(Os eventos narrados ocorreram durante a Pandemia.)
1. Decisão
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Meu nome é Larissa. Eu venho contar a verdade, nada mais que a verdade, porque o que pretendo já é grandioso demais por si só, dispensando qualquer ficção. E também, dada a natureza do que quero, qualquer inverdade só iria desabonar meu texto — o que não desejo, porque mal comecei e já tenho por ele o maior carinho.
Trata-se de um relato, não de algo que já ocorreu, mas daquilo que acontecerá se as coisas derem certo para mim; uma atualização da situação sempre que eu tiver algum avanço, por menor que seja, em direção ao que mais desejo, algo que tem sido meu sonho constante desde dezembro do ano passado.
Eu nunca imaginei que estaria em uma situação dessas, para ser sincera, mas consigo entender bem quando tudo começou. Perdi minha mãe cedo e sempre vivi com meu pai, um homem de pele clara, alto, com um corpo bem cuidado, professor de violão, guitarra e contrabaixo. Sempre o achei bonito, mas nunca havia pensado nele de forma mais íntima, e talvez nem em outras pessoas dessa forma. Não sei até que ponto a pandemia influenciou esse processo, mas não creio que tenha sido muito significativo.
O interesse surgiu com os contos eróticos, como os que encontramos neste site. Meu envolvimento com eles é recente, de cerca de um ano e meio, e comecei a lê-los apenas por curiosidade. Antes disso, também por curiosidade, tentei assistir a alguns filmes adultos, mas não gostei; achei-os muito focados no visual, sem contexto ou profundidade. O visual é importante, claro, mas sem uma história que o sustente, não me atrai.
Quanto aos contos, comecei a lê-los diariamente desde que os descobri, e eles se tornaram uma revelação para mim em termos de sexualidade. De repente, o sexo, mesmo em forma de fantasia, se tornou uma das sensações mais envolventes da minha vida, embora eu esteja falando, na maior parte das vezes, de masturbação e não de relações reais.
Ainda assim, eu não procurava por histórias com fetiches muito específicos; evitava temas que considerava esquisitos ou depravados. E pensar que, mais tarde, eu acabaria lendo principalmente contos de incesto! Mas vou explicar como isso aconteceu, passo a passo.
Quem lê muito, eventualmente sente vontade de escrever. Eu quis escrever minhas próprias histórias, mas nunca me achei habilidosa o suficiente. Escrevi algumas coisas, mas nada me agradava, e acabava deletando tudo, frustrada. Até que, um dia, lendo um conto, vi uma referência ao Chat UOL, sala Fantasias Detalhadas, e minha curiosidade foi aguçada. Decidi experimentar.
Nesse chat, as pessoas criam histórias de maneira dinâmica, em dupla, com frases que se completam. Tentei participar e, para minha surpresa, me saí bem logo na primeira vez. A experiência foi muito satisfatória e quis repetir.
No entanto, encontrar parceiros compatíveis no chat nem sempre é fácil, e às vezes o tema proposto é algo muito específico. Foi assim que, certa vez, acabei aceitando participar de uma fantasia sobre incesto. No início, me distanciei completamente da ideia de associar isso a mim e ao meu pai; eram apenas personagens fictícios, nada mais. Fiz questão de imaginar os personagens completamente diferentes do que somos — nome, idade, aparência — tudo para que minha consciência permanecesse tranquila.
Ainda assim, achei que essa seria uma experiência isolada e que não se repetiria. Mas algo mudou em mim. Quando eu lia contos eróticos, comecei a sentir vontade de ler mais sobre o mesmo tema, incesto. Por mais que tentasse evitar, acabava voltando a esses contos.
Com o tempo, esse tipo de fantasia foi ocupando cada vez mais espaço nos meus pensamentos, e já não conseguia evitar. Admito que minha excitação passou a estar ligada, quase que exclusivamente a essas histórias. E, naturalmente, comecei a trazer elementos da realidade para as fantasias, imaginando-me como a personagem e meu pai como o outro personagem. Era difícil aceitar, mas lá estava eu, fantasiando sobre meu pai.
Ler esses contos e participar das fantasias no chat me deu uma compreensão muito maior sobre o lado mais ousado do sexo, algo que eu sequer imaginava antes. Eu percebi que meus primeiros contos careciam de ousadia; eram sensuais, mas faltava-lhes aquele toque "proibido" que tanto me excitava.
Então, em dezembro conversei com uma mulher no chat UOL, e ela me disse que minha fantasia poderia ser realizada, se eu realmente quisesse. Ela afirmava que, por se tratar de uma filha tomando a iniciativa, "os homens dificilmente resistem". A princípio, achei aquilo absurdo, mas depois fiquei pensando no assunto.
Passei meses refletindo sobre isso, desde dezembro até agora. E ontem, antes de dormir, tomei uma decisão: vou tentar. Quero me aproximar de meu pai de uma maneira que nunca imaginei. Só de pensar nisso, já fico excitada.
Hoje de manhã, tracei um plano. Sei que meu pai sempre foi muito respeitoso e jamais faria algo assim por impulso. Se eu fosse muito direta, ele provavelmente se assustaria e nossa relação poderia ser arruinada. Por isso, decidi que tudo deve acontecer de forma gradual.
O primeiro passo será usar roupas mais curtas em casa. Não é que eu nunca as tenha usado antes, mas ele certamente notará se isso começar a se tornar um hábito. Quero ver como ele reagirá, e a partir daí, decidirei os próximos movimentos.
Este texto já ficou mais longo do que planejei, então vou encerrar aqui. Vamos ver como ele reage nos próximos dias, e prometo compartilhar tudo com vocês. Se der certo, continuarei com o plano. Se não, pensarei em outras abordagens. Mas algo me diz que as coisas vão fluir bem, afinal, como dizem, "os homens são fracos para essas coisas", não?
Gostaria de pedir sugestões realistas. A vida não é um filme pornô, então, se você puder me dar alguma dica prática, agradeço!
