Suor, Sêmen e Segredos - Laços que Não Deviam Existir - Capítulo 1

Um conto erótico de Rubão
Categoria: Heterossexual
Contém 1218 palavras
Data: 16/10/2024 21:52:52
Última revisão: 02/08/2025 20:49:09

1 – Estes contos e relatos são destinados exclusivamente ao público maior de 18 anos. Todos os personagens envolvidos são maiores de idade. As narrativas aqui descritas não fazem apologia a condutas ilegais ou contrárias às leis vigentes do país.

2 - Os nomes dos personagens desta obra foram intencionalmente alterados com o objetivo de evitar qualquer associação com as identidades reais. Situações, locais e eventos descritos foram cifrados pelo mesmo motivo. Caso possam haver semelhanças, não passam de uma mera coincidência.

3 - Os contos a seguir contêm informações implícitas e explícitas, exigindo do leitor discernimento e sensibilidade para plena compreensão do texto. A interpretação é subjetiva e pode variar conforme a percepção individual. Eventualmente, os autores poderão esclarecer dúvidas específicas por meio dos comentários. Leia e releia! Nem tudo precisa ser dito! Está tudo nas entrelinhas!

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ENTRE GOLES E SEGREDOS

Tudo começou nos idos anos 2000. Na época nossa família se dispersou por inteira devido ao trabalho de nosso pai que trabalhava e morava em várias regiões do país. Por conta disso nossa mãe o acompanhava quase sempre por alguns meses viajando sem preocupação nenhuma e quase sempre sem previsão de retorno. Enquanto isso a nossa casa permanecia fechada já que nem eu e nem minha irmã morávamos nela porque ambos morávamos em outro estado vizinho devido os nossos estudos. Minha irmã já cursava faculdade, tinha seus 22 anos e morava com algumas amigas da nossa cidade natal numa espécie de república, onde dividiam as despesas e tarefas domésticas entre si.

Já eu fazia o ensino médio num conceituado colégio numa cidade não muito distante de onde minha irmã morava. Às vezes, quando era possível, ambos voltávamos para nossa cidade natal para passar uns dias em casa, um final de semana, um feriado prolongado, vê se tudo estava em ordem, pagar contas e boletos, e claro nos recessos, férias de meio e final de ano.

Na cidade que minha irmã cursava a faculdade havia um carnaval tradicional que era famoso em toda região, vindo foliões até mesmo de outros estados, e nesse fatídico ano aconteceu de que as garotas que dividiam a república estudantil com ela todas viajaram, como não bastasse o seu namorado acabou viajando com a família deixando-a sozinha na cidade e na república. Quanto a mim nessas ocasiões sempre ia pra nossa cidade como em quase todo feriado, nesse não seria diferente, iria para casa passar o carnaval inteiro por lá descansando.

Mas minha irmã me convenceu de que não adiantávamos ir pra casa porque na nossa cidade não teria nada, estaria entregue às moscas, um marasmo só. Foi então que ela sugeriu que ficasse e me hospedasse na república durante o carnaval, pelo menos teria movimentação e diversão na cidade, mesmo que não fossemos pro local da folia. Decidi aceitar o convite já que tinha grande vontade de conhecer a tradicional folia local mas nunca tivera oportunidade. Foi então que ela contou ao seu namorado por telefone que não se preocupasse, porque não ficaria sozinha, já que eu iria passar aqueles dias com ela. Ele ficou tranquilizado e diante disso até liberou ela de ir comigo ver um pouco da folia, já que ele confiava que comigo não teria maiores perigos.

Ainda deu tempo comprarmos os kits e abadás e combinamos de ir pra folia. Acabamos indo cedo, ao andarmos ela viu muitos conhecidos, colegas da faculdade, pessoas da cidade e se cumprimentavam, percebi que estava bem ambientada a cidade e era bem conhecida também. Embora não estivesse com suas amigas e sua turma ainda conversou bastante com várias colegas que encontrou no percurso no complexo. Quanto a mim, vi alguns do meu colégio já que a cidade que estudávamos era próxima. Cumprimentei alguns, nos falamos, mais não ficamos em turma, não tinha essa intimidade e nem essa intenção.

Passava de meia-noite, depois de tomarmos algumas latinhas de cervejas combinamos de voltar pra casa, já que sem a turma dela presente não fazia sentido dela estar ali com a mesma empolgação. Voltamos pra casa. Ao chegar na república ela falou que estava cedo demais pra gente dormir, que pelo menos fossemos assistir alguma coisa, ver os desfiles das escolas de samba na TV, etc. Falei que sem chance! Aquilo lá era um saco! Era melhor irmos dormir mesmo. Ela sorriu meio que concordando. Foi então que ela lembrou que na despensa tinha muita bebida que sobrou de uma festinha que fizeram dias atrás (em sigilo claro) porque os nossos pais e os das garotas sequer sonhavam de bebedeira por lá, que dirá festinhas e outras coisinhas a mais.

Acabamos pegando garrafas de bebidas quente, maioria lacradas ainda, tinha bastante coisa, fora a grande quantidade de cerveja que pegamos pra colocar na geladeira. Enquanto as cervejas gelavam começamos a tomar bebida quente com gelo sentados na mesa da cozinha. Minha irmã teve a ideia de buscar o som portátil no seu quarto e colocar em cima do balcão da cozinha enquanto ouvíamos um MP3 repleto de músicas de axé music que ela comprara dias atrás. Começamos beber enquanto ela preparava petiscos pra gente. Ficamos conversando de forma descontraída, até que lá pelas tantas falávamos que voltamos cedo demais pra casa, ela falou:

- Sim Binho! Cedo demais, mas também quem eu queria ver eu não vi, que droga! Melhor vir pra casa mesmo!

Brinquei de forma ingênua:

- Já com saudade do namorado Raíssa? Começou agora o Carnaval! Vai demorar esses dias você longe de Marcelo! Acostume!

Ela respondeu de bate-pronto com um ar diferente:

- E quem disse que tô falando do Marcelo seu bobo? kkk

Fitei ela por alguns segundos, incrédulo, será que entendi direito? Acabei deixando escapar uma dúvida monossilábica:

- E não?

O olhar dela estava diferente, seu sorriso esboçava malícia, foi então que ela me perguntou:

- Se eu te falar Binho, morre aqui? Bico calado?

Aquilo atiçou minha curiosidade imediatamente, não me restando outra opção senão dizer:

- Claro que sim, morre aqui, prometo!

Ela sorriu com ar malicioso sentando na cadeira da mesa da cozinha ao meu lado, dizendo:

- Vê lá em, tô confiando em tu rapaz!

E começou a me abrir todo o jogo...

Continua...

#Dúvida sincera 1: Você acredita em relacionamentos a distância como o do Marcelo e da Raíssa? Com a modernidade virtual de hoje, ajuda ou atrapalha na confiança?

#Dúvida sincera 2: Num relacionamento deve haver segredo entre as partes? Se houver e for ocultado configura traição? Quantos segredos são mantidos para que a relação se mantenha de pé, já pensaram nisso?

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