Segredinhos - Amandinha

Da série Segredinhos
Um conto erótico de Bayoux
Categoria: Heterossexual
Contém 1581 palavras
Data: 13/10/2024 14:01:32

Tem dias onde a gente acorda de bom-humor.

Estava fresquinho lá fora, o céu era de um azul pleno e o cheiro da chuva na noite passada ainda se via presente no ar - essa para mim era a definição de uma manhã linda e, quando acontece, é um sinal de que será um dia extraordinário.

Por isso, resolvi que não iria ficar em casa trabalhando e que seria uma boa oportunidade para ir a um parque chique na zona sul, fazer um piquenique, tomar um sol e levar meu cachorro boxer, o Darth Vader, para correr um pouco - o cachorro, não eu, é claro. Coloquei um lanchinho farto de sanduíches na mochila e uma garrafa de vinho. Eu nem como tanto, mas é sempre bom levar ração extra para o parque - a gente nunca sabe o que vai encontrar pela frente.

E lá estava eu curtindo o dia, sentado no banco do parque vendo o Darth correr livremente de um lado a outro, quando sentou ao meu lado uma jovenzinha que trazia um schnauzer nervosinho atado numa coleira brilhante, a quem ela chamava de ¨Bibi” - não me perguntem se era macho ou fêmea, sei lá, para mim era meio trans.

Loirinha de cabelos na altura dos ombros, de pele bronzeada e rosto meio comprido, ela era baixinha e magrinha, o que se podia notar porque vestia uma calça de moleton cinza com uma camisa baby-look rosinha que deixava sua barriga de zero gordurinhas à mostra. Parecia uma adolescente, mas saquei que não era porque estava discutindo os termos de um contrato legal com alguém pelo telefone, usando seus auriculares de marca.

Quando terminou sua chamada, só pela curiosidade, perguntei se Bibi era macho ou fêmea. Ela deu uma risada e respondeu que ela mesma tinha dúvidas acerca da sexualidade do seu pet. Ela o havia comprado como “Lancelot”, mas o fato é que o cachorro nunca na vida havia se interessado por outra cadelinha e, daí, ela resolveu que ele iria se assumir e mudou seu nome para Bibi - pra vocês verem que eu tinha lá minhas razões para duvidar.

Quando apontei para o Darth Vader e disse que aquele era o meu cachorro, aproveitando para me apresentar, ela me contou que seu nome era Amandinha e que era muito estranho, pois ela vinha todos os dias ao parque e nunca havia visto o Darth por ali. Respondi que era porque o Darth era tímido e não estava muito acostumado a sair - e muito menos a frequentar lugares com cachorros trans ao redor.

Tentando descobrir um pouco mais sobre ela, fui perguntado como ela conseguia ir passear todo dia no parque, pois eu mesmo nem tinha muito tempo para o pobrezinho do Darth Vader. Amandinha então me contou que era advogada, mas que trabalhava com consultoria freelancer e, por morar pelas redondezas, podia vir passear o Bibi quando quisesse.

Como também sou freelancer, rolou a maior empatia, ficamos conversando sobre animais e rindo algum tempo. Amandinha não estava usando sutiã por baixo da blusinha baby-look e a todo momento eu acreditava que um de seus mamilos apareceria por debaixo da barra, além do que aquela barriguinha seca contrastando com os volumes dos peitinhos me dava o maior tesão.

Tirei os sanduíches da mochila e lhe ofereci um copinho de vinho, comentando que eu havia planejado um piquenique e que, por sorte, tinha o bastante para nós dois. Amandinha mal tocou nos sanduíches, mas virou uns dois copinhos de vinho enquanto eu tentava levar a conversa para outro nível de intimidade, como costumava fazer quando estava com uma mulher que me interessava.

Entre vários assuntos, perguntei se era somente o Bibi que era diferentão, ou seja, se ela também já tinha experimentado sexo com outra mulher - ou se ao menos tinha curiosidade sobre isso. Caramba, nessa eu acertei no que não vi: Amandinha deu um sorrisinho meio tímido e me confessou que, embora já tivesse tido um namoradinho que outro, ela gostava mesmo era de estar com outras mulheres.

E justamente quando descubro que Amandinha era lésbica, as coisas começam a dar errado…

Em cinco minutos, Dart Vader enlouqueceu e se pôs a perseguir as pessoas, estourou a bola de futebol de uns adolescentes mal-encarados e tentou enrrabar o Bibi várias vezes - sem êxito, por causa do tamanho dela. Como se não bastasse, ainda entrou na lagoa dos patos e voltou com um deles pendurado na boca, para o terror das criancinhas ao redor.

Apesar do céu ter ficado nublado, fazia um calor abafado e uma multidão de formigas avançaram sobre nós, atraídas pelo meu piquenique. Então começaram a soar trovões meio assustadores e, sem mais aviso, caiu o maior temporal. Droga, era um dia tão bonito e eu tinha conhecido uma garota tão lindinha, mas agora tudo se tornara um pesadelo!

Recolhi as coisas, peguei o Darth Vader e saí correndo atrás de Amandinha, que me disse haver um local mais protegido ali perto. Chegamos totalmente encharcados embaixo de uma pontezinha no meio do parque.

Para minha tortura, a camisa cor de rosinha da garota estava colada em seu corpo e dava para ver o formato de seus peitinhos, além dos biquinhos pequeninos e escuros através do tecido - entendam, eu não estava angustiado por aquela visão, mas por saber que ela gostava msmo era de outras mulheres e que, portanto, dali não sairia nada.

Embaixo da pontezinha corria um vento que carregava a chuva para dentro, mas mesmo assim era melhor que estar lá fora. Amandinha começou a tremer e acho até que seus lábios antes rosados estavam ficando meio azuis, enquanto eu dava uns pulos para ver se me aquecia. Darth Vader deitou-se no chão como se nem estivesse acontecendo nada e o Bibi deitou-se juntinho a ele para se esquentar - ou tirar uma casquinha, sei lá, aquele schnauzer era meio estranho mesmo.

Bem, para dizer a verdade, fazia frio para caramba, a amandinha era lésbica, seus peitinhos estavam me dando tesão e todos os meus planos para aquele dia já haviam ido para o brejo, então eu decidi arriscar - e aí vai o ensinamento do dia: quando tudo estiver uma merda, arrisque sem medo.

Falei para Amandinha chegar junto para se esquentar, como o Bibi estava fazendo com o Darth. Ela disse que nem nos meus sonhos isso aconteceria, ao que eu respondi que o problema era dela, pois eu não estava com os lábios azuis e não iria sofrer uma hipotermia.

Embaixo da ponte, Amandinha se aconchegou à minha frente. Eu podia sentir sua bundinha redonda e durinha se aconchegando na minha rola enquanto meus braços a agasalhavam, sentindo seus peitinhos subindo e descendo com a respiração arfando de excitação.

A partir daí, comecei a sussurrar no seu ouvido que, caso ela quisesse, eu podia esquentar as coisas de verdade entre nós. Tudo bem, ela disse para eu nem pensar nisso, mas eu esclareci que eu não estava falando de sexo…

Na verdade, eu me referia a que eu sabia chupar uma bucetinha como poucos caras e que isso, entre um homem e uma mulher, nem devia ser considerado sexo, pois não envolvia dominação de nenhum dos dois lados. Vendo que o meu papo não estava colando e que ela tinha dúvidas, cochichei ainda que a gente ia ter que ficar esperando ali mesmo, juntinhos - e que este poderia ser o nosso segredinho e ninguém nunca saberia o que rolou.

Finalmente, contra todas as expectativas, havíamos chegado ao ponto que eu desejava desde que deitei os olhos em Amandinha. Embaixo da ponte no meio do parque e do temporal, eu me agachei à frente da garota obedecendo suas ordens, desci seu moleton até os tornozelos pude ver sua bucetinha encolhida de frio e tremendo de tesão.

Era depiladinha com só uma fileira de pelinhos loiros bem tênue decorando o caminho da felicidade, ao passo que seus lábios eram finos e curtos, num tom cor-de-rosinha contrastando com o branco de sua pele onde não tomava sol.

Dediquei a chupar sua bucetinha com carinho e sem pressa, lambendo os lábios, passando a língua na fendinha e sugando o grelinho que já saltava da capucha em alerta, enquanto um dos meus braços se esticava por sua barriguinha chapada e entrava por baixo da blusinha baby-look para apalpar seus seios e apertar seus mamilos entre meus dedos.

Com uma mão apertando minha nuca contra seu sexo e a outra epalmada na parede da ponte, Amandinha gozou duas vezes enquanto ao a chupava e a chuva lá fora ia passando. Depois disso, ainda combinamos de nos encontrar no parque com os cachorros um par de vezes - e terminamos fazendo algumas loucuras embaixo daquela pontezinha.

Mas isso só durou até o dia em que vi nas notícias de uma rede social que haviam desbaratado uma quadrilha de estafadores de velhinhas. O fio da meada foi seguir os passos da advogada que trabalhava para os meliantes, dando consultoria e forjando papéis. Na foto, aparecia Amandinha abraçada com o Bibi.

Eu jamais imaginei que ela se dedicava a isso, mas do Bibi eu sabia que poderia esperar qualquer coisa. Mas tudo bem.

Tudo muito bem.

ARQUIVO MENTAL:

Angélica: falsa tímida, boquinha de ouro, gosta de fazer garganta profunda em banheiro de bar.

Débora: prática e objetiva, peitos fantásticos, gosta de pagar espanhola atrás da padaria depois do café.

Olívia: mãe de dois pentelhos, dentes extraordinários, gosta que masturbem seu grelinho dentro do carro.

Amandinha: advogada estelionatária pseudolésbica, magrelinha e tesuda, gosta de ser chupada no parque.

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