Quero agradecer muito aos amigos leitores que estão prestigiando essa saga. Alguns contos com 13 mil leitores, 10 mil, 8 mil etc. Aproveito para dizer que além desse, haverá mais um ou dois episódios e depois a 2ª temporada que ainda está sendo finalizada. Abraços.
Voltando à história:
No meu íntimo, a vontade era de ter logo uma conversa e dizer: “Que porra é essa? Você transou com o cara uma vez e se apaixonou?”, mas um outro lado meu quis testar para ver onde isso iria dar. Disse a ela que tudo bem, até porque no outro clube dos cukcolds, ocorreu de eu transar com algumas mulheres mais de uma vez, especialmente com Andréia, e Ângela também se envolveu com alguns homens mais de uma vez.
Concordei com Ângela, mas disse que naquela noite, eu iria arrumar uma companhia e que os dois poderiam ficar a sós. Notei que ela ficou ainda mais animada e isso me deixou agoniado.
Conversei rapidamente com Ramon, depois deixei-os numa mesa e fui andar pela casa. Havia uma bela morena, estilo cabocla, de uns 27 anos, 1,65m, cabelos negros e volumosos, olhos negros, rosto com uma simetria perfeita, onde se destacavam as maçãs do mesmo quando sorria, nariz fino, um sorriso delicado e lábios médios. Tinha o corpo em forma, com seios e bumbum médios. Usava um vestido vermelho.
Na 2ª vez em que estive nessa casa, trocamos olhares, mas acabei ficando com Kelly, agora, aproveitei um momento em que seu parceiro estava conversando com outro casal e me aproximei. Ela se chamava Vanessa, ficamos juntos por um tempo, até dançamos, conheci seu marido, que já tinha arrumado uma bela mulata para aquela noite.
De vez em quando, eu olhava para onde Ângela e Ramon estavam e numa das vezes, os vi trocando beijos. Um tempo depois, minha esposa veio até a mim, cumprimentou Vanessa rapidamente e disse que iria para o quarto 5. Logo depois, foram de mãos dadas.
Um tempo depois, Vanessa e eu acabamos nos entrosando e fomos para um dos quartos. Apesar de estar com uma mulher linda e nua na minha frente, confesso que minha cabeça estava em outro lugar, talvez fosse só insegurança por tudo que rolou ( o cara ser boa pinta, uma máquina de fazer sexo, Ângela parecendo encantada etc.), mas a verdade é que não estava conseguindo dar o meu melhor.
Decidi focar na linda cabocla que já devia estar desanimada com meu jeito meio devagar, passei-a a chupar com mais concentração, fazendo-a ficar excitada, sua boceta morena era toda depilada e tinha lábios e clitóris médios. Após um tempo, transamos e consegui fazê-la gozar e eu também gozei, mas confesso que foi a minha pior performance em anos. Ainda demos uma segunda, mas vendo que estava difícil dar-lhe um orgasmo, usei meus truques orais e a fiz chegar lá novamente. Em seguida, Vanessa me fez um boquete e terminamos.
Eu estava agoniado em saber como Ângela e Ramon estavam se saindo. Fui ao quarto 5, a porta estava trancada bati e um tempo depois, ele abriu com o pau duraço, olhei para a cama e minha esposa estava toda suada e vermelha com as pernas abertas.
-Já terminou, amor? Então vem assistir. Ai, o Ramon está mais tarado ainda, acho que aqui ainda vai demorar para acabar.
Fiquei sem graça e disse:
-Não, só passei para ver se você ainda estava aqui, vou tomar uns drinques no bar, mas não tenham pressa.
Ramon fez um sinal de positivo e notei um sorrisinho sarcástico, mas talvez fosse apenas impressão minha. Virei-me e poucos metros depois pensei comigo: “Não tenham pressa! Puta que pariu que frase mais babaca, digna de um corno totalmente manso”.
Tomei umas duas doses de gim, conversei com diferentes pessoas e os dois seguiam trepando. Imaginei que Ramon estava tendo uma performance ainda melhor que a da 1ª vez. Aquilo teria que acabar, não estava me sentindo bem, tanto que nem foder direito a bela morena, fodi.
Cerca de 1h20 depois de eu bater no quarto, eles voltaram. Ângela estava com uma cara de exausta, mas muito feliz e ainda queria tomar um drinque com Ramon e comigo, porém disse que estava cansado e fomos embora.
Ângela estava vibrante dentro do carro e me contou coisas que me deixaram ainda mais inseguro e confuso:
- Nossa, amor! Esse cara é bom demais! Queria que você tivesse visto, hoje foi ainda melhor, gozei tanto, mas tanto que achei uma hora que ia apagar. Não dá para explicar, vem umas ondas de tesão uma atrás da outra e como ele não para de socar aquele pau maravilhoso, vou tendo um orgasmo praticamente atrás do outro.
Disfarçando toda a minha tensão, respondi:
-Que bom! Também me diverti com aquela morena cabocla, ela trepa bem demais.
-É mesmo? Me conta como foi?
Inventei uma história totalmente diferente e fiz de conta que também estava feliz. Se sentindo mais segura, Ângela voltou a falar da transa com Ramon.
-Hoje, ele deu 3 comigo e na última, fiz uma coisa que não sei se você vai gostar de saber...
-O que você pode ter feito que eu não gostaria?
-Ele pediu muito e deixei botar na minha bunda...Coisa que os outros comedores nunca conseguiram, deixei o safado fazer, mas também, o Ramon mereceu por me fazer gozar tantas vezes.
Fiquei surpreso já que Ângela fazia anal apenas comigo, para ter aceitado dar para o cara era porque ele era mesmo especial e isso me deixou ainda mais agoniado.
Nas noites seguintes, Ângela demostrou estar com muito fogo e quando a coisa esquentava, ela arrumava um jeito de me provocar, ocorreram diálogos no meio das fodas como:
-Você deixaria eu ter um amante fixo? Só para me comer? Hum? Eu ia meter bem gostoso com ele, chamar de meu namoradinho. Deixa?
-Quem sabe!
-Adoro quando você assiste e fica com ciúmes, me dá mais tesão, pensa eu andando de mãos dadas com outro e você atrás, sabendo que dali a pouco, vou passar a noite toda dando para o cara e você no máximo receberá uma punhetinha, acharia excitante?
Eu fingia concordar com tudo e o papo dela ter um amante fixo foi ficando cada vez mais presente em nossas transas. Confesso que cheguei a sentir um pouco de tesão nisso, talvez curiosidade seria a palavra mais correta, saber qual seria a minha reação sendo subjugado, relegado a um 2º plano, evidentemente que se decidisse topar isso, seria como uma experiência e se não gostasse, cortaria, além disso, não abriria mão de seguir fodendo outras mulheres, pois apesar da última vez ter sido algo morno, nas demais vezes, sempre gozei muito e fiz minhas parceiras de uma noite gozarem.
Naquela semana, disse que não daria para irmos à casa de swing, pois tinha um evento à noite e teríamos que ir. Ângela disse que tudo bem e que iríamos na outra.
Continuamos na cama, fantasiando dela ter um amante fixo e eu ser um verdadeiro cuckold, como já citei, um lado meu estava preocupado, mas dizia que eu devia testar se Ângela me amava mesmo ou se seria capaz de me contrariar caso eu resolvesse dar um basta, entretanto, um outro lado meu sentia uma grande curiosidade em ser tratado como corno manso, só para ver se dava tesão. Alguns podem pensar “Ué, mas se a mulher do cara já transa com outros, o que ele quer mais?”. É que da forma que sempre fizemos, havia aquele ciúme e tesão, mas era uma coisa mais para o campo de um casal liberal, onde ela se envolvia apenas sexualmente com homens, enquanto eu, com mulheres, agora, seria um cara fixo e por quem ela estava tarada, haveria mais intimidade. Sem dúvida, era um dilema difícil de entender.
Ângela seguiu me provocando na cama:
-Pensa só eu indo um dia me encontrar com ele e você ficando em casa, tenso sem saber que horas voltarei. De repente, começo a te mandar vídeos e fotos do Ramon me fodendo, mas poucos só para te atiçar. As horas passam, paro de visualizar suas mensagens, você quase louco de ansiedade, querendo mais ou que eu chegue, até que lá pelas 2h30, volto toda acabada, exalando o cheiro de sexo e te mostro como ficou meu corpo após mais uma surra de pica do meu namorado.
Admito que essas e outras coisas me deixaram com muito tesão e a fodi como um animal na cama, tanto que a mesma me disse que o meu tesão de corno estava fazendo-a gozar mais intensamente.
Fui deixando esse assunto só na cama, porém, na quinta-feira seguinte, lembro-me bem desse dia, pois muitas coisas começariam a mudar dali em diante. Com um jeito de diva poderosa, Ângela disse que precisávamos conversar sério. Estranhei, mas tudo bem. Estávamos sentados na varanda dos fundos de nossa casa. Era uma noite agradável. Ela usava uma minissaia jeans e uma blusinha de várias cores e que destacava bem os seus seios deliciosos.
-Então, amor, temos fantasiado algumas coisas nos últimos tempos, mas passei a refletir com calma sobre a vida que temos levado, essa coisa de mundo liberal, e queria saber a sua opinião sobre algo que estou pensando.
-Sim, pode dizer.
-Poder transar com diferentes homens é realmente libertador, mas nesse meio, conversei com outras esposas e vi que há também algumas variações bem interessantes, algumas dizem que de vez em quando é bom ter um...Bom...não vou dizer amante porque soa estranho, parece que tem sentimento envolvido, falando direto, ter um comedor fixo por alguns meses, até enjoar e depois voltar a ter aquele rodízio e aí quando surgir um outro realmente bom, ficar mais um tempo. Pensei nisso e estou disposta a tentar se você aceitar.
Apesar da fala suave, o tom de minha esposa era de quem estava decidida a ter um comedor fixo, e, claro, seria Ramon. Ela parecia certa de que eu não me oporia. Engoli seco e respondi:
-Bem, transar com uma pessoa que a gente já sabe que é espetacular na cama, é realmente excitante, digo isso, porque das mulheres que fiquei desde que começamos, todas eram lindas e valeu a pena, mas a safada da Andréia e uma mignon que era casada com um médico, foram fantásticas, no caso da Andréia, ainda pude repetir, mas a baixinha foi apenas uma vez. Só que aí, amor, há duas coisas que devemos pensar bem: uma até você já citou que ficar uns tempos e quando enjoar, parar, isso ocorre com frequência, depois de algumas ou de muitas transas, aquele prazer da espera já não será mais o mesmo e nem a hora do sexo, mas há um segundo ponto que me incomoda, e se um dos lados começa a se apegar e quando vê já está apaixonado ou apaixonada? Muito casamento no meio liberal termina assim.
-Ah! Isso é bobagem! No meu caso, fiquei doida pela pegada do Ramon, mas nada a ver de começar a gostar dele, no sentindo de paixão, amo você, tanto que não tive dúvidas de me separar do Ronaldo, terminar com o Alberto e, o pior de tudo, corri o risco de cortar relações com a minha filha, que era a tua ex. No caso do Ramon, é uma coisa só carnal, claro que é bom namorar antes, trocar uns beijos, abraços, mas isso é só para não ficar uma coisa mecânica, que convenhamos seria bem fria.
-Então, você está decidida em ter um caso fixo com o Ramon? –Perguntei disfarçando minha aflição.
-Fazer uma experiência, mas ele sabendo que pode acabar a qualquer momento.
-Mas nesse caso, não iríamos mais a casa de swing?
Ângela pensou um pouco:
-Bem, eu posso ir, mas ficaria com ele e você com outras, só que assim, gostaria de me encontrar com o Ramon fora dali. Essas coisas que ouvi de esposas, da mulher poder sair para um motel com o amante, ou melhor, comedor e o marido ficar esperando, ou irem os 3 juntos a vários locais públicos, até mesmo viajar.
Fiquei impressionado com os planos que Ângela já estava fazendo, mas um deles, descartei de cara, o dos dois saírem sem a minha presença. O dilema de dar um basta naquilo ou dar corda para ver até onde ia, voltou a rondar a minha cabeça, mas acabei topando.
Ângela não conseguiu sequer disfarçar a alegria e vibrou, em seguida começou a me encher de beijos como que para me compensar. Mais tarde, ao transarmos, ele disse que a partir dali teria um marido, no caso eu, e um namorado e até me provocou dizendo:
-Quando estiver com ele, posso te provocar um pouquinho, falando algumas coisas ou acha ofensivo?
-Que coisas?
-Ah! As mulheres do meio dizem que tem maridos que adoram um pouco disso, serem chamados de corno e outras coisas, como elogiar o comedor e diminuir o companheiro.
-Na hora H, um pouco de pimenta é válido, mas não curto que perca o respeito e queria me zoar a qualquer momento.
-Não, isso nunca, só na hora mesmo, pergunto exatamente por isso, pelo que elas disseram alguns gozam até mais loucamente sendo xingados, e outros só querem ver, mas sem essa pegada.
-Diga o que tiver vontade, não faça nada decorado previamente, pois perde a graça, mas se sentir o desejo de falar, entenderei e curtirei.
Apenas um adendo, já que citei brevemente Paula, ela tinha trancado o curso e ido trabalhar em Londres, graças a um emprego que o amigo do pai lhe arrumou. Ângela, como toda mãe numa situação assim, ficou triste, mas achou que era bom para a filha.
No dia seguinte, após a conversa com Ângela, perguntei se iríamos á casa de swing naquela noite para tentar encontrar Ramon e começar o tal “namoro” deles, mas fui surpreendido com sua resposta.
-Tive uma ideia melhor, amor. Já que você aceitou, a gente fazer essa experiência, por que não começamos com tudo, na próxima semana, teremos 3 dias de feriado, pensei em irmos para o Litoral Norte e o Ramon aparecer lá.
-Viajarmos os 3?
-Não, ele vai depois, no carro dele. Assim, a gente ficaria à vontade, o feriado todo saindo e transando, experimentando o que combinamos, pode parecer meio maluco, mas seria a chance de termos uma intimidade maior para ver se nós dois curtiremos, porque aquela coisa de irmos para a casa de swing ou direto para um motel, fica meio que repetitivo, vamos buscar uma coisa original, acho que será bem mais excitante.
-Não sei, mas mesmo que eu aceite, temos que fazer contato com ele.
Ângela ficou um pouco sem jeito e me disse:
-Bem, o Ramon me passou o Whats dele...Mas, olha, se quiser pode conferir, não tem nenhuma troca de mensagens, ele apenas me disse que se você e eu quiséssemos marcar um encontro fora dali, poderíamos ligar.
Fiquei ainda mais cabreiro, mas resolvi pensar. Fiquei uns 3 dias analisando os prós e contras, por um lado Ângela tinha razão, ir diretamente para um quarto na casa de swing ou motel, sem antes rolar nenhum tipo de programa, é excitante quando se trata de um parceiro ou parceira nova, aí é só uma boa conversar para criar um clima e mandar ver, mas na experiência que estávamos prestes a iniciar, de fato, situações diferentes entre ela e o amante poderiam gerar um tesão e um ciúmes ainda maiores, pela coisa do imprevisto.
Resolvi aceitar, mas coloquei minhas cartas na mesa:
-Se depois dessa viagem, eu ver que foi legal para mim e para você, podemos seguir com a ideia ter um comedor fixo, mas será uma vez por semana e sempre na minha presença, jamais aqui em casa. Além disso, não abro mão de ter uma transa semanal na casa do swing.
Ângela concordou com tudo e na quinta, no final da tarde, fomos para Caraguatatuba. Alugamos uma bela casa pé na areia. Ramon só viria no dia seguinte. Naquela noite, transamos com Ângela me chamando de corno e dizendo que amanhã, passaria o dia namorando ele pela praia e depois transando por todos os cômodos.
No dia seguinte, Ângela demonstrava estar bem ansiosa, mas ficou um pouco frustrada ao saber que Ramon tinha tido um problema na estrada e só chegaria por volta das 15h. O jeito foi irmos à praia e perto do horário dele chegar, fomos espera-lo na casa.
Ângela estava com um shorts branco que deixava uma parte generosa da polpa do bumbum de fora e com um blusinha vermelha, com um belo decote e com a barriga descoberta.
Finalmente, Ramon chegou e ela não conseguiu esconder sua alegria, correu para abrir o portão e nem bem o cara desceu do carro, lhe deu um baita beijo, depois ficaram abraçados, conversando algo e só entendi ele perguntando:
-Tem certeza que ele vai aceitar numa boa?
-Sim, conversamos muito, ele sabe que agora você será meu comedor fixo.
Ramon chegou à sala, me estendeu a mão, contou do problema que teve na estrada. Ângela lhe deu uma latinha de cerveja, entregou outra a mim com certo desdém e se sentou no colo do cara com a maior naturalidade enquanto conversávamos.
Aquele seria apenas o começo das mudanças de atitude de minha esposa durante o feriado. Eu teria que ter nervos de aço para aguentar o que estava porvir.