Segredos da república - Introdução

Um conto erótico de Dumont
Categoria: Heterossexual
Contém 894 palavras
Data: 16/10/2024 21:52:52

PESSOAS CITADAS NESSE RELATO:

Fernando – Irmão e escritor deste relato

Flávia – Irmã

Rubinho – Namorado de Flávia

Tudo começou nos idos dos anos 2000, quando na época nossa família praticamente se dispersou por inteira devido ao trabalho de nosso pai que trabalhava e morava em outra região do país. Por conta disso nossa mãe o acompanhava quase sempre por alguns meses, já que não tinha mais filhos pequenos e dependentes ela viajava sem preocupação nenhuma e quase sempre sem previsão de retorno. Enquanto isso a nossa casa permanecia vazia já que nem eu e nem minha irmã morávamos nela em virtude de ambos morarem em outro estado vizinho devido aos estudos. Ela, minha irmã já estava cursando faculdade, tinha 22 anos e morava na cidade em que fazia faculdade conjuntamente com amigas da nossa cidade natal, numa espécie de república na qual as mesmas dividiam as tarefas de casa e despesas entre si. Já eu fazia o ensino médio num conceituado colégio numa cidade um pouco mais distante dessa cidade onde minha irmã morava. As vezes quando dava ambos voltávamos para nossa cidade, para nossa casa que ficava fechada para algum final de semana, feriadão prolongado, e claro nas férias de meio e final de ano.

Na cidade que minha irmã cursava a faculdade havia um carnaval tradicional que era famoso em toda região, vindo foliões até mesmo de outros estados, e nesse fatídico ano aconteceu de que as garotas que dividiam a república estudantil com ela todas viajaram, como não bastasse o namorado acabou viajando com a família deixando ela sozinha na cidade e na república. Eu como sempre iria pra nossa cidade como em quase todo feriadão, para nossa casa que estava fechada para passar o carnaval inteiro sozinho. Mais minha irmã me convenceu de que não adiantávamos ir pra casa porque na nossa cidade não teria nada, estaria entregue às moscas, um marasmo só. Foi então que ela sugeriu que eu fosse ficar com ela e me hospedasse na república durante o carnaval, pelo menos veríamos movimentação e diversão na cidade, mesmo que não fossemos pro local da folia. Decidi aceitar o convite já que tinha uma vontade grande de conhecer a tradicional folia local, foi então que ela contou ao seu namorado por telefone que não se preocupasse, porque não ficaria sozinha, já que eu iria passar aqueles dias com ela. Ele ficou tranquilizado e diante disso até liberou ela de ir comigo ver um pouco da folia, já que ele confiava que comigo não teria maiores perigos.

Combinamos de ir pra folia e acabamos indo cedo, chegando lá ela logo viu muitos conhecidos, colegas da faculdade, pessoas da cidade, cumprimentava-os, percebi que estava bem ambientada a cidade e era bem conhecida também, embora não estivesse com sua turma e as amigas por lá ainda conversou bastante com várias colegas que encontrou no percurso da avenida. Pra não dizer que não vi nenhum conhecido meu, vi alguns do meu colégio já que a cidade que estudávamos era próxima. Cumprimentei alguns, nos falamos, mais não ficamos em turma. Era coisa de meia-noite, depois de tomarmos algumas cervejas combinamos de voltar pra casa, já que sem a turma dela por lá perdia todo o sentido de estarmos ali e voltamos pra casa. Ao chegar em casa ela se tocou e falou que achava que estava cedo demais pra gente dormir, que pelo menos a gente fosse assistir alguma coisa, ver os desfiles das escolas de samba na TV, etc. Falei que sem chance, aquilo lá era um saco, era melhor irmos dormir mesmo, ela sorriu...kkk. Foi então que ela lembrou que na despensa da república tinha muita bebida que sobrou de uma festinha que fizeram dias atrás, em sigilo claro, porque os nossos pais e os das garotas da república nem sonhavam de bebedeira por lá, que dirá festinhas e outras coisinhas a mais.

Acabamos pegando muitas garrafas de bebidas destiladas, maioria lacradas ainda, tinha bastante coisa, fora a grande quantidade de cerveja que pegamos pra colocar na geladeira. Enquanto as cervejas gelavam no congelador começamos a tomar bebida destilada quente, com gelo, sentados na mesa da cozinha, minha irmã teve a ideia de ligar o som em uma rádio local muito boa naquela hora adiantada da noite, começamos beber enquanto ela preparava petiscos e ficamos conversando de forma descontraída, até que lá pelas tantas a gente falando que voltamos cedo demais pra casa, ela falou:

- Sim, Fernando, cedo demais, mas também quem eu queria ver eu não vi, que droga! Melhor vir pra casa mesmo!

Brinquei de forma ingênua:

- Já com saudade do namorado Flávia? Começou agora o Carnaval! Vai demorar esses dias você longe do Rubinho!

Ela respondeu de pronto com um ar diferente:

- E quem disse que eu tô falando do Rubinho seu bobo? kkk

Fitei ela por alguns segundos, incrédulo, será que não entendi direito? Acabei deixando escapar uma dúvida monossilábica:

- E não?

O olhar dela estava diferente, seu sorriso esboçava malícia, foi então que ela me perguntou:

- Se eu te falar Fernando, morre aqui? Promete segredo?

Aquilo atiçou minha curiosidade imediatamente, não me restando outra opção senão dizer:

- Claro que sim, morre aqui, prometo!

Ela sorriu com ar malicioso sentando na cadeira da mesa da cozinha ao meu lado, dizendo:

- Vê lá em, tô confiando em tu garoto!

E começou a me abrir todo o jogo...

Continua...

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