois estão tendo algum problema na cama? Vocês não estão transando?

Ele ficou me olhando, pensando na resposta que iria me dar.

- Ricardo vou ser bem sincero com você, eu não tenho ideia do que possa estar acontecendo com ela, nós continuamos transando normalmente, nem diminuiu e nem aumentou, quanto a isso ela não tem do que reclamar, mas agora com você me perguntando a única justificativa se é que podemos falar que tem justificativa para trair, é que ela até hoje só transou comigo, pode ser que esteja curiosa, ou até que ele tenha plantado a dúvida na cabeça dela, não sei mesmo, o que é, mas eu vou descobrir, te garanto que vou.

Nessa noite os dois fizeram igual na terça, saíram no horário normal e separados para não chamar a atenção, quando estavam um pouco distantes, o Celso pegou a moto e foi ao encontro da esposa.

Mais uma noite sem acontecer nada, agora só restava a sexta feira, nós achávamos que eles iriam apostar todas as fichas na próxima noite.

Aquela noite eu não consegui dormir direito de tão ansioso que estava, naquela sexta feira iriam acontecer duas coisas surpreendentes, a primeira era que o casamento do meu grande amigo chegaria ao fim, a traição seria consumada e segunda coisa eu conto daqui a pouco.

Eu estava seguindo todo o roteiro que o Celso e a Estela tinham montado na cabeças deles, no horário combinado, assim que o Maurício foi para o colégio eu fui para a casa da Estela, o Celso fez que foi para a faculdade, escondeu a moto no estacionamento do meu bloco, ficou escondido no mesmo lugar dos outros dias.

Na casa da Estela, eu estava com medo e muito nervoso, mas ao mesmo tempo muito excitado, afinal eu iria ficar na cama com aquela mulher maravilhosa, os dois pelados, para dar mais veracidade ao plano deles. A Estela também estava um pouco nervosa, tomou umas três taças de vinho e eu tomei duas, com isso acabamos dando uma leve relaxada.

No mesmo horário dos outros dias o professor saiu e foi encontrar com a Katia, a Estela tinha falado para ele que estava com crise de enxaqueca e iria dormir mais cedo assim ela deixou todas as luzes apagadas, dessa forma poderíamos ficar na janela sem ele perceber, que estava sendo vigiado.

Quando vimos ele entrando no prédio a Estela me abraçou, chorou um pouco dizendo que não era justo aquilo que ele estava fazendo com ela, que ela sempre foi uma ótima companheira, fazia todas as vontades dele, tanto no dia a dia quanto na cama, que o sexo entre eles era muito bom, que ela fazia de tudo com ele, mas ela estava vendo e tendo a certeza que não estava sendo suficiente.

- Estela, não fica assim, você não é culpada de nada, você é uma mulher muito linda, toda meiga, parece ser muito carinhosa, infelizmente ele não dá valor a tudo que ele tem dentro de casa, não fica assim você vai dar a volta por cima, e saiba que pode contar comigo para tudo, posso te ajudar sempre que for necessário.

Quando terminei de falar isso, ela segurou meu rosto com as duas mãos e me beijou, no inicio foi um beijo tímido, mas aos poucos foi tendo mais intensidade, ela foi relaxando e eu também, nem me lembrava mais do marido dela, eu estava muito excitado, e ela também, meu pau já estava muito duro, nossos beijos não paravam, ela devagar foi me puxando para a cama, foi deitando de costas e eu fui por cima, que beijo maravilhoso, ela toda cheirosa, pele mais macia que eu tinha sentido até aquele dia, eu comecei a passar as mão por todo seu corpo, levantei um pouco sua blusa e segurei um seio, ela gemia baixinho, resolvi então descer e começar a beijar e chupar, quando toquei a ponta da minha língua no biquinho, ela deu uma leve tremida e me puxou ao encontro de sua boca, deu uma leve selinho e disse enquanto tirava minha camiseta e depois minha bermuda e cueca.

- Já que ele não dá o devido valor, vamos aproveitar e mostrar que também podemos nos divertir tanto quanto eles ou bem provavelmente muito mais que eles.

Eu fiquei pelado e ela ainda deitada tirou toda sua roupa, ascendeu um abajur na lateral da cama.

- Menino o que é isso aí embaixo, olha o tamanho disso, é bem grande, será que vou aguentar, o do futuro corno é bem menor que isso, por favor venha mas venha com carinho.

- Com certeza eu irei com muito carinho, não vou te machucar de jeito nenhum.

Ela abriu as pernas e me chamou, fui subindo beijando suas pernas, ando cheguei na sua virilha, o seu perfume me deixava embriagado de tanto tesão beijei a testinha da bucetinha e fui passando a língua por toda a sua extensão, ela estava bem molhada, o seu mel estava começando a escorrer, eu iria ficar muito tempo ali chupando aquela bucetinha rosinha, mas ela me chamou.

- Vem Ricardo, vem meter em mim, não temos muito tempo, eu preciso sentir você aqui dentro, mete bem gostoso.

Encaixei a cabeça na entradinha de sua xaninha, e fui colocando bem devagar, ela rebolava levemente e segurando minha bunda ia puxando meu corpo ao encontro do seu, eu colocava um pouco e tirava, devagar fui colocando-o cada vez mais, quando ela o sentiu todo dentro, me segurou e pediu para esperar um pouco que estava muito gostoso sentir ele indo em lugares que antes ela não sentia.

Começamos e meter bem devagar, nós dois estávamos nos curtindo muito, naquele momento nem pensávamos em mais nada, muito menos no marido dela, nós dois só queríamos curtir aquele momento mágico.

Nem sei dizer a quanto tempo que estávamos transando, eu já metia um pouco mais rápido, ela já tinha gozado uma vez e gemia cada vez mais alto, e de repente somos surpreendidos com muito gritos no corredor, a porta do seu apartamento sendo quase derrubada.

A gritaria toda era o Celso batendo no Maurício que tentava correr para dentro de sua casa, mas quando entrou nos pegou pelados eu com o pau ainda duro.

O Celso vinha logo atrás e até parou de bater quando presenciou a cena, ficamos todos ali parados, parecia que tínhamos congelado, mas o Maurício quebrou o silêncio.

- Que porra é essa que está acontecendo aqui, Estela sua vagabunda, você está me traindo com esse moleque desgraçado, eu vou quebrar você dois na porrada.

Eu por instinto entrei na frente e não o deixei encostar um dedo nela, dei um murro mas levei uns também, o Celso só assistia, eu com a raiva dele tentar bater nela, acabei me defendendo bastante e acertando alguns murros e pontapés, por fim e Celso o segurou dando uma gravata em seu pescoço e foi falando.

- Olha aí seu corno, você achou que estava se dando bem, mas quem se deu bem foi o moleque e a Estela, você e a puta da minha mulher nem conseguiram chegar nos finalmente, enquanto o moleque e a Estela estavam aqui aproveitando muito a sua cama.

Ele se debatia, mas o Celso deu conta de imobilizar bem o corno.

O Celso mesmo estando com muita raiva ria da cara do corno, mas depois fui saber que aquele riso era de puro nervoso.

- Ricardo e Estela, vamos sair daqui, pegar algumas roupas Estela, aqui nesse apartamento junto com esse corno metido a valentão você não vai ficar, vão descendo que já alcanço vocês, vou te levar pra longe hoje Estela, pode ficar tranquila que esse covarde não vai chegar perto de você.

Enquanto estávamos descendo as escadas, encontramos diversos vizinhos, e também os pais da Katia que estavam chegando para se inteirar de toda a confusão.

Naquela primeira noite a Estrela ficou na minha casa, contei meio por cima toda a situação para meus pais que não se opuseram em ajudar, nos dias seguintes a Estela ficou na casa dos pais do Celso.

Eu e o Celso só nos encontramos no dia seguinte, um sábado, encontrei com meu amigo e fui ajudar ele a ajeitar o seu apartamento, ele tinha quebrado algumas coisas quando estava batendo no Maurício, estávamos eu ele e o Guilherme, eu não queria perguntar, mas acabei não aguentando.

- Celso, cara se não quiser contar tudo bem, mas cara vendo essa bagunça aqui, estou curioso sobre o que você encontrou e o que fez com os dois.

Ele ficou me olhando, os olhos cheios de lágrimas, sentou, respirou fundo e começou a contarRicardo senta aí que vou tentar dar uma resumida, você merece saber de tudo, afinal sem a sua ajuda, não teria conseguido desmascarar os dois e hoje seria um mais novo corno manso no condomínio.

- Quando eu estava lá na frente da escola, logo eu vi ele saindo, eu tinha certeza que seria naquela hora que o bicho iria pegar, vim seguindo de longe, depois que ele entrou no prédio eu fiquei aqui em baixo um pouco, depois subi e fiquei perto da porta, fiquei escutando os dois conversando, eles riam, estavam tomando alguma bebida, acho que vinho, acho que ficaram uns quinze ou vinte minutos ali na sala, conversaram um pouco, ele falando o quanto estava ansioso por aquele momento, e ela também falou a mesma coisa, quando ela falou que já fazia tempo que queria sair com ele, eu quase entrei e arrebentei os dois, mas precisava esperar, logo consegui escutar barulho de beijos.

- Sabe o que me doeu mais? Foi escutar ela o chamando para irem para nosso quarto, ela chamou o amante para transar na minha cama, na cama que nós dois dormíamos e fazíamos amor, nesse momento eu sentei ao lado da porta e chorei, chorava de dor e de raiva, muita raiva.

Esperei mais uns dez minutos, abri a porta bem devagar, sem fazer nenhum barulho, fui em direção ao meu quarto, eles deixaram a porta levemente encostada, ficou uma pequena fresta, fiquei ali olhando, os dois já estavam sem roupa, ele estava com a cabeça no meio das pernas dela, não demorou ela foi se virando e começaram a fazer um meia nove, nesse momento eu entrei no quarto chutando a porta.

Os dois levaram um baita susto, eu entrei xingando os dois, ele de vagabunda para baixo e ele de corno e de outras coisas, ela estava tentando ficar atrás dele, mas ele covarde tentou sair correndo pelo outro lado da cama, consegui pegar um braço dele, e a partir disso comecei a bater, eu batia na cara, dava chutes, fiquei cego, ele tentava revidar mas com a raiva que eu estava eu não sentia nada, eu consegui derrubar ele no chão, e assim comecei a dar chutes pelo corpo principalmente na barriga e alguns na cara dele, até nesse momento a Kátia só gritava pedindo para eu parar e manter a calma, mas quando ela viu que ele estava sangrando na boca e no nariz ela se desesperou, e entrou na frente para fazer eu parar, falando que eu iria matar o cara de tanto bater, e o pior é que eu iria mesmo, mas no momento eu segurei ela pelos braços e empurrei em direção ao sofá, eu gritava chamando ela de puta de biscate, de todos os palavrões possíveis, ela só chorava e pedia perdão.

No momento que eu me virei para empurrar ela, ele conseguiu levantar e saiu correndo para o apartamento dele, e daí você já conhece o restante da história.

Quando ele estava terminando de contar, tanto eu quanto o Guilherme chorávamos junto com ele, dava dó de ver a dor que aquele homem estava sentindo.

- Celso eu nem sei o que te dizer, mas você sabe que pode contar comigo para qualquer coisa, eu vou estar aqui.

- Ricardo relaxa, você já fez muito, mas muito mesmo, fez até mais do que eu esperava, conseguiu transar com a mulher dele, ele ficou desmoralizado, foi dar uma de comedor e acabou sendo corno, dentro da própria casa.

- Verdade né Celso, ele não vai querer aparecer por aqui por vários dias, uma por estar todo arrebentado com a cara toda roxa e o pior, saber que foi corno de um moleque.

Demos um pouco mais de risadas mas eu ainda precisava saber o que ele faria com a Kátia,

- Celso e a Kátia, como que ficou tudo? Vocês chegaram a conversar?

- Não conversamos quase nada, quando você e a Estela saíram os pais da Katia estavam chegando, ela tinha se trancado dentro de casa só abriu porque escutou o pai e a mãe, mas eu entrei junto, não gritei nem fiz mais nenhum escândalo, mas contei meio por cima para os dois o que tinha acontecido e avisei que eles poderiam levar a filha deles embora que ali dentro daquele apartamento ela não colocaria mais os pés.

- Minha sogra pra variar ainda tentou argumentar que eu poderia estar enganado e exagerando igual da outra vez, mas eu respondi que como eu estaria engando se peguei a sua filha e o amante os dois pelados na cama fazendo sexo? Ela acabou ficando quieta e foi ajudar a Kátia a juntar um pouco de roupas, meu sogro quis conversar e pedir explicação, mas falei que naquele momento não iria conseguir conversar, que naquela noite ele e a esposa deveriam exigir explicações da filha e não de mim, ainda falei que se ele quisesse poderia vir aqui hoje que eu conversaria com ele numa boa.

Quando já estava quase no fim toda a arrumação, o pai da Kátia chegou lá, pediu para conversar com o Celso.

- Celso meu filho, eu vim aqui conversar com você para tentar entender tudo o que aconteceu e o que vai acontecer a partir de hoje, por favor peça para os meninos descerem para que nós dois possamos falar mais à vontade.

Mas o Celso não concordou em pedir para sairmos.

- Eles não precisam sair, eles sabem praticamente de tudo, o Ricardo um pouco mais, porque estava me ajudando já tem alguns dias, sem a ajuda dele, eu não teria conseguido descobrir o que a sua filha e o amante corno estavam querendo aprontar, pode sentar que eu vou contar para o Senhor;

E ele contou, contou desde o início, das mentiras e omissões da Kátia, de como fomos seguindo os dois e observando todos os passos e por fim repetiu para o pai da Kátia o que tinha acabado de nos contar, na verdade ele deu uma pequena resumida, não falou dos detalhes sórdidos.

- Eu, a Estela e o Ricardo bolamos um plano para poder dar o flagrante nos dois, a Katia fazia estágio duas vezes na semana, mas no domingo passado ela veio em falar que iria precisar fazer estágio todos os dias, então o'que era desconfiança começou a tomar forma, durante dois dias o Ricardo atrapalhou os dois e ontem deixamos os dois livres, eles pensavam isso, mas nós três estávamos de olho em tudo, o Ricardo ficou no apartamento com a Estela e eu vim seguindo o Maurício, ele veio direto aqui pro apartamento, a Kátia estava esperando ele, eu fiquei um bom tempo no corredor, fiquei encostado na porta tentando escutar o que acontecia aqui dentro.

- Não conseguia escutar muita coisa, escutava eles conversando meio baixo e estavam bebendo um vinho, quando eu percebi que estava tudo muito quieto, esperei mais um pouco, resolvi que era a hora de dar o flagrante nos dois, consegui abrir a porta bem devagar, fui em direção ao quarto, era possível escutar o barulho dos beijos, meu sangue começou a ferver, mas precisava esperar um pouco mais, depois de mais alguns minutos, eu já achava que os dois já poderiam estar consumando o ato, entrei com tudo no quarto.

O Sogro do Celso ainda o questionou o porque que ele não tinha entrado antes para evitar que eles consumassem a traição.

- Eu precisava esperar, se eu fizesse qualquer coisa antes, eles poderiam alegar que eu estava de perseguição que não tinham feito nada de errado, mas eu não queria deixar chegar nos finalmente, não queria deixar os dois transarem, então entrei antes e peguei os dois fazendo sexo oral um no outro.

- O Sr. pode imaginar toda a situação, os dois pelados, gritando, pedindo para eu ter calma, a Katia achando que eu iria bater nela, o Sr. pode não gostar, mas ela merecia pelo menos um tapa na cara, para aprender a ter respeito por mim, mas apesar de merecer e muito eu nunca iria levantar um dedo para sua filha, mas bater eu queria era nele, ele precisava apanhar e muito, e foi o que aconteceu, ele saiu correndo pelado tentando vestir as calças, dei uma surra nele aqui dentro, a Kátia entrou na frente para defender o amante, nesse momento ele conseguiu correr, quase nem falei com a Katia e subi atrás dele, porque eu sabia que ele iria pegar o Ricardo na cama com a loira.

- E foi o que aconteceu, quando ele entrou na casa dele o Ricardo e a Loira estavam na cama, os dois pelados fazendo a mesma coisa que os outros aqui em baixo, no início era somente para fazer de conta, mas no calor das coisas os dois acabaram transando de verdade e o plano saiu muito melhor do que imaginávamos.

O sogro estava de cabeça baixa, parecia que não tinha coragem de olhar para o Celso

Depois de algum tempo de silêncio, o pai da Kátia resolveu tentar falar alguma coisa.

- Celso, você sabe o quanto eu e minha esposa gostamos de você, sei que nesse momento as coisas estão de uma forma insustentável, sabemos também que o melhor pelo menos por esses dias é cada um ficar em um canto, mas eu gostaria que daqui alguns dias, vocês dois sentarem e conversarem, acho que os dois tem muitas coisas para falar um para o outro, vai ser um conversa tensa, mas eu tenho certeza que os dois se amam muito e o amor pode curar, muitas feridas, acho que quem sabe não colocam uma pedra em cima disso tudo e possam seguir a vida dos dois como planejado.

Quando ele falou aquilo o Celso ficou indignado, levantou do sofá e ficou andando de um lado para outro, foi até a janela pensou um pouco e voltou, ficou de pé na frente do sogro.

- Eu sei que para um pai descobrir que a filha que ele criou com tanto amor, respeito e deu a melhor educação possível, traiu o marido, deve ser muito difícil, sei que deve estar doendo muito, só não está mais do que a dor que eu estou sentindo, eu não vou conversar com a Kátia, eu não quero mais nada com ela, eu vou separar todas as coisas dela, já até arrumei várias caixas, vou encaixotar e deixar ali do lado de fora para que ela venha buscar, aqui dentro ela não entra mais, já conversei com meus pais e também com o pai do Ricardo, eles vão me emprestar o dinheiro necessário para poder pagar a parte dela, nos móveis e principalmente pela moto.

- Eu vou honrar com todos os compromissos financeiros que nós dois fizemos juntos, mas o Sr. me perdoe mas a sua filha eu não quero nunca mais olhar na cara, quando a ver de longe vou fazer questão de atravessar a rua, nenhuma conversa no mundo, nenhum pedido de perdão dela do Sr. ou da sua esposa, vai conseguir apagar a cena que eu presenciei ali dentro daquele quarto. Eu não vou perdoar nunca a traição dela, ela estava me traindo na minha cama, na cama que eu dormia com ela, nós dormíamos abraçados e agarradinhos no frio, fazíamos amor ali dentro daquele quarto, mas ela além de me trair trouxe o amante aqui para dentro, isso não tem perdão.

- Celso, calma meu filho, com os dias você vai colocar a cabeça no lugar e pode reavaliar sua decisão.

- Não vou, o Sr. pode ter certeza que não vou, não sei quanto tempo que vou conseguir ficar aqui dentro desse apartamento, todas as vezes que eu entrar por essa porta vou me lembrar do que aconteceu aqui.

- Está bem meu filho, não vou ficar insistindo mais em nada, sei que ela errou muito feio com você, ela está lá sem saber o que fazer, que rumo tomar, se arrependeu amargamente pelo grande erro que cometeu, eu até te entendo, entendo sua mágoa.

- Me avisa quando terminar de encaixar tudo, eu venho buscar. Vou falar para ela ficar em casa, para não correr o risco de vocês se encontrarem.

Ele terminou de falar de um abraço muito apertado no Celso, ele sabia que aquele seria o último abraço deles.

O Celso cumpriu tudo o que prometeu, primeiro encaixotou tudo, durante a semana sentou com ela e seu país, verificaram todos os valores, ele fez um cheque do valor total e nunca mais a procurou.

Após aquela noite de sexta feira, o Celso mudou, mudou muito, ele nunca mais foi o mesmo cara extrovertido, carinhoso e parceiro, no início ele se isolou, não queria contato com ninguém, só não negligenciava com o trabalho e com a faculdade.

Um mês e pouco depois ele mudou de apartamento, não conseguiu conviver com o fantasma da traição. O plano que ele tinha que era fazer o Mauricio de corno deu certo, mas não diminuiu a dor. O Celso nunca mais se casou, mesmo sendo tão novo, aquele trauma ficou fincado em seu peito e com isso ele nunca mais se deu a chance de se apaixonar.

A Katia chegou a procurar o Celso algumas vezes, mas ele nunca mais a deixou chegar perto, ela conseguiu fazer com que seus pais ficassem muito envergonhados, escutavam varias vezes que a filha não prestava, que ela era um destruidora de lares, afinal acabou com o seu casamento e o da amiga, algumas vezes ela escutava um outro comentário e em um desses ela discutiu muito com a mulher, foi a maior baixaria, por fim cansados de serem julgados e indiretamente humilhados, os pais se mudaram para Londrina. venderam o apartamento e nunca mais colocaram os pés por lá.

E por falar em Maurício, ele ficou poucos dias no bairro, na semana seguinte conseguiu transferência para uma outra escola em um bairro bem barra pesada da cidade, se mudou, ele e a Estela se divorciaram.

A Estela até pensou em voltar para a cidade onde moravam seus parentes, mas como estava trabalhando, e tinha se acostumado bastante com a cidade, resolveu ficar e tentar recomeçar a vida por aqui mesmo.

Eu e ela mantivemos um contato meio distante por alguns meses, eu a via de longe, queria correr e me declarar, afinal eu estava apaixonado, aquela mulher era tudo o que eu sonhava, mesmo a nossa diferença de idade que era de seis anos não seria empecilho para eu querer ficar junto com ela.

E foi isso o que aconteceu a meus amigos! Alguns meses depois eu e ela começamos a conversar bastante e percebemos que o sentimento era recíproco, no início ela tinha vergonha de namorar um carinha mais novo, mas aos poucos foi relaxando, meus pais deram um grande apoio, e com isso ela aceitou numa boa os poucos olhares tortos que recebíamos pela rua.

Por fim nessa história de amores, dramas e traições eu que era um mero espectador do amor do casal de amigos, acabei sendo o maior beneficiado de tudo o que aconteceu.

Depois de poucos anos nós nos casamos, um ano depois veio nosso primeiro filho, que colocamos o nome de Celso, e mais três anos depois veio nosso segundo filho.

Nosso relacionamento sempre foi pautado no diálogo e na confiança, eu que fazia a festa com algumas mulheres casadas e outras solteiras, nunca mais olhei para o lado, a mulher que me completava estava ao meu lado.

Fim......

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Comentários

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Neto, Lukinha, Id@, Nassau, Mr.Sexo e mais alguns outros poucos são quem salvam a CDC, no mais,só se vê contos de cornos, gays e umas coisas mal escritas que a gramática chega a gemer. Parabéns

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A articulação da trama simplesmente foi fantástica!

Parabéns pela história muito bem contada!

Os personagens, o texto de cada um, enfim amei!.⭐⭐⭐💯

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Neto, show demais. No fim são vários protagonistas e o final feliz pra um deles. Só queria saber mesmo o motivo da traição da Katia.

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Massa Neto, depois do caldo derramado, fala que tá arrependida, aí é barril

Sucesso e vida que segue, grande abraço

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Bem,por vezes achei confusa a mudança de narrador do terceiro capítulo pra cá,apesar das especificações de ambos. Na minha opinião,faltou Kátia ter mais voz. Ela saiu como a grande vilã,sem qualquer justificativa ou chance de explicação,por mais tosca que fosse,ela acabou sendo coadjuvante e mudou demais nos últimos dois capítulos (onde ela era uma personagem que dialogava bastante). Enfim,ficou esse desvio de conduta de Kátia de uma hora pra outra. Tava mais pra ela ter um envolvimento com o casal Estela-Maurício do que esse romance extraconjugal mal explicado.

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Parabéns, neto! A trama deu voltas e ao final o Celso conseguiu sua vingança, desmascarando a esposa infiel e ainda arrumando a vida do amigo Ricardo. Não terminou bem, quem sabe um dia se recupere. Mas os ao redor tiveram seu merecido destino.

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Cara, uma conclusão épica para a série. Olha de longe a melhor conclusão de série que li aqui no site. Meus parabéns 👏. Ficou digno de uma minissérie.

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Ótima história. Como diz o ditado popular " se não valoriza,o que tem acaba perdendo".

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A inspiração para essa sua história se passar em um condomínio, foi aquela série da globo, chamada: os outros? Parabéns pelo conto, cara.

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Opa cara não foi, foi uma junção de duas histórias que aconteceram realmente onde eu moro, mas a inspiração na série também daria bem certo

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