<Capítulo narrado por Alysson>
Meu nome é Alysson Carneiro, tenho 47 anos, e sinto que chegou a hora de explicar algumas coisas. Eu cresci na fazenda do meu pai, junto com meus irmãos, Silas e Dayane. Desde pequeno, sempre fui apaixonado pela vida no campo, acordando cedo e me dedicando ao trabalho rural. Meu pai tinha uma pequena fábrica de queijos, e com o tempo, fui assumindo a operação. Hoje, transformei a pequena fábrica em uma grande empresa, que abastece várias regiões. Quando meu pai faleceu, eu tinha 35 anos. Já era casado com a Claudia, e nosso primeiro e único filho, Bernardo. Herdar a fazenda foi um marco, e comprei as partes que pertenciam aos meus irmãos, expandindo o negócio e modernizando a produção. Mas vamos deixar o lado dos negócios de lado por agora.
Quero falar sobre minha relação com Silas, meu irmão mais velho. Sempre nos demos bem, apesar de termos caminhos de vida diferentes. Como muitos que vivem no campo, quando jovens, a liberdade que tínhamos nos levava a explorar o prazer de várias formas. Silas e eu vivíamos as nossas “aventuras”, como costumávamos chamar, que incluíam tanto mulheres quanto homens. Nosso primo Raul foi quem nos apresentou a esse mundo de relações gays.
A juventude no interior era cheia de possibilidades. Raul era mais velho e tinha um jeito sedutor, sempre nos provocando e nos apresentando a novos desejos. Para nós, naquela época, não havia um rótulo fixo. Era apenas prazer, diversão. As noites eram longas e cheias de segredos, mas tudo isso começou a mudar quando eu conheci Claudia, e Silas também se envolveu com Tereza, que viria a ser a mãe do Rafael.
Aos poucos, a vida de “putaria”, como a gente chamava, foi ficando para trás. Eu casei e foquei em criar minha família, cuidar da fazenda, e o Silas seguiu um caminho contrário. Claro que, de vez em quando, uma memória ou outra surgia, mas com o tempo, as prioridades mudaram. Porém, Silas nunca se desligou completamente dessas experiências, algo que ficou bem claro com o passar dos anos..
O Silas sempre foi o tipo de pessoa que aparecia poucas vezes na fazenda, em ocasiões muito específicas como o meu aniversário ou algum feriado prolongado. Na época, eu acreditava que a ausência dele tinha mais a ver com a Yves, sua esposa, que sempre demonstrava uma certa aversão à vida no campo — fresca até demais, na minha opinião. Mas em uma dessas raras visitas, durante uma noite em que ele estava completamente bêbado, ele resolveu abrir o jogo e me contou a verdade sobre o que o afastava da fazenda. Foi então que eu soube da história com Tereza.
Silas revelou que, muitos anos atrás, ele teve um caso com Tereza, e ela acabou engravidando. Ele, completamente despreparado para ser pai, pediu para que ela abortasse a criança. Ele me confessou que chegou a pagar uma quantia considerável de dinheiro para que ela realizasse o aborto, acreditando que isso resolveria o "problema". Silas estava focado em sua vida, em seus próprios planos, e a última coisa que ele queria era uma responsabilidade tão grande. Ele até chegou a pensar que Tereza queria dar um golpe, já que nossa família sempre foi financeiramente estável.
Só que Tereza não aceitou. Ela disse que criaria a criança sozinha, e Silas, na sua arrogância e imaturidade, mandou que ela sumisse, que não procurasse mais por ele. Naquele momento, para ele, a questão estava encerrada. Ele seguiu sua vida, acreditando que tudo tinha se resolvido conforme o planejado. No entanto, alguns meses depois, ele ficou sabendo que Tereza havia sido expulsa de casa por seus próprios pais. E foi aí que algo começou a mexer com ele. Ele descobriu que tinha um filho, perdido por aí, e essa verdade o atormentava.
O que ele me contou naquela noite me deixou perplexo. Ele não só tinha negado o filho, como também não fez nada quando soube da situação de Tereza. Anos depois, já casado com Yves, e com Sofia a caminho, o peso dessa história o atingiu de maneira mais profunda. Silas começou a fazer terapia para lidar com seus fantasmas. Ele tentou seguir em frente, mas era evidente que o passado ainda o perseguia, mesmo que ele quisesse esconder. A verdade é que toda vez que Silas vinha à fazenda, ele era confrontado pela memória de Tereza e do filho que ele nunca conheceu, algo que ele tentava ignorar, mas que, no fundo, estava sempre ali, corroendo-o.
Havia uma trilha que levava até uma cachoeira que sempre teve um charme especial, uma sensação de secretismo que atraía não só a mim, mas também a todos da família. Era um lugar onde as regras da vida cotidiana se dissolviam, e as putarias aconteciam, alimentadas pelo calor do momento e pela adrenalina da clandestinidade. Eu, Silas e Raul passamos muitas tardes lá, nos perdendo em desejos e liberdades que a vida na fazenda não permitia. Com o passar dos anos, essas lembranças ficaram guardadas, mas a essência do lugar permaneceu.
Certa vez, ao ver Bernardo e Silas se preparando para um passeio a cavalo, uma inquietação tomou conta de mim. A forma como eles interagiam, a cumplicidade entre eles, acendeu um alerta interno. Era uma conexão que eu não compartilhava com meu filho, e isso me fez lembrar das experiências do passado, das escapadas para a cachoeira e do que acontecia ali. A ideia de que eles poderiam estar indo para aquele lugar me deixou inquieto, especialmente considerando o que eu sabia sobre o passado de Silas.
Então, segui meu instinto. Enquanto eles cavalgavam, eu peguei meu próprio cavalo e comecei a me mover calmamente pela trilha, aproveitando o tempo para processar minhas preocupações. Ao me afastar um pouco, encontrei um local onde poderia amarrar meu cavalo em uma árvore. O silêncio do ambiente me envolveu, e fui caminhando pela trilha, cada passo me aproximando da cachoeira e da possibilidade de ver algo que eu não queria.
Quando finalmente cheguei a um ponto onde pude espiar a cena, o que vi me marcou para sempre. Silas e Bernardo estavam próximos à cachoeira aos beijos e pelados, e a atmosfera entre eles era intensa. O som da água caindo ao fundo se misturava com os gemidos que trocavam, Meu coração disparou, e a confusão tomou conta de mim.
Aquela imagem, os dois juntos pelados na cachoeira, evocou memórias do passado, lembranças das minhas próprias escapadas com Silas e Raul. Eu não sabia se deveria interferir ou se apenas observava, mas a cena que se desenrolava diante dos meus olhos trouxe uma onda de emoções que eu não estava preparado para enfrentar. Meu filho se ajoelhou e começou a chupar o cacete potente do meu irmão, meu filho chupava com maestria, e foi difícil mas fique excitado com a cena, e logo abaixei minhas calças e começar a tocar uma punheta vendo aquela cena, os dois entregues ao prazer, pouco tempo depois o Silas começou a comer o Bernardo, ele gritava de prazer, bom foi uma cena excitante eu tinha decidido que não ia atrapalhar. Voltei para a fazenda com os pensamentos a mil.
O destino tem uma maneira curiosa de entrelaçar vidas, e eu, Alysson Carneiro, sempre acreditei que tudo acontece por uma razão. Anos após a morte do meu pai e os desafios que enfrentei com Silas, uma antiga colega de trabalho reapareceu em minha vida, trazendo consigo uma nova esperança. Ela estava à procura de um emprego para seu sobrinho, um rapaz que acabara de chegar à cidade.
Sem hesitar, ofereci ajuda e pedi que ela o apresentasse a uma funcionária na fábrica. Minha intenção era simples: dar uma chance a um jovem que precisasse de apoio. Alguns dias depois, cruzei com Rafael pela primeira vez. O momento foi surpreendente. Diante de mim estava um jovem que era a viva imagem de Silas na mesma idade. O coração pulou no peito ao perceber a semelhança, um eco do passado que me fez lembrar do meu irmão e das nossas travessuras.
Como chefe, sempre procurei observar os funcionários, e com Rafael não foi diferente. Havia algo nele que começou a me atrair, uma energia que eu não sentia há muito tempo. O tempo passou e, enquanto eu tentava manter as coisas profissionais, a presença dele mexia com minha cabeça de maneiras que eu não esperava. Rafael tinha uma vitalidade contagiante, um charme que me lembrava dos tempos em que eu e Silas explorávamos a vida sem limites.
Certa vez, vi Rafael na praça com Tereza, a ex-namorada de Silas. No momento, não reconheci de imediato, mas algo nela me parecia familiar. Não foi até dias depois que as peças do quebra-cabeça começaram a se unir. Tereza, a mulher que havia causado tanta confusão na vida de Silas, agora aparecia ao lado do meu sobrinho. Lembrei das histórias que meu irmão havia me contado sobre sua namorada, de como ela fora expulsa e o quanto ele se preocupava com o que poderia acontecer com o filho.
Naquela hora, a realização me atingiu como um raio. Rafael era meu sobrinho perdido, a criança que meu irmão nunca teve a chance de criar. A emoção que senti foi intensa, um turbilhão de sentimentos. Ao mesmo tempo em que eu queria conhecê-lo e ajudá-lo, havia também a preocupação sobre como Silas reagiria ao saber que seu filho estava tão próximo. A conexão que sentia com Rafael era inegável, mas o peso da responsabilidade sobre meus ombros se tornava cada vez maior.
A partir daquele momento, sabia que precisava agir com cuidado. Não apenas pela relação que estava começando a se formar, mas também para proteger Rafael e ajudá-lo a entender a verdade sobre suas origens. O caminho à frente seria desafiador, mas eu estava determinado a fazer o que fosse necessário para garantir que ele tivesse a vida que merecia, mesmo que isso significasse enfrentar as sombras do passado que Silas carregava.
Conforme minha conexão com Rafael se aprofundava, algo dentro de mim começou a mudar. Ele não era apenas meu sobrinho; ele se tornou uma parte importante da minha vida. A confiança que construímos permitiu que eu o promovesse a meu ajudante de ordens, e isso nos deu a oportunidade de passar mais tempo juntos, viajando e compartilhando conversas que iam além do cotidiano da fábrica.
Eu não poderia deixar de compartilhar com Silas a possibilidade de que Rafael fosse seu filho perdido. A princípio, ele ficou apreensivo, seus olhos refletindo a ansiedade de um homem que já havia enfrentado perdas e arrependimentos. Pediu que eu confirmasse, e isso me deixou ainda mais determinado a buscar a verdade.
A oportunidade veio em um dia qualquer. Esperei Tereza sair do trabalho e a confrontei. A intensidade da conversa era palpável, e cada palavra parecia pesar. Perguntei diretamente se Rafael era meu sobrinho, filho de Silas, e ela confirmou. A revelação me atingiu como um soco no estômago. Perguntei se Rafael sabia da verdade, e Tereza, com relutância, respondeu que não. A única coisa que ela havia dito a ele era que o pai nunca o quis. Aquela informação, tão dolorosa e desnecessária, me fez sentir uma responsabilidade ainda maior.
Quando compartilhei essa confirmação com Silas, vi um brilho de esperança em seu olhar, algo que ele não havia mostrado em anos. Ele pediu que eu o ajudasse de alguma forma, e isso se tornou uma missão para mim. Após alguns encontros com Tereza, percebi que ela hesitava em contar a verdade a Rafael. Ela não queria se vincular à nossa família novamente. Então, resolvi dar a ela um prazo. Se não contasse a verdade a Rafael, eu mesmo o faria.
Em meio a tudo isso, nossas viagens se tornaram mais frequentes e intensas. Numa dessas escapadas, algo mudou entre nós. O desejo que eu sentia por Rafael era inegável. Ele era bonito, inteligente e, acima de tudo, cativante. O que começou como uma busca por vingança — uma reação ao que eu tinha visto Silas e Bernardo fudendo na cachoeira — rapidamente se transformou em algo mais profundo.
Certa noite, em um quarto de hotel quando voltamos de viajem, acabei cedendo a essa atração e nos entregamos a um momento sexo intenso. Era uma linha tênue que estávamos cruzando, e eu sabia que havia consequências para mim era o eu fodendo o meu sobrinho, para o Rafael era ele transado com o seu chefe. Naquele momento, em um impulso, menti para Rafael, dizendo que sabia sobre Bernardo que ele era gay, que o havia visto com outro rapaz. Na verdade, não contei que tinha visto Bernardo com meu irmão. Aquilo era um segredo que não pretendia revelar. A verdade, com todas as suas complexidades e dores, se tornava cada vez mais complicada.
Eu sabia que estava brincando com fogo. Mas a conexão com Rafael era forte, e mesmo sabendo que isso poderia causar mais dor no futuro, não consegui evitar o desejo que tinha pelo meu sobrinho, e cada passo que dávamos juntos me deixava mais confuso sobre o que o futuro reservava para nós. E a verdade sobre o passado de Rafael e Silas pairava sobre nós como uma sombra, ameaçando emergir a qualquer momento.
O prazo que eu havia dado a Tereza havia se esgotado. Durante uma conversa que estávamos tendo, Rafael apareceu de repente e ouviu a discussão. Meu coração acelerou, mas não pensei duas vezes: disse a ele que sua mãe tinha algo importante para compartilhar. Fui direto ao ponto, pedindo que, se ela não falasse, ele me procurasse.
A conversa com sua mãe não foi fácil para ele. Algumas horas depois, já tarde da noite, Rafael veio até mim. Eu esperava que ele quisesse desabafar, mas, para minha surpresa, ele começou a falar de uma maneira que eu jamais imaginei. Ele queria transar comigo, sabendo exatamente quem eu era. A revelação me deixou em choque, mas, ao mesmo tempo, uma onda de desejo me consumiu.
Naquela noite, fomos consumidos pela paixão. O que aconteceu entre nós foi uma explosão de sentimentos e intensidade. Era como se o mundo ao nosso redor desaparecesse, e tudo o que importasse fosse aquele momento. Experimentamos um ao outro de uma maneira que eu nunca tinha vivido antes, ultrapassando limites que antes me pareceriam impensáveis. Era o melhor sexo da minha vida, e eu me perdi naqueles instantes, esquecendo das complicações que nossa relação poderia trazer.
Quando a manhã chegou, acordamos exaustos, mas satisfeitos. A conversa que se seguiu foi inevitável. Eu sabia que precisava ser honesto com Rafael sobre Silas, sobre sua verdadeira identidade e o passado que ambos compartilhavam. A reação dele, no entanto, não foi a que eu esperava. O choque e a confusão estavam estampados em seu rosto, e eu percebi que as coisas estavam prestes a se complicar ainda mais.
Preparando-o para a chegada de Silas, expliquei que ele viria à cidade para meu aniversário. As palavras saíram com hesitação, mas era preciso que Rafael estivesse ciente do que poderia acontecer. A expectativa pairava no ar, e eu sabia que a verdade, finalmente revelada, poderia mudar tudo entre nós. O amor e o desejo que sentia por ele se misturavam a uma preocupação crescente sobre como tudo se desenrolaria.
O encontro entre Rafael e Silas foi intenso e tenso. Desde o momento em que se viram, ficou claro que havia um abismo entre eles, uma mistura de amor perdido e ressentimento acumulado. Eles tentaram conversar, mas a situação logo se tornou pesada. A dor e as mágoas do passado transbordaram, e, ao final, Rafael desabou comigo em lágrimas. Meu coração se partiu ao vê-lo tão vulnerável, mas, ao mesmo tempo, percebi que não havia muito que eu pudesse fazer para consertar a situação.
Naquela época, a relação entre Rafael e Bernardo estava em um momento delicado. Bernardo tinha visto Rafael beijando outro rapaz e não havia reagido bem, resultando em uma briga entre eles. Contudo, a tensão não durou muito, pois, naquele mesmo final de semana, eles fizeram as pazes, o que me deixou aliviado.
O clima na fazenda estava carregado, e Silas não hesitou em confrontar-me. Ele me disse que eu tratava Alysson como um simples funcionário, que eu o mandava. Concordei, explicando que, além de ser meu sobrinho, Alysson trabalhava comigo, e esse era o meu jeito de me comunicar com qualquer funcionário. Ele parecia não aceitar muito bem essa explicação, e a conversa deixou um clima desconfortável entre nós.
Durante um café da manhã em família, Silas fez questão de convidar Bernardo para cavalgar até a cachoeira. Eu sabia que ele estava tentando me provocar, relembrando os momentos de “putaria” que ocorreram lá, mas consegui mudar a direção do passeio dando brecha para Sofia ir cavalgar com eles e assim empatar a foda dos dois.
No pasado eu havia conversado somente do com Silas que havia flagrado ele o Bernardo transado na cachoeira. Eu não achava justo e deixei isso claro, mas ele apenas me chamou de careta que tanto eu como ele já fizemos coisas piores quando éramos solteiros. Desde aquele dia, optei por nunca confrontar Bernardo diretamente sobre sua sexualidade. Esperei que ele se abrisse comigo quando estivesse pronto para falar sobre isso.
Durante aquele final de semana, decidi confidenciar a Silas que havia “dado o troco” e já havia transado com Rafael duas vezes. A reação dele não foi das melhores, mas, considerando nosso passado, éramos parceiros e não julgávamos as escolhas um do outro. A dinâmica entre nós sempre foi complexa, mas, no fundo, sabíamos que o amor e o desejo não eram simples, e tudo estava entrelaçado por memórias e laços familiares. Era um jogo arriscado, mas a vida sempre foi feita de riscos.
O final de semana intenso finalmente chegava ao fim. Era uma tarde de domingo, e a fazenda parecia silenciosa depois da agitação da festa. Todos se foram, e eu e Rafael permanecemos juntos, mas não por muito tempo. Ele me disse que ia dormir em casa, e, apesar de eu querer que ele ficasse, respeitei sua decisão. A ideia de transar com ele novamente dançava em minha mente, mas ele optou por voltar para a cidade.
Enquanto ele se afastava, um vazio se instalou em mim. Fiquei ali, sozinho, refletindo sobre tudo o que havia acontecido. A montanha-russa de emoções que vivenciamos me deixou atordoado. O futuro parecia nebuloso, cheio de possibilidades, mas, ao mesmo tempo, extremamente complicado. Eu sabia que a linha entre amor e desejo estava se tornando cada vez mais turva. Era um emaranhado de sentimentos, e apenas o tempo poderia me ajudar a colocar ordem em tudo isso.
Naquela tarde, enquanto o sol se punha, eu me permiti sentir a carga emocional do momento. Sabia que a jornada pela frente seria cheia de altos e baixos. Olhei para a fazenda, que agora parecia deserta, e percebi que as decisões que tomássemos a partir daquele ponto poderiam mudar nossas vidas para sempre.
O futuro era um grande mistério, e eu não fazia ideia de como tudo se desenrolaria. Mas uma coisa era certa: o que eu sentia por Rafael não era algo que eu poderia ignorar. E, enquanto a luz do dia se apagava, eu sabia que estava pronto para enfrentar o que viesse pela frente