Olá pessoal, tudo bem! Já faz um longo tempo que estive por aqui deu até saudades. Hoje, vou contar algo mais sério, apesar que havia decidido não contar pra vocês isso, mas, já que a Luana se adiantou, então vou contar meu lado da história.
Estava a caminho do interior de São Paulo para uma viagem de trabalho, mas, honestamente, minha cabeça estava era uma bagunça. Não era só a distância física que me preocupava, mas a emocional também. Desde aquela noite na mansão, tudo parece ter virado de cabeça para baixo entre mim e a Luana. Eu a amava, ou ainda amo, não sei. Mas depois de tudo o que aconteceu naquela noite... A mentira sobre o que rolou entre eles, sobre o sexo anal, o que ela fez com ele antes de mim, e o pior, o fato de ter escondido que teve um orgasmo, sem saber que eu tinha visto tudo. Só na última discussão, ela finalmente admitiu, dizendo que gozou muito, muito mesmo e ainda colocando a culpa na bebida.
Eu sinto uma mistura de mágoa e confusão que não sei bem como processar. Tudo que sei é que a ferida está aberta e não parece cicatrizar. E, no meio disso tudo, tem a Marise. Aquela viagem a Aracaju mudou muito pra mim. O momento que tivemos a três – eu, Luana e Marise – foi algo inesperado e desde então, não consigo parar de pensar nela. A verdade é que, de vez em quando, eu e Marise temos trocado mensagens, e a atração por ela é inegável. Com Marise, parece que as coisas são mais simples, mais leves.
Agora, nessa viagem, eu quero tentar organizar meus pensamentos. Será que eu e Luana ainda temos futuro depois de tudo? Será que vale a pena continuar casado, com todas as mentiras e feridas que restaram? Ou será que está na hora de seguir em frente, talvez com Marise? Essa viagem pode ser uma chance de clarear a mente, de decidir se continuo lutando por esse casamento ou se é o fim de um ciclo, e o começo de outro.
O carro sacolejava muito pela estrada que levava ao interior de São Paulo e minha mente não me dava descanso. Eu tentava me concentrar no trabalho, mas os pensamentos voltam para aquela noite... A noite em que tudo mudou. Ainda consigo me ver sentado na poltrona, o tablet nas mãos, os olhos grudados na tela, incapaz de acreditar no que estava assistindo. Luana estava lá, se entregando completamente a outro cara. Tudo que eu imaginava que era só nosso, tudo que eu acreditava que ela jamais faria, estava acontecendo bem diante dos meus olhos. Ela fazia com ele o que nunca tinha feito comigo. O jeito como ela se movia, a maneira como se soltava, como se não houvesse mais barreiras. E, então, o que me destruiu: ela, entregando a ele algo que tinha negado a mim, algo que ela dizia guardar pra um momento especial, e aquele momento foi com ele. Eu me lembro de sentir o sangue gelar, de sentir como se estivesse caindo em um abismo sem fim. Vê um estranho enfiar sua rola no cuzinho da minha esposa, muito antes de mim. Era a mentira mais cruel.
E aí minha mente fazia uma curva, como se fosse arrastada para outra lembrança. A troca de casais com a Luiza e o Pedro. Luiza, com aquele sorriso travesso, brincava que estava "guardando a rosca" para o Pedro, que ele seria o primeiro. Ela falava aquilo com uma leveza desconcertante, como se fosse um presente especial para ele, uma intimidade que eu só assistia de fora. Tudo parecia um jogo, uma troca de prazeres sem grandes implicações. Mas agora, olhando para trás, aquilo tudo carrega um peso diferente. Era como se o que eu achava ser apenas mais uma fantasia fosse, na verdade, um lembrete constante do que eu nunca a tive completamente. E talvez nem nunca a tenha.
E então, Marise. Ah, Marise... Estar nos braços dela foi como um respiro em meio ao caos. Naquele momento em Aracaju, durante o trio, foi a primeira vez que me senti vivo em muito tempo. Com ela, o toque era diferente. Era como se houvesse uma conexão mais profunda, algo mais real. O jeito como ela me olhava, como me tocava... Mesmo com Luana ali, a presença de Marise acendia algo em mim que eu não sabia que ainda estava lá. Depois daquele momento, foi impossível ignorá-la. E desde então, aquelas mensagens, aquelas conversas... me fizeram perceber o quanto estou atraído por ela, o quanto ela representa algo que talvez eu sempre quis, mas nunca tive.
Mas, ao mesmo tempo, minha mente bagunça ainda mais as lembranças. Luana, Luiza, Marise... As três se misturam. As três, de alguma forma, se entrelaçam nos meus pensamentos. Vejo os corpos, os sorrisos, as mãos. As noites de desejo, as promessas sussurradas. É uma confusão de sensações e memórias que me assombra, me atrai e me afasta ao mesmo tempo. Como se cada uma delas, de formas diferentes, ocupasse um espaço dentro de mim que eu ainda estou tentando entender.
Agora, naquela viagem, com tantas horas pela frente, me perguntava: quem eu realmente queria? O que eu realmente queria? Talvez fosse a hora de escolher. Talvez fosse hora de deixar o passado e essas memórias para trás e seguir um novo caminho... ou, quem sabe, resgatar algo que ainda não foi completamente destruído.
Minha mente estava imersa naquela teia confusa de lembranças quando o som de uma mensagem me tirou do transe. Olhei para o celular no banco ao lado e vi o nome de Marise iluminando a tela. "Já chegou em São Paulo?" A mensagem dela sempre vinha acompanhada daquela sensação de algo novo, algo excitante. E, antes que eu pudesse responder, outra notificação apareceu: Luana. "Está bem? Me liga quando chegar, por favor. Ah, a Luiza está aqui me fazendo companhia."
Meu peito apertou ao ler a mensagem de Luana. **Luiza?** Isso trazia outro turbilhão de memórias e sentimentos, e tudo misturado com a imagem de Luiza "guardando" certas coisas para Pedro. O que será que as duas estavam conversando agora? Minha mente vagou por essa possibilidade por um segundo, até que voltei para a mensagem de Marise, ansioso para responder... e foi então que outra notificação apareceu. Dessa vez, uma foto.
Era Marise. Vestida em lingerie preta, sensual e provocante, tirada em um ângulo que me fez segurar o volante com mais força. O coração disparou, e, por um segundo, quase perdi o controle do carro. A roda tremeu ao passar sobre a linha da pista, e eu rapidamente corrigi a direção, o corpo tenso de adrenalina. "Droga!" murmurei para mim mesmo, tentando recuperar o foco na estrada. Mas minha cabeça estava longe de lá.
O coração ainda batia acelerado enquanto eu tentava me concentrar na estrada, mas a imagem de Marise em lingerie ainda estava queimando na minha mente. Uma nova mensagem chegou quase em seguida, e quando li, mal pude acreditar no que ela estava sugerindo: "Para o carro e se masturba pra mim... Agora. Quero te ver."
Minha primeira reação foi um misto de surpresa e nervosismo. "Marise, você tá maluca? É noite, e o lugar aqui é deserto. Não é seguro. Aguenta firme, já tô quase chegando em São Paulo." Mas, claro, a provocação não parou por aí. Outra foto chegou, ainda mais provocante que a primeira. Marise estava completamente entregue àquele jogo e eu podia sentir o calor subindo pelo meu corpo, o desejo crescendo a cada segundo.
Ela insistiu: "Vai, Jonas. Eu sei que você quer. Ninguém vai ver, e eu tô louca pra te assistir."
O impulso foi mais forte do que a razão. Olhei para os lados, e o lugar realmente era deserto. Não havia ninguém à vista, apenas a estrada vazia, cortada pela escuridão da noite. Respirei fundo e encostei o carro no acostamento, as mãos trêmulas. A adrenalina de estar fazendo algo tão arriscado, a excitação da situação, e o som das notificações do celular me incentivando ainda mais.
Desliguei o motor e fiquei em silêncio por um momento, a respiração pesada. Peguei o celular, liguei a câmera e mandei uma mensagem curta: "Tá bem. Vou fazer." Então, posicionei o celular de forma que ela pudesse ver tudo, enquanto meus pensamentos se misturavam entre o perigo da situação e o desejo de agradá-la. Meu corpo reagia ao estímulo de suas mensagens e das imagens que ela havia enviado. E ali, naquela estrada escura e silenciosa, fiz o que ela pediu, sabendo que essa loucura iria me acompanhar por muito tempo.
Marise não parava de enviar mensagens de incentivo, o que tornava tudo ainda mais intenso. Quando terminei, a respiração ofegante e o corpo ainda tremendo, me dei conta da completa insensatez do que tinha acabado de acontecer. Voltei ao volante e liguei o carro, sentindo a mistura de prazer e perigo ainda latejando em mim.
Se quiserem enviar alguma mensagem, mandem para esse email rogerleonino@hotmail.com