Vencido pelo desejo

Um conto erótico de Dr. Alexander
Categoria: Homossexual
Contém 1612 palavras
Data: 06/10/2024 23:42:33

Enquanto esperava Luan, fiquei deitado na cama e comecei a pensar sobre esses dois últimos dias. Eu, aos 42 anos, depois de anos sem nenhum contato desse tipo, tive uma experiência sexual com outro homem 12 anos mais novo que eu. Foi tudo tão de repente, que eu simplesmente não processei os acontecimentos. O muro de resistência que tinha erguido desde a adolescência para esconder meus desejos, naquela tarde de sexta-feira virou migalhas diante do tesão que Luan me causou e da forma assertiva com que ele se aproximou de mim. Cheguei a pensar que eu tinha sido enfeitiçado ou coisa do tipo. Eu achava que não acreditava nessas coisas, mas sei lá, foi tudo sem explicação pra mim, pelo menos até então. Mas pensando melhor, e cheguei à conclusão de que eu estava no meu limite. Por mais que eu gostasse de Yasmin, tê-la como ficante já não estava dando mais. Ela estava apaixonada e queria algo a mais que eu não podia oferecer. E era demasiadamente cansativo e estressante ter que atuar quase 24h por dia, fingindo ser um homem hétero.

Após todos esses pensamentos, lembrei da minha única experiência homossexual no passado, com meu melhor amigo que tive na vida toda - Tiago. Me lembrei dos nossos lábios se encostando pela primeira vez em um selinho tímido, que evoluiu para um beijo quente. Lembrei das minhas mãos sentirem a firmeza dos músculos do corpo dele, e enfim tocar seu membro de 18 cm rígido como uma barra de ferro, ao mesmo tempo em que as mãos dele também passavam pelo meu corpo, me fazendo arrepiar e gemer e agarrarem meu pau com intensidade. Lembrei da boca dele, quente e húmida, envolver meu pau e engolí-lo até a base enquanto eu fazia o mesmo com a rola dele em meu primeiro 69. Lembrei de gozar dentro dele logo após vê-lo gozar com meu pau no cu, e de cairmos na cama ofegantes, fazendo carinho um no outro. Porém, lembrei de como tudo isso terminou, minha história com Tiago, que foi o motivo de eu ter me fechado em um armário durante anos da minha vida.

O celular tocou, me trazendo à realidade; era Luan avisando que já estava na portaria. Interfonei para o porteiro e pedi para liberar a entrada. Enquanto Luan subia, liguei uma musica baixinha.

- Boa noite! - Disse ao abrir a porta.

- Boa noite, doutor Alex! - Ele respondeu com uma voz super sexy.

Geralmente prefiro que me chamem de Alex ou Alexander, mas vindo de Luan, eu me senti um macho alfa, o chefe.

- Que bom que você veio. Entre.

- Que bom que você me chamou.

Eu sorri pra ele e o convidei para sentar no sofá. Ofereci algo para beber, e ele pediu apenas água. Aproveitei e tomei junto com ele. Enquanto conversávamos, ele colocou a mão sobre minha coxa, fazendo carinho. Eu ainda usava a mesma roupa com a qual fui à boate: calça e camisa; tinha tirado apenas o tênis. O toque da mão dele me deixou excitado, de forma que o volume do meu pau ficou visível. Luan olhava às vezes, mas continuava falando. Então, eu o interrompi com um beijo na boca e começamos um amasso gostoso no sofá. Depois de muito amasso e sarro no sofá, eu o chamei para o quarto.

Já entramos tirando as roupas por completo. Eu o joguei na cama e subi colando meu corpo sobre o dele, sarrando pau com pau.

- Cara, eu continuei com tesão mesmo depois de fodermos lá na boate. Eu te queria de novo.

- E eu não parei de pensar em você desde nosso encontro no escritório.

Nós nos beijávamos como um casal apaixonado. Nossas mãos percorriam o corpo um do outro, arrancando suspiros, arrepios e gemidos. Em seguida, me virei e começamos um 69 delicioso, eu ainda por cima dele. Por causa da posição, sentia a cabeça da pica dele ir até minha garganta, o que me fazia engasgar e até ter ânsia de vômito, mas mesmo assim continuei. A chupada de Luan era fenomenal! Ele parecia querer sugar minha porra usando meu pau como canudo; sua língua contornava a cabeça da minha rola de um jeito que eu me contorcia de prazer. Enfim, mudamos de posição e ele se deitou de bruços, dobrando uma das pernas. Entendi o recado e fodi seu cuzinho com a língua - nisso eu sabia que era bom. Luan gemia e se retorcia na cama, e percebi seu pau pulsando e babando. Depois disso, peguei uma camisinha e o lubrificante na gaveta do criado-mudo e o coloquei de quatro. Não foi preciso forçar muito. O cuzinho dele engoliu meu pau em poucos segundos, e tão logo eu tinha entrado nele, comecei a bombar segurando em sua cintura. Depois eu o ergui, colando meu abdômen em suas costas e o abracei, passando meus braços por baixo dos dele. Nosso suor se misturou em um aroma inebriante e afrodisíaco. Luan se deitou na cama novamente, e eu continuei sobre ele com o tronco erguido, apoiando na colchão, fazendo movimentos pélvicos. Luan dizia safadezas, falando que meu pau era gostoso, que eu fodia demais e me dizia para fodê-lo com força. Assim eu fiz, e quase gozei. Depois, eu saí dele e desci da cama, arrastando-o para a beira dela e o colocando de frango assado. Entrei novamente nele e segurei em suas pernas, fodendo seu cu como louco. Luan pegava no pau e batia punheta, mas logo parava. Então, em um momento, ele apenas segurou o pau na base e um jato de porra saiu forte, atingindo seu peito. Ele punhetou e outros quatro jatos saíram atingindo sua barriga. Com a contração de seu cu em meu pau, eu também gozei, enfiando meu pau ainda mais fundo nele. Após o orgasmo, deitei sobre ele e nos beijamos. Após o sexo intenso, tomamos banho juntos e fizemos um lanche rápido; então fomos dormir às 05:10 h da manhã.

Acordei às12:45 h; ao abrir os olhos, dei de cara com Luan. Foi uma imagem marcante que me fez sorrir. Era a primeira vez que tinha dormido com um homem. Mas depois, me deu um medo, uma sensação estranha. Levantei e fui fazer um café. Luan acordou e se juntou a mim na cozinha.

- Bom dia, doutor Alexander! Que cheirinho bom de café!

- Bom dia! Dormiu bem?

- Tinha como não dormir depois do sexo gostoso que fizemos?

- Verdade. Foi muito bom mesmo.

Batemos um papo agradáve e então Luan foi embora. Eu saí para almoçar em um restaurante próximo do condomínio. Quando estava voltando para casa, por volta das 14:30 h, Yasmin me ligou, dizendo que estava na portaria. Ela era a última pessoa que queria ver naquela hora, pois estava me sentindo como se a tivesse traído. De certa forma, eu estava, pois a gente estava ficando há meses - era praticamente um namoro.

- Boa tarde, Alex!

- Oi Yasmin! Por que não entrou?

- Eu esqueci a chave em casa.

- Ah sim. Está tudo bem?

- Mais ou menos, né, Alex? Podemos conversar?

- Claro. Vamos subir.

Subimos para meu apartamento em silêncio. Yasmin estava claramente chateada comigo, e isso me deixou mal. Quando entramos, ela começou a pedir desculpas pelo comportamento na noite anterior, e começou a falar que não estava satisfeita com a nossa situação, pois não sabia se eu estava afim de um relacionamento sério. Então, para minha angústia, Yasmin falou com todas as letras que estava apaixonada por mim e queria ago sério comigo, enfatizando que éramos muito amigos, cúmplices, e respeitosos um com o outro. Enquanto falava, seus olhos encheram de lágrimas, e os meus também. Ouvir tudo aquilo mexeu com meus sentimentos e por um instante me fez pensar em continuar naquela falsa heterossexualidade.

- Me perdoa também. Eu tenho sido um idiota e me comportei como se não gostasse de você, mas eu gosto sim…

Yasmin interrompeu a frase com um beijo. Eu deveria ter parado o beijo e dito o final da frase: “como amigos”. Mas me acovardei e o beijo foi ficando intenso. Logo estávamos tirando as roupas e nos esfregando no balcão da cozinha. Desci até sua boceta e dei um trato de língua, para fazê-la gozar antes e a gente parar. Mas mesmo gozando, ela quis continuar, parecia louca por meu pau. Ela me fez um boquete, ou melhor, tentou, mas meu pau ficou apenas meia-bomba. Eu estava cansado e com sono, além disso tinha transado duas vezes na noite anterior. Votltei a chupar sua boceta enquanto batia uma punheta até que fiquei duro o suficiente para penetrá-la. Lembrei de usar camisinha, mas no meu estado, eu perderia o pouco tesão que sentia na hora; então, resolvi que erá só eu tirar o pau antes de gozar. Eu a virei de costas para mim, e penetrei de uma vez, com movimentos rápidos e fortes. Yasmin gemia alto e forçava o corpo para trás, de encontro ao meu pau. Em seguida, subimos no balcão e a fodi de bruços, socando sem dó. Ela gozou de novo, e pedia para eu continuar. Eu me deitei sobre o corpo dela, e continuei com movimentos pélcos rápidos. Porém, essa posição é meu ponto fraco, e gozei sem conseguir tirar antes.

- Droga, não consegui tirar a tempo!

- Não tem problema. Vamos tomar banho.

Tomamos um banho juntos e tiramos um cochilo no quarto… um “cochilo” até às 19:00h. Ao acordar, Yasmin estava alegre por pensar que agora éramos namorados, e eu tentei várias vezes falar que não éramos, mas não consegui. Tentei fazer isso nos dias seguintes, mas minha covardia crescia e eu reerguia meu muro onde me escondi a vida toda.

_______________________

Comentem e dêem estrelas!

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 9 estrelas.
Incentive LeandroMineiro a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários