Me leve para a praia Final

Um conto erótico de R. Valentim
Categoria: Gay
Contém 3808 palavras
Data: 20/10/2024 21:58:41
Assuntos: Amigo, Beijo, Gay, nerd

Volto para o quarto ainda sem acreditar, o que Isabel tem na cabeça, se nossos pais descobrirem uma coisa com essa vai ser o fim lá em casa, pior é que parando para pensar ela não ganhava tanto dinheiro assim, meu corpo inteiro treme só de pensar que muitas das coisas que minha irmã possui podem ter sido compradas com o dinheiro roubado do meu sogro.

— Nossa, por isso Isabel me dispensou, ela tava pegando meu tio, que coisa mais louca — Ciço diz reflexivo.

— Não sei o que se passa pela cabeça dela, mas isso muda algo para você? — Digo deixando transparecer minha insegurança.

— De forma alguma, eu estou com você, então só tenho a agradecer por ela ter saído da minha vida, que assim conheci você — Ciço me beija.

— Eu sei, só estou chocado e me sentindo meio mal, minha irmã usufruiu desse roubo também.

— Amor, não entra nessa não, o que Isabel fez é coisa dela e não sua, você nem tinha como saber.

— Eu sei Ciço, mas mesmo assim ela é minha irmã, se minha mãe descobrir isso vai piorar e muito as coisas lá em casa — digo preocupado com a situação já fragilizada da minha família.

— Não posso, ela foi a única que me defendeu, não posso puxar o tapete dela assim, embora Isabel merece uns bons tapas, como você mesmo disse não tenho nada haver com isso — digo, mas pelo menos agora entendi porque ela me ajudou.

Minha irmã é como uma serpente, aquela bruxa me ajudou para que me sentisse mal dedurando seu caso, claro que a vagabunda da Isabel imaginou que uma hora ou outra eu descobriria seu segredo, afinal convivo com a família que ela enganou, ela me ajudou para que eu retribua o favor e fiquei quieto.

Pior é que mesmo se quisesse contar, não é o melhor momento para outro escândalo em nossa casa, Isabel é definitivamente alguém ruim, minha mãe é a pessoa mais generosa do mundo ela deve ter puxado o caráter duvidoso do nosso pai que mesmo sendo honesto ainda é um infiel.

— Sinto muito pelo que minha irmã causou a sua família Ciço — digo enquanto estou em seu abraço.

— Relaxa amor, ela não fez nada sozinha, o ex marido da minha tia é que é um canalha, afinal era ele quem devia respeito e fidelidade a ela.

— Não entendo o que leva uma pessoa a fazer algo assim — digo pensativo.

— Olha Dan, eu lhe prometo que jamais, nunca mesmo, você vai passar por isso — Ciço faz sua promessa olhando em meus olhos — prometo que serei seu, inteiramente seu até o fim dos meus dias.

— Não fala assim, vou ficar sem jeito — digo vermelho.

— Estou falando sério.

— Ciço, prometo ser seu até o fim dos meus dias — digo encarando seus olhos brilhantes.

— Eu te amo — falamos os dois ao mesmo tempo.

Meu namorado me beija com paixão, me sinto acolhido em seu abraço, suas mãos tirou minha blusa com delicadeza, em seguida o ajudo a tirar a sua. Ele se ajoelha na minha frente tirando minha bermuda, de frente para meu membro rígido ele o segura e me coloca em sua boca.

Com habilidade ele me suga com sua boca fazendo meu corpo estremecer de prazer e paixão, é preciso me sentar pois minhas pernas falham a cada vez que ele me coloca por inteiro em sua boca, alí entre minhas pernas tenho a visão perfeita do Ciço de joelhos se deliciando com meu membro em sua boca.

Seus dedos encontram minha entrada me deixando ainda mais no clima, estou sendo penetrado por dois de seus dedos ao mesmo tempo em que tenho a sensação de estar por inteiro dentro de sua boca, não tem nada melhor do que isso. Faço um grande esforço para não gozar ainda, pois quero aproveitar o máximo possível.

— Você é perfeito — digo segurando seu cabelo com força.

Ciço me chupa como um profissional, saber que ele me deseja dessa forma me coloca em outro patamar, estou no céu, ele me deseja de uma forma que palavras não são suficientes para descrever, vejo fogo em seus olhos, Ciço arde como uma chama forte, seu toque é cheio de desejo e luxúria.

— Faz amor comigo, quero te sentir dentro de mim — praticamente imploro para que entre em mim.

— Ainda não comprei camisinha amor — ele diz como um lamento em sua voz.

— Tudo bem, podemos fazer – já fizemos sem outra vez e confio nele.

— Tem certeza?

— Eu te quero agora.

Ele me deixa na borda da cama, segurou minhas pernas com seus braços musculosos lubrificou seu pau com saliva, pois nossa urgência não vai nos permitir esperar nem um segundo a mais, quero ele agora assim como ele me quer, ele força algumas vezes, sinto dor, mas nada que não consiga suportar.

Não é nossa primeira vez sem, mas porra sentir nossas peles em a camisinha é de fato outra experiencia, Ciço entra em mim com calma e cuidade, a lubrificação não é das melhores, ainda sim não me importo, a única coisa que importa agora é que meu namorado esta dentro de mim, seu membro grosso alargando minha entrada.

Cruzo minhas pernas prendendo o entre elas, seguro suas mãos em meu peito e lhe dou o aval para começar a bombar seu membro grosso em mim, mordo o lábio com força para não gemer alto de mais, Ciço mete sem pena agora, fica cada vez mais difícil não gritar de tanto tesão, quando percebo que morder o lábio não será suficiente puxo o edredom para mordê lo com toda minhas força.

Morder o cobertor deixou Ciço maluco, ele está batendo tão forte que lágrimas estão escorrendo pelos meus olhos e ele sabe que deve continuar pois apertei ainda mais minha cruzada de pernas para que ele não fuja, ele segura minhas pernas com tanta força que chega a machucar, mas a dor não é nada perto do prazer que estou sentindo.

— Vou gozar — ele anuncia.

Sinto ele ficando ainda mais grosso até que seu corpo desabou sobre mim, enquanto me enche com seu prazer quentinho e farto, mesmo depois de gozar ele continua a bombar em mim até não conseguir mais, cada estocada me faz arranhar suas costas, quando suas forças finalmente cessão ficamos paradinhos apenas nos beijando, a média em que seu membro amolece ele vai saindo de dentro de mim, sinto um pouco de dor ao mesmo tempo em que a falta de seu pau dentro de mim é notada.

— Você vai acabar comigo — ele diz me beijando.

— É uma loucura, você me faz querer transar o tempo todo — digo e ele sorri.

— Pra sua sorte seu namroado é quase um atleta — ele ergue as sobrancelhas para me provocar.

— Você é um palhaço – digo rindo do seu comentário.

— Sou o palhaço mais sexy do mundo, pode falar.

— Você não tem jeito né.

Quando a energia começa a retornar para meu corpo levanto para tomar um banho, no choveiro aproveito para retribuir o favor que ele me fez e chupo seu pau o mesma dedicação que ele teve comigo agora a pouco, no fim tomo todo o seu prazer sem desperdiçar nada.

— A gente podia ver um filme agora — Ciço sugere.

— Negativo, vamos estudar.

— A não Danny boy, estou sem forçar.

— Se você estudar direitinho mais tarde pode ter mais diversão — negócio com ele.

— Fechado.

Mesmo sendo uma tarefa quase impossível, consigo focar nos estudos, só que foi preciso vestir uma camisa nele, ficamos estudando até a hora do café da tarde, Ciço insistiu que queria comer na padaria — pense numa pessoa que gosta de gastar dinheiro — e concordei, depois do sexo gostoso que tivemos estou sussetivo, pelo menos enquanto o efeito do prazer que ele me deu durar.

— Você achou estranho Raylan e Guigo não estarem se falando? — Pergunto quando nos sentamos à mesa da padaria para comer.

— Sim, mas fiquei com a sensação de que o Raylan quem está evitando ele.

— Foi exatamente o que eu pensei — digo feliz por não ser o único que ficou com essa sensação.

— Será que os outros sabem? — Ciço questiona.

— Acho que não, mas estou querendo falar com Raylan mais tarde o que você acha?

— Acho melhor não nos metermos, deixa mais um tempo, pode ser que eles se entendam sozinhos, fora que não sabemos o que rolou — Ciço tem razão.

— Você está me estragando — Ciço ri da minha cara de bravo.

— O que eu fiz?

— Me fez ter amigos, é muito difícil esse negócio de ser amigo dos outros e não poder resolver os problemas que eles mesmos estão criando — meu namorado não se aguenta sem rir.

— É fofo ver você preocupado com seus amigos.

— Pois é, culpa sua.

— Vem aqui, deixa eu te compensar — ele se inclina para me beijar, mesmo com vergonha, gostei de beijar ele em público, agora que meus pais já estão sabendo ficou mais tranquilo para mim essas demonstrações de afeto em público.

— Vou perguntar para Isabel se ela sabe para onde o ex amante dela foi — digo mudando de assunto.

— Eles não estão mais juntos?

— Não, no dia em que contei para eles sobre a gente, ela tinha chegado em casa bem triste, quando perguntei me disse que tinha levado um fora.

— Não acho que saber onde ele está pode mudar alguma coisa, do jeito que meu pai está furioso é até melhor que ele não saiba, para evitar uma confusão maior — seu argumento até que faz sentido.

— Se você acha, então melhor deixar isso pra lá mesmo — meu telefone toca bem no meio da minha fala — e por falar no diabo, Isabel está me ligando agora?

— O que será que ela quer? — Ciço está pegando a antipatia que tenho pela minha irmã também.

— Oi Isabel? — Digo sem me preocupar em ser cordial.

— Isso é jeito de falar com sua querida irmã?

— Deixa de ser cínica que eu já sei que você só me defendeu para que eu não contasse para mãe sobre seu caso — digo de uma vez.

— Você adora me pintar como vilã, nem foi por isso que te defendi, mas se você guardar esse segredo nosso vou ficar muito grata, afinal a mãe e pai já estão por um fio.

— Tá bom, vou fingir que acredito em sua bondade, mas fica tranquila que eu não tenho nada haver com sua falta de caráter e vergonha na cara, o que você quer?

— Acho que o cunhadinho não está dando no coro para você está com esse mau humor todo, mas enfim, só liguem para te lembrar que você tem que vir dormir em casa hoje, a mãe vai pegar um plantão direto para compensar a folga que ela tirou para vir falar com você ontem.

— Tá bom, eu vou sair à noite, mas vou para casa depois da festa — digo sem discutir, agora que Ciço pode dormir comigo acho que ele não vai se importar de dormirmos na minha casa de novo, mesmo meu quarto não sendo tão confortável quanto o dele, ele ainda sim parece gostar.

— Será que liguei para o número certo? — Isabel está me gozando porque sabe que não ando em festas, então desligo na cara dela — amor, vou ter que dormir em casa hoje.

— Tudo bem, o que você acha da gente já levar umas coisas minhas pra lá e depois você deixa as suas lá em casa.

— Por mim acho ótimo, isso quer dizer que você vai dormir comigo hoje? — Tento não parecer tão animado, mas falhei miseravelmente.

— Por que você não quer? — Ele me provoca.

— Deixa disso, só que meu quarto não é tão confortável quanto o seu.

— Amor, eu adoro seu quarto, sua cama é perfeita para gente dormir agarradinho do jeito que eu gosto — ele fala a verdade, até já dividimos uma rede e olha que somos dois caras grandes — se quiser a gente cancela com o pessoal e vai direto para sua casa.

— Não, a gente vai pro bar encontrar a com o pessoal, é só sair cedo que dá tudo certo — Ciço me encara com seu sorriso malicioso.

— Quem é você e o que você fez com meu namorado?

— Tá bom Isabel dois, é só que a gente já marcou com o pessoal.

— Não está mais aqui quem falou, você quer que eu peça o carra para Pam ou a gente vai de moto mesmo?

— Podemos ir de carro de aplicativo, assim você pode beber e vou me sentir mais seguro quando tivermos voltando para casa — digo.

— Ah quer dizer que vou poder beber — seu sorriso está ainda maior agora.

— Você é livre para fazer o que quer, assim como você gosta de me mimar quero fazer o mesmo.

— Você é um namorado lindo e maravilhoso — ganhei outro beijo em público e sim fiquei vermelho feito um tomate.

Ciço pagar nossa conta e voltamos para casa para preparar a mochila dele com as coisas que ele pretende deixar lá em casa e também para descansarmos até a hora de sair, ele deu a sugestão de vermos um filme também o que aceitei na hora, ficar deitadinho com ele vendo filme virou um dos meus hobbys e é assim que ficamos passando o tempo até a hora de sair.

Quando finalmente chega a hora de sairmos, tomamos banho juntos onde rola mais algumas sacanagens, atrasamos um pouco a hora de chegar no bar, porém não vou dizer que me arrependi de ter namorado um pouco mais no banho, Ciço está feliz e sua felicidade é contagiante e é isso que estou precisando agora.

Nosso atraso nem foi tão grande também, Bia já chegou e com ela vejo Mari, Tati e André, pouco depois de chegarmos Guigo e Mario se juntam a nós. Bia até tinha razão, o lugar mal abriu e já está lotado, Ciço foi logo buscar minha coca e sua cerveja, acho que estamos criando um hábito até para esses momentos, parecemos um casal de velhinhos, que já se conhece a ponto de não precisar de palavras para certas ocasiões.

Guigo parece meio abatido, embora ele esteja disfarçando sou bom em ler pessoas, desde que eu esteja vendo de fora, Raylan é o único que ainda não chegou, mando mensagem para ele, demora um pouco e ele me responde dizendo que está no shopping que fica próximo de onde estamos e que não vai demorar muito, estou curioso para saber o que ele está fazendo, mas vou seguir o conselho do Ciço e não me meter, então apenas falo pro pessoal que ele está pra chegar.

— Amor, vamos canta? — Ciço me pede com seu sorriso bobo, me odeio por não conseguir dizer não quando ele faz esse sorriso para mim.

— Certo — falo aceitando minha derrota.

— Nossa você está irreconhecível Dan — Bia me zoa.

— O que posso dizer, ele sede de um lado e eu do outro — respondo sua provocação com uma reflexão que pode servir para ela também.

— Sábias palavras amigo.

— Por falar em ceder, você não chamou o Caio, amiga? — Agradeço mentalmente que Tati tenha tido a mesma dúvida que eu.

— Eu disse que vinha e ele falou que não queria vir — ela responde.

— E ele não vai ficar puto por você ter vindo sozinha? — Mari demonstra preocupação pela amiga.

— Ai gente, depois do que ele aprontou no carnaval ele que venha bancar o tóxico comigo para ele ver — espero que suas palavras sejam sérias e que ela finalmente ponha um fim nessa relação sem futuro.

Nesse bar você diz qual música vai querer cantar e o cara que fica com o computador vai pondo na lista, todos podemos ver essa lista, o que é bom que aí ninguém se repete, Bia e as amigas escolheram um sertanejo, não conheço a música que elas escolheram, mas o título é esqueça-me se for capaz, posso está enganado, mas acho que é uma indireta para o Guigo, afinal Tati não recebeu muito bem o rompimento deles.

Quando chega a vez delas percebo que estou certo, Tati não tira os olhos dele um minuto, pena que Raylan acabou de chegar e a atenção de Guigo se direciona para ele de imediato, Raylan não está com uma cara boa e acho seu admirador também percebeu, quero fazer algo para ajudar, mas Ciço tem razão não tem muita coisa que possa fazer, além de torcer que eles parem de se maltratar dessa forma e conversem.

— Amor o que você quer cantar — Ciço me pergunta cortando minha concentração.

— Não sei, o que você escolher tá bom — não consigo pensar em nada.

— E se você não gostar?

— Você sabe meu gosto então me surpreenda — o desafio é que ele aceita.

— Tudo bem, vou falar com o cara — estou com um pouco de medo do que ele vai escolher, mas vindo do Ciço sei que vai me surpreender, só espero que não seja nada constrangedor se não mato ele mais tarde.

Podia ficar olhando para o telão projetado na parede para saber sua escolha, porém odeio spoiler então desvio o olhar, por mais curioso que estou, quero ter o fator surpresa na ora, para minha reação ser mais honesta, aproveito que Ciço foi falar com o cara do computador e volto minha atenção para Raylan de novo, ele se senta do meu lado que é o lugar mais longe de Guigo.

— O que você estava fazendo? — Não consigo não perguntar.

— Estava conversando com Giovanna — ele diz no meu ouvido por causa da música alta.

— Muito bem, já ia lhe dizer que você precisava conversar com ela mesmo — digo.

— Pois é, fui babaca com ela, mas acho que ela me perdoou — ele diz tentando ficar animado.

— Vocês voltaram? — Pergunto já me preocupando com o Guigo.

— Não cara, a gente nem teve nada, foi só um fica, mas ela se apegou, foi meio foda, mas pelo menos falei com ela.

— Com o tempo ela vai entender — falei.

— Espero que sim, não queria perder a amizade dela, mas acho que ela não vai mais falar comigo — deve ser o que está incomodando ele.

— Pois é, mais dê tempo ao tempo, cara — ele passa o braço pelo meu ombro me abraçando, sou pego de surpresa, mas fico feliz de ter me resolvido com ele e por agora sermos amigos.

— Obrigado cara.

— Que isso, somos amigos — digo.

— Certo, mas por favor, não comece a falar o que você quer falar — devo ser muito transparente, pois ele já sacou que quero conversar sobre o outro romance dele.

— Tá, mas promete que vai conversar com ele pelo menos? — Insisto.

— Vou tentar — já é uma vitória pelo menos ele vai considerá.

Ciço retorna e se senta do outro lado deixando Raylan no meio, gosto muito do fato do meu namorado confiar em mim, se ele fosse ciumento como o namorado da Bia não sei se daria certo, meu namorado é muito lindo não me canso de dizer isso, tenho muita sorte de tê-lo, mesmo que ele me irrita às vezes.

— Gente, bem que podíamos planejar uma viagem de férias, né? — Bia solta sua ideia na mesa.

— Podíamos ir para algum lugar legal e quem tenha praia — André é o primeiro a animar com a ideia.

— Foi mal gente, mas Dan e eu não vamos poder — Ciço se apressa em dizer.

— Oxé, por que? — Raylan pergunta.

— É que já temos uma viagem planejada — ele responde e sente um frio na barriga.

— Essa lua de mel ai cabe a gente não? — Bia pergunta rindo.

— Quem sabe numa próxima, mas essa é de família, Dan e eu vamos ver meu avô nas férias.

— Espera, seu avô não mora nos Estados Unidos? — Mari pergunta.

— Sim, a gente já está vendo o visto dele, mas é certo de que vai dar certo — Ciço está confiante, seu sorriso é tão lindo que pela primeira vez me permito sentir essa felicidade, não o repreendo, ao invés disso estico o braço por cima do ombro de Raylan e faço um cafuné no meu namorado.

— Pois é povo, vamos passar uns dias com a família do meu boy, sinto muito — os olhos de Ciço brilham, acho que ele não esperava que eu fosse concordar com a ideia assim tão fácil, mas já passamos por tanta coisa em um mês de relacionamento, estou pronto para enfrentar qualquer coisa com ele.

O assunto muda de novo, mais tudo que consigo pensar é em como tem gente que não sabe cantar, porra, que povo ruim, tem uma gata que tá bebada e não faço ideia do que ela está cantando, depois de mais duas musicas, Ciço levanta e estende a mão para mim, logo no primeiro toque já sei que musica ele escolheu, meu sorriso logo me entregou, amei sua escolha.

— O que vão dizer de nós — ele começa — seus pais, Deus e coisas tais, quando ouvirem rumores do nosso amor.

— Baby eu já cansei de me esconder — continuo sem nem precisar olhar a letra — Entre olhares, sussurros com você, Somos dois homens e nada mais.

Não tem mais ninguém ali, apenas nós dois, Ciço escolheu uma canção perfeita para gente, é mais do que uma música, é uma declaração do nosso amor, como a própria música diz, esse é a nossa canção, como eu amor esse cara, em seus olhos eu vejo nossas memórias, de quando o vi pela primeira vez, de quando ele veio falar comigo e fui grosso com ele e mesmo assim ele quis marcar as aulas, primeira vez andando de moto, o primeiro beijo, o primeiro eu te amo, nossa noite na praia.

Quando a música acaba Ciço me beija, um beijo quente e apaixonado, todos no bar aplaudem nossa performance, fico vermelho de vergonha, mas estou tão feliz que prolongo nosso beijo mais um pouco até ouvir Raylan nos mandando procurar um quarto.

— Agente já vai — avisei nossos amigos assim que voltamos para mesa, Ciço nem pensa, só se despede da galera e saímos juntos do bar.

— Para onde você quer ir? — Ele me pergunta quando saímos do bar, mas só tem um lugar em minha mente que eu queria estar com ele essa noite.

Tiro meu tênis para sentir os grãos de areia em meus pés, Ciço faz o mesmo, caminhamos de mãos dadas até que a água fria do mar toque nossos pés, a praia sempre me trouxe paz, esse foi meu refúgio por tantas vezes, a cada notícia ruim e boas também, sempre que precisei respirar, pensar, chorar ou só sumir. Foi para o mar que juramos nosso amor naquela noite, a praia passou a ser nosso cantinho, ele diz que me tornei seu mundo, bem sendo assim ele se tornou minha praia.

— O que foi? — Ciço me pergunta.

— Nada, só estou feliz — digo.

— Pensei que você iria querer ajudar o Raylan a se entender com Guigo.

— Eles vão se entender e se não rolar hoje, vou ter tempo de resolver isso amanhã.

— Olha só, Daniel está curtindo o momento? — Ciço gosta de me provocar.

– Na verdade ele está sim.

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Comentários

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Rafa, você continua um contador de histórias de primeira!! Foi tão gostoso acompanhar esses dois, aquela sensação que uma tempestade ia acontecer foi aos poucos cedendo haha, nada melhor que esse desfecho de fazer sorrir!

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Amei demais esse final deles dois!! Só que agora preciso de uma história contando como que o Raylan e o Guigo começaram. Você não pode deixar a gente com essa dúvida e sem entender esse relacionamento entre eles dois. Por favor!!!

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Esse final foi tudo de bom,ainda colocou uma das minhas músicas favoritas: Johnny hooker- Flutua.. Eu amo demais, você é o máximo Valentim, poderia ter uma segunda temporada, para encaixar as pontas soltas e seria tudo acompanhar essa viagem de Dan com Ciço para o USA, o que iria ter por lá, o que iriam conhecer...

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Que conto fodástico!!! Amei os dois! Porém, como sou bem curioso, seria bom se tivesse uma parte 2, né seu Valentim?? Ficaram soltas pontas como a viagem do casal aos USA, o entendimento do Raylan e do Guigo, a descoberta dos pais sobre o que Isabel aprontou… Enfim! Acho que a galera que acompanha aqui vai concordar comigo!

Espero que não demore muito e que venha a SEGUNDA TEMPORADA!!!!!!!! 😘😘😘❤️❤️❤️

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Amei, pena que chegou ao fim adorava que tivesse continuação.

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Não tenho o costume de comentar nada, mas só pra dizer mesmo que amei a história... Espero que tenha mais.. bjs Valentim

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Estou muito feliz com o resultado, Daniel e Cícero são intensos eu sei, mas o amor em sua forma mais pura é assim mesmo, essa chama que queima forte, essa é uma historia de amor e de alto amor também, esse conto é um pedido de desculpas também, sei que teve apagar os contos antigos chateou vocês, então esse vai ficar ai, prometo.

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