No outro dia acordei, espreguicei-me e fui ao banheiro, estava sentada pra fazer xixi quando pensei — Sempre fiz xixi assim, mesmo quando ainda me achava “homem”, mas agora estava vestida como uma mocinha mesmo sempre tendo feito xixi como uma. Depois disso tomei banho e escovei os dentes. Após eu sair do banho escolhi um conjunto calcinha/sutiã azul, um cropped e uma calça jeans, vesti minhas roupas e desci as escadas. Cheguei na cozinha e senti um cheiro delicioso, era mamãe assando um bolo logo pela manhã!
— Bom dia, querida! Dormiu bem? Ontem acabamos esquecendo seu aniversário, acredito que você também tenha não? Com toda a surpresa que tive acabei-me esquecendo de você filha! Ontem você fez uma idade especial, 18 anos só se faz uma vez. Vou te levar para passear de novo, quero te dar um dia de princesa!
Um dia de princesa? — Perguntei na minha mente. O que raios mamãe queria dizer com isso? Eu ainda tinha um certo apego com o meu eu “homem”, não que eu tenha sido algum macho alfa, mas ainda pensava: — Sempre tem como eu voltar atrás, voltar a ser “homem”. No primeiro dia que minha mãe descobre que gostava de me vestir toda feminina queria que eu aplicasse hormônios, para assim virar uma mulher realmente, eu tinha medo disso justamente pelo apego com meu eu “homem”. Pensava nisso enquanto tomava meu café da manhã, quando mamãe interrompe meu pensamento.
— Vamos mocinha, você tem que terminar e ir escovar os dentes logo por que hoje vamos ter um dia cheio. Ah, e mais tarde eu tenho um presente de aniversário para te dar!
— Okay mamãe, já estou indo. — Eu respondi desconfiada do que mamãe tramava.
Entramos no carro e fomos para um enorme salão de cabeleireiro, mamãe já frequentava o salão então foi logo cumprimentando as funcionárias, dizendo: — Oi Cleide, oi Márcia, oi Maria! Assim ela passava pelo longo corredor do salão em direção ao fundo dele, onde lá estava a cabeleireira da minha mãe, Rita.
— Cláudia! Oi amiga! Já estou terminando essa cliente e já podemos fazer.
Antes que minha mãe pudesse falar que o corte seria para mim, que até naquele momento achava que eu não tinha um nome feminino ainda, Rita exclama:
— Meu deus! Pedro? É você? Você está irreconhecível.
Fico vermelha no mesmo instante sem saber o que responder. Minha mãe percebe a situação e diz no mesmo instante:
— Não Rita! Você está enganada, essa é a Bianca, minha filha.
Rita entendeu a situação no mesmo minuto, não havia muito o que esconder, como disse sempre fui feminina. Bianca era para ser o nome que me dariam se eu fosse menina, um nome escolhido por minha mãe para sua filha.
— Ah sim! Entendi tudo já Cláudia! Agora o que vamos fazer no seu cabelo Bibi? Quer que eu dê uma ajeitada? Ou, vai querer uma renovada no visual?
— Vamos fazer uma renovada no visual! — Mamãe me interpelou, respondendo Rita.
— M-mãe como assim? O que vamos fazer?
— Pode alisar esse cabelo Rita, assim ele vai aparentar maior pra minha mocinha parecer mais feminina.
Dito e feito, mamãe me fez alisar o cabelo, e lá se foram meus cachinhos. Dessa forma agora eu tinha um cabelo que batia quase no ombro, era realmente um cabelo feminino, lustroso, lindo. Depois de ficar admirando meu cabelo no espelho do salão mamãe diz:
— Bianca, o que acha de fazermos a unha aqui mesmo? O salão também tem manicures, vamos lá?
Subimos as escadas, fiz pela primeira vez minhas unhas, mamãe obviamente me ajudou escolher. Fiz unhas stiletto na cor vermelho cereja. Após fazer o pagamento, mamãe então diz:
— Vamos, meu bem? Ainda tenho planos pro nosso dia de princesa.
Entramos no carro e seguimos. Chegamos então no local, era um espaço de depilação, eu espantada pensando: — Mamãe está indo longe demais agora, poderiam descobrir que eu não era uma mulher como as outras. Fico visivelmente assustada olhando para o lugar, quando mamãe toca em meu ombro e diz:
— Bianca, fica calma querida! Não vai doer nada, viu? Você já tem poucos pelos, vai ficar lisinha lisinha, você vai amar depois. Além do mais, eu já conversei com a depiladora sobre a nossa situação, não precisa ter vergonha.
Após isso saiu uma mulher de trás do balcão dizendo:
— Oi! Você que é a Claúdia certo? E essa é a Bianca então? Vocês já vão ser atendidas agora! — Disse a secretária.
— Oii! Isso, meu nome é Bianca! — Exclamei pela primeira vez em voz alta.
Com medo, deixei a depiladora tirar todos os meus pelos, desde a perna até as axilas, estava completamente sem pelos algum, me sentia mais livre, mais leve. Ficava passando as mãos pelo meu corpo para sentir a delicadeza e o quão lisa minha pele havia ficado. Entramos no carro e mamãe exclama!
— Hora de irmos comprar seu presente mocinha! Sei que você vai adorar!
Quando mamãe estaciona o carro me assusto novamente, mamãe havia me levado para um sex shop. — Okay dessa vez mamãe realmente passou dos limites — Eu pensei.
— Meu bem, você quer que eu vá lá pegar seu presentinho enquanto você fica no carro? Não precisa ficar com vergonha. Vou lá e já volto.
Mamãe foi e não demorou, voltou e apareceu com um presente que me acompanharia por muito tempo: uma gaiolinha de castidade que prendia meu “pintinho” impedindo que ele endurecesse, assim ele nunca poderia ser usado como homens de verdade usam ele, coisa que eu já não fazia, nem mesmo me masturbando. Quando ficava excitadinha eu tinha outra forma de me aliviar, essa forma era a mais feminina possível: usava minha cucetinha, dedando e brincando com ela eu gozava gostoso igual uma menininha faz, sem nem saber disso, eu gozava sentindo algo dentro de mim. A partir daquele dia em diante eu passei a usar a gaiolinha todos os dias, nunca tirava, pois eu não precisava daquele orgãozinho insignificante que tinha no meio das pernas, meninas de verdade não deveriam usar aquilo. Assim começou a primeira etapa do meu processo de feminização.