De Nerd a Espiã
Geovanna sempre foi um clichê de comédia romântica ambulante. Você sabe como é: aquela nerd que tentam esconder atrás de óculos enormes e camisetas largas, mas que todo mundo percebe que é gostosa mesmo assim. Só que, no caso dela, o clichê era real. Mesmo com o cabelo loiro preso em um coque bagunçado e os óculos escorregando no nariz enquanto ela andava de um lado para o outro, não tinha como ignorar as curvas por baixo daquele disfarce preguiçoso.
Ela estava de costas para mim, mexendo em uma mala com roupas espalhadas pelo quarto do hotel. Vestia uma camiseta do Star Wars que parecia mais uma lona de tão grande e um short tão curto que era quase uma afronta.
— Tá aí só me julgando, Miguel? Ou vai me ajudar a decidir qual sapato combina com a missão? — perguntou, empurrando os óculos com o dedo e lançando um olhar por cima do ombro.
— Eu tô é tentando entender como você acha que esconder tudo isso vai enganar alguém, — respondi, apontando para ela e me jogando na cama com um sorriso.
— Tudo isso o quê? — Ela arqueou uma sobrancelha, o tom fingindo indignação.
— Tudo isso aí. Você sabe do que eu tô falando.
Ela riu, balançando a cabeça, e eu percebi o brilho nos olhos dela. Geovanna sempre foi assim: impossível saber o que realmente estava pensando. Como boa geminiana, seu humor era imprevisível, mudava de assunto no meio da conversa, e, às vezes, parecia ter mil ideias ao mesmo tempo, mas sempre com aquele toque de charme misterioso.
— Certo, deixa eu calar sua boca com outra coisa, então.
E foi assim que ela pegou a fantasia. Um macacão preto, justo, com detalhes em couro e recortes estratégicos. Quando sumiu atrás do biombo improvisado no canto do quarto, o som do zíper descendo e do tecido roçando contra a pele fez meu estômago dar um nó. Ela falava sobre o evento e a personagem, tentando soar casual, mas era impossível ignorar o fato de que Geovanna, nua do outro lado daquela divisória, estava a poucos passos de mim.
— Tá pronto aí, Miguel? — perguntou, a voz dela ainda normal, mas com um tom brincalhão.
— Só esperando pra ver o show, Geo.
Quando ela saiu, por um segundo achei que fosse outra pessoa. Geovanna tinha desaparecido, e no lugar dela estava Helena. O coque bagunçado foi substituído por um penteado baixo, impecável, que deixava seu rosto ainda mais definido. Os óculos, agora ausentes, revelavam o azul intenso dos olhos, brilhando sob a luz. E o macacão... Bom, ele parecia pintado no corpo dela, delineando cada curva: a cintura fina, os quadris arredondados e os seios médios, mas perfeitamente proporcionais.
Ela parou na minha frente, colocando as mãos na cintura e inclinando levemente o quadril.
— E então, o que achou? — perguntou, mas agora com um sotaque carregado que fez minha espinha arrepiar. — Helena está pronta para missión... você está, Misha?
A transição foi tão natural que por um momento fiquei sem palavras.
— Espera... Misha?
— Da, Misha. É seu nome agora. Você meu parceiro nesta operação, — disse ela, se aproximando, os passos firmes e calculados.
Antes que eu pudesse responder, Geovanna — ou melhor, Helena — me puxou pelo colarinho da camisa com uma força inesperada e me beijou. O choque me fez congelar por um segundo, mas logo minhas mãos encontraram sua cintura, deslizando pela textura lisa do couro enquanto o beijo se intensificava. Ela mordiscou meu lábio inferior ao se afastar, um sorriso malicioso nos lábios.
— Misha, você obedece ou Helena terá que... punir você.
— E se eu não quiser obedecer?
Os olhos dela brilharam, e ela me empurrou de volta na cama, montando em meu colo com a agilidade de uma gata.
— Então Helena faz você obedecer. — A resposta veio junto com suas mãos arrancando minha camisa.
Eu estava completamente entregue. Ela me beijou de novo, mas dessa vez com mais urgência, enquanto suas unhas arranhavam meu peito e deslizavam pela minha pele. O calor do corpo dela, mesmo sob o couro, era quase insuportável. A sensação era parecida com quando ela trocava de assunto sem aviso, de uma conversa leve para uma mais intensa, e eu mal conseguia acompanhá-la. Eu sabia que Geovanna podia ser imprevisível, mas naquele momento ela estava 100% focada naquilo, com uma determinação típica dos geminianos: intensa e múltipla ao mesmo tempo.
— Misha... você está pronto para o próximo passo? — sussurrou no meu ouvido, a voz rouca, carregada de sotaque.
— Só se você estiver, — respondi, mal reconhecendo minha própria voz.
Ela sorriu, deslizou o zíper do macacão até a altura da cintura e deixou os ombros à mostra. A lingerie que usava por baixo era tão estratégica quanto o traje: preta, rendada, mas com recortes ousados que revelavam mais do que escondiam. Sua pele clara contrastava com o tecido, cada curva perfeitamente exposta.
— Helena não gosta de esperar, Misha.
Seus lábios encontraram meu pescoço enquanto suas mãos desciam até minha cintura, puxando minha calça com impaciência. Quando ela se ergueu para tirar o macacão por completo, fiquei paralisado pela visão: a silhueta perfeita, as coxas grossas, os seios sustentados pela renda delicada que parecia feita para ela.
Geovanna — ou Helena — guiou minha mão até sua cintura e deslizou até onde minha boca deveria ir. Eu obedeci, mordendo levemente a pele sensível e ouvindo os gemidos baixos e controlados dela, como se até isso fosse calculado.
Quando finalmente nos unimos, ela cavalgava com a mesma precisão de Helena em uma missão. Cada movimento era firme, intenso, e seu corpo respondia ao meu como se estivesse desenhado para isso. O sotaque nunca sumia:
— Misha... não pare... você faz Helena muito feliz...
O som de nossos corpos ecoava pelo quarto, misturado aos suspiros roucos dela e ao calor insuportável que preenchia o ar. Helena — Geovanna — era ao mesmo tempo dominante e completamente entregue, alternando entre me puxar para ela e ceder ao ritmo que eu impunha.
E, sim, Geovanna me observava durante tudo isso com aquele olhar, como se estivesse vendo tudo ao mesmo tempo. Ela sabia que eu estava com dificuldades de acompanhar sua mente acelerada, mas isso a fazia ainda mais excitante. Como boa geminiana, ela não parava por nada. E em nenhum momento eu pude fugir do que ela queria, e isso me fascinava ainda mais.
Quando o clímax chegou, ela me olhou nos olhos, o sorriso exausto, mas satisfeito.
— Missão cumprida, Misha.
Eu ri, sem fôlego, puxando-a para um último beijo.
— Se toda missão for assim, comandante, pode contar comigo.
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