Uma proposta inusitada

Um conto erótico de O Amigo
Categoria: Heterossexual
Contém 1053 palavras
Data: 16/10/2024 21:36:57

Vou contar aqui um caso que marcou a minha vida de uma forma estranha e que ocorreu há muitos e muitos anos.

Tenho um casal de amigos (vamos chamá-los aqui de Jessica e Guilherme) que conheço desde criança. É uma amizade muito forte e que se manteve ao longo do tempo. Frequentamos a casa um do outro, viajamos juntos e por aí vai. Esse casal eu diria que é bem normal nos seus hábitos. Aquele típico casal que está junto há bastante tempo e que se comunica com o pensamento rsrs. Os dois se cuidam bastante, frequentam academia, correm, enfim…Falando da Jessica, é uma mulher linda e com uma genética fantástica, daquelas que não precisam fazer muito esforço na academia para ficar gostosa. Ela tem coxas grandes, uma bunda enorme que deixaria qualquer homem feliz, quadril um pouco largo (sem exageros), cabelos loiros na altura dos ombros, olhos azuis e seios médios para grandes. É até difícil falar do corpo de uma pessoa que é uma grande irmã para mim. Nunca fui “amigo da onça” ao ponto de desejá-la e a amizade dos dois é algo que dou muita importância e não jogaria isso fora. Tem coisas na vida que, quando perdemos, nunca mais recuperamos.

Em uma dessas noites na casa deles, abrimos várias garrafas de vinho (eu, minha namorada e o casal) e depois as meninas foram conversar em um canto e fiquei na cozinha conversando com o Gui. Ele me confessou que já há bastante tempo estavam tentando ter um filho e com a dificuldade de acontecer, fizeram exames e ele descobriu que era infértil. Provavelmente, por conta de um problema de saúde de anos atrás e que trouxe essa consequência. Eles pensaram em fazer fertilização, mas era muito caro (naquela época era bem mais caro do que hoje). Eles tinham uma condição de vida muito boa, mas que não era suficiente para aquilo. A adoção não foi cogitada, pois a Jessica queria gerar a criança. Além do mais, ela era saudável e o Guilherme me contou que tinha muito medo de perdê-la por conta dessa necessidade de gerar uma criança. Um belo dia, ela poderia simplesmente se separar e arrumar outro marido que desse a ela um filho. Ela queria ter a experiência completa de ser mãe.

Enfim, o Gui me fez uma pergunta que me deixou chocado: “Jonas, você toparia ter uma noite com a Jessica para gerar um filho para a gente? Por favor, não se ofenda com essa pergunta. Você é a única pessoa em que confiamos para isso”. Sim, a Jessica era uma tentação, mas vejam só, eu a conheço desde criança. Para mim é uma pessoa da família. Eu não conseguia sentir tesão por ela. Além do mais, tinha muito medo de perder a amizade dos dois. Fora isso, fiquei imaginando-os criando um filho que eu saberia que era meu. E se um dia eu quisesse contar que sou o pai? Eu nunca poderia. Seria uma tortura muito grande. Não gostaria de passar por isso.

O Gui entendeu perfeitamente e concordou com os meus pontos, apesar de não saber mais o que fazer. Então, eu perguntei a ele se não haveria mais ninguém. Ele disse que não. Nessa hora, disse a ele que o ideal seria uma pessoa que não fosse conhecida e nem próxima, até para eles não correrem riscos dessa pessoa depois aparecer e querer a criança. Isso seria devastador para a imagem deles (cidade pequena de interior, sabem como é...). Começamos a bolar uma estratégia em que eles pudessem alcançar o objetivo deles e se proteger ao mesmo tempo:

- Gui, não pode ser uma pessoa apenas. Em um cenário hipotético de você ter dois candidatos que saibam da existência um do outro, cada um não teria certeza de quem seria o filho…Isso evitaria futuros problemas. E não poderia ser ninguém daqui do nosso estado. Eles têm que ser de longe.

Após muito conversa, chegamos ao número ideal de 3 candidatos que tivessem o mesmo tipo físico do Guilherme. Fora isso, precisaríamos ter a certeza de que os candidatos eram saudáveis e que não houvesse doenças graves em suas famílias. Para isso, ele contrataria um detetive para investigar cada um e avaliar se os exames realizados eram legítimos. O Gui inventaria alguma história dizendo que eram candidatos para uma vaga muito importante em sua empresa.

- Jonas, se isso acontecer mesmo, eu não quero que seja aqui em nossa casa. Mas, também não quero que seja em um motel. Precisaremos de privacidade e discrição. Podemos construir um pequeno cômodo no quintal. Por segurança, podemos colocar alguns vidros falsos para que eu possa ver e garantir a segurança dela, ou até alguma câmera, quem sabe. Além disso, precisa ter isolamento acústico.

Esse era o esboço inicial dessa loucura que eles estavam prestes a realizar. Ainda haveria outros detalhes a pensar, mas que ele preferia conversar comigo e apenas passar os detalhes posteriormente para a Jessica. Como se já não bastasse o pedido inusitado que ele havia feito a mim no início dessa conversa, ele fez outro:

- Cara, eu não sei se terei estômago para ver isso acontecer. Mas, precisa haver alguém lá na parede falsa pela segurança dela. Você pode ser essa pessoa? Por favor, cara...

Congelei com esse pedido. O que o Guilherme não sabe é que eu sou voyeur. Adoro ver e ouvir pessoas transando. Eu sou aquele vizinho que quando ouve um casal transando não liga para reclamar. Mas, era uma situação bem diferente ali, pois haviam laços envolvidos. Porém, entendi que poderia fazer esse “sacrifício” pelo meu amigo.

O Guilherme praticamente me tornou o gerente desse projeto. Ele acatava todas as minhas sugestões. Talvez pelo fato de eu ser advogado e ele confiar no meu olhar das coisas. Ele me pediu que eu pensasse na maneira como isso iria acontecer, de forma que aumentasse a efetividade do resultado e que diminuísse o tempo em que ela estaria fazendo sexo com outro. Aquilo me perturbou um pouco, de certa forma, pois meu lado pervertido foi muito estimulado e empoderado. Eu não queria, mas já estava pensando (e precisava pensar, por força do “cargo”) em como Jessica teria que levar rola, posições, tempo de foda, estímulos para que os caras produzissem mais esperma, e por aí vai…(continua na parte 2)

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Comentários

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Muito bom! Ansioso pela continuação.

Leia meus contos.

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Um sopro de ar fresco nós contos que bom , eu gostei muito até agora está ótimo,uma história nova, fora do que se vê aqui, alguns temas já cansaram pra mim , essa história tem um fator muito importante pra mim, a cumplicidade o amor do marido pela mulher a ponto de fazer isso para vê-la isso é tão legal.

Torcendo por vc amiguinho, vc escreve muito bem parabéns.

Beijinhos da titia Sueli Brodyaga 😘😘😘😘😘 😘😘😘😘😘

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Coincidência ou não, já vi um relato tal e qual aqui KKK

Mas adorei pelo ineditismo, cumplicidade e extrema amizade entre os envolvidos.

Aguardando a continuação prometida.

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