Me olhei no espelho incomodada, nada me agradava. Tudo era feio, fora de moda, me deixava mais gorda. Já fazia mais de meia hora e eu ali naquela eterna dúvida.
Por que com os homens é sempre mais simples?
"Merda! Tá me apertando a cintura."
Acabei voltando ao primeiro.
"Anda Juliana que eu estou atrasada!"
"Já vai!"
Era mamãe me deixando ainda mais pilhada. Acabei colocando o vestindinho preto, tava quente e além do mais era o que me define melhor os seios. Sempre gostei dos meus peitinhos.
Passei a mão me admirando no espelho. Deixei muito menino de boca aberta e aquilo duro. Com certeza. Virei de lado e examinei minha bunda. Perfeito, se fosse uma festa era o ideal, mas não era isso que eu queria. Não era assim que eu pensava em falar com Salvino.
Não era pra deixar ele louco! Eu troco?
"Anda Juliana, eu vou sair e você vai ter que pegar um Uber!"
"Tô indo!"
Merda. Enfiei os meus saltos, guardei o batom e os brincos na bolsa. Corri.
"Nossa! Precisava se aprontar assim? Vai numa festa ou é só pra estudar com a Solange?"
"Ai mãe, não enche. Tô atrasada."
"Eu sei! Diz isso pra mim?"
Quinze minutos, ela me deixou na frente do prédio da Sol.
"Tchau!"
"Tchau. Não esquece Salvino te pega depois do serviço. Vê se não atrasa, seu padrasto não gosta de ficar esperando."
"Ah, ele é um chato! E você?"
"Vou numa festa de despedida de solteira, esqueceu?"
"Tá bom, beijo."
Eu não tinha esquecido, era só para confirmar mesmo. Salvino vir me buscar vinha a calhar mesmo. A gente precisava ter uma conversa, de boa, aquilo foi um absurdo. Fazer aquilo com mamãe dormindo no outro quarto!
"Eu vou no quinhentos e treze."
O porteiro nem me olhou, apertou um botão e a porta de vidro destravou. Esperei o elevador e quando ele abriu um homem de cabelos brancos saiu me olhando como se tivesse visto um ET, só pode. Podia ser meu avô, velho babaca.
Toquei a campainha e Solange apareceu vestida de um jeito simples, um vestido de alças como o meu, mas muito mais comportado.
"Nossa, Ju! Vai a uma festa?"
"Oi Sol! Só vim estudar, poxa! Tem nada demais nisso aqui. Você já me viu com ele."
"Entra, vão lá pro quarto. Tô doida pra saber."
Pus o indicador sobre os lábios. Ela tampou a boca rindo.
"Vem."
Entramos no quarto, um monte livros espalhados na cama, o computador ligado, o celular apitando.
"Cadê sua mãe?"
"Foi ao médico, mas a Manu tá aí limpando a casa."
Ela sentou na cama cruzando as pernas. Solange é dessas que tem uns coxões, meio fofinha, mais peitos do que eu. Bem safadinha.
Ficou encantada quando eu contei o que aconteceu naquela noite com o Salvino. Seus olhos brilhavam de ansiedade, estava doida para saber os detalhes.
"Tranca essa porta e vem cá me contar."
Fechei a porta e cheguei. Ela me puxou pelo braço e eu sentei ao seu lado. Arrependida, não sei se devia dizer essas coisas pra uma amiga? Ainda que a Sol não tivesse segredos pra mim. Eu sabia de cada coisa dela e da família.
"Vai, conta."
"Eu já contei, contei tudo que aconteceu."
"Então conta de novo, ao vivo fica ainda melhor"
Ela deu uma gargalhada ansiosa, ajeitou os cabelos longos nas costas, depois ficou segurando e torcendo, fazendo uma trança. Os olhos continuavam a brilhar, a boca aberta num sorriso, até parecia que ela estava a ponto de babar.
"Comeu?"
Ela é assim, direta e franca. Já me acostumei com o seu jeito.Eu balancei um sim com a cabeça.
"Messsmo! Juliana! Que loucura!"
"Fala baixo, não é pra ninguém saber."
"Pode deixar, morre aqui. Mas conta, comeu na sua cama?"
Eu dei de ombros, envergonhada.
"Aconteceu. Não devia, mas aconteceu."
"E sua mãe, não ouviu nada? Nem percebeu?"
"Pior que não. Tereza tomou uns remédios, pressão baixou, sempre acontece. Só que aí..."
"Ai ele viu que você queria e zap! Nem quis saber se era a filha."
"Também não é assim, né? Não foi, aconteceu, merda! Fiquei com medo, sei lá?"
"Mas ele aproveitou de você? Te obrigou?"
Eu fiquei sem saber o que responder. Minha cabeça começou a girar.
"Vai menina, conta? Não me deixa mais curiosa."
"Não, não foi nada disso. Sei lá como ele percebeu. Eu tive um sonho, nem sei se era com ele, eu devo ter gritado e ele ouviu."
"E veio ver o que estava acontecendo."
"E Tereza também."
"Também! Que loucura! Mas ela não tinha tomado os remédios?"
"Acordou na hora, mas depois não conseguia ficar em pé, foi dormir e aí aconteceu. Ele aproveitou, me trouxe um copo com água e começamos a conversar."
Solange alisava os cabelos cada vez mais ansiosa, torcia, girava, mas continuava a se pentear curiosa.
"Kakaka! E aí, amiga! Nossa, seu padrasto. Que isso!"
"Não fala assim que eu... eu vou conversar com ele hoje. Vou colocar uma pedra nesse assunto. Imagina se Tereza desconfia? Ciumenta, é capaz de me por no olho da rua."
"Ai, tô com inveja. Quem dera seu o meu fosse tão gostoso como o seu? Sorte sua, minha filha! Já viu, né? Não sei o que minha mãe viu nele?"
"Você é que gosta de homens mais velhos. Nunca senti atração, e aliás, Salvino podia ser até meu irmão. Nem é tão velho assim."
"Velho não é, mas se me desse bola eu pegava."
"Tarada!"
"Eu! Quem foi que dormiu com o cara na própria cama?"
"Ele não dormiu comigo. Depois que acabou ele voltou pro quarto deles."
"E depois, conta? No dia seguinte."
"Nem fui tomar café, só mais tarde, sozinha. Que vergonha."
"Boba! Não era só você que estava interessada nele, senão ele não deixava acontecer."
"Eu não estava interessada nele! Ele é que ficou me cantando, tocando e aí... aconteceu."
"Tocou, tocou como? Ah, não! Juliana! Não tô acreditando! Assim do nada, só por causa de um sonho ele te comeu?"
"Descobriu minha calcinha molhada e aquilo deixou o homem ainda mais doido por mim."
"Nossa! Pegou na pepeca e fez um carinho. Quê mais?"
"Eu te falei pelo zap. Fez tudo."
"Eu gosto de ouvir Ju. Adoro ouvir esses audio books de histórias sacanas. Vai conta, era grande?"
"Enorme! Nossa só de lembrar eu sinto uma dor. Não sei como Tereza aguenta."
"Ai, amiga! Tô ficando... nossa. Kákáká!"
"Mas hoje acaba, ele vem me pegar depois do serviço e a gente vai ter uma conversa séria, definitiva. Não quero confusão pro meu lado."
"E sua mãe?"
"Vai pra uma festa, só volta depois."
Solange se ajeitou na beirada da cama, colocou a perna dobrada debaixo do corpo, ficou até mais alta e apontou o dedo em riste na minha direção como um desafio.
"Duvido?"
"Duvida do que?"
"Duvido que ele vai aceitar. Podendo comer as duas, mãe e filha na mesma casa? Homem é tudo safado. Ainda mais o Salvino, pinta de cafajeste. É bom de cama, gozou?"
"Sol! Chega! Vamos estudar, tem prova na segunda."
***
Ouvi a buzina, um vento forte indicando chuva. O trânsito confuso das seis da tarde. Corri em direção ao Sedan de cor preta.
"Oi!"
"Oi!"
Ele colocou um óculos espelado, todo estiloso. Eu coloquei o cinto. Ele apertou um botão e o carro começou a andar sem precisar trocar as marchas. Aquele carro era lindo, o painel parecia de uma nave espacial cheio de luzes coloridas, os bancos de couro. Mal se ouvia o motor.
"Tudo bem com você?"
"Tudo."
"A gente mau se encontrou essa semana. Tá me evitando?"
Eu não esperava que ele começasse aquela conversa assim. Mas se era isso, melhor colocar tudo em pratos limpos de uma vez.
"Depois do que aconteceu naquele dia, você queria o que?"
Ele ficou calado, mais preocupado com o trânsito cada vez mais enrolado, e as primeiras gotas de chuva começaram a cair. Sal fechou as janelas, ligou o ar e começou a procurar alguma coisa.
"Tem jeito não. Vou sair dessa avenida, a coisa vai ficar feia."
"Vai pela Dutra."
"Melhor pela Raposo Tavares."
"Mas essa nem vai lá pra casa?"
"Não vou pra casa, vou pro Mirante."
"Mirante Salvino, pra quê?"
"Pra gente conversar, não é isso que você quer?"
Como é que ele sabia? Parecia que advinhava meus pensamentos.
"Então liga o ar, que tá embaçando."
"Já liguei."
Ele conseguiu entrar por uma rua lateral para pegar a Raposo mais à frente. O trânsito ficou mais tranquilo, mas a chuva apertou.
Fiquei olhando a rua sem coragem de encara-lo, mas consegui falar do assunto.
"Aquilo foi um erro enorme. Não devia ter acontecido."
"Mas aconteceu, e foi muito bom. Não paro de pensar em você."
Perdi a paciência, não era isso que eu queria ouvir dele.
"Você é casado. Casado com a minha mãe!"
"Adoro, as duas. Não posso ter as duas? Satisfazer vocês como precisam?"
"Pretensioso, Jesus! Acha que eu quero dividir homem com alguém? Ainda mais homem casado?"
"Não é um casamento, você sabe. Eu e sua mãe temos um relacionamento aberto, incrível! Sua mãe é uma mulher especial."
"Não sei especial em quê?"
"Você não faz ideia. Tereza é muito mais mordena do que você pensa."
"Imagina se ela souber? Nos põe pra fora de casa. Mãe é ciumenta, eu conheço a figura."
"Eu não vou contar, você vai?"
Ele parou na esquina para entrar na avenida, o trânsito da Raposa era intenso. Salvino deu a seta e entrou na pista.
"Você nem usou camisinha? Um cara que transa até com homens, um gay! Eu devia mesmo falar com Teresa. O perigo que é transar com você."
"Eu não sou gay. Te falei, sou bi. E sua mãe vai pelo mesmo caminho."
"Como é que pode? Fala sério, bi! Os dois, você e ela? Isso é que é modernidade? Pouca vergonha, isso sim."
"Você ainda tem muito que aprender na vida."
"Sei! Pelo menos devia se preocupar com a saúde das pessoas com quem você transa!"
Ele me olhou com um sorriso malicioso no rosto. Senti me examinando, me arrependi de ter colocado aquele vestido, me deixava com os ombros à vista, as pernas nuas.
"Tem tempos que não fodo com outros. É só com sua mãe. Além disso, me cuido faço eu uns exames de tempis em tempos. HIV, coisas do tipo."
"Hã! Não é só mamãe. Transou comigo também. Sei lá se não pula a cerca fora de casa. Não quero pegar nenhuma doença."
Diabos, não era por ali que eu queria aquela conversa. Era para terminar de vez, pronto! Não era para parecer enciumada.
"Não vou te passar nenhuma doença, fica tranquila. Se quiser eu uso camisinha. Se te deixa mais calma?"
Ele tinha parado o carro num sinal. Olhou para mim esticou o braço para me fazer um carinho no rosto. Eu me afastei, tentando manter o foco e mostrar que eu não estava para brincadeira. Estava puta com ele, puta de saber que ele só queria transar com nós duas. Me sentia usada.
"Que mais calma! Chega Salvino! Eu queria essa conversa para deixar claro que eu não quero mais, entendeu? Não quero saber de você, ainda mais lá em casa. A merda que foi! Não sei como ela não percebeu?"
O automóvel andou, a chuva caia forte e a velocidade do trânsito era mais lenta. Ficamos em silêncio, ele dirigindo e eu olhando o movimento dos carros pela minha janela.
Nem me dei conta do atrevimento. Estava distraída pensando no que falar, só percebi a mão no meu joelho depois que ele começou a falar.
"Fica assim não gatinha. Fica assim não com o papai. Ainda mais depois... de tudo."
"Você não é meu pai! E tira a mão daí!"
Ele me olhou rápido enquanto dava seta para entrar na Vicente Ferreira. Aquele sorriso de macho alfa estampado na cara. Ridículo!
"Só quero fazer um carinho. Não posso te tratar como uma filhinha?"
"Você não tem idade pra ser meu pai. Deixa de ser infantil. Isso é coisa de gente doente."
"Sua mãe gosta, quando ela precisa de uma pegada mais forte. É só uma brincadeira, um fetiche."
"Não acho a menor graça, vê se cresce. Não sei o que Tereza viu em você?"
Ele tossiu e continou a dirigir com a mão no volante, mas a outra continuava me apertando o joelho e a coxa. Eu queria falar, gritar, xingar pra ele tirar a mão dali.
Mas sei lá o por que? Eu simplesmente não conseguia. Sei lá o que era? Pensei tanto, tanto no que dizer. Nas palavras que usar. Parecia tão simples, tão fácil. 'Não quero mais Salvino, chega. Eu quero que saia de casa. Dê o seu jeito, arranje uma desculpa pra mãe e suma'.
Fácil, simples, sem meias palavras, mas na hora o script saiu todo torto, fora do que eu queria. Ainda mais depois que o sujeito atrevido colocou aquela mão me fazendo um carinho nas coxas. Fiquei sem palavras.
Fui deixando, tinha alguma coisa no toque me fez sentir estranha. Como se houvesse uma intimidade mais funda entre a gente. Olhei pra ele ressabiada, meio assustada, até meio carente. Nem sei por que?
"O que é um fetiche?"
Ele riu acelerando o carro por causa da rua que começava a ficar íngreme.
"Fetiche eu não sei o significado que dão a palavra. Sei que é algo que me deixa com 'muito' tesão. Na hora, quando a pessoa fala, você ou a Tê, é incrível."
"Só por que a pessoa te chama de papai?"
A mão passou a me alisar a coxa, quase tocando a barra do vestido.
"Não é apenas essa palavra. Tem outras coisas que me excitam, mas com você..."
"Comigo, por quê?"
Ele não respondeu, só riu se empertigando no banco. Respirou fundo, um ar de cafajeste, ainda mais com aquele óculos. Como se achasse que eu não estava vendo, enfiou a mão por dentro do vestido, na verdade subiu. A droga do vestido era muito curto. Não preciso muito, dava pra ver minha calcinha.
"Olha pra Salvino! Vai acabar batendo esse carro."
Ele olhou para a frente, mas a mão me envolveu a pepeca, inteira, todinha presa não daquele depravado.
"Hmmm!"
"Hmmm, o que?"
Perguntei me encostando na porta, sem coragem de reclamar. Ainda mais depois do que ele falou na sequência.
"Tá quentinho aqui. Estou te deixando assim também? Quer um carinho?"
"Você não presta! Acha que só tem você nesse mundo? Cuidado que vai acabar trombando esse carro!"
Ele riu, mas não desacelerou e nem tirou a mão da minha perna. Pelo contrário, fez questão de me tocar ainda mais atrevido.
"Gostei, é aquela rendada? Pôs por minha causa?"
"Você é um egoísta, sabia? Vê se te enxerga rapaz, babaca!"
Salvino soltou uma gargalhada, o carro sacolejou por causa da pista e mão boba passou a me masturbar, mesmo com a calcinha, aquela mão tarada começou a me provocar.
Eu não queria, mas a pepeca começou a esquentar e suar. Meu coração disparou, eu queria xingar, queria mesmo, mas também era muito excitante sentir alguém, um homem te fazendo carícias na vagina em pleno trânsito.
Descobri que gostava de um certo perigo, ainda que meu lado racional não quisesse.
"Sal, para! Eu, euuu..."
"Papai sabe o que está fazendo. Aproveita, tô fazendo que você precisa."
"Tá nada. Não foi pra isso que vim falar com você."
"Hmmm, mas está bom, aqui. Tão quentinho, tão molhadinho?"
"Aaah, Sal! Mamãe não vai gostar de saber. Saber que você fez de novo."
Minha voz saia chorosa, não era aquilo que eu queria. Eu já não sabia mais o que eu queria. A gente se olhou um segundo, um brilho no escuro, uma intimidade estranha. O proibido também era excitante.
O Sedan chegou no alto, Sal reduz a marcha, diminiu e o automóvel foi andando devagar. Não havia ninguém, era uma praça e a cidade lá embaixo.
E ele sem tirar os seus dedos da minha calcinha. Dava para sentir seu dedo em duro me trabalhando o grelo. Às vezes na entrada da grutinha. Meus sucos começando a escorrer.
"Abre um pouquinho. Afasta pro papai fazer um carinho."
"Cuidado Sal, não é pra você bater."
Minha voz já era de aceitação, eu estava entregue, rendida por aqueles dedos do homem que queria ser chamado de meu pai. Empinei a testa, bem dura. Sal enfiou a ponta do dedo dentro da calcinha, me bulinou como se fosse meu homem, meu dono.
Me deixou arrepiada, completamente rendida àquela mão abusada. A siririca veio desavergonhada, agitada me fazendo sentir pontadas na pepeca.
"Adoro essa boquinha que você tem, Juju. Você incrível, deliciosa como sua mãe."
"Ah! Não fala dela. Não quero saber. Aaah!"
O dedo maior entrou na grutinha quando ele desligou as luzes do carro. Ainda chovia, mas nem era tanto. A cidade lá embaixo mal se via. Uma longa nuvem branca acinzentada cobria a maior parte.
"Quer que o papai te faça gozar, meu docinho?"
Minha respiração estava descontrolada, minha pulsação acelerada. Saber que ia acontecer de novo, o proibido com ele, o homem da Tereza, mamãe. Excitava e me nublava as ideias.
"Quero."
"Quer o que?"
Ele tirou os óculos e jogou por cima do painel. Apertou um botão e fez meu banco andar para trás. Ficou mais perto, mais alto quando fez o encosto do meu banco reclinar.
"Quer o que, docinho?"
"Quero... quero o seu carinho, papai."
Ele ficou agitado, deu pra ver o riso mesmo no escuro. Salvino puxou a calcinha, me fez tirar. Instintiva subi uma das pernas, afastei o que deu e ele pode me explorar.
Salvino sabia como tarar uma garota. Me tocava do jeito que eu gosto, no ponto certo, fazendo um carinho e girando. Depois agitando frenético, pra me fazer subir pelas paredes e depois relaxar sem perder o tesão.
"Vou te comer aqui gatinha. Te comer muito gostoso. É isso que você precisa, eu sei. Igual tua mãe, as duas precisam de alguém, um pai pra deixar vocês mais relaxadas."
"Aaah, Sal! Salvino! Ooohh!"
"Pode gozar amor, goza pro papai ver. Adoro você assim, assimmm."
"Uuuhh! Ooohh!"
Eu me contorcia tentando não gritar, mas meu corpo tremia e meu útero pulsava enquanto os dedos do namorado de mamãe me invadiam a pepeca, me deixando louca alucinada.
Salvino puxou a alça do meu vestido, nem sei como ele conseguiu, apesar do conforto e largura aquilo era um carro. E mesmo assim sem deixar de me excitar a bocetinha, ele começou a me lamber o peito. Parecia uma criança esfomeada, mamava e mordia como um desesperado.
Foi me deixando com peito babado, meu bico duro e ele mordendo afobado.
"Peitinho gostoso da minha menina, adoro!"
"Não fala assim, não sou sua filha. Me tira o tesão."
"Ah, é? Só pensar que é de mentirinha."
"Mesmo assim ainda tem Tereza. Poxa!"
"Você não conhece sua mãe."
Não sei o que ele queria dizer com aquilo, mas deixava no ar que a perversão entre eles muito maior do que eu imaginava e ouvia.
"Aaahh! Salvino, não faz isso que eu enlouqueço."
"Desse jeito, cê gosta? E se eu enfiar o dedo assim?"
"Aaah! Uuuhh!"
"Isso mexe, mexe gostoso assim, assim."
Minha vagina queimava, suava e molhava. Os dedos de Salvino eram mágicos. Nenhum homem tinha me tocado assim, eu movia a cintura como se trepássemos. Meu monte duro como pedra.
"Você quer o papai dentro de você, quer? O papai gozando dentro da sua bucetinha."
"Anh! Aaah! É, é..."
"Então pede que o papai faz. Pede que o papai monta você. Gozar dentro dessa bucetinha linda. Pede."
"Ai, annh! Salvino! Come, me come... papai."
"Isso menina, agora é só o papai entrar em você e te encher de amor, muito amor."
Ele abriu a calça e seu pau apareceu como uma adaga. Salvino se mexeu e subiu por cima de mim. Olhei os vidros do carro, tudo embaçado, uma luz difusa vinha do poste. O calor tomava conta do ambiente, minha cabeça estava molhada, da testa escorriam gotas, minha pepeca toda lubrificada, pronta pra receber Salvino em mim.
Aquele cacete enorme, grosso, muito grosso.
"Aiinh! Devagar."
"Pronto, agora... só um poquinho, assim. Isso, assim..."
"Aaannh! Aaah! Grande, é grande!"
"Ainh! Entrou, entrou na bucetinha da Ju, delícia, deliciaa!"
Ele não podia mexer muito, a calça estava nos joelhos. Mesmo assim fui sentindo ele entrando, rasgando, abrindo. Me arrombando com aquele tronco enorme.
"Aaah! Aaaa!"
"Isso gatinha, deixa o papai entrar em você. Juliana que buceta, você está me queimando o pau. Caralho! Você é muito gostosa, porra!"
Só não era melhor por causa da porta. Merda, por que não fomos para um motel? Veio isso me chispando a mente enquanto ele me penetrava como dava. Eu queria gozar, eu só pensava em gozar, era única coisa que eu queria naquela hora.
"Uuhh! Mmmm!"
Gemiamos juntos, eu queria um beijo. Sonhava com ele me lambendo a boca. Mas Salvino continuava a se concentrar em me penetrar. Um pouquinho mais de cada vez.
Mesmo com toda dificuldade, o aperto do espaço, eu senti que chegava. Vinha vindo, brotando dentro de mim. Dei o primeiro grito, Salvino finalmente deu o beijo para me calar. Abri a boca e a língua devassa do homem me lambeu como eu queria, até a garganta.
Éramos os dois ao mesmo tempo se comendo, fodendo e beijando. Tive meu orgasmo, vieram vários em sequência. Até Salvino não suportou e me inundou o útero com a sua porra cremosa.
"Oooh! Oooooh! Uuuuuh!"
Gememos juntos como se fossem um só. Um beijo grudado e babado. Foi até Salvino deitar a cabeça suada no meu peito.
"Ju que delícia, você estava maravilhosa. Docinho."
"Não fala assim Salvino. Me deixa com vergonha."
"Agora você definitivamente é uma das minhas. Igual sua mãe,."
"Eu sou? Eu e ela."
"As duas, as minhas putinhas favoritas."
Eu estava cansada demais, saciada demais para discutir e brigar. A foda foi louca, mas confesso que foi muito mais do que eu esperava. O orgasmo espetacular, problema é que só complicava as coisas com mamãe.
Mas naquela hora eu não queria pensar, deu tudo errado. Ou quase?