Zodíaco do Prazer - Volume V: Leão

Um conto erótico de Allan Grey
Categoria: Heterossexual
Contém 1186 palavras
Data: 23/11/2024 12:57:20
Assuntos: Heterossexual

O Reflexo de Laura

Laura apareceu na minha vida como um cometa. Primeiro, os olhos — dois sóis que me queimavam de longe no meio da multidão do festival. Depois, o sorriso, um flash de dentes perfeitos que prometia desastre. E eu? Eu, idiota que sou, corri direto para o impacto.

Agora, aqui estávamos, um motel barato, mas com a ostentação exagerada que parecia ter sido projetada especialmente para ela. Espelhos por todos os lados: no teto, nas paredes, como se o lugar soubesse exatamente o tipo de mulher que estava prestes a entrar ali.

E se você acha que isso é um exagero, precisa entender uma coisa sobre Laura: ela é leonina. Não do tipo que “lê horóscopo no domingo” e segue com a vida. Não. Ela é Leão em estado bruto, puro, indomado. Cada gesto dela, cada palavra, era um lembrete de que o universo girava ao redor dela — e eu? Apenas um satélite sortudo.

De pé, à minha frente, ela era uma visão. Aqueles cabelos castanho-dourados caíam em ondas volumosas e selvagens até a metade das costas, como a juba de uma leoa pronta para o ataque. E a postura? Deus, parecia que estava diante de uma rainha prestes a decidir se eu viveria ou morreria.

Sua pele bronzeada brilhava mesmo sob a luz fria do abajur, e o conjunto de lingerie vermelho-sangue, com detalhes em renda dourada, parecia menos uma peça de roupa e mais uma extensão de sua personalidade. Vermelho, claro. Como se outra cor fosse capaz de segurar a atenção que ela exigia.

O corpo dela? Um espetáculo. Ombros delicados davam início a curvas que se acentuavam de maneira quase surreal. Seios fartos e firmes, uma cintura bem marcada e quadris largos que pareciam ter sido esculpidos para provocar. E as pernas? Longas, torneadas, com coxas que prometiam destruição.

— Vai tirar ou só vai ficar olhando? — perguntou, as mãos no quadril, o sorriso presunçoso nos lábios.

Ah, o sorriso. Ela sabia. Laura sempre sabia. Não era só sobre como ela parecia. Era como ela se movimentava, como se o mundo fosse um palco e ela estivesse estrelando a peça principal. Ser coadjuvante? Nunca. Ela não nasceu para dividir holofotes.

Eu pisquei, tentando me recompor.

— Acho que preciso de mais um segundo para... processar tudo isso.

Ela revirou os olhos, mas sorria, porque sabia o efeito que causava. Fiz o que qualquer homem faria diante de um raio de sol vestido em rendas: avancei.

Minhas mãos tremiam quando tocaram sua cintura, mas o calor da pele dela me incendiou de imediato. Eu puxei devagar a alça do sutiã, expondo seus seios, enquanto ela me observava pelo espelho da parede, sorrindo como quem já tinha vencido o jogo.

— Devagar, Miguel — ela murmurou, mas era uma ordem, não um pedido.

Minha boca seguiu minhas mãos enquanto exploravam cada curva: os ombros, os seios, o ventre. Ela ergueu um braço, jogando o cabelo para o lado e expondo o pescoço. Ali, naquele momento, percebi o jogo. Laura sabia exatamente o que estava fazendo — para mim e para ela mesma.

— Você é perfeita. Isso aqui — passei a mão pela curva do quadril dela, tão macia quanto parecia — foi esculpido por algum deus, só pode.

— Continue — ela sussurrou, os olhos fixos nos nossos reflexos.

Laura adorava isso. Não eu, necessariamente. Mas o que eu representava naquele momento: um público dedicado. E vamos ser honestos, quem não aplaudiria?

Eu deslizei a calcinha lentamente, revelando mais dela. Meu corpo já gritava por mais, mas ela não cedia o controle. Quando me viu hesitar, deu um passo para trás, me empurrou pela barriga e me fez cair na cama.

— Minha vez — disse, subindo na cama como uma predadora que vê sua presa.

Ela engatinhou até mim, cada movimento tão fluido e preciso que parecia uma dança. Quando chegou ao meu corpo, seus lábios colaram nos meus em um beijo que começou lento, mas logo se tornou faminto. Sua língua invadia minha boca com a mesma intensidade com que suas unhas arranhavam meu peito, deixando marcas que eu sabia que iam durar dias.

E então o sexo começou. Selvagem, claro. Laura tomava o controle, o corpo dela se movendo com uma precisão que parecia desafiar as leis da física. Cada movimento dos quadris era calculado para arrancar de mim um gemido ou uma súplica, e ela sorria triunfante toda vez que conseguia.

— Olhe para cima, Miguel — ela ordenou, e eu obedeci sem hesitar.

O espelho no teto refletia tudo: a forma como ela me montava com autoridade, os cabelos caindo pelos ombros, os seios balançando no ritmo frenético que ela ditava. Meu olhar ia do espelho para ela, e era como se eu estivesse preso em um transe.

Ela se inclinou para frente, deslizando as mãos pelo meu peito até encontrar meu pescoço. Os olhos dela estavam fixos nos meus, e havia algo quase predatório ali, como se ela estivesse se alimentando de cada reação minha.

— Me diga que eu sou perfeita — sussurrou, a voz baixa e rouca.

Ah, aí estava. O rugido da leoa. Você sabe, a necessidade de ser adorada.

— Você é... inacreditável — consegui dizer entre respirações curtas, meu corpo já prestes a explodir.

Ela riu, inclinando-se para me beijar, enquanto seus movimentos ficavam mais rápidos, mais intensos. O suor escorria por nós dois, fazendo a pele dela brilhar ainda mais sob a luz do abajur.

Quando o clímax veio, foi como se o quarto inteiro tremesse. Laura jogou a cabeça para trás, os cabelos voando, um gemido alto e incontrolável saindo de seus lábios. O som dela, o reflexo no espelho, o calor do corpo dela contra o meu — tudo parecia conspirar para me levar junto.

E quando tudo terminou, ela se deitou ao meu lado, respirando pesado, mas ainda com aquele brilho de superioridade no olhar. Passou os dedos pelo meu peito marcado e riu baixinho.

— Então, Miguel... Gostou do show?

— Show? Laura, você é o espetáculo inteiro.

Ela sorriu, satisfeita, como uma leoa que acabara de ser aplaudida no centro da arena. É isso que você precisa entender sobre Laura: ela não precisa de ninguém, mas adora ser a razão de todos existirem.

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