Título: "Serviço Completo"
A porta do quarto bateu levemente. Estava quase deitado, tentando ignorar a lembrança insistente dos olhos de Tauane, a guia da trilha que, desde cedo, parecia testar minha paciência e autocontrole. Seus sorrisos e olhares demorados eram impossíveis de ignorar.
Abri a porta, esperando algum aviso rotineiro, mas lá estava ela: Tauane, com aquele cabelo castanho dourado em ondas naturais, o brilho da pele refletindo o calor do dia. Seus lábios carnudos desenharam um sorriso que transbordava confiança.
— Ouvi dizer que você é o tipo de hóspede que merece o melhor serviço de quarto — disse, entrando antes que eu pudesse responder.
E ali estava a primeira pista clara de que ela era taurina. A postura? A calma deliberada? O sorriso que dizia “não estou com pressa, mas sei que você está”? Tudo gritava Touro.
Tauane estava usando um robe de seda vinho que contrastava deliciosamente com o bronzeado natural da sua pele. A peça revelava suas curvas generosas: os seios cheios que pareciam moldados à perfeição, a cintura suavemente marcada e os quadris largos que mexiam com um ritmo hipnótico.
Sim, Touro. Cada detalhe gritava: “Aprecie devagar, Miguel. Eu sou o prato principal.”
— Massagem nuru, já ouviu falar? — perguntou, sem esconder o tom malicioso.
— Acho que só em teorias... — gaguejei, me sentindo idiota por não conseguir tirar os olhos dela.
— Vou te ensinar, então.
Tauane caminhou até a cama, desatando lentamente o nó do robe. Por baixo, usava uma lingerie de renda verde-esmeralda. Típico. Até a escolha da cor era taurina: uma conexão com o luxo e a natureza ao mesmo tempo. A peça parecia feita para ela, com uma delicadeza que realçava cada curva.
— Sente-se — ordenou, apontando para a cadeira ao lado. Sua voz era firme, mas seu sorriso, doce.
Agora, isso é outra coisa sobre taurinas: elas não pedem. Elas mandam, mas de um jeito que faz parecer que você não tem outra opção além de obedecer.
Obedeci, tentando disfarçar o nervosismo. Tauane derramou um óleo transparente nas mãos e esfregou devagar, enquanto seus olhos me examinavam com intensidade. Subiu na cama, tirando a lingerie peça por peça, revelando-se sem pressa, como se cada movimento fosse uma obra de arte.
Claro, para uma taurina, o ato de despir-se não é só funcional. É uma performance.
Quando finalmente deitou sobre mim, senti a maciez de sua pele aveludada e quente contra meu corpo. Tauane movia-se com graça, seus quadris deslizando sobre mim em um ritmo tão lento que era quase torturante. O óleo transformava cada toque em algo mais íntimo, mais visceral.
— Relaxa, Miguel. Eu sei o que estou fazendo.
Isso, eu não duvidava. Taurinas têm um talento especial para fazer você sentir que está no centro do universo. Ou, pelo menos, no centro do universo delas — o que, sejamos francos, é o mesmo que estar no paraíso.
Seus olhos encontraram os meus antes que ela inclinasse o rosto, seus lábios tocando os meus com uma suavidade que me desmontou. Tauane beijava como se fosse um ritual, explorando cada movimento, provocando-me com mordidas suaves e leves sugadas que faziam minha respiração acelerar.
Cada curva do seu corpo se moldava ao meu, seu ritmo constante, hipnótico. Ela conduzia como se estivesse no controle absoluto, mas com uma entrega que me deixava sem defesas. Quando finalmente me deitou na cama e tomou o controle por completo, sua energia parecia inabalável.
O sexo foi uma extensão de tudo que ela era: lento, profundo, e incrivelmente sensorial. Tauane não apressava nada, aproveitava cada gemido, cada suspiro, cada reação minha, como se estivesse absorvendo cada detalhe. Suas mãos exploravam meu corpo com a precisão de quem acredita que o prazer é uma forma de arte.
— Estou te ensinando a aproveitar devagar — ela sussurrou, sorrindo com aquela mistura de doçura e arrogância que só alguém com Touro no mapa astral pode ter.
Quando finalmente chegamos ao ápice, o quarto estava impregnado do aroma do óleo, da mistura de nossos corpos e de uma satisfação tão plena que parecia irreal. Ela ficou sobre mim, o corpo reluzente e a respiração ofegante, os olhos fixos nos meus com um brilho de triunfo e doçura.
— Espero que tenha gostado — disse, com um sorriso brincalhão, levantando-se para pegar o robe.
Antes que ela saísse, ainda hipnotizado, consegui murmurar:
— Acho que nunca mais vou pedir outro tipo de serviço de quarto.
Ela riu, aquela som baixo e sensual que ficaria comigo muito depois que ela fosse embora.
E ali estava a marca final de uma taurina: elas sabem exatamente o impacto que causam e não têm pressa nenhuma em sair da sua cabeça.
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