O Irmão da Minha Amiga

Um conto erótico de Pietro Ward
Categoria: Heterossexual
Contém 2393 palavras
Data: 10/10/2024 17:52:01

Eu não via a hora de chegar em casa e cair na cama, pois estava bastante cansado e ainda bêbado, após transar com a C e nos esbaldarmos no Bacardi com Coca-Cola e limão — a famosa Cuba-libre.

Aqui entre nós, prefiro cerveja, pois essa me deixa ter mais controle sobre mim mesmo, mas sempre acompanhava C no Bacardi — por ser sua preferência.

Era sexta-feira e, como de costume, fui direto do trabalho para a casa dela. Sua filhinha de três anos — meu xodozinho — estava acesa e demorou a dormir naquela noite. Quando finalmente a pequena pegou no sono, eu já estava meio “alto” pela bebida e quase cochilando à mesa da cozinha.

— Está cansadinho, né? — C indagou, ao mesmo tempo que sentava em meu colo e abraçava pelo pescoço.

— Para você, nunca! — respondi prontamente, sentindo os cabelos cacheados grudarem na minha barba por fazer.

O beijo adocicado pela bebida foi especialmente saboroso, mas não demorado, pois logo meus lábios buscaram os ouvidos, pescoço e os seios fartos, já seminus.

Preocupei-me que os gemidos pudessem acordar a bebê, mas ela afirmou que não. A babá eletrônica sobre a mesa não deu um pio, então estava mesmo tudo bem.

A pele alva dela cheirava a hidratante, em contraste com o desodorante que usei após a chuveirada rápida na firma.

Com facilidade arredei o leve short de malha e a calcinha rendada, mergulhando os dedos médio e indicador na fenda molhada. Seu grelo saliente reagiu e o friccionei com o dedão, arrancando mais gemidos da fêmea. Não resisto a chupar uma buceta suculenta, e a da C eu amava ainda mais: toda rosada, lábios volumosos e grelinho protuberante como uma pequena chupeta. A meu pedido ela tinha deixado crescer um pequeno triângulo de pelinhos sedosos, que eu amava molhar com seu suco e pentear com a língua.

Levantei-me com ela no colo e, segurando firme com ambas as mãos nas nádegas fartas, sentei-a na beirada da mesa. Arredei mais as peças íntimas umedecidas e caí de boca naquele generoso poço de prazer. A gana de C era tamanha que ela aumentou os gemidos ainda mais, começando a estremecer e puxar meus cabelos com força, ao mesmo tempo que apertava minha cabeça com as cochas grossas e macias, quase me sufocando.

O cheiro de fêmea invadiu minhas narinas, aguçando todos os sentidos. Os testículos doeram e o pau pareceu prestes a explodir sob as calças. Sem tirar a boca da buceta suculenta, soltei o cinto e abri a braguilha, libertando o nervoso prisioneiro. Senti que se o tocasse, gozaria instantaneamente, pois embora todos os dias eu me masturbasse durante a chuveirada na firma, naquele não tive tempo. Concentrei-me em chupar e mordiscar o grande grelo intumescido, que parecia um pirulito.

Eu adorava essa característica especial da C. Ela dizia que era uma compensação por não me dar o cuzinho. Ao menos não naquela época, mas tudo que é proibido... ai, ai, ai...

C quase gritou que ia gozar e apertou ainda mais minha cabeça, estremecendo como se estivesse tendo um ataque epilético. Os gemidos eram intercalados por palavrões e xingamentos obscenos, como se aquilo aumentasse ainda mais seu prazer.

Quase gozando também, eu temi que a mesa não fosse aguentar o peso e todo aquele movimento e dei uma última e rápida sugada no abundante líquido que escorria da buceta encharcada, engolindo prazerosamente. Numa última provocação mordi o grelo avermelhado, arrancando mais espasmos e palavras chulas da minha amante depravada.

A desci da mesa de mármore e com uma força incrível ela apertou meu pau cheio de veias com as duas mãos, como se fosse esmagá-lo. Havia uma gana em seu olhar e fez menção de se ajoelhar para abocanhar o troféu. Mas eu sabia que se ela o fizesse, eu gozaria imediatamente, tamanho o tesão que me assolava. Então a segurei firme pelos braços e sentei novamente na cadeira, puxando-a para meu colo.

— Eu gozaria na sua boca! — falei sorrindo, olhando-a nos olhos.

— Pois goze, quero beber seu leite gostoso, como você bebeu o meu!

— Não, hoje quero gozar em outro lugar...

Ela arregalou os olhos verdes e retrucou, tentando mostrar irritação:

— Amor, já te falei que no cuzinho não!

— Tudo bem, mas não custava tentar, né? — sua pretensa irritação se dissolveu como fumaça e ela sorriu largamente.

Sua mão guiou meu pau, que fez um barulho estranho ao entrar com facilidade na buceta encharcada. Senti o calor molhado e os espasmos gostosos, como se meu pau fosse acariciado. Tão logo ela intensificou os movimentos leves que havia iniciado para frente e para trás, os jatos de esperma jorraram no interior da fenda rosada.

— Desculpe, amor — sussurrei, enquanto encarava os olhos verdes —, tentei segurar, mas...

— Tudo bem, amor... minha recompensa veio antes da sua.

“But you can say baby. Baby, can I hold you tonight?”, nos demos conta ao mesmo tempo da canção tocando no rádio e ela a repetia num inglês sofrível aos meus ouvidos.

— Acho melhor deixar só a Tracy Chapman cantar! — eu disse, provocando-a.

Ela fez beicinho, ameaçou me dar um tapa e ambos caímos na risada.

Uma salada de verduras cruas e frios foram os petiscos daquela noite e, entre beijos, risadas e músicas românticas, pouco antes das 23:00Hs já tínhamos derrotado uma garrafa e meia de rum.

Às vezes eu dormia na casa da C, mas daquela vez estava mais bêbado que o normal e decidi ir embora a pé, para tentar curar a bebedeira no frescor da noite. Era uma bela caminhada que, se contasse, não daria menos que 16 quarteirões.

Mais ou menos no meio do caminho, passando em frente uma lanchonete, ouvi uma voz feminina chamar meu nome. L — a vizinha de um amigo, com quem eu transava de vez em quando na casa dele — acenava efusivamente. L estava em uma mesa com um quarteto desconhecido: duas belas garotas e dois sujeitos mal encarados.

— Siga seu caminho, otário! — ouvi um dos caras da mesa, com voz ameaçadora.

— Como assim? — perguntei calmamente, demorando a entender a situação.

— Você vai saber já!...

A voz do cara foi ainda mais ríspida e ambos se levantaram ao mesmo tempo. Minha mente alcoolizada demorou, mas compreendeu que aqueles dois metidos a machos-alfa estavam prestes a me darem uma surra.

Movido pela raiva e coragem de idiota, caracterizada pelo álcool, resolvi enfrentá-los. Apesar da embriaguez, tinha consciência da surra que levaria, mas de alguma forma não estava me importando.

Nisso, as três meninas fizeram a vez do “deixa disso”. Enquanto as desconhecidas tentavam dissuadir os briguentos, L me puxou para a rua.

— Não se envolva em briga, Gato, não vale a pena! — eu detestava a gíria dela, mas amava as tatuagens, sobretudo a pequena borboleta colorida na bucetinha.

— Mas... — tentei justificar.

— Nada de “mas”... Vá embora e logo te alcançarei!

— Não entendi.

— Entendeu sim! Vou despistar esses babacas e logo te alcançarei.

— Está brincando, né? — indaguei, desconfiado. — Não vale me deixar com tesão e depois pisar na bola!

— Claro que não! Que dia te deixei na mão? Vai ser fácil despistá-los, eles estão afim das minhas amigas.

Enquanto falava, L me empurrava calçada abaixo e finalmente decidi seguir seu conselho. Afinal eu estava bêbado, não cego, e pude ver com clareza as garrafas de cerveja nas mãos dos dois covardes.

L reentrou na lanchonete e, ao chegar na esquina, mudei o itinerário da minha para a casa dela. Por que não fechar aquela noite com chave de ouro? L não era linda, mas — apesar da detestável gíria — era uma garota bonita, falsa magra, bem gostosa. Suas amigas da lanchonete, por outro lado, eram algo de sensacionais. Os dois brucutús haveriam de dar preferência a elas.

Andando devagar de propósito, venci os muitos quarteirões que faltavam, mas a menina não me alcançou. Irritado, resolvi dar um tempo e me sentei no meio fio à sombra de duas frondosas árvores-gêmeas, cujos troncos grossos se abraçavam formando uma proteção natural, de onde eu poderia observar a rua sem ser visto.

Estava sem relógio, mas calculava já passar da meia-noite, quando aceitei que tinha levado um bolo e resolvi ir embora.

— Você é amigo do Chico e da L, não é? — tive um sobressalto ao ouvir a voz estranha, vinda das sombras, atrás dos grandes troncos-gêmeos.

— Quem é você? — perguntei rispidamente, com um pouco de medo.

— Sou eu, seu bobo, não me reconhece?

Enquanto falava a pessoa deu alguns passos, saindo das sombras, e logo me tranquilizei, por se tratar de L2, o irmão travesti da L.

— Estou esperando a L.

— L em casa a esta hora? — ele (que apesar da voz ligeiramente grave, parecia mais “ela” do que a própria irmã) argumentou debochadamente. Eu fiquei mais irritado por ter sido feito de idiota pela menina do que pela zombaria dele.

— Verdade, ela me fez de idiota! — enquanto admitia, me levantei com intenção de ir embora.

— Calma, cara! Para que a pressa? — ele segurou levemente meu braço. — Sente-se aí, podemos ficar conversando até ela chegar.

— Você sabe que ela não vem!

— Talvez. Mas posso te fazer um pouco de companhia, conversar. Eu não mordo!

Ignorei o sarcasmo e permaneci de pé, observando mais atentamente pela primeira vez o irmão (ou irmã) da minha amiga. Ele não era bobo e percebeu meus olhos o perscrutando.

— Eu preciso ir, estou bêbado.

— Pois fique, até melhorar! Eu insisto!

Voltei para a calçada e me encostei num dos troncos-gêmeos, pois sob a sombra ele não podia ver meus olhos nem me deixar mais desconcertado que já estava.

— L disse que você é muito gostoso! — ele disse de repente, me pegando de surpresa.

— Ela já falou de mim para você?

— Uma ou duas vezes. Eu disse a ela para perguntar se você toparia um ménage, mas a egoísta ficou puta comigo! Não curte te dividir.

— Cara...

— Você toparia? — ele me interrompeu, aumentando ainda mais meu constrangimento.

— Er... Não leve a mal, mas...

— Me deixa chupar seu pau?

— C... como???

— Chupar seu pau! Não precisa me comer, só quero seu leite na minha boca.

— Você está...

— Ele quer, não adianta negar! — enquanto falava, ele se aproximou e tentou pegar no meu pau por cima das calças, que realmente e surpreendentemente estava duro.

Aquela foi realmente a noite das surpresas, pois pela primeira vez me vi de pau duro por um homem — embora habitando um corpo trabalhado para ser feminino. E que corpo! Poucas mulheres que eu conhecia tinham tantas e tão perfeitas curvas.

Sem dar chance para eu me arrepender, ele me puxou e ficamos entre o muro e os troncos largos das árvores-gêmeas, de forma que da rua não nos veriam facilmente ali no escuro. O esconderijo tinha um leve fedor de mijo que incomodava, mas ele abriu meu cinto e braguilha com grande destreza e abocanhou de uma vez o membro duro.

Devo confessar que — exceto por uma namorada mais velha e experiente que tive no final da adolescência —, aquele boquete fora sensacional. Não sei como, mas ele engolia meu pau e depois o expelia, todo babado, centímetro a centímetro. Eu tinha que conter os gemidos, pois a vontade era urrar de tesão.

Enquanto chupava vorazmente, ele guiou minha mão direita até seus seios, que apertei e belisquei os biquinhos um a um, com grande curiosidade. Eram surpreendentemente firmes.

— Quero esse pau no meu cu!

— Não! — quase gritei. — O trato não foi esse, estamos na rua e... Continue chupando!

Ao dizer isso, segurei sua cabeça com as duas mãos e passei a estocar o pau na boca gulosa, sentindo-o tocar a garganta. Eu gemia e ele delirava, quase engasgando. Aquilo incutiu em mim um inédito prazer sádico, como se estivesse me vingando por ter sido desafiado.

Parei os movimentos de repente, ao ver L de pé na esquina, sob a Lz do poste.

— A L...

Tentei fazê-lo parar, mas era muito guloso e parecia estar amando aquele “castigo”. À custo tirei o pau e ele pareceu se conformar à contragosto, permanecendo quieto e mudo.

A rua secundária estava deserta àquela hora e a menina olhava para todos os lados. Fui tomado por uma leve satisfação ao deduzir que ela não tinha me dado o bolo, mas apenas se atrasado. Provavelmente não tinha sido tão fácil se livrar do quarteto. Àquela distância não pude ver seu rosto, mas podia apostar que estampava um semblante de decepção por não ter me alcançado.

Menos de um minuto se passou, até que ela atravessou a rua e entrou no portão da sua casa, quase em frente onde estávamos. O irmão voltou a abocanhar meu pau, que com o susto tinha começado a perder envergadura.

A irmã apagou a Lz da varanda no mesmo instante em que o primeiro jato de esperma atingiu a garganta de L2. Urrei de prazer e ele cessou os movimentos de vai e vem e ficou com a metade do meu pau pulsando dentro da boca, sorvendo e engolindo com grande prazer tudo que pude lhe oferecer.

Com as pernas bambas, tirei meu pau surpreendentemente limpo da boca dele, já dando sinais de amolecer e o agasalhei dentro das calças, fechando rapidamente o zíper.

— Amor, seu pau tem cheiro de buceta, mas é uma delícia!

Não esperava nenhuma manifestação da afeminada voz grave, mas achei engraçado o comentário. Sorri no escuro ao me lembrar que não tinha tomado banho depois de transar com C, então, por tabela L2 tinha chupado o gozo da minha namorada.

— Gostou do cheiro? — indaguei, com acentuado sarcasmo na voz.

— Amei o cheiro e o gosto! — ele respondeu com sinceridade.

Passou-me pela cabeça contar a ele do gozo da C — evidentemente sem identificá-la —, só para saber se ele curtia chupar uma buceta também, mas concluí que aquilo não acrescentaria nada e desisti.

— Amei tudo isso, gostoso! — ele sorriu na penumbra, enquanto limpava a boca com o dorso da mão esquerda. — Agora sei o que a L vê em você! E não vou desistir, quero mais!

Sem dizer nada, saí da sombra rapidamente e fiz o caminho inverso da L, rumando para a esquina da rua deserta. Estava realmente cansado, as pernas bambas, mas surpreendente satisfeito. Enquanto sentia o frescor da madrugada ao caminhar para casa, pensava que se o irmão da minha amiga chupava daquele jeito, provavelmente o cu seria mais sensacional do que o da C, que eu tanto cobiçava e ela sempre negava.

Talvez, afinal, a ideia de um ménage não fosse tão absurda assim.

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