Amigo “hétero” brincou de sarrar na minha bunda e acabou gozando dentro

Um conto erótico de André Martins
Categoria: Gay
Contém 3032 palavras
Data: 11/10/2024 15:18:04
Última revisão: 11/10/2024 19:19:15

Eu e Brunão somos amigos há sete anos e durante esse tempo eu me controlo pra não voar nele de vez em quando. No início era fácil, porque ele namorava minha melhor amiga, estávamos no começo da amizade e dava pra manter o respeito, apesar do pilantra sempre ficar de brincadeirinha comigo. O problema é que o tempo passou, Bruno e Evelyn terminaram a relação e a gente continuou amigo, foi quando nos aproximamos e descobrimos muita coisa em comum, como o gosto por jogos de computador, filmes de terror, e o fato de assistirmos as mesmas séries de ficção científica.

Depois que ficamos amigos de verdade, aí sim virou desafio conviver com o safado do Bruno. Primeiro porque ele se diz heterossexual, mas daqueles héteros que adoram zoar e ficar sacaneando os amigos viados. Segundo que o filho da puta é um tremendo de um gostoso e, por fim, é mulherengo e vive solteiro. Pensa num macho de 29 anos nascido e criado no Morro da Pedreira, pele branca, barbudão, ombrudo, os pelos meio claros, entre o loirinho e o castanho, cabelo cortadinho na máquina baixa, pés 44, 1,86m de altura, peito malhado, cabeludo e com o típico porte meio parrudo que o cara adquire quando tá chegando perto da idade de virar paizão. Sabe quando o relógio biológico do homem transforma o corpo dele num puto gostoso? É disso que eu tô falando, esse é o canalha do Brunão.

Às vezes ele dorme lá em casa e eu juro que poderia ficar horas admirando o ronco sincero de um macho tão atraente e grandalhão feito esse paraquedista pegador. O Bruno deixa tudo quanto é roupa espalhada no meu quarto, eu me contenho pra não cheirar as cuecas suadas dele e o desgraçado ainda gargalha da minha cara quando joga as meias chulezentas no meu rosto. E quando ele chega lá em casa saído direto do batalhão e trajado na farda militar, com coturno, meião e tudo mais? Eu passo mal, perco fácil. Qual é o viado que não quer chegar na sala e se deparar com um loirão parrudo, branquinho e grandão, sentado de pernas abertas e maludo no sofá? Pena é que a mim cabe apenas olhar e admirar mesmo, porque meu amigo come muita mulher, por isso eu vivo só na vontade e me deleito com as casquinhas que tiro dele.

Pior de tudo é que essa minha amiga Evelyn comentou várias e várias vezes que Brunão dava canseira na cama quando eles namoravam, tanto por ser bem dotado (daí o apelido), quanto por aguentar horas e horas de sexo com afinco sem parar, talvez por conta da disposição militar. Ela também contou que ele vira e mexe pedia cuzinho, o que ela negava, e um dos vários motivos do término do namoro foi que a coitada descobriu muitas traições dele com outras moças. Ou seja, apesar de gostoso, bonitão, caralhudo e bom de cama, Bruno não valia porra nenhuma e até hoje não vale nada, ele não muda. É um cafajeste garanhão do jeito que eu gosto, meu número certinho.

- Qual sunga tu acha que eu uso na praia hoje, viado? Essa azul ou aquela vermelha? – ele apareceu seminu no meu quarto e eu quase caí pra trás com o peso da piroca amontoada na roupa de banho.

- Quem disse que eu vou te levar pra praia comigo, Br? Corta essa. – eu tinha acabado de voltar de um congresso de odontologia em SP e não tava muito disposto a discutir.

- Ih, a lá! Qual foi, Daniel, vai dispensar teu parceiro? Ó a neurose, irmão.

- Não quero passar o dia com você de sunga do meu lado, cara. Vai me obrigar a ficar disfarçando o tempo todo, maior sofrimento. Ainda mais que cê não perde essa mania de ficar coçando o saco toda hora, eu não aguento. Tô sem saúde pra isso. – fui sincero e comecei a rir.

- E daí? Pode manjar, cuzão, eu deixo. Tu acha que eu ligo? Tive vários parceiro viadinho na época de moleque, pô. – o desgraçado apertou a pica e ofereceu o pacotão pra eu ver de perto. – Nós é amigo, porra, tenho intimidade contigo. Nada me abala, pode olhar. Mas olha bem.

- Vai tomar no cu, Bruno! Cê sabe que o problema não é esse, porra! Sabe muito bem que eu vou olhar, aí vou querer tocar, encostar... Viu a merda?

- Geheheh! Qual foi? Tu é doido pra ser minha mulherzinha, né? – o grandão pulou em mim na cama, grudou o corpo pentelhudo nas minhas costas e simulou como se comesse meu rabo, roçando o volumão na minha bunda e me encoxando de propósito.

Lembra quando eu disse que ele é daqueles machos que adoram sacanear e fazer zoações com os amigos viados? Era disso que eu tava falando. Como se não bastasse meu cuzinho piscando na caceta e o peso do corpo grosso em cima de mim, Bruno laçou os pés nas minhas pernas, me imobilizou com extrema facilidade, em seguida calou minha boca com a mãozorra calejada e botou o sovaco cabeludo pertinho do meu rosto sem querer. Ele basicamente me dopou em testosterona enquanto me rendia.

- E agora, quem é que manda? Vai ou não vai me arrastar pra praia contigo, seu marrento?

- Isso é covardia, Br! Meu ponto fraco, puto! Para de graça, sossega.

- Só quero encher a cara. O que é que custa? Me leva. – outra carcada da piroca na minha lomba, eu senti que ele tava perdendo o controle e começando a encaralhar na sunga de praia.

- Tá, tá bom! Te levo, Bruno, vamo! Mas ó, nada de ficar se engraçando com as minhas amigas, escutou? Tô cansado de ficar segurando vela. Aí chega lá você desenrola com elas, esquece de mim e me joga pra escanteio, como sempre.

- Tá com ciúme, Daniel? Fica não, tem Brunão pra tu também. Desenrola uma amiguinha pra mim que eu deixo tu ser feliz, moleque, já dei o papo. Hehe!

- Não inventa historinha, não. Nunca mais caio nesse papo de novo, chega. E se ficar de graça, eu desisto de te levar, escutou? – levantei da cama, banquei o irritado e ele imediatamente obedeceu.

- Tamo junto, meu brother. Tamo junto, confia no paizão aqui. Heheheh!

O dia na praia ao lado do Brunão foi exatamente como imaginei que seria: ele passou horas de papo com as minhas amigas, elas se enturmaram de bandeja na conversa fiada dele, ficaram de agarração e eu sobrei nas areias de Copacabana. Teve um momento que eu até saí de perto, fui dar um rolé na orla pra espairecer, troquei olhares com um pretinho do cabelo loiro, cavanhaque e braço tatuado, mas o desânimo foi maior e resolvi não procurar putaria. Voltei pra areia cerca de uma hora depois, minhas amigas tinham ido embora e Bruno ficou sozinho a ver navios, aí sim lembrou que eu existia.

- Coé, irmão, tu tava aonde? – ele perguntou logo assim que me viu.

- Não interessa, cuzão. – mandei na lata, já tava de saco cheio mesmo.

- Ô, vai me tratar mal assim? Que isso, pô, faz isso não. Por favor, Daniel.

- Ah, não se faz de carente. Vai ficar sozinho ou vai embora comigo? Se vai, vambora que eu tô morrendo de fome, anda. – peguei minhas coisas, saí andando na frente e ele se apressou pra me seguir.

- Espera, Daniel, calma aí!

- Tô calmo, você ainda não me viu nervoso.

- Precisa ficar com ciúme não, pô. Tem Brunão pra tu também, já falei.

Voltei de ônibus com a cara fechada e de poucos assuntos, o marmanjo não desceu no ponto dele e seguiu comigo até o meu.

- Por que você não desceu, posso saber? – cobrei, fiz bico e cruzei os braços.

- Porque eu vou dormir lá contigo. Pode? Ou vai me expulsar também?

- A minha vontade é te deixar na mão, é isso que eu queria fazer. Mas você sabe que eu não te ignoro, não sabe? Para de testar minha paciência.

- Por isso que eu te amo, viadão, papo reto. – o canalha beijou meu pescoço, roçou a barba na minha pele, me abraçou pela cintura e puxou meu corpo pra perto do dele no banco final do busão.

- Me solta, porra, ainda tô puto contigo! Sai, Br! – fingi que não queria aquele abração gostoso de macho forte, me fiz de difícil e saí de perto dele só pra ser puxado mais uma vez.

Todo mundo tem ou já teve um amigo “hétero” que fica nesse vai e vem, não é verdade? Chegamos em casa ainda altinhos das caipirinhas que tomamos na praia, Bruno inventou de pedir cerveja e, apesar de puto, topei assar uma pizza pra gente comer enquanto bebia, aí sim a bebida me pegou.

- Que mal lhe pergunte, meu brother. Por que tu tá com essa cara fechada pra mim até agora, posso saber?

- Cê ainda pergunta? Mais uma vez eu sobrei e fiquei segurando vela na praia. Você sempre pega minhas amigas e eu fico lá admirando a paisagem. – reclamei.

- Mas agora eu tô aqui contigo, num tô? Eu não saí da praia pra comer tuas amigas, moleque, pelo contrário, tu que saiu.

- E o que tem a ver você estar aqui comigo agora? Isso é normal, cê não sai daqui. Não sai de...

- Tu. Eu não saio de tu, tu sabe. Tu que é meu porto seguro, viado, tá careca de saber. – o debochado alisou minha cabeça raspada nessa hora.

- Não me provoca, Bruno.

- Tu sabe que é verdade, pô. Eu podia ter ido pra casa das tuas amigas, elas convidaram.

- E por que não foi?

- Porque elas não vão dar o que eu quero. Vou lá só pra comer buceta? Passei dessa fase, Daniel.

- Não é só nisso que você pensa? Buceta, buceta, buceta... – resmunguei.

- Nah, buceta tem em todo lugar. Não preciso me deslocar pra puta que pariu pra meter, não.

- Você não vale nada, cara. De verdade. Ainda bem que minhas amigas não deram pra tu. Hahahah!

- Tu daria? – o loiro bebeu cerveja olhando pra mim, super atento à minha reação e também à resposta.

Essa pergunta me travou no sofá da sala. Ele manifestou a mania masculina de coçar o saco, eu acompanhei o movimento de seus dedos por cima da mala e deu vontade de pedir pra cheirá-los após o gesto, confesso. Brunão levantou os braços pra estalar o corpo, mostrou os sovacões peludos e eu ainda pude observar as solas dos pezões viradas de frente pra mim durante esse despreguiçar. Só de lembrar desse macho com a farda de paraquedista...

- Peida não, cuzão. Daria? – ele insistiu.

- O quê? – fingi que não era comigo.

- Não se faz de idiota, Daniel. Daria a buceta pra mim?

- Se eu fosse mulher?

- Lógico, porra! Por acaso tu tem xereca e eu não sei? Tehehehe!

- Porra, Bruno... Cê é um cara bonitão e sabe disso. Já cansei de falar que conviver contigo às vezes é desafio pra mim. É óbvio que daria pra você.

Só pensei depois que falei, foi tipo armadilha o que ele aprontou pra mim.

- Quer dizer, se eu tivesse buceta. – tentei corrigir a tempo, mas ele caiu na gargalhada com o que ouviu.

- Então tu daria pra mim, é? Papo reto? Maneiro. Beheheh! Gosto de sinceridade, assim que é bom.

- Não foi isso que eu quis dizer, para de onda.

- Tu acredita que eu nunca comi cu de viado? Gehehe! E ó que não faltou oportunidade. Lá no morro tinha várias bicha antigamente. Eu tinha um amigão que .

- E eu com isso? Chega, não quero saber dessas intimidades. – menti.

- Tu não perguntou de onde vem minha mania de sarrar em tu? Heheheh! Então, pô. Eu zoava pra caralho com esse amigo, hoje faço a mesma parada contigo. Vira e mexe o puto dava mole na lan house e eu encoxava, deixava ele sentir minha rola. O viado se amarrava, só faltava ajoelhar pra me mamar. Uma vez ele comeu uma pizza toda esporrada, tu acredita? Sem neurose, bagulho de filme pornô. Bons tempos. Geheheh! – ele se divertiu e se patolou à beça enquanto contava com nostalgia das peripécias da época de molecão solto no Morro da Pedreira.

- Não tô nem aí pras suas meinhas do passado. – tentei manter a linha.

Toda hora o gostoso enchia a mão na pica pra dar aquela coçada braba, depois me olhava e morria de rir quando percebia que eu tava manjando de rabo de olho. Foi mais ou menos nesse clima aconchegante da cerveja e do papo descontraído que o Bruno quebrou minha cara feia, amoleceu meu humor de quem tava puto e, em uma hora, eu já nem lembrava de ter me irritado com ele na praia.

- Sério que antigamente cê era rodeado de viado e nunca comeu nenhum deles? Que valentia. – tive que reconhecer.

- Nunca precisei. Eu passava pica em tudo quanto era piranha do morro, pô, mesmo namorando com a Evelyn. Nunca me envolvi com viado, tá ligado?

- Ah, saquei. Mas vem cá, por que você ficava no roça-roça com esse seu amigo se não queria comer o cu dele? – fiquei curioso pelas experiências do Brunão, confesso.

- Tipo, mano... Como eu vou explicar...? – ele pensou antes de falar. – Esse viado mexia comigo de um jeito diferenciado. Eu não tinha vontade de comer o cu dele e nem nada, mas me sentia LEGAL quando o danado apertava meu pau na encolha, se ligou? Sem nenhum moleque ver, a lan house escura e ele nervoso, os dedo tremendo, doido pra bater umazinha pra mim.

- E você deixou ele bater? – meu cuzinho piscou demais com as revelações do Br.

- Deixava ele pegar e tal, mas não era intenção de comer cu. Era, sei lá, bagulho de ego masculino mesmo. Tipo, eu era molecão, devia ter uns 19 anos, tava na fase de me achar caralhudo, buceteiro, fodedor. Já viu quando o pentelho cresce, a piroca aumenta e tu se sente O Machão? Eu ficava maluco, pô. Olhava praquele viado segurando minha pica e pensava “porra, até baitola tá querendo me dar, pai tá enjoado”. Me sentia o cara, pique ator pornô. Os viado do morro rendia muito, Daniel, bancavam whisky e os caralho no baile.

- E esse seu amigo, bancava alguma coisa?

- Ele não, mas como... Acho que nunca mais vou ver um viado comer um pedaço de pizza cheio de porra, pegou a visão? Tem umas parada que a gente apronta quando é mais novo que fica na memória. Nós pode até crescer e mudar, mas não tem amnésia certa que apague as putaria que rola. Até hoje eu lembro do Santo mastigando aquela pizza, os dente dele cheio de gala, tá ligado? Foda... Fico até animado. Hehehehe! – ele apertou a caceta querendo inchar no calção e não escondeu a nostalgia quente.

- Já pensou, Bruno? – peguei um pedaço da pizza na mesa, brinquei e ele caiu na gargalhada com a insinuação.

No fim da noite, depois de cinco litrões e uma deliciosa pizza de frango com catupiry, eu fiz a cama no chão do meu quarto pro Br, ele foi tomar banho e teve a péssima ideia de sair do banheiro só de toalha enrolada na cintura, com a tromba desenhada no pano e o sorriso mais sem vergonha estampado na cara. Pulei da cama quando vi ele entrar no quarto, abri a boca pra reclamar, mas o cretino passou atrás de mim pra pegar as roupas na mochila, sarrou o travessão na minha bunda e parou com o corpo prostrado exatamente nas minhas costas.

- O que você pensa que tá fazendo, Bruno? Perdeu a noção? – reclamei.

- Tá ligado que eu não dei piru pra nenhuma das tuas amiguinhas hoje, né?

- E daí, cara, o que eu tenho a ver?

- E daí que agora eu tô embrazadão de cerva, viado. Tô como? Naqueles pique, doido pra fazer acontecer.

- E onde eu entro nisso? – insisti em ser ranzinza e paguei o preço.

A cintura de grosso calibre encoxou minha bunda, o gostoso prendeu a mão calejada na minha nuca, abaixou em mim pra falar no pé da minha orelha e me deixou arrepiado com a voz mandona na hora de confessar o que tanto queria.

- Não é onde tu entra, Daniel. Sou eu que entro. Gehehehe...

- Bruno, olha só, você não brinca comigo. Eu canso de dizer que é covardia, o quanto eu tenho fraqueza por você, e cê continua testan-

- Ssssh. – ele calou minha boca e sussurrou. – Tamo só eu e tu aqui, viado, o momento é propício. Já ouviu aquela frase “a situação faz o ladrão”? Tô na portinha, só falta bater e tu abrir pra eu entrar.

Se a frase tivesse saído sozinha na minha orelha, talvez eu teria pensado que era mais uma das várias zoações que Brunão fazia comigo quando se empolgava ou queria me convencer de alguma coisa. O foda é que ele desceu a mão na minha cintura, me apertou, chegou meu corpo pra trás pra grudar o volume da piroca bem no meio da minha bunda e as piscadas nervosas que eu dei conversaram diretamente com o latejar da jamanta grossa plantada entre minhas nádegas. Cheguei a ficar arrepiado dos pés à cabeça, a ficha não caiu.

- Não me provoca, cara. Se isso for outra brincadeira tua, sério...

- É uma empurradinha e eu tô dentro, já imaginou? Tá preparado? – Br abaixou meu short, deixou a toalha cair e matou minhas desconfianças quando bateu com a tora na minha traseira, depois roçou a cabeçona no meu anel.

- Bruno, por favor... Tô pedindo, não faz isso. – até tremi pra falar.

- Tu não disse que daria pra mim, comédia? – ele não entendeu nada.

- Eu dou, claro que dou. Mas tô sentindo que você tá brincando comigo, tá me testando. Se for teste, por favor, para agora. – fui o mais bravo que pude.

- Quero ficar só de brincadeirinha contigo não, Daniel, quero falar sério. Qual vai ser, pode entrar? – outra encoxada com a glande na portinha e eu delirei quando senti a ardência inicial da penetração.

- Cara... Mmmm... – meu primeiro gemido sincero me entregou.

Ele alisou meu braço, beijou meu pescoço, lambeu meu ombro e eu entendi que era tudo real, a mais pura verdade da parte dele.

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