Essa estória me foi confidenciada por uma amiga durante uma reuniãozinha íntima que fazemos anualmente, somos todas praticamente da mesma idade ou pouquíssima diferença de um ou dois anos umas das outras. Moramos todas numa grande cidade do interior paulista. Como somos coroas a estória se passou há muito tempo, então vamos lá…
Selma uma mulher jovem recém saída da adolescência, acabara de mudar-se junto com sua família para uma grande cidade do interior paulista. Após ser matriculada no cursinho afim de se preparar para um futuro vestibular e iniciado as aulas, foi levada e trazida de carro por seu pai várias vezes para que memorizasse o caminho. Após o tal treino do trajeto, de manhã era levada por ele que a deixava na entrada do cursinho antes de ir trabalhar, na saída por volta do meio dia ela voltava a pé para casa.
Tudo era novidade; ela se deliciava com o trânsito meio caótico dos carros, das pessoas indo e vindo apressadas, as padarias com o cheiro de doces e pães, a lojinha de petshop onde vendiam peixes ornamentais, cães e gatos, lojas de perfumes, tênis, roupas e etc. Com o tempo as novidades passaram a ficar monótonas e ela passou a mudar seu caminho, caminhava quase sempre por ruas ou travessas desconhecidas na expectativa de descobrir outras coisas ou estabelecimentos do bairro.
Numa dessas ruas notou a existência de uma oficina mecânica e quando passava em frente ouviu um pequeno assobio que vinha de dentro, não que ela já não tivesse ouvido gracejos de muitos homens, mas a sonoridade daquele assobio lhe invadiu a alma e ela sentiu todos os seus pelos se arrepiarem. Sem conseguir identificar o autor do ruido pela pouca luz do salão passou a caminhar mais rápido, mas a curiosidade imperou sobre a sensatez e alguns metros à frente olhou para traz. Um homem estava parado à porta e olhava fixo em sua direção com um largo sorrisoSelma sempre orientada por sua mãe sobre no que isso poderia dar, apertou o passo e em vinte minutos entrava em sua casa.
Tudo era novidade para aquela jovem adulta; e com os hormônios em ebulição, como esquecer o rosto e o sorriso daquele homem desconhecido? Passaram-se alguns dias e estimulada pela curiosidade, ela fez aquele mesmo trajeto e se viu bem próxima a oficina, mas como por destino ou coincidência o homem saiu. Com o coração palpitando pelo susto, ela acelerou os passos e pôde ouvir novamente o assobio e olhou para ele.
Aquele homem aparentava ter mais de 35 anos ou até 40. Moreno bem claro, passava de 1,75cm e era até que forte. Seus cabelos bem escuros com brilho e já ficando ralos estavam penteados para atrás, usava uma barba rala que lhe conferia um aspecto de safado, seus olhos e suas sombrancelhas eram negros e marcantes. Trajava um macacão de cor preto aberto até o umbigo destacando o peitoral bem feito onde podia-se notar seus pelos corporais. Tinha um sorriso cínico e era daqueles que por hábito deixavam uma das mãos apoiada no peito pelo macacão aberto e a outra manipulava seu pacote “movimentos involuntários”. Selma apesar de assustada sentiu algo diferente por aquele homem e como se estivesse se condenando pelos seus sentimentos, saiu correndo e ainda pode ouvir a pergunta: - Já vai?
Naqueles dias após o ocorrido pegava-se pensando naquele homem com muita frequência e até sonhara com ele várias vezes inclusive em um deles, ele a rapitava. Ficava se questionando sobre a rígida educação recebida de sua mãe e o porque simplesmente não esquecer aquele homem e nunca mais passar por aquela rua.
Ainda por aquela época, foi surpreendida com um pedido de namoro de um rapaz de sua sala, mas recusou. Estava sem energia para suportar abraços e beijinhos desse rapaz ou de outro qualquer; o que causou uma pequena revolta de uma de suas amigas. Ela já havia namorado vários deles e não se apaixonara por nenhum.
Mas os dias passam e Selma não conseguindo lidar com seus desejos e pensamentos, resolveu passar por lá numa segunda feira. Caminhou apressada até 50 metros antes da oficina e deteve-se com seus pensamentos “e se ele não estiver lá? “eu voltaria outro dia?” . Atravessou a rua e caminhou lentamente, mas quando os ouvidos captaram o som do assobio o coração deu um salto e quase saiu pela boca. Só aí ela percebeu que inconscientemente ela o tinha escolhido para lhe fazer mulher. Ela pensou “só pode ser carma de outras vidas, mistérios da alma”. Ele apareceu na porta com aquele sorriso cínico e a convidou à entrar. Eles não se falaram, ela nem olhou para ele, a impressão de quem assistia aquela cena era que ambos estavam em êxtase. Ela apenas seguiu sua orientação sendo conduzida por ele, pela cintura. Selma não se importou se tinha mais alguém por lá, simplesmente deixou-se ser conduzida até uma pequena sala. O beijo dado imediatamente foi ardente e sufocante, seu cheiro de homem era diferente dos rapazes que ela conhecia. Os cabelos cheiravam a gel, seus abraços eram poderosos e suas mãos manipulavam seus glúteos com habilidade. Selma foi habilmente despida enquanto era beijada; ele fez questão de deixa-la de calcinha e sutiã. Seu macacão caiu e ela pode vê-lo totalmente nu com seus músculos, pelos corporais e o pênis. Ao abraça-lo ela sentiu seu corpo quente e viril. Ela habituada com os olhos claros de sua família via naqueles olhos negros sua própria alma. Os beijos eram enebriantes e molhados, ela alisou seus cabelos negros e o abraçou novamente, colando-se naquele peitoral que ela tanto desejou. Selma nunca sentira aquelas sensações, sua vagina estava totalmente lubrificada. Ele a deitou em um sofa surrado a cobriu com seu corpo e afastou a calcinha de lado, abrindo suas pernas deixando seus grandes e pequenos lábios vaginais expostos e a penetrou com furia e paixão. Seu himem foi rompido e com ele o sangue de sua virginidade jorrou no sofa, ela não pode segurar seu pequeno grito. As metidas de seu homem eram fortes e cadenciadas e Selma gemia ao seu ritimo. Ela gozou pela primeira vez em baixo de um homem “o seu homem”, lhe travando com as pernas para que o pênis nunca mais saisse de seu ventre ao mesmo tempo em que arranhava suas costas. O gozo dele veio com gemidos fortes e roucos seguido de beijos intermináveis e confissões de paixão de ambas as partes. Ficaram engatados por muito tempo, a respiração de ambos eram cadenciadas. Quando terminaram, eles não se falaram, mas Selma entendeu quando ele se colocou uma aliança de casamento; ela não se importou. Mesmo sabendo dos riscos, ela o tinha escolhido para lhe fazer mulher. Quando foi conduzida para a saída ela notou que não estavam sós, o que lhe causou um certo constrangimento. Más quem se importa, se não ela mesma ?