Como ela própria havia dito, a semana seria puxada, e já havia começado “com o pé na porta”. Lúcia gravaria um vídeo pela manhã, e por isso já havia ido para a academia no primeiro horário. Exausta pela mudança na rotina, tomou um banho completo quase sem forças. Se arrumou para sair separando as roupas que usaria na gravação em uma mochila, confirmou com seu parceiro se já poderia sair, e pegou um Uber após a resposta positiva.
Postou uma foto sua durante o trajeto, e postou em suas redes sociais com a legenda “ignorem minha cara de cansada. Hoje tem coisa boa a caminho”. Trajava uma camiseta rosa, calça jeans de um tom bem claro e um par de tênis também rosa. Sua tiara de metal preta com orelhas de gato adornava sua cabeça e seus cabelos ruivos.
Assim que chegou ao seu destino, um prédio de alto nível em uma região nobre da cidade, foi até a recepção anunciar sua chegada. Lúcia sentiu que foi examinada de cima a baixo com atenção enquanto aguardava. Lúcia agradeceu e pegou o elevador assim que recebeu a autorização.
Chegando até o apartamento, ela tocou a campainha e esperou. Talvez fosse o horário incomum e o seu estado físico, mas Lúcia se sentia desconfortável. Quando a porta abriu, deu de cara com o seu amigo, Evandro.
Os dois se cumprimentaram e Lúcia entrou, impressionada com o local da filmagem do dia. Um apartamento amplo com uma decoração sóbria e poucos objetos. Evandro viu a surpresa no rosto da amiga e disse que seria em um dos quartos, levando ela até lá.
Os entraram no local devido, um quarto espaçoso convertido em uma biblioteca, com estantes se estendendo por quase todas as paredes. A parede livre tinha um armário e uma cama grande. Uma mesa de trabalho e uma cadeira completavam o ambiente.
– Bonito! Vai casar bem com a ideia do vídeo. – Lúcia disse animada.
– Vai ser perfeito. – Evandro respondeu com igual animação, enquanto se dirigia até a porta. – Você espera aqui enquanto eu tomo banho?
– Pode ir sem pressa. Eu quero aproveitar e tirar um cochilo.
– Tudo bem! Pode ficar em paz. Eu te mostro o quarto. – Evandro disse em um sorriso, enquanto mostrava o quarto onde podia descansar, indo em seguida até o banheiro.
Evandro trabalhava como acompanhante, além de criador de conteúdo. Um dos mais conhecidos no ramo, pelo profissionalismo impecável e por ser um dos poucos e melhores especialistas em fetiches e BDSM do estado. Ele e Lucky Lucy tem uma parceria de sucesso, com vários conteúdos muito elogiados pelo público. Era um homem alto, com corpo definido por academia e exercícios pesados. Rosto bonito, com traços retos e olhos escuros, em conjunto com cabelos e barba curtos de um castanho bem escuro. Na ocasião estava com roupas simples; uma camisa Polo azul e calça jeans escura. Um par de sapatos sem meias completava o visual e lhe dava um ar moderno e elegante.
Lúcia acordou do sono. Não se sentia 100%, mas já parecia mais descansada. Evandro estava no quarto, como se fizesse guarda. Os dois sorriram quando os olhares se encontraram e ele se aproximou:
– Dormiu bem? Está melhor?
– Não totalmente, mas muito melhor! – Lúcia disse se alongando. – Como conseguiu esse lugar?
– É de um cliente. – Evandro respondeu com calma. – Ele tem um… digamos… “casamento de fachada”, e como ele gosta dos meus serviços, disse que eu poderia contar com ele para o que fosse necessário. Então eu arrisquei e perguntei se ele poderia emprestar o lugar para a filmagem.
– E não tem problema de alguém chegar?
– Não. Eles moram sozinhos aqui e estão viajando.
Lúcia ficou calma com as explicações. Levantou-se da cama e disse que era sua vez de ir para o banho. Evandro concordou e passou a mochila com as roupas. Ela foi correndo para o banheiro, tirou suas roupas e entrou debaixo da água. A sensação foi quase um choque, mas foi o bastante para deixá-la inteiramente disposta.
Aproveitou bem o chuveiro, saindo renovada do banho. Se secou, e fez um bom uso do secador de cabelo. Fez a maquiagem, e pegou as roupas que deveria usar, um espartilho preto adornado com rendas que cobria apenas a região da barriga, deixando os seios e a buceta à mostra. Ela tentou colocar a peça sozinha, mas precisou de ajuda:
– Evandro, corre aqui pra dar uma mão!
Ele veio correndo, já vestindo as roupas que usaria. Havia tirado os sapatos e a camisa Polo havia sido trocado por uma camisa social branca, com alguns botões abertos e aspecto meio gasto:
– Cheguei. – Ele se pôs a ajudar a amiga com a peça e logo estava pronta.
Lúcia agradeceu e calçou os sapatos, vendo que estavam perfeitos. Pôs sua tiara e se olhou no espelho. Sua imagem usando uma peça de roupa que não fazia nada além de destacar sua nudez gritava “SEXO” a plenos pulmões. Pôs novamente sua tiara e foi para o quarto onde Evandro já esperava.
Esse seria um trabalho que exigiria uma certa dose de interpretação, e os dois repassaram o texto, para ter certeza de que compreenderam a dinâmica. Lúcia foi para o seu lugar ao centro da sala enquanto Evandro acertava o equipamento de gravação. Ela tinha que admitir que o amigo fez um bom trabalho organizando essa parte.
Antes da gravação, Lúcia pegou seu celular e deu para Evandro, pedindo para ele tirar uma foto sua. Ela afastou um pouco as pernas, jogou o rosto para o lado e deu um sorriso fofo para a câmera, pondo os dedos indicadores em suas bochechas. Lúcia viu o resultado, uma foto meiga e ao mesmo tempo erótica. Agradeceu o favor e disse que depois iria postar em suas redes, como uma “mostra dos bastidores”.
Em seguida, deu lugar à Lucky Lucy fazer seu trabalho enquanto Evandro se dirigiu até uma das estantes, de onde tirou um livro de capa dura, entregando-o para Lucy. Não parecia exatamente novo, mas era bem conservado e tinha cara de ter sido lido. Em seguida, foi para sua posição, acenando com a cabeça para que desse início.
Lucy leu uma passagem e viu que era uma ficção erótica, sobre uma menina que mantém uma relação amorosa com o pai, e com sua empregada particular. Leu o trecho sem problemas, embora o teor do texto estivesse lhe deixando molhada. Assim que acabou, olhou para Evandro, que assumiu o seu papel:
– Muito bom. A leitura melhorou bastante.
– Muito obrigada, professor. – Ela respondeu com um misto de alegria e vergonha.
– Agora me responda, pelo seu entendimento do texto, qual foi a intenção do autor ao escrever essa história?
Lucy parou um pouco para pensar no que devia dizer, e respondeu com a maior naturalidade que conseguiu juntar:
– Ele só queria escandalizar. O próprio livro se define como “um conto de fadas para adultos”, fora que o comportamento dos personagens chocaria qualquer um.
– Correto. O entendimento está perfeito.
Após a última fala, Evandro se aproximou de Lucy e tocou seu queixo com delicadeza, pegando o livro que estava com ela de volta.
– Você sabe porque está aqui hoje?
– Sim, senhor.
– E poderia me dizer?
Lucy respirou fundo antes de responder.
– Minhas notas são péssimas na sua matéria, e eu me comporto e me visto como uma puta nas suas aulas.
– Exatamente. Um dos problemas que temos está encaminhado, que é a questão das suas notas. Se continuarmos com essas aulas particulares, seu desempenho vai melhorar muito.
Ele se voltou para a estante e devolveu o livro. Em seguida, voltou para perto de Lucy.
– O outro problema é o seu comportamento. Se você quer ser uma puta, vai ser aqui, comigo! Na aula, você vai se comportar. Entendeu?
– Sim, senhor. – A resposta veio com a cabeça baixa. Ela só levantou quando Evandro pôs a mão em sua buceta.
– Está bem molhada. Gostou do livro?
– Gostei, professor.
– Quer mais?
– Quero sim!
Evandro apenas fingiu que apertou seu clitóris, mas Lucy fez um charme, fazendo de conta que sentiu a pressão.
– Mais?
– Sim, por favor!
O pedido foi atendido de imediato. Evandro trouxe Lucy para um beijo enquanto as mãos agarravam sua bunda. Ela respondeu pondo as mãos no parceiro e descendo até as calças. Os dois continuaram até se afastarem e olharem um para o outro:
– O que você é?
– Sou sua puta, professor.
– Então mostra o que uma puta faz.
Lucy se ajoelhou e abriu as calças de Evandro. Deixou a peça cair no chão e pegou sua rola com vontade, começando pela cabeça e beijando toda a extensão daquela carne.
Evandro fechou os olhos e sentiu a boca de sua amiga, já entregue totalmente à personagem. Não era um “cavalo”, mas tinha um pau considerável.
Lucy começou a chupar com gosto o que conseguia pôr na boca. Havia gostado mesmo da ideia do vídeo e de se comportar como uma puta. Se sentia mais tesuda do que nunca com aqueles trajes mínimos que serviam apenas para se exibir, e foi levando as mãos até a bunda de Evandro, agarrando-a com força enquanto mamava, tirando-as só para segurá-lo quando mudou o foco para suas bolas.
Ele a interrompeu, ajudando-a a se levantar. Levou-a pela mão com delicadeza até a cama, onde os dois se sentaram. Lucy entrou no comando, tirando a camisa de Evandro e levando ele a se deitar, de barriga para baixo:
– Vou mostrar porque eu sou uma puta na sua aula.
Mesmo estando no roteiro, Evandro levou um susto quando sentiu a língua da amiga no seu cu. Ele recuou um pouco, mas depois cedeu, já que era um prazer que não costumava sentir.
Lucy não passou vontade naquela situação. Se divertia com aquele pau, sem esquecer das bolas e do cu, que era uma área que ela gostava de brincar. Se iria ser uma puta, faria o seu papel por completo.
Os dois trocaram de posição. Lucy se deitou e tirou seus sapatos. Evandro veio por cima, engolindo com vontade os fartos seios da amiga, arrancando gemidos. Logo desceu até a buceta completamente molhada, chupando sem pressa.
A cena como um todo teve um efeito real em Lucy. Havia ficado excitada com a roupa escolhida, a leitura do texto, e agora com a língua hábil do amigo. Ela não tinha pressa em gozar; queria mesmo era aproveitar o gozo que chegava com força enquanto rebolava na boca de Evandro.
Lucy ficou mole. Se encolheu enquanto deitava, tentando esconder a nudez com os braços e as pernas, mesmo sabendo que mostrava algumas partes enquanto escondia outras. Evandro se deitou ao lado da amiga e perguntou se ela estava pronta para a próxima. Com um sorriso e uma voz manhosa, veio a melhor resposta que podia esperar:
– A sua putinha está sempre pronta.
Os dois sorriram e se ajeitaram, com Evandro pegando uma das câmeras mais próximas. Apontou a lente para o próprio pau entrando na buceta de Lucy.
Evandro entrou com facilidade. Começou a meter devagar, aproveitando bem as sensações, e em seguida aumentou o ritmo. Lucy já gemia gostoso com o vai e vem do pau do amigo.
Ele pediu para Lucy ficar de quatro enquanto devolvia a câmera para seu local de origem. Assim que voltou, passou as mãos pela bunda da amiga, dando alguns tapas bem sonoros que arrancavam gemidos. Por fim, abriu a bunda de Lucy, dando uma linguada no cu da amiga que lhe arrancou um gemido grave e longo.
– Gostou, cachorro?
– Você inteira é uma delícia!
– Então faz o que você quiser com a sua putinha!
Evandro voltou a dar atenção para a bunda da amiga, fazendo a língua brincar e explorar áreas que arrancaram mais gemidos de Lucy.
– Quer comer o meu cu, professor? – Lucy seguiu bem o roteiro, embora a língua hábil de Evandro lhe dava uma vontade enorme de partir para o sexo anal.
– Você finalmente está se tornando uma aluna obediente! – Evandro tirou o restante das roupas e pegou o lubrificante que já estava próximo. Deixou Lucy deitada de lado, passando o lubrificante em si mesmo e depois nela, e por fim, meteu no cu de sua amiga com muito cuidado.
Mesmo excitada, Lucy sentiu um pouco a dor da penetração. Ela começou a se masturbar e respirar fundo para aliviar o incômodo. Ficou feliz com o cuidado do amigo enquanto ele fazia sua parte.
Quando ele parou, Lucy continuou com a masturbação. Além de ajudar com a dor, era gostoso e os gemidos valorizavam a cena. Evandro fez um sinal discreto e começou a se movimentar. Lucy manteve os gemidos e mordeu os lábios. Sentia um pouco de dor, mas aquele pau no seu cu aos poucos estava ficando muito gostoso.
A câmera pegava bem a ação dos dois. Lucy em certo momento olhou para a câmera e deu um sorriso safado e louco, para mostrar o quanto o sexo estava bom. Os dois mantiveram a posição até Evandro ordenar uma mudança. Ele saiu de dentro da amiga e se deitou, deixando a pica apontando para o teto.
Lucy veio e chupou mais um pouco, com muita vontade. Logo, ela voltou para cima do amigo, apontando o cu para seu pau. Foi descendo lentamente, dessa vez sentindo mais prazer do que dor. Nem esperou para começar a sentar com força.
Os gemidos dos dois foram ficando cada vez mais intensos. Lucy queria gozar naquela posição cinematográfica, e Evandro parecia querer o mesmo. Os dois mantiveram a posição por mais tempo, com ele metendo com mais força:
– Professor! Enche meu cu de porra! – Além da interpretação, Lucy também queria aquele final.
– Vai ser a minha puta fora da sala? – O tom de Evandro era imperioso. Mesmo fazendo parte do personagem, ele se surpreendeu com ele mesmo.
– Sim! Vou ser sua puta e vou dar pra você sempre que o senhor quiser! Só enche o cu da sua putinha de porra!
As palavras foram quase uma ordem. Lucy continuou se masturbando com força, enquanto Evandro lhe preenchia. Os dois gozaram quase ao mesmo tempo.
Quando Lucy saiu de cima, ela se deitou na cama de barriga para baixo e Evandro pegou a câmera, mostrando a porra que saía do cu de sua amiga.
– Muito obrigada, professor! – Lucy disse com uma voz meiga. Ela se encolheu na cama, e Evandro filmou mais alguns segundos até desligar o aparelho.
De volta ao mundo real, Evandro abraçou Lúcia e ela enterrou o rosto em seu peito. Ele já sabia que ela havia gostado e só precisava de um amorzinho:
– Quer ficar aqui mais um pouco? – Evandro perguntou e Lúcia respondeu afirmativamente com a cabeça.
Os dois ficaram em silêncio mais um tempo até Lúcia dar um beijo no rosto de Evandro e se levantar. Os dois foram até o banheiro, onde ele ajudou Lúcia a sair de suas roupas. Depois entraram juntos no chuveiro, onde se ajudaram a se lavar.
Com o banho tomado e já em suas roupas normais, os dois recolheram tudo e se aprontaram para sair. Lúcia perguntou se Evandro poderia levar ela até em casa. Ele disse que não havia problemas e os dois foram embora juntos.
– Gostei da filmagem. – Lúcia respondeu no meio do caminho.
– Tá falando isso porque não é você que vai editar? – Evandro perguntou brincando.
– Falando sério, eu gostei. Seu roteiro foi bom. – Lúcia respondeu rindo. – Mas se precisar de ajuda, me chama.
– Pode deixar.
Lúcia se despediu de Evandro e entrou em seu apartamento. Gostava muito de gravar com Evandro e ele tornou a experiência bem agradável.
Havia sido um bom dia. E agora ela queria dormir.